Planejar é uma atividade de grande relevância no meio organizacional, pois é um recurso de fundamental importância para que as organizações atinjam objetivos de forma mais eficiente. Planejar não é tentar adivinhar e sim pontificar o presente e o futuro. Se essa é uma das mais simples e práticas definições de planejamento, porque será que tantas organizações têm tanta resistência a esta prática?
Muitas são as razões encontradas, destacamos as principais:
Planejamento é o trabalho de preparação para qualquer empreendimento, no qual se estabelecem os objetivos e os recursos necessários para atingi-los, bem como as políticas que deverão disciplinar a aquisição, utilização e disposição desses recursos, etapas, prazos e meios para sua concretização. É um processo no qual se organizam as informações e dados importantes para manter a organização funcionando e poder atingir determinados objetivos.
O planejamento estratégico é um recurso utilizado como suporte a mais apropriada tomada de decisão de modo que as organizações antecipem-se às mudanças ou ainda se prepararem para enfrentá-las. Assim, o planejamento estratégico deve possuir como principal qualidade a flexibilidade, com o intuito de permitir o ajuste necessário frente às incertezas do mercado em qualquer tempo.
Contudo, quando não se tem uma definição clara das metas de um plano de trabalho, tanto a longo como em curto prazo, de nada adianta fazer um planejamento estratégico, por mais completo que seja, pois qualquer caminho é idêntico. Sendo assim, a principal razão de se formalizarem as metas e objetivos dos planos de trabalho é procurar adaptar e orientar o caminho a ser seguido para que a organização esteja cumprindo sua missão em direção à visão.
As ferramentas de gestão que tanto são úteis para organizações “de mercado” devem ser revistas especificamente para uso em instituições sem fins lucrativos. Embora muitas pessoas não vejam dessa forma, as instituições da sociedade civil também precisam fazer uso de técnicas administrativas eficazes já que precisam desenvolver sua autossustentável para poder desempenhar bem seu papel. O uso do planejamento estratégico por instituições da sociedade civil irá contribuir para a adequada alocação de recursos e provocar um fortalecimento financeiro, provando mais uma vez sua eficácia.
O Planejamento Estratégico tem como característica principal a preocupação com o longo prazo e com a gestão completa da organização. Caracteriza-se também como um processo através do qual os administradores definem os objetivos, a forma de buscá-los (Estratégia) e as restrições e capacidades internas e externas à organização.
A seguir é explicado sucintamente um modelo planejamento que já traduz algumas das peculiaridades das organizações da Sociedade civil.
No modelo Almeida (2001) o processo de planejamento pode ser divido em grandes blocos, conforme a figura abaixo:
Norteado pela definição da missão e vocação, a fase de diagnóstico é determinante para sucesso de qualquer processo de planejamento estratégico, uma vez que é composta por todos os exercícios e técnicas que permitirão à organização aproveitar os pontos fortes, reduzir os pontos fracos, aproveitar oportunidades e evitar ameaças.
E como está o planejamento da sua entidade? Precisa de ajuda? Clique aqui para preencher o formulário de contato e o mais breve possível daremos retorno.
Fonte:
Educação Financeira para o Terceiro Setor
Manual do Participante Outubro/2017
You must be logged in to post a comment