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Quais são os tipos de ONGs no Brasil?

ONGS

Quais são os tipos de ONGs no Brasil?

Você sabia que há mais de um tipo de organizações não governamentais no Brasil? Elas surgem a partir da necessidade de suprir as deficiências dos governos em sanar os problemas sociais. Sua finalidade principal é dar suporte e administrar recursos públicos ou privados em prol de programas e projetos sociais que causemimpacto positivo na sociedade.
Pertencentes ao terceiro setor, as ONGs são entidades sem fins lucrativos. Essas organizações são estruturadas e desenvolvidas de acordo com o foco de interesse, abrangência e o impacto que pretendem obter. Podem ter áreas de atuação diversas, tais como assistência social, cultura, saúde, meio ambiente, habitação, educação e pesquisa e desenvolvimento e defesa de direitos.
Além disso, as ONGs podem apresentar portes diversos. Quer saber mais a respeito dos tipos de ONGs existentes no Brasil? Confira o texto a seguir!

Glossário do Terceiro Setor – Os tipos de ONGs no Brasil

Como há uma infinidade de termos específicos utilizados quanto tratamos de assuntos do terceiro setor, é fundamental que comecemos esclarecendo a definição de alguns deles para evitar qualquer confusão. Confira a seguir alguns dos termos mais comuns:

ONG e OSC

Tanto a denominação de Organização Não-Governamental (ONG) quanto a Organização da Sociedade Civil (OSC) definem a mesma coisa, ou seja, entidades privadas sem fins lucrativos e com parcerias com o poder público.
Até 2014 era mais comum fazermos uso do primeiro termo, mas após o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC) instituiu-se que o segundo termo é o mais adequado.

Associação e Fundação

Essas denominações dizem respeito à natureza jurídica das Organizações da Sociedade Civil OSC), que podem ser constituídas como associações ou fundações.

OSCIP ou OS

As nomenclaturas Organização da Sociedade Civil com Interesse Público (OSCIP) e Organização Social (OS) dizem respeito às qualificações concedidas às associações ou fundações que atendem aos requisitos previstos em leis. Saiba mais a seguir.

Instituto

Esse termo pode ser incluso na razão social de uma Organização da Sociedade Civil (OSC). É comumente utilizado por entidades do Terceiro Setor, porém não é uma nomenclatura exclusiva do mesmo.

Tipos de ONGs ou OSCs no Brasil

Fundação

Uma ONG é considerada uma fundação quando é criada a partir de patrimônio doado por pessoa(s) física(s), empresa(s) ou família para servir a uma causa específica de interesse público ou em benefício da sociedade, sem fins lucrativos.
A doação em questão pode ser feita tanto em vida quanto através de testamento, no qual deve ser transferida por meio de uma escritura pública. O Ministério Público Federal é o responsável por garantir a validação legal desse tipo de ONG, que é regulamentada pela Constituição Federal de 1988.
Segundo a lei, as fundações só podem ter fins religiosos, morais, culturais ou de assistência. São geralmente administradas por um Conselho Curador (responsável por decidir quanto à sua forma de atuação), o Conselho Administrativo ou Diretoria (órgão executor) e o Conselho Fiscal (que realiza o acompanhamento das contas da fundação).
Enquanto uma associação caracteriza-se pela união e organização de pessoas para um mesmo fim, a fundação define-se pelo patrimônio que se destina a um objetivo determinado, uma vez que organiza um conjunto de bens.
Alguns exemplos desse tipo de ONG são as fundações SOS Mata Atlântica e Abrinq.

Associação

Uma associação é caracterizada pela união de pessoas com um objetivo em comum, sem fins lucrativos. A Constituição Federal garante o direito à livre associação às associações, porém proíbe a prática de determinadas atividades descritas na lei, tais como atividades de caráter paramilitar, por exemplo.
Sua finalidade pode ser altruística (como associações beneficentes com atendimento a uma comunidade) ou não-altruística (quando se restringe a um grupo seleto e homogêneo de associados).
As associações são constituídas por meio de seu Estatuto Social, definido como um conjunto de cláusulas contratuais que relaciona a entidade com seus fundadores, dirigentes e associados, atribuindo-lhes direitos e obrigações entre si.
Toda a renda proveniente das suas atividades são revertidas para os objetivos para os quais fora criada, como são os casos das cooperativas, por exemplo.

Organização da Sociedade Civil com Interesse Público (OSCIP)

Essa é uma qualificação jurídica atribuída pelo Ministério da Justiça do Brasil. Diz respeito ao reconhecimento da idoneidade de uma instituição na condução de seus objetivos enquanto organização não governamental e sem fins lucrativos, que desenvolve e administra programas e projetos sociais.
Essa certificação possibilita o estabelecimento de convênios e parcerias com qualquer nível de governo e órgãos públicos (municipal, estadual e federal). Além disso, também permite o desconto no imposto de renda de doações realizadas por empresas. Os dirigentes desse tipo de organização podem ser remunerados.
Segundo a Lei nº 9.790/99, os requisitos para obter esse certificado são:
  • Ter funcionamento regular há pelo menos três anos;
  • Ter como objetivo social pelo menos uma das seguintes finalidades: promoção da defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico, promoção de assistência social, promoção da cultura, promoção gratuita da saúde, da educação ou da segurança alimentar, dentre outros citados no art. 3º da Lei.
  • Incluir em seu estatuto normas que expressem concordância aos princípios aplicáveis à administração pública, à transparência na gestão e na prestação de contas, dentre outros citados no art. 4º da Lei.

Organização Social (OS)

Trata-se de uma pessoa jurídica de direito privado, cuja finalidade é atuar no ensino, desenvolvimento tecnológico, pesquisa científica, cultura, saúde ou proteção e preservação do meio ambiente, conforme previsto na Lei Federal nº 9.637/98.
A esse tipo de organização é permitido receber alguns benefícios do poder público, como isenções fiscais, dotações orçamentárias, entre outros.

Cooperativa

As cooperativas são um exemplo de associações sem fins lucrativos com finalidades não-altruísticas, uma vez que seus associados se unem com o objetivo de que seus serviços sirvam a seus associados.
Sua união é formalizada através de uma Assembleia Constitutiva que deverá ser registrada em cartório.

Entidade Beneficente de Assistência Social

Também conhecidas como CEBAS, esse tipo de entidade também recebe um certificado do poder público federal devido à sua atuação no setor específico da assistência social.
Essas entidades prestam serviços nas áreas de assistência social, educação e saúde. Podem manter convênios com o poder público e recebem algumas isenções do mesmo, como, por exemplo, a isenção da contribuição para a seguridade social (INSS).

Negócio Social

São caracterizadas como negócio social todas as empresas privadas que gerenciam seus negócios com a finalidade de obter lucros, ainda que em seu projeto social estejam incluídas atividades direcionadas para a resolução de problemas sociais.
Diferem-se de outros tipos de empresas devido ao seu objetivo final de causar um impacto positivo na sociedade. Como ainda não há no Brasil uma legislação específica para a constituição desse formato de empresa, sua formalidade constitutiva é definida como uma empresa comercial. A Solidarium e o Banco Pérola são exemplos de negócios sociais.

Instituto Empresarial

São definidas como institutos empresariais empresas atuantes no setor privado com a finalidade de operar no ramo da responsabilidade social corporativa ou filantrópica. O Instituto Empresarial de Incubação e Inovação Tecnológica (IEITEC) é um exemplo desse tipo de empresa.
Fonte: http://www.rosapenido.com.br/quais-sao-os-tipos-de-ongs-no-brasil/
causa

Qual é a sua causa?

Voluntariar-se, creio que esta é a melhor palavra para expressar o desejo de mudar o mundo, ou simplesmente ajudar ao próximo.
Quando transformamos esta palavra em ação, nada é mais bonito e benéfico para o mundo. Mas você tem que definir qual é a sua causa.

O quê? Como assim? Definir uma causa?

Esse negócio de ser voluntário está dando muito trabalho, isso sim. Isso eu tenho certeza, fazer trabalho voluntário dá trabalho, pois fazer de qualquer jeito não ajuda, normalmente atrapalha.
Que tal, juntos eu e você, agora mesmo, pensarmos em qual causa lhe faz brilhar os olhos?
Vamos lá: são muitas as causas e não vamos chegar neste texto à profundidade de cada uma delas, mas vamos começar pelo começo, assim diria o sábio.
Do que você gosta? De expor um assunto em público, cantar, ensinar, plantar, caminhar, meditar, ler, escutar, cuidar, servir, escrever, criar, reformar, etc.
Viu como temos muitas possibilidades? E tem mais perguntas para serem respondidas.

Você gosta de…?

Crianças, idosos, adolescentes, famílias, animais pequenos, animais grandes, animais aquáticos ou terrestres, jardins, hortas, florestas, etc.

Qual seu tempo disponível?

Dias de semana à noite, finais de semana, dias de semana durante o dia.

Quanto tempo você tem disponível?

1 hora por semana, 3 horas por mês, 5 horas por bimestre, 10 horas por semestre.
As respostas vão dar um norte de qual poderia ser sua causa. A partir delas você vai começar a pensar em qual tipo de trabalho voluntário você pode se envolver.
Mas, o mais importante você já demonstrou ter, a vontade de fazer algo para melhorar a harmonia do planeta que nos recebe de forma tão carinhosa e estamos estragando com nossas ações cotidianas.
Não importa a causa, todas são importantes, são complementares e têm papel fundamental na sobrevivência de nossa espécie. Dramático, não? Até você descobrir sua causa, utilize o verbo como uma ação diária, pratique pequenas boas ações, ajude as pessoas à sua volta, cuida da sua rua, “cuide do seu jardim para que as borboletas venham até ele” (Mário Quintana) e certamente essas atitudes farão muita diferença e o tornarão mais maduro para suas próximas investidas nas ações voluntárias. Sucesso!
Fonte: http://nossacausa.com/qual-e-a-sua-causa/
impacto social

8 documentários indispensáveis para quem quer trabalhar com impacto social

Nunca a atuação com impacto social apareceu tão claramente como oportunidade de carreira para os jovens. Se há algumas décadas trabalhar com impacto estava restrito ao ativismo e trabalho voluntário, hoje – além dessas opções – também é possível empreender socialmente, trabalhar em organizações da sociedade civil já bem estruturadas, em startups de impacto, em departamentos de responsabilidade social de grandes empresas, e vários outros tipos de organização…
Ainda assim, independente do lugar, a carreira em impacto continua exigindo muita energia, motivação e vontade de fazer a diferença – além de certo conhecimento especializado sobre esse campo de atuação. A seguir, selecionamos documentários que cumprem esses dois papeis: o de inspirar e o de informar.

1. Real Value (2013)

Disponível gratuitamente no YouTube
Trata-se de um premiado documentário de economia, que uma reflexão sobre como as empresas podem ser usadas para criar valor além do lucro. O filme conecta histórias motivacionais de empreendedores sociais que trabalham na agricultura, vestuário, seguros e biocombustíveis, mas também traz um diferencial: a explicação científica cativante por trás de nossa percepção de valor, explicada pelo renomado professor de psicologia e economia comportamental Dan Ariely.

2. Living on One Dollar (2013)

Disponível para compra por aqui
Dirigido pelos jovens Zach Ingrasci, Chris Temple e Sean Leonard, ganhou o prêmio de melhor documentário no Sonoma International Film Festival. O filme mostra o desenrolar de um projeto inusitado do grupo de colegas, na época estudantes universitários de Desenvolvimento Econômico: passar o verão na zona rural da Guatemala vivendo apenas com um dólar por dia – situação real de milhões de pessoas que vivem em condição de extrema pobreza. Para os futuros empreendedores sociais, o exercício traz uma lição essencial: quando se quer resolver problemas dos outros – caso de muitos negócios de impacto – é importante descer da “torre de marfim” de quem acha que sabe a solução para o problema, e realmente entender a fundo a realidade que se quer trabalhar, se colocando no lugar dos outros. O filme já foi inclusive recomendado por Muhammad Yunus, economista indiano que cunhou o termo “negócio social”.

3. Slingshot (2014)

Disponível para compra por aqui
Para salvar o planeta, precisamos mudar nossa mentalidade e ser mais sustentáveis, pensando em soluções que sejam positivas para nós, para o meio ambiente e para os negócios. Para isso, são necessários bons empreendedores e profissionais. Dirigido por Paul Lazarus, Slingshot mostra a atuação de Dean Kamen, o inovador CEO da Deka, em busca da solução de um problema mundial: a indisponibilidade de água potável que prejudica – e mata – milhões de pessoas em todo o globo. Ele não é somente um homem de negócio de sucesso, mas um inventor por excelência. O documentário é um exemplo de como grandes empresas têm um papel importante na superação da pobreza.

4. Quem se importa

Disponível para aluguel no Vimeo e no iTunes
Dirigido pela brasileira Mara Mourão, o longa metragem foi filmado em sete países diferentes: Brasil, Peru, Estados Unidos, Canadá, Tanzânia, Suíça e Alemanha. Foi um dos primeiros filmes a contar a história de empreendedores sociais, e mostrar como esse movimento tem o potencial de resolver problemas da sociedade.

5. Conectados Transformamos (2014)

Disponível gratuitamente no YouTube
O filme, organizado pela Social Good Brasil, apresenta seis histórias de pessoas que decidiram agir pela mudança que desejam ver no mundo. São histórias como a do Projeto Integrar, que prepara alunos para ingressar nas universidades, e do Banco de Maricá, um programa de moeda social. Serve de inspiração e impulso para quem pensa em empreender socialmente. Se é esse o seu caso, assista e saia mais motivado a também colocar a mão na massa para resolver problemas sociais.

6. Muhammad Yunus: uma oportunidade para os pobres

Disponível gratuitamente no YouTube
Muhammad Yunus é o criador do banco indiano Grameen Bank, focado em microcrédito para populações pobres antes não atendidas pelos serviços bancários. O feito lhe rendeu não só o apelido de “banqueiro dos pobres”, mas também o Nobel da Paz. Foi Yunus que cunhou a terminologia e o conceito por trás dos negócios sociais, e ele é hoje o nome mais importante desse campo. O documentário mostra sua trajetória e sua atuação na Índia.

7. 4YOU2: Inglês nas Comunidades

Disponível gratuitamente no YouTube

Gravado em 2015 por um estudante da USP em parceria com o Canal Futura, o documentário mostra a história por trás de um negócio social, a escola de inglês 4YOU2, que atua em comunidades carentes da cidade de São Paulo. Não traz só o ponto de vista do empreendedor, mas também de voluntários e dos próprios alunos. Para quem pensa em montar um negócio social, é útil ao desmistificar alguns passos desse processo, além de trazer uma injeção de inspiração!

8.CenaRIO: Sustentabilidade em Ação

Disponível gratuitamente no YouTube
O documentário foi feito por 30 estudantes cariocas que catalogaram iniciativas e negócios criativos para a construção de um mundo mais sustentável (e também mais justo!). Curtinho, com 25 minutos, mostra a força empreendedora do povo brasileiro, e passa longe de celebridades do mundo tecnológico ou inovadores com Ted Talks famosíssimas. Os personagens são 16 microempreendedores que conseguiram incorporar práticas sustentáveis aos seus negócios diários, da arquitetura ao comércio, passando pelo artesanato e produção de roupas.
Fonte: adaptado de https://www.napratica.org.br/9-documentarios-indispensaveis-para-quem-quer-trabalhar-com-impacto-social/#.W6VRX-hKjIV
TERCEIRO SETOR

Entenda quais são os 8 principais desafios do terceiro setor no Brasil

Nos últimos anos, o terceiro setor vem se tornando mais expressivo no Brasil. Estimativas mostram nesse sentido que, 12 milhões de pessoas estão envolvidas de alguma forma em uma iniciativa filantrópica. Ou seja, são cada vez mais gestores, voluntários e doadores interessados em ajudar. Contudo, ainda há grandes desafios do terceiro setor!
Formado por organizações sem fins lucrativos e não estatais, essas instituições têm o objetivo de oferecer assistência e serviços de caráter público, buscando preencher as lacunas sociais geradas das falhas do primeiro (governo) e segundo (meios de produção) setor . Para entender melhor esse cenário, fique conosco e veja agora quais são os seus 8 principais desafios!

1. Falta de gestão eficiente

Em linhas gerais, para que os ideais filantrópicos possam ser bem desempenhados, é importante que se crie um ambiente favorável. Do contrário, suas possibilidades podem ser bastante limitadas. No entanto, há pouca eficiência administrativa, uma vez que muitas iniciativas são tratadas como ações do primeiro e segundo setor.
Assim, quando são aplicados conceitos empresariais e estatais em atividades do terceiro setor, é provável que ocorram falhas naquilo que deseja se oferecer para a sociedade. Em outras palavras, as especificidades das organizações desse setor, bem como seu papel exigem o desenvolvimento de sistemas de gestão e operação próprios, focados na solução dos problemas internos e externos.

2. Escassez de recursos

Sem uma gestão eficiente, o projeto dificilmente se torna sustentável ou escalável, exigindo recursos além do estimado. Um bom planejamento permite estimar como uma determinada ação pode impactar o nicho em que a organização está inserida no médio e longo prazo, restringindo a sobrevivência financeira.
Nesse cenário, a utilização inteligente de recursos tem a função de garantir um processo de planejamento de longo prazo, que também inclui o plano de desenvolvimento. Algo impraticável na maioria das organizações do terceiro setor que atuam no Brasil.

3. Falta de credibilidade

Vivemos tempos em que a sociedade apresenta um profundo descrédito em relação às instituições políticas tradicionais, partidos políticos e setor empresarial. Trata-se de um contexto que estimula uma certa indiferença e até mesmo descrença nas iniciativas do terceiro setor.
Isso ocorre devido à contradição desses setores que, muitas vezes, vão de encontro à experiência prática das pessoas. Daí a necessidade de manter padrões éticos, claros e sólidos.
A construção de uma boa reputação ajuda não só a conseguir novos parceiros e participação maior da sociedade, como reforça a questão trabalhada pela instituição, fortalecendo a iniciativa.

4. Aumento do interesse do público

Um levantamento feito pelo Instituto Datafolha apontou que 11% da população brasileira realiza algum tipo de trabalho voluntário. Além disso, 28% já participou ou realizou algum tipo de atividade formal não remunerada em benefício do próximo em algum momento da vida. São pessoas que não receberam nada para ajudar, a não ser a sensação de bem-estar.
Ainda assim, o número poderia ser maior. Segundo a pesquisa, 40% dos entrevistados não exercem atividades voluntárias por falta de tempo. O mesmo motivo é alegado por 42% das pessoas que deixaram de ser voluntárias.
Além disso, outros 29% afirmam que não são voluntários por não serem convidados. É fundamental que as organizações foquem seus esforços na conscientização das pessoas em participar, tendo em vista que um dos principais desafios do terceiro setor é mostrar a importância das pessoas de aderirem a uma causa social.

5. Transparência na prestação de contas

A princípio, as atividades promovidas pelo terceiro setor dependiam de doações feitas por empresas internacionais. Durante esse tempo, ainda não havia a preocupação com a prestação de contas, demonstração das atividades contábeis ou qualquer assunto envolvendo gestão, geralmente relacionado pelas pessoas às organizações voltadas para a obtenção de lucros.
Esse cenário sofreu transformações e atualmente há a necessidade da prestação de contas em qualquer iniciativa, seja ela pública ou privada.
A rapidez na troca de informações proporcionada pela internet exige que as organizações deixem claras suas movimentações para que haja um acompanhamento do uso de recursos e, principalmente, para que os cidadãos possam reconhecer os esforços na construção de uma sociedade mais justa.

6. Envolvimento com a sustentabilidade

A sustentabilidade é um assunto cada vez mais presente na realidade das instituições, crescendo à medida que aumenta a preocupação com a escassez de recursos e o futuro do planeta.
É importante pensar no impacto que a organização do terceiro setor tem sobre o ambiente e a sociedade. Essa questão passa pelo descarte correto e uso inteligente de recursos, e chega nos parceiros e apoiadores.
A preocupação com a sustentabilidade não fica restrita apenas ao meio ambiente. É importante pensar no envolvimento da sociedade com as causas defendidas pela organização.

7. Falta de estrutura interna

As empresas do terceiro setor começaram como iniciativas pequenas e locais, mas se vêem obrigadas a assumirem estruturas organizacionais mais complexas.
As mudanças trazidas pelas novas diretrizes econômicas, políticas e legais estão forçando essas transformações internas, que podem ser um pouco assustadoras, porém são de extrema importância para a manutenção do compliance.
Questões como um plano de sucessão e planejamento de carreira para funcionários passam a preocupar as empresas do terceiro setor, que precisam dessa reestruturação para se adaptarem às novas exigências.
O cuidado com o bem-estar e engajamento dos funcionários também deve estar presente nesse novo modelo, voltado não apenas para a prestação de serviços que ajudem a sociedade, mas enxergando os colaboradores como peças importantes desse cenário.

8. Falta de inovação

Um problema muito presente no terceiro setor é a defasagem de desempenho. A inovação para essas empresas vai além da aquisição de novas tecnologias ou equipamentos. É preciso adotar um novo modelo de atuação, mais centrado e adequado às exigências corporativas, abandonando o amadorismo e a importação de modelos praticados em outros países que não levam em consideração a realidade local.
Tornou-se indispensável para essas empresas a adoção de uma inovação social, que ajude não só a aumentar a transparência de suas atividades como na obtenção de novas parcerias.
Fonte: https://runsmart.cloud/blog/2017/11/06/entenda-quais-sao-4-principais-desafios-do-terceiro-setor-no-brasil/
LOCAL DE TRABALHO

TENDÊNCIAS QUE MOLDAM O LOCAL DE TRABALHO MODERNO

O local de trabalho como o conhecemos está evoluindo. Quase metade dos executivos acreditam que, até 2020, tecnologias como a nuvem e Inteligência Artificial afetarão seu modo de trabalhar. E isso terá um impacto significativo em como eles atingem seus objetivos finais.
Simultaneamente, os millennials, assim como a primeira leva de funcionários da Geração Z, estão se tornando a maioria no mercado de trabalho. Com esse novo fluxo, surge também uma nova maneira de pensar sobre a cultura do local de trabalho.
Os empregadores estão descobrindo que o antigo modelo – com funcionários trabalhando oito horas dentro do escritório todos os dias – não é mais eficiente para lidar com problemas e necessidades modernas.
Em vez disso, para sobreviver e prosperar em um momento de transformação digital, muitos já perceberam que é essencial adotar autonomia e flexibilidade possibilitadas pela tecnologia.
Essa paisagem de mudança e uma nova maneira de pensar estão dando origem ao que é conhecido como local de trabalho moderno. Aqui estão quatro tendências que estão moldando esse espaço e transformando a maneira como trabalhamos:

Trabalhe a qualquer hora, em qualquer lugar

Até 2020, o local de trabalho deverá será menos centralizado, extremamente móvel e mais flexível. De fato, 98% das empresas reconhecem que seus funcionários já estão trabalhando em muitos locais diferentes. Saber trabalhar na nuvem é o ponto de partida – para garantir que as informações possam ser acessadas a qualquer momento, em qualquer lugar.
Embora essa maneira de trabalhar forneça maior flexibilidade aos funcionários, ela também introduz uma nova complexidade quando se trata de proteger os dados da empresa. Os dados confidenciais não estão mais confinados às quatro paredes de um escritório físico e podem ser acessados por vários dispositivos dos funcionários. Por isso é preciso investir em infraestrutura e segurança de dados para que tudo fique seguro.

Trabalho em equipe aprimorado, não diminuído

O desenvolvimento de equipes que podem trabalhar juntas de maneira eficaz é uma prioridade máxima para a maioria das empresas. A quantidade de tempo que os funcionários passam em um ambiente de colaboração aumentou em 50% nos últimos anos.
Por isso, mesmo que seu time trabalhe remotamente, é preciso saber quais são as melhores ferramentas para proporcionar integração full time quando for necessário. Esses aplicativos e serviços são integrados e conectados uns aos outros, para que os funcionários possam trabalhar naturalmente entre eles e se movimentar de forma fluida entre as tarefas.
Em breve, ferramentas não serão mais uma maneira de se conectar ao local de trabalho, mas se tornarão o próprio local de trabalho, a medida que os colegas de equipe se conectarem e colaborarem, independentemente de onde estiverem localizados.

Inteligência Artificial para um local de trabalho mais dinâmico

O tópico com o maior burburinho no ambiente de trabalho moderno é a Inteligência Artificial. Podemos prever que quase todos os novos dispositivos e serviços contenham IA nos próximos anos, o que terá um impacto significativo na maneira como trabalhamos. Os chatbots, por exemplo, que são alimentados pela IA, se tornarão muito mais populares no local de trabalho a cada ano que passa. Atualmente quase 20% das empresas já implementaram chatbots e espera-se que esse número aumente para quase 60% até 2021.
Assim como chatbots, outras formas de utilização da inteligência artificial podem ajudar você a automatizar tarefas e deixar seu time de estrategistas livre para pensar no que realmente importa, sem se preocupar com burocracias.

A tecnologia não vai tomar o lugar da cultura da empresa

Mesmo que as empresas apostem cada vez mais em tecnologia, a cultura da empresa continuará sendo um importante contribuinte para a satisfação no trabalho e, por extensão, para a produtividade.
Os funcionários mais jovens valorizam especialmente uma cultura de flexibilidade e trabalho remoto. Um relatório da Deloitte mostra que eles também valorizam um bom equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Ter uma boa cultura empresarial não é mais uma opção e sim, uma maneira saudável e transparente de atrair e reter talentos. Uma maneira popular de manter uma cultura positiva e garantir que todos as demandas dos funcionários sejam atendidas é fazendo uso de espaços de trabalho compartilhados, por exemplo. Em dois anos, metade da força de trabalho mundial será composta por millennials e não há tempo como o presente para modernizar o local de trabalho e criar uma cultura que os funcionários adorem.
Fonte: http://adorohomeoffice.com.br/2018/09/06/tendencias-que-moldam-o-local-de-trabalho-moderno/
gestao de pessoas terceiro

Gestão de pessoas no terceiro setor

O Terceiro Setor precisa de pessoas com o perfil adequado que atuem na defesa das causas por ele abraçadas; causas essas, geralmente, sociais. É necessário que se tenha uma Gestão eficiente e eficaz, por se tratar de pessoas voluntarias para prestar um serviço voluntario de qualidade.
O trabalho com pessoas no Terceiro Setor deve valer-se das mesmas técnicas utilizadas pelas organizações privadas dentro de um programa de recrutamento, seleção, treinamento e desenvolvimento. O Terceiro Setor, além de voluntários, também necessita contratar pessoas remuneradas para seu quadro de colaboradores. Tanto os voluntários quantos os contratados devem ser submetidos aos critérios de recrutamento e seleção adequados às necessidades apresentadas pela organização.
 O que diferencia os candidatos a cargos oferecidos pelo Terceiro Setor está relacionado com seu perfil, convicções e desprendimentos, ou seja, quem se propõe a trabalhar em organizações sem fins lucrativos deve, além das exigências de conhecimentos e habilidades, demonstrar uma atitude mais empreendedora. São pessoas que buscam alternativas e articulam ações para a efetiva realização da proposta de trabalho lançada pela instituição.
Trabalhar no Terceiro Setor não significa somente a busca por resultados financeiros e ascensão, mas também a satisfação e realização pessoal. Seus funcionários têm o perfil de promover o bem-estar e possibilitar soluções para determinado grupo de pessoas. O que motiva o profissional desse setor é a causa que a organização abraça. As equipes devem ser constituídas de pessoas que conhecem a missão e são responsáveis pelos resultados do trabalho, considerando inclusive que o recurso financeiro não é o fim, mas o meio para a realização dos objetivos da organização.
O processo de aprendizagem de um profissional do Terceiro Setor deve ser contínuo, pois esse organismo, assim como aqueles do setor privado ou governamental, exige profissionalização.Considerando essas premissas, a busca por pessoas para o setor requer, do recrutador e selecionador. uma habilidade especial em perceber o perfil adequado para cada cargo dentro da organização.
As motivações de cada voluntário podem ser muito diferentes. Cada indivíduo possui conhecimentos, habilidades e atitudes característicos. É necessário realizar estudos a respeito das motivações de cada uma dessas pessoas.
As principais técnicas que se deve realizar na gestão de pessoas do terceiro setor, são as mesmas utilizadas nas organizações privadas:
*Testes psicológicos
*Testes de capacidade
*Testes de aptidão
*Testes de personalidade
*Treinamentos formais
*Treinamentos informais
E muitas outras técnicas que encontramos dentro da gestão de pessoas.
Mas devemos sempre lembrar de realizar uma avaliação de desempenho, que é o feedback.
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/gestao-de-pessoas-no-terceiro-setor/46084/
esocial

eSocial: Pendência documental pode bloquear salário do trabalhador

Com a entrada em vigor da Folha de Pagamento Digital, no próximo mês de novembro, empresas e demais entidades, inclusive voltadas para o terceiro setor e igrejas, que não cumprirem as orientações pré-estipuladas pelo eSocial poderão deixar o trabalhador sem salário. Isto porque é muito comum o trabalhador não se preocupar com a regularidade dos seus documentos pessoais e esse novo sistema apontará eventuais inconsistências.
Leia também: Terceiro Setor: eSocial
Como exemplos básicos podemos citar duas situações que poderão deixar o trabalhador sem o seu salário:
Primeiro: O cidadão que não vota, não justifica o não comparecimento às urnas e não paga a multa aplicável estará em situação irregular perante o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e, com isso, talvez nem emprego consiga, mas se conseguir, correrá o risco de não poder receber o seu salário.
Segundo: A alteração dos dados cadastrais do trabalhador também necessitará de constante atualização. Os casos mais comuns são mudança de endereço residencial, grau de escolaridade e alteração de nome em virtude de mudança de estado civil.
Como informado no site do Sped, “Instituído pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC 2007-2010) e constitui-se em mais um avanço na informatização da relação entre o fisco e os contribuintes”.
O eSocial é um dos braços do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) e é uma plataforma digital que envolve nada menos que quatro órgãos de fiscalização e controle, a saber: Receita Federal do Brasil, Caixa Econômica Federal, Ministério do Trabalho e Emprego e Previdência Social.
Importante destacar que se até então, em alguns casos, as admissões eram feitas de forma amadora, permitindo-se ao funcionário a entrega posterior de alguns documentos, a partir de agora entre o processo de seleção e a contratação será necessário o filtro dos documentos do trabalhador e, uma vez constatada a fiel regularidade dos mesmos, procede-se ao registro até um dia antes do início do ingresso do trabalhador na organização que o contrata.
Portanto, a qualificação cadastral passa a ser condição sine qua non para se contratar qualquer trabalhador, tanto celetista quanto autônomos.
Fonte: https://www.jornalcontabil.com.br/esocial-pendencia-documental-pode-bloquear-salario-do-trabalhador/#.W5Bhg-hKjIU
FONTES RENOVAVEIS

FONTES RENOVÁVEIS RESPONDERAM POR QUASE 88% DA ENERGIA GERADA EM JUNHO

As fontes de geração de energia elétrica renováveis representaram, em junho, 81,9% da capacidade instalada de geração de energia e 87,8% da produção total verificada no país. Os dados constam do Boletim de Monitoramento do Sistema Elétrico, divulgado hoje (16) pelo Ministério de Minas e Energia.
A capacidade instalada total de geração de energia elétrica do Brasil atingiu 160.381 megawatts (MW) em junho, considerando também as informações referentes à geração distribuída, quando a fonte de energia elétrica é conectada diretamente à rede de distribuição ou situada no próprio consumidor.
A matriz hidráulica permanece como a maior fonte geradora de energia, respondendo por 63,7% de toda a energia produzida em junho.
Em seguida, com 9,1%, vem a energia produzida por usinas de biomassa, que utilizam como combustível material orgânico como bagaço de cana, casca de arroz, resíduos de madeira, entre outros para produzir eletricidade. A fonte segue em constante crescimento e hoje já conta com 561 usinas. Diferentes combustíveis da classe biomassa são utilizados no Brasil para geração de energia elétrica: carvão vegetal, resíduos de madeira, bagaço de cana-de-açúcar, casca de arroz, licor negro, biogás, capim elefante e óleo de palmiste.
Já as usinas eólicas responderam por 8,1% da energia produzida em junho e as usinas solares por 1%.
De acordo com o MME, na comparação com o mesmo mês do ano anterior houve um crescimento de 7.401 MW e em termos de capacidade instalada. Desse total, 3.450 MW correspondem a geração hidráulica, 2.219 MW são de fontes de energia eólica, 1.365 MW de fonte solar, 524 MW de biomassa, e com redução das fontes térmicas a combustíveis fósseis.
“No período de um ano, a geração hidráulica registrou aumento de 3,5% na capacidade instalada, atingindo 102.228 MW. A fonte eólica cresceu 20,7% e corresponde por 12.931 MW. A biomassa teve elevação de 3,7% e soma 14.657 MW.  A solar, apesar do volume total menor, cresceu 577% e alcançou 1.602 MW”, informou o MME.
O boletim aponta ainda que houve uma diminuição de 1,8% da capacidade instalada do total das usinas que utilizam petróleo e 0,4% da capacidade total das usinas movidas a carvão. Já a geração distribuída fechou o mês de junho de 2018 com 378 MW instalados em 31.332 unidades, representando 0,2% da matriz de geração de energia elétrica.
Fonte: https://revistapegn.globo.com/Banco-de-ideias/Econegocio/noticia/2018/08/fontes-renovaveis-responderam-por-quase-88-da-energia-gerada-em-junho.html
por que ser voluntario

Por que ser voluntário?

Ser voluntário é uma atividade muito mais complexa do que aparenta, pois envolve a doação do tempo, dedicação e esforços em prol do bem-estar de uma causa. Mas, calma estamos contando isso, mas não é para te assustar. É muito importante compreender a realidade sobre fazer um trabalho voluntário, para que aí você possa se esforçar ao máximo para dar o melhor de si durante sua atuação.

Você tem vários motivos para praticar uma atividade voluntária:

Religiosidade

Este é o motivo que mais leva as pessoas a pensarem e realizarem uma atividade voluntária no Brasil e nos países latinos de maioria católica. Não é só a igreja católica que leva as pessoas ao voluntariado, as religiões evangélicas também têm trabalhos lindíssimos, em locais que poucas pessoas se disporiam a fazê-lo, como as penitenciárias, os espíritas e os ligados às religiões orientais têm o voluntariado como estratégia para aproximação com as pessoas e com a prática do bem para a elevação do espírito.

Retribuição

Retribuir à sociedade o que recebeu de bom, um bom tratamento de saúde, uma boa escola pública, entre outros. Um sentimento de agradecimento move estas pessoas ao trabalho voluntário.

Treinar ou aprender outras habilidades

No mundo competitivo como o que vivemos, o trabalho voluntário traz novos aprendizados, como a prática da atuação em grupo, o exercício da economia, a empatia, o respeito à diversidade, entre muitas outras.

Melhorar o curriculum

Muitos desejam ter em seu histórico de trabalho o exercício do trabalho voluntário para se destacar entre os concorrentes a uma vaga profissional, por todo o aprendizado e relacionamento com o ser humano.

Conhecer novas pessoas

O trabalho voluntário mobiliza as pessoas e faz com que conheçam muitos grupos fora do seu grupo habitual de convivência, grupos de classes sociais, formações, origens diferentes, propiciando maior interatividade.

Fazer amizades

Claro que amizades são construídas no trabalho voluntário e por que não até amores?!

Autoconhecimento

O trabalho voluntário é a melhor maneira de uma pessoa conhecer a si mesma. Ao entrar em contato com tantos problemas que precisam ser resolvidos, passam a entender o que realmente querem da sua vida e quais os objetivos.

Visão de mundo

O voluntariado é uma grande maneira de desenvolver a capacidade de fazer análises globais. Ao estar frente a frente com problemas que não fazem parte diretamente da sua realidade, voluntários podem perceber que o mundo é grande e muitas coisas ainda precisam ser resolvidas.

Melhorar a comunicação

Para ser um bom voluntário, é preciso se comunicar com qualquer tipo de pessoa, desde crianças e idosos, passando por pessoas de classes sociais e regiões diferentes. Essa é a oportunidade perfeita para que melhorem a sua comunicação e possam conversar e compreender o que os outros dizem, habilidade importante para qualquer um.

Independente do motivo, o atingimento do propósito é fundamental para a alegria na realização da atividade voluntária. Descubra o que te leva ao trabalho voluntário, ou não, escolha sua causa e faça parte da solução dos problemas do mundo, começando pelo seu pequeno mundo: pode ser seu jardim, sua rua, seu bairro, não importa… mas quem sabe sua pequena ação multiplicada por milhões pode sim mudar o mundo.

Que tal pensar no que te move?

Fonte: http://nossacausa.com/por-que-ser-voluntario/
reduzir custos

CUIDADOS COM O MEIO AMBIENTE AJUDAM A REDUZIR CUSTOS DAS EMPRESAS

Sebrae-SP divulgou, recentemente, pesquisa que mostra que 35,7% das micro e pequenas empresas paulistas tomaram alguma medida para reduzir o impacto de suas ações no meio ambiente nos últimos 12 meses. O levantamento revelou, também, que em 48,7% dos casos estes cuidados ajudaram as companhias a apresentar reduções nos seus custos.
Entre as iniciativas citadas pelas empresas que participaram do estudo estão coleta seletiva de lixo, controle do consumo de papel e de energia elétrica, troca de lâmpadas por modelos mais econômicos e reciclagem de pilhas, baterias e pneus, entre outras.
Pioneira, a Ecofit  inaugurou o conceito de academia ecológica em 2005, com a proposta de desenvolver não apenas o bem-estar como também o comportamento sustentável dos alunos, praticando e promovendo ações voltadas ao cuidado com o meio ambiente.
“É incoerente ser uma empresa do segmento de saúde e bem-estar e ignorar os fatores ligados à sustentabilidade”, explica o fundador, Toni Gandra. Com 13 anos de atuação e uma franquia, a Ecofit alcançou de imediato expressivos números de economia gerados por iniciativas sustentáveis como utilização da iluminação natural, coleta de água de chuva e investimento em energia solar.
Hoje, a Ecofit vai além das ações tradicionais, inovando ao utilizar, por exemplo, uma solução para o reaproveitamento térmico do motor do ar condicionado para aquecimento da água. Cerca de 20% da energia consumida com o aquecimento das piscinas é gerada por meio do sistema, proporcionando uma economia de, aproximadamente, R$ 4 mil por mês.
“Esta é uma das iniciativas mais inovadoras, mas temos uma série delas. Nosso projeto arquitetônico foi concebido de forma a aproveitarmos o máximo possível da iluminação natural, o que nos gera economia de R$ 3 mil ao mês. Já os números provenientes do aquecimento solar são ainda mais positivos, com uma economia mensal de R$ 5 mil”, comemora Gandra.
A Ecofit inclui o conceito de sustentabilidade também na forma de conduzir os negócios e no relacionamento com os clientes. Pensando neles, promove uma série de ações com o intuito de estimular a conscientização e criar uma cultura de hábitos e cuidados ecológicos.
“Nossa ideia é inspirá-los e engajá-los, incentivando o comportamento sustentável. Uma das formas de atingir este objetivo é apresentar aos clientes novas formas de uso consciente dos recursos naturais, sempre pensando nas próximas gerações”, finaliza o empresário.
O levantamento do Sebrae-SP foi realizado em abril e foram entrevistadas 1,7 mil micro e pequenas empresas dos setores de comércio, indústria e serviços, com faturamento bruto anual de até R$ 4,8 milhões.
Fonte: https://revistapegn.globo.com/Banco-de-ideias/Econegocio/noticia/2018/08/cuidados-com-o-meio-ambiente-ajudam-reduzir-custos-das-empresas-diz-pesquisa.html