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Empresa tradicional ou startup? Entenda o qual é o modelo de negócios ideal

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Empresa tradicional ou startup? Entenda o qual é o modelo de negócios ideal

Nem toda empresa nasce igual. Isso porque tudo depende de quais são os planos que o empreendedor faz para ela. Você pode ter o desejo de abrir um negócio tradicional, como um restaurante, uma loja ou uma padaria. Mas se pretende um modelo de negócio escalável (que permita o crescimento sem influenciar no modelo de negócios), talvez abrir uma startup seja mais aconselhável.
Os caminhos e as rotinas de cada um desses tipos de empreendimentos são diferentes, e nesse artigo eu vou te explicar direitinho qual é a diferença entre uma e outra! Você é empreendedor ou pretende abrir um empreendimento? Então entenda qual é o modelo de negócios ideal para você!
Leia também: O que é uma startup unicórnio?

Startup ou modelo de negócio escalável

Uma startup é uma empresa que desde o seu nascimento é projetada para crescer e ser uma grande empresa! Você deve estar pensando: mas não é o que todo empreendedor quer para a sua empresa? A resposta é não! Para ter um modelo de negócio escalável, também é necessário muito, mas muito trabalho e planejamento. E nem todo empresário visa isso para sua empresa. Alguns negócios são projetados para sobreviver e permanecerem pequenos e controláveis. Não há nada de errado nisso.
Mas se você quer iniciar uma startup, deve estar atento para os caminhos a serem percorridos. Em primeiro lugar, a startup normalmente surge por conta de uma oportunidade identificada, uma tendência, a descoberta da solução para um problema! Quanta responsabilidade, não é? Para cumprir com os objetivos, um modelo de negócio escalável precisa de muito trabalho e investimento para dar certo. E, ainda assim, o risco é bastante alto, por se tratar de um negócio inovador.
As pessoas que trabalham em uma startup também vivem em um clima de incertezas e precisam ser bastante pacientes e persistentes para continuar se esforçando em prol do sucesso. Com relação aos investimentos, uma empresa com potencial inovador normalmente precisa sair em busca de investidores que apostam em uma ideia, produto ou serviço inovadores. E o empreendimento também tem que ser planejado de modo a crescer em receita, mas continuar com baixos custos e sem que isso tenha influência no modelo de negócios. Entendeu como funciona uma startup? Então continue lendo o artigo para eu te explicar como funciona o modelo de negócios tradicional.
Leia mais: O que é uma startup?

Modelo de negócios convencional

Enquanto uma startup normalmente nasce motivada por uma oportunidade, a empresa tradicional muitas vezes surge pela necessidade. Por isso, seu planejamento todo é feito visando, na maior parte, a sobrevivência e o retorno do valor investido. O empresário e a equipe que trabalham em uma startup precisam dedicar muito tempo e muito esforço simplesmente para inserir um determinado produto ou serviço no mercado.
Um negócio tradicional também precisa de muita dedicação, mas para fazer um planejamento financeiro rigoroso, gerenciamento de estoques, contratar funcionários que desempenham funções específicas e elaborar um plano de marketing direcionado para a clientela. É um planejamento mais rígido, que tem como resultado um crescimento menor. Isso não significa que o empreendimento não vá crescer!  Mas como uma empresa tradicional encara bem menos riscos, a concorrência também é maior, então o crescimento muitas vezes é limitado.
Veja também: Quanto custa abrir uma empresa?
Deu para entender qual a diferença entre os dois modelos de negócio? Pensando em abrir seu negócio? Seja ele uma startup ou um modelo de negócios convencional a Thomazin Assessoria pode ajudar você! Preencha o formulário clicando aqui e assim que possível entraremos em contato!
Fonte: https://guiaempreendedor.com/empresa-tradicional-ou-uma-startup-entenda-o-qual-e-o-modelo-de-negocios-ideal/
obstáculos no empreendedorismo social

9 obstáculos do empreendedorismo social

O autoengano, muito bem retratado no livro do filósofo e economista Eduardo Gianetti, é um processo mental que faz com que nós, em determinado momento, aceitemos como verdadeira uma informação tida como falsa em outro momento. Sabe aquela nossa mania de adiantar o relógio para não chegar atrasado a compromissos? É autoengano.
O autoengano pode ser uma arma muito nociva ao empreendedor social, pois pode fazer com que este não enfrente os obstáculos naturais de sua atividade.
Sempre acreditei que a melhor forma de enfrentarmos obstáculos é conhecê-los antecipadamente para que assim possamos preparar uma forma de superá-los.
É claro que muitas vezes não poderemos nos antecipar, mas sempre que isso for possível teremos uma vantagem de reação. Obstáculos devem ser contornados, vencidos e superados; não devem ser motivos de fracasso.
E sim, como em qualquer outra atividade, no empreendedorismo social também existem obstáculos.
Vamos a eles:

1) Problema social e ideia de solução

Todo empreendimento social nasce a partir da identificação de um problema na sociedade – seja ele de educação, saúde ou lazer, como exemplos – e propõe uma forma de corrigi-lo.
A correção se dará por meio de uma empresa que lucrará ao tempo em que resolve um problema social que o Estado não conseguiu resolver. Por exemplo, a escola de inglês 4 You 2 traz estrangeiros que se hospedam e favelas e ministram cursos de inglês aos seus moradores.
Portanto, se o empreendedor não identificar corretamente o problema social e se sua ideia de solução não for realmente uma oportunidade, o negócio será todo planejado e estruturado em bases frágeis, o que pode comprometer o seu futuro e desempenho.
E isso é comum: muitos dos empreendedores sociais, por serem idealistas e sonhadores, deixam de lado a racionalidade nesse momento e agem – transbordados de emoção – para ajudar o próximo. Apesar de ser uma forma muito admirável, não seria empreendedorismo social, e sim filantropia.
Sendo assim, a identificação de problemas, a geração de ideias e a análise de oportunidades deve ser a primeira e mais exaustiva etapa do processo empreendedor.
Leia também: Qual a diferença entre um EMPREENDIMENTO SOCIAL e uma ONG?

2) Compreensão do mercado

Com a oportunidade estruturada para solucionar determinado problema, o empreendedor social por vezes peca na compreensão do mercado que vai atuar.
O mercado é composto por determinado produto/serviço que será ofertado pelo empreendedor, por clientes que irão utilizá-lo, por fornecedores de diversos tipos e por concorrentes (sejam eles diretos ou indiretos).
A dimensão, composição, caracterização e localização são alguns dos aspectos de mercado que são mal compreendidos por alguns empreendedores sociais.
Os clientes em potencial às vezes não estão preparados para receber o produto ou serviço em questão. Culturalmente eles não veem necessidade naquela “proposta mágica” que você está levando. Por que você acha que um morador de um vilarejo distante e isolado passaria a usar um complexo vitamínico que você está vendendo, por exemplo?
Os empreendimentos sociais devem ter possibilidade de escala, ou seja, o empreendimento deve atingir determinado tamanho para se tornar financeiramente viável e mais: surge em nível local, mas podendo crescer até dimensões regionais, nacionais e globais. Quanto mais pessoas o negócio ajudar, e mais lucro tiver, melhor.

3) Capital financeiro

De forma simplista, existem dois tipos básicos de capital necessários para a realização de um empreendimento: o investimento inicial e o capital de giro.
O primeiro trata de todo o investimento necessário para o negócio começar a funcionar; o segundo para o negócio continuar funcionando até conseguir se manter por conta própria. O primeiro é para abrir, o segundo para continuar. O primeiro inaugura, o segundo perpetua.
Compreender essa divisão é o primeiro passo. O segundo passo é ter o capital!
O capital de investidores disponível para empreendedores sociais têm crescido no Brasil, mas ainda é pequeno. Existem opções tradicionais de financiamento – bancos, linhas de crédito- e os famosos financiamentos coletivos (um exemplo é o Catarse).
Sebrae e o Endeavor, por entenderem essa dificuldade dos empreendedores, oferecem diversos cursos em EAD sobre o assunto.

4) Capital humano

Um dos livros mais aclamados no mundo por empreendedores e executivos bem sucedidos é Empresas Feitas para Vencer, de Jim Collins.
O autor, dentre diversas outras afirmações que tornaram o livro famoso, diz que ao estruturar uma empresa pense “primeiro quem…depois o quê”. Ou seja, antes de pensar o que irá fazer, pense nas melhores pessoas para estarem ao seu lado, nos melhores sócios e nos melhores colaboradores. As organizações são feita de pessoas e ótimas organizações são feitas com pessoas certas.
As grandes organizações gastam fortunas para recrutar e selecionar bons profissionais porque sabem disso, mas também porque sabem que nem sempre é fácil encontrar a pessoa correta para a posição certa.
Do outro lado, no mercado de demanda por trabalho, alguns profissionais acham que o empreendedorismo social é um setor volátil e não o procuram. Outros o confundem com filantropia ou com empreendimentos tradicionais, o que também dificulta a colocação.
Pense nisso desde o início do negócio.
Veja também: Empreendedorismo social: o que é e como fazer?

5) Plano de negócio

Plano é o resultado do planejamento do negócio. É um documento que detalha todas as características de um empreendimento ao mesmo tempo em que atua como uma ferramenta de gestão.
É a credencial, o currículo, a identidade, o check up anual, enfim, é uma visão geral do negócio que todo potencial investidor ou sócio irá cobrar de você na primeira oportunidade.
Um plano de negócio bem elaborado não garante o sucesso, mas aumenta potencialmente – segundo dezenas de pesquisas – a possibilidade de alcançá-lo.
Sites como o FazInova, Sebrae e Endeavor oferecem cursos interessantes sobre planos de negócios, porém para empreendimentos tradicionais.

6) Burocracia brasileira

As principais pesquisas sobre empreendedorismo tradicional, Doing Business 2014 e Relatório GEM 2013, trazem um panorama profundo sobre o mercado empreendedor.
Um dos pontos que o mercado brasileiro sempre se destaca negativamente é a burocracia: abrir empresa, obter licenças e alvará, recolher impostos – só para ficar em alguns exemplos – são atividades extremamente complicadas aqui se comparadas com outras nações.
O empreendedor brasileiro deve ter consciência disso para planejar seu empreendimento contando com a realidade e não ser surpreendido já com o negócio em funcionamento ou em fase de investimento.
Cabe também ao empreendedor cobrar, por meio de seus representantes eleitos (deputados, senadores, governadores e presidente), uma ação mais eficiente para que ambiente empreendedor se torne mais acolhedor.

7) Dificuldade de gerenciamento

Quando o negócio já está em funcionamento, o empreendedor social precisa administrá-lo.
Pode parecer óbvio, mas grande parte deles não possui competências – conhecimentos, habilidades e atitudes – necessárias para gerenciar um negócio. Nesse caso, todo o processo realizado até este momento é colocado em jogo, e uma oportunidade muito bem estruturada pode ir por água abaixo por mau gerenciamento.
Aliás, várias pesquisas afirmam que um dos principais motivos para o fracasso dos negócios logo no primeiro ano é a falta de competência do empreendedor para administrá-lo.
Mais uma vez o Sebrae e o Endeavor trazem diversos cursos de gerenciamento de empreendimentos.

8) Equilibrar retorno financeiro com impacto social

Aliar retorno financeiro a impacto social é, e sempre será, uma dificuldade para o empreendedor social. As dificuldades provenientes dessas características, que é chamada em inglês de double botton line, podem aumentar ainda mais se o perfil dos sócios for diferente ou se o perfil dos empreendedores e dos investidores também o for.
Em algum momento pode se chegar a um trade-off entre aumentar o retorno financeiro e diminuir o impacto social ou aumentar o impacto social e diminuir o setor financeiro. E aí?

9) O autoengano

Independentemente dos obstáculos, empreendedores sociais têm um grande potencial. É um mercado ainda novo e repleto de oportunidades para aqueles que decidirem explorá-lo.
Empreendedores sociais têm a oportunidade de resolver problemas, gerar emprego, ganhar dinheiro e mudar o mundo!
Precisa de ajuda para começar o seu empreendimento social? Fale conosco! Clique aqui para preencher o formulário e assim que possível entraremos em contato!
Fonte: https://www.mudevoceomundo.com/single-post/2014/10/28/Os-9-obst%C3%A1culos-ao-empreendedorismo-social

IMPOSTO DE RENDA 2018

Imposto de Renda 2018: como declarar posse e compra de imóveis.

Operações como a compra, venda, doação e posse de imóveis devem ser declaradas no Imposto de Renda 2018.
A propriedade de imóveis que custem mais do que 300 mil reais, aliás, é uma das condições que obriga o contribuinte a apresentar a declaração deste ano.
Uma das principais novidades da declaração em 2018 são os campos existentes no programa para transmissão da declaração sobre informações complementares do imóvel: Inscrição Municipal (IPTU), endereço, área, matrícula e em qual cartório o bem foi registrado. O preenchimento dos novos dados é opcional este ano, mas será obrigatório em 2019.
O objetivo da Receita é ter mais subsídios para identificar quem está omitindo bens. Por isso, é melhor preencher as informações, mesmo que elas ainda sejam opcionais.
Leia também: O que pode acontecer se você mentir no Imposto de Renda?
Segundo advogado especialista em tributos Samir Choaib, o campo “Registro” somente deverá ser preenchido caso o imóvel não esteja registrado no Cartório de Registro de Imóveis e o contribuinte possua algum registro que possa identificar o imóvel, com o respectivo detalhamento no campo “Discriminação”.  Caso, contudo, o imóvel já esteja registrado no Cartório de Registro de Imóveis, ao clicar em “Sim”, o campo “Registro” automaticamente desaparece. Nesse caso, basta preencher os campos “Matrícula do Imóvel” e “Nome Cartório” com as informações.
O IPTU (número de inscrição na prefeitura), endereço do imóvel e a área do imóvel podem ser encontrados no carnê do IPTU. Se o contribuinte não tiver o carnê, pode pedir uma segunda via do documento na prefeitura.
Choaib esclarece que, no caso de casas, deve ser informada somente a área total do terreno, independentemente da área construída.
Já em relação a apartamentos, caso a garagem tenha matrícula e IPTU individualizados, deverá ser declarada normalmente, em conjunto com a área construída. Quando a garagem faz parte da mesma matricula do apartamento, então a área construída que consta do IPTU já contempla a somadas áreas (apartamento mais garagem). Portanto, basta informar essa área.
Veja também: Declaração de veículo no imposto de renda tem mudanças; entenda

Como declarar

Os imóveis devem ser informados na ficha de “Bens e Direitos” do programa gerador da declaração, com o código específico do bem, de acordo com a definição que consta na escritura do imóvel. Apartamentos, por exemplo, são declarados com o código 11, enquanto casas são declaradas com o código 12 e terrenos com o código 13.
O valor declarado deve ser apenas o que contribuinte efetivamente pagou pelo imóvel até o dia 31 de dezembro de 2017, incluindo, dentre outras possibilidades legalmente admitidas, o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), se for o caso, assim como os juros do financiamento e a taxa de corretagem paga na compra do imóvel.
Leia mais: Imposto de renda: 3 situações que mais colocam o contribuinte na malha fina
Portanto, imóvel deve ser declarado sempre pelo valor de aquisição, sem atualizações de preços por conta de eventuais valorizações de mercado ou de acordo com a variação de índices de inflação.
Existe apenas uma exceção que permite a alteração do valor do imóvel: a realização de construção, reformas, pinturas e/ou reparos no imóvel. Contudo, é possível acrescentar esses custos ao valor do imóvel desde que eles possam ser comprovados através de documentação hábil e idônea, diz Choaib. “Essa documentação pode ser, por exemplo, notas fiscais para pessoas jurídicas e recibos para pessoas físicas, que deverá ser mantida em arquivo por, no mínimo, cinco anos após a alienação do imóvel, para apresentação em caso de eventual fiscalização”.
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Fonte: https://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/como-declarar-imoveis-no-imposto-de-renda-2018/
cidades com o maior e o menor custo de vida do mundo

As 10 cidades com o maior e o menor custo de vida do mundo

A cidade de Cingapura foi considerada a mais cara do mundo para viver pelo quinto ano consecutivo segundo o estudo Economist Intelligence Unit (EIU), que analisou o custo de vida globalmente em 2018.
A pesquisa levou em conta 133 cidades espalhadas ao redor do mundo e analisou preços individuais de  quatro principais produtos: 1kg de fatias de pão, 750 ml de vinho, caixa de cigarros e o litro da gasolina. Para usar como base de comparação entre as cidades, todos os valores foram convertidos para dólares americanos.
A classificação das cidades no ranking é baseada na cidade de Nova York. Para ela foi atribuída a média final de 100 pontos nos principais critérios. Neste ano, a cidade americana ficou na 13a posição.
A intenção do estudo, organizado pela revista britânica de negócios The Economist, é auxiliar os empregadores a reajustar os salários de seus funcionários ao redor do mundo. Cingapura totalizou 116 pontos no ranking geral. Em segundo lugar está Paris, com 112 pontos. Além disso, o estudo destaca uma tendência regional, com duas cidades da Ásia no top 10 do ranking, e credita os custos altos à expansão de suas economias. Hong Kong na China e Seul na Coreia do Sul, são a quarta e a sétima cidade, respectivamente.
Por outro lado, algumas das cidades mais baratas do mundo também estão na Ásia, como Bangalore na Índia, com 44 pontos, e Carachi no Paquistão, com 46 pontos. No entanto, a cidade com o menor custo de vida com apenas 26 pontos é Damasco, na Síria, seguida por Caracas, na Venezuela, com 33 pontos, ambas passando por momentos político-econômicos e sociais bem turbulentos.
A Europa continua a ser a região mais cara para se viver, além de Paris, com 112 pontos, ainda estão no top 10 Zurique e Genebra na Suíça, Oslo na Noruega, e Copenhague, na Dinamarca. A única cidade fora da Ásia ou da Europa a aparecer nos primeiros lugares foi Sidnei, na Austrália.
Enquanto isso, segundo o estudo, o enfraquecimento do dólar em 2017 levou Nova York e Los Angeles a cair para a 13ª e a 14ª posição, respectivamente. Há duas brasileiras na lista São Paulo e Rio de Janeiro, mas não aparecem n top 10 mais caro, nem no top 10 mais barato, que são os rankings divulgados do estudo.

Confira os rankings com as cidades com os custos de vida mais caros e mais baratos no mundo:

a) Cidades com os maiores custos de vida
País/Cidade
Pontuação (NY=100 pontos)
1.Cingapura, Cingapura
116 pontos
2. França, Paris
112 pontos
3. Suíça, Zurique
112 pontos
4. China, Hong Kong
111 pontos
5. Noruega, Oslo
107 pontos
6. Suíça, Genebra
106 pontos
7. Coreia do Sul, Seul
106 pontos
8. Dinamarca, Copenhagen
105 pontos
9. Israel, Tel Aviv
103 pontos
10. Australia, Sindei
102 pontos
b) Cidades com os menores custos de vida:  
País/Cidade
Pontuação
1. Síria, Damasco
26 pontos
2. Venezuela, Caracas
33 pontos
3. Casaquistão, Almaty
38 pontos
4. Nigeria, Lagos
40 pontos
5. Índia, Bangalore
44 pontos
6. Paquistão, Carachi
46 pontos
7. Argélia, Argel
46 pontos
8. Índia, Chennai
47 pontos
9. Romênia, Bucareste
48 pontos
10. Índia, Nova Délhi
48 pontos
Fonte: http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/turismo/noticia/7347250/cidades-com-maior-menor-custo-vida-mundo
startup unicórnio

O que é uma startup unicórnio?

São chamadas de unicórnios as startups tecnológicas que são avaliadas em mais de mil milhões de dólares. Alguns exemplos deste tipo de empresas são a Farfetch, a Dropbox ou a SpaceX. Estas empresas são avaliadas com base nas suas oportunidades de mercado e no seu potencial de mercado, a longo prazo. O caso mais conhecido de uma startup unicórnio é o Facebook.
Leia também: O que é uma startup?
As startups unicórnio que marcaram as décadas passadas, nasceram integradas em ondas de inovação tecnológicas: a Apple, com a criação do computador pessoal; a Google com a generalização do acesso à Internet e o Facebook, com o boom das redes sociais.
Segundo Aleen Lee, do fundo de investimento Cowboy Ventures, são geralmente negócios com foco no consumidor e não em serviços ou produtos para empresas. No entanto, são as empresas B2B (Business to Business) aquelas que tiveram mais retorno por dólares investidos.

Porque surgem este tipo de empresas?

Existem três grandes motivos pelos quais surgem estas empresas:

1. Avanço tecnológico permite um acesso mais fácil e rápido aos mercados

O acesso à internet conferiu, na última década, uma oportunidade fora do normal para que novas empresas mudassem as regras de funcionamento dos mercados, nas indústrias onde entram (como a Uber ou o Airnb, por exemplo).

2. As startups estão a esperar mais tempo para entrar em bolsa

Algumas destas empresas ficam em mãos privadas durante mais tempo, permitindo que os seus investidores lhes atribuam mais valor do que o que o mercado lhes atribuiria com a entrada em bolsa.

3. As startups estão a adotar estratégias de crescimento rápido (Get Big Fast)

Ao conseguirem grandes montantes de investimento, estas empresas ganham também mais exposição ao público e consequentemente, notoriedade e acesso ao mercado.
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Fonte: adaptado de https://www.economias.pt/startup-unicornio/

 

Qual a diferença entre empreendimento social e ong

Qual a diferença entre um EMPREENDIMENTO SOCIAL e uma ONG?

A baixa visão e posterior cegueira decorrentes de uma doença degenerativa da retina não impediram o sociólogo Fernando Botelho de construir uma carreira internacional bem-sucedida. Com apoio da família, que sempre procurou tecnologia de ponta para ajudá-lo nos estudos, Botelho graduou-se e fez mestrado nos Estados Unidos. Trabalhou na Unctad, agência da ONU em Genebra destinada a promover o desenvolvimento pelo comércio exterior, e também foi diretor do Banco UBS, em Zurique, em atividades ligadas à redução da pobreza e apoio à filantropia. Quando morou em Nova York, no fim da década de 1990, desenvolveu uma comunidade virtual com foco no desenvolvimento de pessoas com deficiência visual e cegueira, o eSightCareers.net, com mais de 3.000 membros.
O espírito empreendedor e a vontade de criar um negócio que possibilitasse a outras pessoas com deficiência visual as mesmas oportunidades de aprendizado e trabalho que trouxeram Botelho de volta ao Brasil, há cinco anos. Com a mulher, Flávia de Paula, ele fundou em Curitiba a F123, um negócio social que tem como premissa o desenvolvimento de um software de leitura para deficientes visuais de custo acessível. A empresa oferece no mercado um pacote que inclui a assinatura anual do software (disponível em português, inglês e espanhol), capacitação online, atualizações e apoio técnico por um custo anual da ordem de R$ 250. Com uma base de 1.000 assinantes – alguns deles em países como Uruguai, El Salvador e Zâmbia – a F123 hoje enfrenta o desafio de ganhar escala para tornar seus programas ainda mais acessíveis. A meta de Botelho é baixar em 50% o custo da assinatura anual de seus softwares e ganhar ainda mais abrangência. Oferecer o software para todas as escolas públicas brasileiras é outro desejo.
“Ainda somos uma startup e temos um longo caminho a percorrer para ganhar escala e beneficiar mais gente. Mas eu consegui realizar meu sonho, que sempre foi ter um negócio que melhorasse a vida das pessoas”, diz Botelho. Embora ainda seja uma empresa embrionária, a F123 já recebeu vários prêmios e começa a se destacar em sua área de atuação. Um deles, em 2012, foi o prêmio Empreendedor Social de Futuro, uma iniciativa da suíça Fundação Schwab, em parceria com a “Folha de S. Paulo”.
Leia também: O que é uma startup?
A trajetória de Fernando Botelho e sua F123 ilustra um movimento que começa a se consolidar no Brasil: o dos negócios sociais. São empresas que visam o lucro como qualquer outra, mas se diferenciam por desenvolver produtos ou serviços que ajudem a transformar a realidade de pessoas pobres. Geralmente atuam em áreas com carências estruturais, como saúde, educação, habitação, tecnologias inclusivas e acesso a crédito. Outra premissa dos negócios sociais é reinvestir os lucros na própria empresa, para impulsionar seu alcance social. Em alguns casos, parecem ONGs – mas não são.
“A fronteira entre ONG e negócio social às vezes é mesmo tênue”, diz Maure Pessanha, diretora executiva da Artemísia Negócios Sociais, uma incubadora, com atuação no Brasil desde 2004. A cada semestre, a Artemísia faz a seleção de 10 empreendimentos sociais, que passam a receber treinamentos para impulsionar seus negócios.
Um deles é o Instituto Movere, de São Paulo, que há nove anos atua na prevenção e combate à obesidade em crianças e adolescentes. Fruto da observação da especialista em nutrição e doutora em ciências da saúde Vera Lúcia Perino Barbosa, que começou a perceber que as crianças e adolescentes de baixa renda estavam engordando, o Instituto Movere presta atendimento nas áreas de nutrição, psicologia, educação física e fisioterapia. Começou como empresa, mas se dividiu em um braço de atendimento privado e o instituto propriamente dito, que presta atendimento gratuito.
Veja também: Empreendedorismo social: o que é e como fazer?
Os atendimentos são realizados no bairro de Artur Alvim, na zona leste de São Paulo. Quem pode pagar pelos serviços tem direito a valores subsidiados – desembolsa em média 50% do valor cobrado por uma consulta com nutricionista. Isso ajuda o instituto a manter o atendimento também para quem não pode pagar pelos serviços.
“Começamos como empresa privada, mas logo percebemos que o forte de nossa atuação é o caráter social. Então, a saída foi combinar as duas coisas, gerando diferentes fontes de receita”, explica Ivo Carlos Mortani Barbosa, diretor administrativo do Instituto Movere.
Alcançar a sustentabilidade financeira é desafio para os negócios sociais no Brasil, onde o conceito é pouco conhecido e ainda desperta a desconfiança dos agentes financeiros tradicionais. Um dos modelos mais bem-sucedidos é o Grameen Bank, de Bangladesh, que concede microcrédito a mulheres de baixa renda. Idealizado pelo economista e Nobel da Paz Muhammad Yunus, em 1976, o Grameen se tornou um conglomerado dos negócios sociais: o banco já concedeu mais de US$ 5 bilhões em microcrédito e deu origem a 19 empresas, em ramos tão variados.
“Yunus foi a primeira pessoa a mostrar que é possível ter resultado financeiro ao atender as demandas sociais de uma comunidade, de um país”, afirma o indiano Dhaval Chadha, um especialista em negócios sociais radicado no Brasil e sócio da Pipa, empresa que atua no ramo de “aceleração” desse tipo de empreendedorismo – auxiliando empresas sociais a caminhar com suas próprias pernas.
Com sede no Rio de Janeiro, a Pipa busca empreendedores sociais em nichos como inclusão social (áreas de saúde, educação, trabalho, inclusão digital), meio ambiente (água, energia, lixo, tecnologias verdes) e outros negócios como geração de renda, financiamento e sistemas colaborativos.
A incubadora nasceu como um braço para negócios sociais da Cria Global, empresa que presta assessoria em inovação e sustentabilidade para grandes grupos como Natura, TIM e Coca-Cola. “Começamos a trabalhar esses temas com as grandes corporações, mas sempre quisemos fomentar empreendedores sociais desde seu nascimento”, conta Chadha.
Adaptado de http://saudebusiness.com/noticias/qual-a-diferenca-de-ongs-e-empresa-com-impacto-social-o-exemplo-da-f123/
irpf 2018

Isenção Imposto de Renda 2018

O Imposto de Renda é um valor anual descontado da renda do trabalhador. O valor a ser descontado é definido, também de forma anual, pela Receita Federal e Governo Federal. Embora muitos não saibam, o imposto de renda também é válido para pessoa jurídica, ou seja, empresas. Só que no caso do imposto de renda de pessoa física, muitos dos contribuintes são totalmente isentos.

Quem é isento do Imposto de Renda 2018?

Caso queira ser isento do imposto de renda 2018, o contribuinte deverá se encaixar nessas diretrizes definidas pela Receita Federal.
  • Pessoas com rendimento mensal inferior ao valor de R$ 1.999,18;
  • Pessoas que possuem mais de R$ 300.000,00 avaliados em bens e direitos (automóveis, imóveis, terrenos, etc), sendo que uma parte do patrimônio é pertencente ao companheiro ou conjugue de união estável, do qual possui um relacionamento em regime parcial de bens;
  • Pessoa declarada dependente de outra. No entanto, ela ainda deve declarar seus rendimentos e bens no imposto de renda;
  • Aposentado que possuem mais de 65 anos de idade e sobrevivem de forma exclusiva do seu benefício.

Quem tem direito a Isenção do Imposto de Renda 2018

Além das pessoas que se adequam aos critérios acima, você também pode pedir a isenção do imposto de renda 2018 caso tenha alguma enfermidade grave, como:
  • AIDS;
  • Alienação mental;
  • Tuberculose ativa;
  • Cardiopatia grave;
  • Paralisia incapacitante e irreversível;
  • Cegueira;
  • Neoplasia maligna;
  • Contaminação sofrida por radiação
  • Nefropatia e hepatopatia grave;
  • Doença de Paget em estado avançado;
  • Hanseníase;
  • Doença de Parkinson;
  • Fibrose cística;
  • Esclerose múltipla;
  • Espondiloartrose anquilosante.

Como solicitar a isenção do imposto de renda 2018

Embora muitos saibam que são isentos do imposto de renda, boa parte não sabe como comunicar à Receita Federal. Isto porque, como o IRPF, envolve uma gama de assuntos, a mídia muitas vezes não noticia como solicitar essa isenção.
Portanto, caso queira ser dispensado da declaração ao IRPF 2018, você deve ir até o site do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão pelo seguinte link (http://www.planejamento.gov.br/assuntos/orgaos-extintos/formularios/formulario-de-requerimento-de-isencao-de-imposto), realizar o download do documento chamado de “Requerimento de Isenção de Imposto de Renda”, preencher todas as informações e endereçar à Receita Federal.
Fonte: http://impostoderenda2018.net.br/isencao-imposto-de-renda/

Precificação de serviços: como fazer?

O que é precificação?

Precificação é o processo de definir o valor dos seus serviços. Normalmente o cálculo do preço de venda, é feito na abertura do negócio, mas deve ser continuamente revisado para sua otimização.
Características Específicas: Os serviços, diferentemente dos produtos, possuem características especiais que afetam fortemente as estratégias de marketing utilizadas, incluindo o preço. Elas são:
a) Intangibilidade: Os serviços não podem ser vistos ou tocados. Portanto, muito de seu valor é percebido através do preço dele.
b) Perecibilidade: Os serviços não podem ser estocados. Assim, não existem os custos envolvidos, nem os benefícios.
c) Variabilidade: Os serviços, por mais padronizados que sejam, variam de cliente para cliente por diversos fatores como o ambiente, o próprio prestador de serviço, entre outros.
d) Simultaneidade: Os serviços são entregues no mesmo momento que são feitos. O que deixa o processo todo mais complicado, pois a precificação feita pode mudar em tempo real.

Como fazer precificação de serviços?

A precificação de serviços deve ser feita em 3 grandes etapas: custos, valor e concorrência. Os custos, como vamos ver abaixo, são fortemente atrelados à contratação de pessoal. O valor entregue normalmente é muito maior que o custo, portanto precisa ser analisado e, por fim, a concorrência é o balizador do máximo valor que pode ser cobrado.

I) Custo

O primeiro passo de toda boa precificação é o levantamento dos custos necessários à realização do serviço. Neste caso, gostamos de começar analisando o próprio serviço prestado. O importante aqui é estimar uma média de tempo gasto na realização de cada serviço e multiplicar isso pelo custo da hora do cargo necessário para exercer essa função. Vale lembrar que se você é o próprio sócio realizando a função, deve-se fazer a precificação com o valor hipotético de um funcionário realizando a mesma função, não com o salário (prolabore) que você gostaria de retirar.
A próxima etapa é fazer o levantamento geral de custos fixos da empresa que envolvem aluguel, salários, investimentos de marketing entre outros. Veja o exemplo abaixo:

planilha precificação de serviços

Esses números iniciais vão servir unicamente para lhe dar o resultado mínimo do preço do seu serviço com o intuito de garantir que estará, pelo menos, pagando as contas. No entanto, a maioria dos serviços vale bem mais do que custa, fato que nos leva à próxima etapa.

II) Valor

O próximo passo é pensar sobre o valor do serviço que está sendo oferecido. Essa é a parte mais subjetiva do processo que é, de algum modo, tangibilizada pelo mark-up.

“MARK-UP: É O TERMO UTILIZADO PARA DESIGNAR A DIFERENÇA ENTRE O CUSTO E PREÇO DO PRODUTO.”

Não coincidentemente, a fórmula de valor é justamente PREÇO-CUSTO. Ou seja, se o cliente aceitou pagou o preço de R$100,00 por um produto que custa R$10,00, quer dizer que ele enxergou um valor de R$90,00 no seu serviço. Logicamente, isso não pode ser tão facilmente calculado para todas as situações, mas sugerimos que você sempre pense no tipo de problema que você está resolvendo para o cliente e o estresse ou custos extras que isso poderia causar, caso o seu serviço não seja feito ou seja mal feito.
Por exemplo, tem muita gente querendo pagar mais dinheiro para não ter estresse com serviços domésticos mal feitos, pois isso influência na sua produtividade, etc…Após essa análise, deve estipular um mark-up para a sua precificação e inseri-la, preferencialmente, em uma planilha de formação de preços para serviços, conforme exemplo abaixo:

III) Concorrência

O último fato, extremamente relevante, é a concorrência. Em muitos casos, o valor entregue por um serviço é praticamente incalculável. Imagina quanto vale salvar uma vida, no caso dos médicos? Nestes casos, a referência geral de mercado é quem manda. Isso pode ser visto de duas maneiras: (a) capacidade de pagamento do cliente ou (b) concorrência de fato.

a) Capacidade de pagamento: Dado o seu segmento, qual parcela do orçamento dele poderia ser gasto com o seu serviço? Por exemplo, quando a LUZ era apenas uma empresa de consultoria para pequenos negócios, tínhamos a limitação de cobrar R$2.000,00 por mês de nossos clientes ou corríamos o risco de mudar de segmento, isso acontecia a despeito do crescimento da nossa experiência e qualidade do serviço, mesmo com praticamente nenhuma concorrência.
b) Concorrência de fato: A quantidade de outras empresas no seu setor também afetará o preço do seu serviço. Por exemplo, se você é a única oficina da sua cidade, você pode cobrar tudo que o cliente pode pagar, mas se abrir uma outra concorrente, provavelmente ambos praticarão preços mais baixos do que o monopólio anterior.
Precisa de ajuda para precificar seus serviços? A Thomazin Assessoria pode ajudar você! Clique aqui para preencher o formulário e o mais breve possível entraremos em contato!
Fonte: https://blog.luz.vc/como-fazer/formacao-de-preco-para-servicos/

 

 

O que é uma startup?

 Tudo começou durante a época que chamamos de bolha da internet, entre 1996 e 2001. Apesar de usado nos EUA há várias décadas, só na bolha ponto-com o termo “startup“ começou a ser usado por aqui. Significava um grupo de pessoas trabalhando com uma ideia diferente que, aparentemente, poderia fazer dinheiro. Além disso, startup sempre foi sinônimo de iniciar uma empresa e colocá-la em funcionamento.

O que os investidores chamam de startup?

Muitas pessoas dizem que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser considerada uma startup. Outros defendem que uma startup é uma empresa com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. Mas há uma definição mais atual, que parece satisfazer a diversos especialistas e investidores: uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza.
Apesar de curta, essa definição envolve vários conceitos:
– Um cenário de incerteza significa que não há como afirmar se aquela ideia e projeto de empresa irão realmente dar certo – ou ao menos se provarem sustentáveis.
– O modelo de negócios é como a startup gera valor – ou seja, como transforma seu trabalho em dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de negócios do Google é cobrar por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca – e esse modelo também é usado pelo Buscapé.com. Um outro exemplo seria o modelo de negócio de franquias: você paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de sucesso com suporte do franqueador – e por isso aumenta suas chances de gerar lucro.
– Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente. Isso pode ser feito tanto ao vender a mesma unidade do produto várias vezes, ou tendo-os sempre disponíveis independente da demanda. Uma analogia simples para isso seria o modelo de venda de filmes: não é possível vender a mesmo unidade de DVD várias vezes, pois é preciso fabricar um diferente a cada cópia vendida. Por outro lado, é possível ser repetível com o modelo pay-per-view – o mesmo filme é distribuído a qualquer um que queira pagar por ele sem que isso impacte na disponibilidade do produto ou no aumento significativo do custo por cópia vendida.
– Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem mais lentamente. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros e gerando cada vez mais riqueza.

Os passos seguintes

É justamente por esse ambiente de incerteza (até que o modelo seja encontrado) que tanto se fala em investimento para startups – sem capital de risco, é muito difícil persistir na busca pelo modelo de negócios enquanto não existe receita. Após a comprovação de que ele existe e a receita começar a crescer, provavelmente será necessária uma nova leva de investimento para essa startup se tornar uma empresa sustentável. Quando se torna escalável, a startup deixa de existir e dá lugar a uma empresa altamente lucrativa. Caso contrário, ela precisa se reinventar – ou enfrenta a ameaça de morrer prematuramente.
Startups são somente empresas de internet? Não necessariamente. Elas só são mais frequentes na internet porque é bem mais barato criar uma empresa de software do que uma de agronegócio ou biotecnologia, por exemplo, e a web torna a expansão do negócio bem mais fácil, rápida e barata – além da venda ser repetível. Mesmo assim, um grupo de pesquisadores com uma patente inovadora pode também ser uma startup – desde que ela comprove um negócio repetível e escalável.
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Fonte: https://exame.abril.com.br/pme/o-que-e-uma-startup/
empreendedorismo social

Empreendedorismo social: o que é e como fazer?

A arte de empreender inspira e motiva pessoas pelo mundo todo. Grandes negócios são criados e ótimas ideias são colocadas em prática. Vidas são transformadas, empregos são gerados e desafios são superados. E bota desafios nisso. De alguns anos para cá um novo tipo de empreendedorismo vem ganhando a cena, o empreendedorismo social. Você já ouviu falar nisso?
Sim, empreendedorismo social. Pode-se dizer que o empreendedor que opta por esse caminho, monta um negócio em que a responsabilidade social está no core do negócio . Como assim? Isso mesmo. São negócios lucrativos que resolvem problemas sociais por meio da venda de produtos ou serviços.
Leia também: Empreendedorismo e Responsabilidade Social
Você deve estar se perguntando se esse negócio de empreendedorismo social é mesmo verdade. A resposta é sim. O empreendedorismo social já é uma realidade no Brasil e no mundo; e os diferentes modelos de negócios desenvolvidos por empreendedores estão quebrando muitos paradigmas, contribuindo para transformar realidades. Veja o caso da Geo Energética.

Geo Energética: recursos naturais bem usados

Em tempos de escassez, cresce mais ainda a necessidade de se ter fontes de energia renovável. O Brasil passa por uma das piores crises hídricas de sua história e São Paulo sofre o terceiro racionamento de água dos últimos 15 anos. E bota problema social nisso. Mas sempre tem um empreendedor com uma grande ideia e vontade para fazer acontecer.
Nesse caso, um paranaense de 32 anos, Alessandro Gardemann – Empreendedor Endeavor – descobriu uma fonte de energia que pode gerar 80% da capacidade da Usina de Itaipu, e sem nenhum impacto negativo ao meio-ambiente. Nasceu um negócio social, a Geo Energética, que fornece uma fonte de energia limpa e renovável que é capaz de funcionar o ano todo.

Mas o que um empreendedor social tem de diferente?

Este artigo de Roger L. Martin, ex-diretor da Rotman School of Management na Toronto University e diretor da Skoll Foundation, publicado na Harvard Business Review, apresenta as principais descobertas de um estudo que a Skoll Foundation fez sobre o tema.
A fundação, durante 15 anos, acompanhou de perto empreendedores sociais bem-sucedidos e fez a seguinte descoberta: que todos se concentram em mudar dois aspectos de um sistema existente para criar modelos financeiros sustentáveis capazes de permanentemente deslocar o equilíbrio social e econômico em direção aos seus beneficiários-alvo. Você se encaixa nesse perfil?

Dicas para quem se interessou pela ideia

Se você adora superar um desafio e lidar com cenários complexos a ainda sonha em mudar o mundo, pode ser que o empreendedorismo social seja um caminho para você. Além disso, o empreendedorismo social é uma forma interessante para dar vida a projetos que busquem equilíbrio entre lucro e relevância social .
Este artigo escrito pela coordenação da Ashoka Brasil, respeitada instituição de fomento ao empreendedorismo social, traz algumas dicas importantes para os empreendedores sociais:

Comece identificando um problema social

Sabe a dor do cliente? Então, para um empreendedor social, a dor do seu cliente é um problema social. A Geo Energética, por exemplo, trabalha com a questão dos resíduos sólidos e da geração de energia. Sim, o acúmulo de lixo é um problema social, assim como a geração de energia. Você pode desenvolver um negócio para qualquer “dor” que achar relevante, não importa o campo: alimentação, educação, mobilidade urbana, moradia, acesso a crédito, enfim, problema social é o que, infelizmente, não falta no mundo.

Imersão total no seu público beneficiado

Se o seu negócio vai resolver um problema social, então você precisa entender a fundo esse problema. Não adianta querer resolver a questão da violência na comunidade X se você nunca foi lá. Ou então criar algo para melhorar o atendimento médico à pacientes de baixa renda – como é a proposta do Dr Consulta, por exemplo – se você nunca foi a um hospital público ou conhece verdadeiramente a demanda do seu público alvo. Nesse campo, o Design Thinking pode te apresentar ferramentas poderosas para mergulhar nesse novo contexto e trazer insights à tona.

Como em qualquer outro negócio, você precisa ter um projeto claro e definido

Use o Canvas para montar o seu modelo de negócios. Como qualquer outro negócio, para empreender no campo social, você também precisará definir um plano de marketing, uma proposta de valor e sua estrutura de custos. Além disso, como você estará se propondo a resolver problemas sociais, precisará definir indicadores para medir o impacto do seu negócio.

Criar junto

Você está se propondo a resolver o problema de alguém, certo? Então, que tal perguntar para essa pessoa como ela se sente em relação à esse problema e à sua solução proposta? Isso parece óbvio, mas muitos negócios não dão certo por esse motivo: o produto não resolve a dor do cliente, não é um produto desejável. Quando estamos falando de problemas sociais, a complexidade vai lá para cima. Então, que tal envolver os beneficiários do seu negócio nesse processo de validação do modelo de negócio? Apresente seus projetos e os convide para fazer parte da co-criação. Eles devem ser vistos como as grandes fontes de informação e devem ser parte inerente das ações que estarão em
andamento.
Este outro artigo publicado na Fast Company (em inglês), também traz conselhos de empreendedor para empreendedor social que podem te ajudar muito no momento de criar e dar vida ao seu negócio.
Bom, o empreendedorismo social ainda é um campo cheio de desafios e complexidades, e também território onde empreendedores estão testando e validando hipóteses. Mas, no final das contas, o mais importante é: nunca desistir!
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Adaptado de https://endeavor.org.br/empreendedorismo-social/