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3 aplicativos para você cuidar das suas finanças pessoais!

3 aplicativos para você cuidar das suas finanças pessoais!

Como você controla suas finanças pessoais? Ou nem controla? Veja os aplicativos testados e aprovados pela Thomazin Assessoria, escolha o que você mais se adapte e coloque sua vida financeira em ordem sem aquelas planilhas complicadas!

1- GuiaBolso:

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Terceiro Setor: eSocial

O Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas – eSocial é um projeto do Governo Federal, que envolve a Receita Federal, a Previdência Social (INSS), o Ministério do Trabalho, e a Caixa Econômica Federal, visando a consolidação das obrigações acessórias da área trabalhista em uma única ferramenta.
Também conhecido como EFD-Social (Escrituração Fiscal Digital Social) ou SPED Folha (Sistema Público de Escrituração Digital da Folha), o eSocial é um dos componentes do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), sendo, portanto, um instrumento de unificação da prestação das informações referentes à escrituração das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, que padroniza sua transmissão, validação, armazenamento e distribuição. 
O eSocial tem como objetivos viabilizar a garantia de direitos previdenciários e trabalhistas, simplificar o cumprimento das obrigações legais, e aprimorar a qualidade de informações das relações de trabalho. Com isso, a expectativa é que seja garantido aos trabalhadores o correto cumprimento das leis trabalhistas e previdenciárias.
Outro objetivo do eSocial é a substituição do procedimento de apresentação de diversas declarações, formulários, termos e documentos relativos à relação trabalhista, por um único sistema onde as informações sejam enviadas através da rede mundial de computadores (internet), mediante utilização de certificação digital, as quais ficarão disponíveis num mesmo banco de dados, para acesso por parte dos órgãos de controle e fiscalização.
Diferente do que vimos no artigo: As Organizações do Terceiro Setor e as novidades do SPED*, onde boa parte das instituições do Terceiro Setor se encontra desobrigada à apresentação de algumas declarações relativas ao sistema (EFD Contribuições e ECD), o eSocial alcançará todas as organizações, independentemente do porte, ou de terem, ou não, finalidade lucrativa, bastando para tanto possuir empregados contratados sob o regime CLT, ou contratar serviços de profissionais autônomos.
É importante ressaltar que mesmo quando a entidade não tenha eventos a informar (ausência de empregados e de prestadores de serviços) ainda assim será necessário apresentar declaração sem movimento no início de cada exercício, que terá validade até o final do ano, ou até que haja algum evento que exija o envio de informações através do eSocial.
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Cronograma para a implantação do eSocial nas organizações do Terceiro Setor

Conforme último cronograma apresentado pelo Comitê Diretivo do eSocial, a transmissão dos eventos ocorrerá de forma escalonada, de acordo com o tipo e o faturamento das organizações, a partir da competência janeiro/2018
O referido cronograma não cita explicitamente as entidades imunes e isentas. Mas, por eliminação, as organizações do Terceiro Setor se enquadram no grupo onde a obrigatoriedade ao eSocial deverá ocorrer a partir da competência julho/2018.
Aquelas organizações que possuem serviços de contabilidade e recursos humanos terceirizados não podem cometer o erro de imaginar que a gestão do eSocial ficará exclusivamente a cargo desses escritórios. O sistema vai exigir a prestação de informações praticamente em tempo real, algumas delas até mesmo antes da ocorrência dos fatos, como as admissões e férias de empregados.
Destacamos que, além das áreas contábil e de recursos humanos, o eSocial mobilizará também os setores jurídico (informações relativas a processos trabalhistas, previdenciários e tributários), financeira (informações sobre o pagamento de trabalhadores avulsos e de obrigações fiscais e sociais), e de tecnologia da informação (acesso ao sistema, e manutenção de internet de boa qualidade para envio tempestivo dos dados).
Portanto, as entidades deverão aproveitar o restante de 2017 para capacitar sua equipe, e para realizar os cadastros inicias, os ajustes e os testes necessários. Vale lembrar que o processo de preparação para o eSocial vai exigir das organizações a revisão dos processos internos, e a elaboração de um plano de ação, para que em julho de 2018 esteja tudo pronto.
Não deixem para a última hora!
Fonte: http://nossacausa.com/terceiro-setor-e-o-esocial/
*Link para o artigo As Organizações do Terceiro Setor e as novidades do SPED: http://nossacausa.com/organizacoes-terceiro-setor-e-o-sped/

Férias sem dívidas: 5 dicas para sair de férias sem estourar o orçamento!

 

Já sabe onde passará as férias de verão? A resposta pode ser um belo “sim” se o leitor é daqueles que gosta de planejar as férias com antecedência – e faz disso até uma diversão.
Mas se a resposta for negativa, ainda dá tempo de preparar o bolso para aproveitar ao máximo o descanso merecido em um lugar que sonha.
Os especialistas em finanças pessoais dizem que a escolha do destino e a definição do objetivo da viagem – se realizados com antecedência – ajudam a desenhar um orçamento inicial para as férias.
Os próximos passos, observam, são planejar e poupar para pagar os bilhetes aéreos, a hospedagem e, em caso de viagem internacional, a moeda do país de destino.
Durante esse processo, dá até para guardar uma reserva para gastar durante o período das férias. Tudo depende de planejamento e pesquisa. “Acho que o objetivo da viagem é mais importante. Pense no que quer fazer, se muitas atividades de lazer ou descansar. Isso vai ajudar a fazer a escolha ideal de hospedagem”,diz André Massaro, educador e consultor financeiro.
Segundo ele, quem deixa para pensar nisso depois corre o risco de realizar gastos desnecessários. “Quem viaja para fazer muitas atividades na maioria das vezes não precisa de um hotel de maior custo, até porque não passará muito tempo nele. O mesmo vale para quem quer descansar e escolhe um hotel que não corresponde às expectativas.”

1- ESCOLHA O DESTINO O QUANTO ANTES

Mauro Calil, educador financeiro e especialista em investimentos do banco Ourinvest, diz que o primeiro passo para fazer o planejamento adequado é escolher o destino (nacional ou internacional).
“O ideal é saber disso com um ano de antecedência. Assim que acabar as férias já comece a pensar nas  próximas.”
O mais importante, completa, é planejar realizar um sonho que seja condizente com a conta bancária. “Para isso, evite se endividar para fazer a viagem. Com um bom plano é possível passar férias muito legais e sem aperto antes, durante e depois”, afirma Calil. 
Com objetivo e destino definidos, os especialistas recomendam fazer a compra  da passagem aérea e o pagamento das diárias de hotel. O ideal é fazer a reserva com até 11 meses de antecedência, para conseguir descontos nos preços. Se a viagem for para uma cidade brasileira, o ideal é que a compra seja realizada com uma antecipação mínima de 60 dias. 

2- PARCELE, MAS QUITE ANTES DE EMBARCAR

Os especialistas em finanças recomendam aos consumidores adeptos ao parcelamento da passagem aérea e da hospedagem que tentem quitar o valor antes de embarcar.
“É frustrante aproveitar um benefício e ficar pagando depois que já usou. Pesquisas dizem que isso gera até sentimento de culpa. Recomendo que o parcelamento seja feito com maior antecedência e que o viajante saia de casa com tudo pago”, diz o consultor Massaro.

3- PAGUE PARA VOCÊ

Calil dá uma sugestão ainda mais ousada e sugere o autoparcelamento das férias. Para isso, é preciso estabelecer uma quantia mensal para aplicar em renda fixa e resgatar antes da viagem. “É sempre melhor receber juros do que pagar”, lembra. 
Para quem tem um prazo muito curto para embarcar, como o mês de julho, Calil recomenda que guarde o dinheiro em uma aplicação que tenha liquidez. “Neste caso, a pessoa vai precisar de liquidez e para ter rentabilidade teria de ter mais tempo”, afirma. 

4- APLIQUE DE ACORDO COM O PRAZO

Já quem tem de três meses a um ano de prazo para investir antes da viagem pode optar por aplicações em renda fixa que não cobram Imposto de Renda (IR). “Para quem quer poupar e gastar na viagem de dezembro é possível comprar  uma LCI (Letras de Crédito Imobiliário) ou um CDB (Certificado de Depósito Bancário) que pague um bom percentual de CDI (Certificado de Depósito Interbancário)”.
A compra de títulos do Tesouro Nacional também é uma alternativa para fazer o dinheiro render, mas o prazo de resgate – e a antecedência da viagem – devem ser superiores a um ano. Sobre os títulos há taxa da corretora ou banco, custódia e Imposto de Renda.
O consultor Massaro tem uma dica diferente para quem quer proteger o dinheiro para gastar no exterior. “Os fundos cambiais protegem contra a oscilação do dólar, por exemplo. Mas antes de contratar é preciso verificar o tíquete de entrada, que é alto”, afirma. 

5- ESCOLHA O MEIO DE PAGAMENTO

Com o dinheiro na mão, o próximo passo é comprar a moeda, se a viagem for internacional. Os especialistas em finanças não têm dúvida: o melhor é fazer uma única compra de moeda, sem se preocupar com os altos e baixos da cotação diária. Há também os viajantes que preferem fracionar as compras para pagar por uma taxa média. O fato é que não dá para especular com o câmbio.
O viajante pode escolher comprar a moeda por meio de cartão pré-pago, sobre o qual há incidência de Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) de 6,38% *, o mesmo percentual cobrado no cartão de crédito para compras no exterior.
A vantagem do pré-pago é que ele permite controle dos gastos e o viajante trava a taxa de câmbio, e não corre o risco de levar um susto na hora que receber a fatura do cartão de crédito.
Além disso, pode ser bloqueado em caso de furto ou roubo, o que não ocorre quando o viajante opta por levar tudo em papel moeda – cujo imposto é bem menor, um IOF de 1,1% *. 
Massaro diz que o cartão pré-pago é uma boa forma de levar o dinheiro da viagem, desde que seja carregado na moeda que será usada no destino, em dólar, peso ou euro, por exemplo.
“O cartão de crédito deve ser levado apenas para uma emergência. Quem usar o pré-pago deve lembrar de planejar os saques, para não ter muito ônus com as tarifas cobradas”, recomenda.
O momento mais esperado para muitos brasileiros é o de fazer compras no exterior, ainda mais se tudo tiver sido planejado.
“Isso é herança do  tempo em que não tínhamos coisas simples, como uma marca de batata frita no Brasil. Então há mesmo uma educação para fazer compras fora do País.
Mas para não se  perder, recomendo que o consumidor faça uma lista e uma pesquisa de comparação de preços rápida na internet. Não é justificável comprar tudo só porque está no exterior”, observa Massaro.
Calil diz que, embora a aquisição de supérfluos seja uma motivação para  planejar a viagem com antecedência, é preciso mesmo fazer uma pesquisa e lista de compras. “Nem todo lugar fora do Brasil é um bom destino de compras. Nos Estados Unidos é possível encontrar ótimos preços. Já na Itália, não”, compara o  especialista.
* Alguns valores podem ter sido alterados desde a publicação desta matéria. 
Fonte: http://www.dcomercio.com.br/categoria/financas/5-dicas-para-tirar-ferias-sem-se-preocupar-com-o-orcamento

 

Contabilidade Gerencial

O que é contabilidade gerencial

A contabilidade gerencial pode ser definida como um conjunto de técnicas e procedimentos contábeis, como a contabilidade financeira, a de custos e a análise das demonstrações contábeis, que, quando combinadas, fornecem informações valiosas para o processo de tomada de decisão nas empresas.
Dentro do contexto empresarial, a contabilidade gerencial volta-se para o usuário interno, alimentando diferentes planilhas, relatórios e outras ferramentas que fornecem dados para comparações, elaboração de orçamento, delimitação do ponto de equilíbrio, mix de produtos, correta definição do preço dos produtos ou serviços e até mesmo na definição de metas e objetivos da empresa.
Com a utilização da contabilidade gerencial, é possível também comparar a sua empresa com concorrentes e utilizar dados do mercado para entender melhor o contexto em que você está trabalhando, utilizando previsões e tendências para projetar o futuro de suas atividades e de seu negócio como um todo.
A contabilidade gerencial também pode ser empregada para adequar as ferramentas de gestão ao momento em que a empresa se encontra, já que existem diferentes estratégias que podem ser usadas para o lançamento, expansão ou busca de novos consumidores ou mercados.

Contabilidade gerencial na gestão empresarial

Na gestão de empresas, a contabilidade gerencial desponta como uma forma de driblar a crise, pois apresenta as melhores alternativas em relação aos custos de sua produção, assim como outras possibilidades de otimizar operações, atividades e até departamentos inteiros — o que poderá ser decisivo para manter a competitividade.
Outra possibilidade da contabilidade gerencial é a utilização de ferramentas não financeiras, como é o caso do Valor Econômico Agregado (EVA), usado na avaliação de negócios, ou ainda o Valor Agregado de Mercado (MVA), frequentemente empregado na criação de valor para os acionistas ou sócios de uma determinada empresa. O profissional contábil poderá, até mesmo, auxiliar na implementação de ferramentas como o Balanced Scorecard (BSC), que poderá fazer com que você entenda melhor sua empresa, seus pontos fortes e fracos e o ambiente em que ela está inserida.
O contador vai providenciar informações sobre todos os aspectos de geração de resultado, além de possíveis alternativas para aumentá-lo, ou, ainda, novas possibilidades para que a empresa permaneça em destaque no mercado.

O papel do contador na contabilidade gerencial

O contador, como já foi citado, vem se destacando como principal aliado na gestão estratégica das empresas, já que a contabilidade gerencial tem origem nas demonstrações contábeis que são elaboradas por esse profissional. É essencial que sejam conhecidos custos, receitas, ativos e passivos, e só o contador poderá detalhar como ocorre a movimentação do patrimônio e como essas variações poderão afetar o futuro do negócio como um todo.
Além disso, o profissional contábil pode sugerir estratégias de tributação, sejam elas voltadas para a empresa ou para diferentes produtos, já que o entendimento de impostos e regulamentos também poderá ser utilizado como um diferencial competitivo, uma vez que seu impacto é bastante alto nas empresas brasileiras.
Já que esse profissional conhece profundamente os números de sua empresa, ele também poderá sugerir mudanças estruturais ou de processo, que poderão impactar de forma positiva na diminuição de custos ou no aumento de receita com vendas ou prestação de serviços. Assim, gargalos produtivos, diferentes arranjos ou formas de contabilização dos custos poderão mudar totalmente a realidade de uma empresa.
Fonte: BLB Brasil Escola de Negócios

 

Planejamento Financeiro Pessoal

Fazer um bom Planejamento Financeiro definitivamente não está na lista das atividades mais prazerosas de nossa vida! E tampouco se encontra na lista de prioridades da grande maioria das pessoas. Da mesma forma que é difícil fazer regime (afinal, bom mesmo seria poder comer tudo aquilo que se gosta e na quantidade que bem entender), é preciso muita disciplina e força de vontade para se ter um bom planejamento financeiro. Apesar disso, esta atividade se torna cada vez mais importante nos dias de hoje, ainda mais em tempos de crise!
O planejamento e o controle financeiro exigem das pessoas algo simples, mas ‘dolorido’: trocar uma satisfação imediata (a compra de uma roupa nova ou uma TV de última geração) por uma promessa de equilíbrio financeiro no futuro. Isto pode parecer uma tarefa muito difícil, mas com o tempo, e um pouco mais de esforço e de disciplina, poderá se encaixar em nossa rotina.
Para “ajudar”, vivemos em uma sociedade consumista onde tudo à nossa volta (propaganda, busca de reconhecimento e status, etc.) nos leva a querer mais e mais, mesmo quando não é necessário.

Mas por que este Planejamento Financeiro é tão importante?

O Planejamento Financeiro nos ajuda não somente a economizar, cortar gastos, poupar e acumular dinheiro. É muito mais do que isso. Ele nos permite buscar uma melhor qualidade de vida tanto hoje quanto no futuro, proporcionando a segurança material necessária para aproveitar os prazeres da vida e, ao mesmo tempo, obter uma garantia para eventuais imprevistos.
Assim, fica mais fácil ter dinheiro para pagar as contas, estudar, sair com os amigos, casar, viajar, comprar um  carro, comprar uma casa, educar os filhos, para os imprevistos da vida, para uma aposentadoria tranquila.

E qual costuma ser o maior problema no controle das contas domésticas? Vale a pena controlar as “Pequenas Despesas”?

Normalmente, as pessoas não se atentam ao fato de que pequenos gastos, quando acumulados ao longo do tempo, acabam contribuindo fortemente para formar grandes dívidas. Por não fazerem um planejamento financeiro, elas não sabem exatamente quanto podem gastar.
Os gastos de pequeno valor, digamos R$ 5, não são tão relevantes por si só. Afinal, não serão R$ 5 que nos deixarão mais pobres ou mais ricos. O problema aparece quando fazemos estes pequenos gastos com frequência: neste caso, estas despesas, quando somadas, acabam por levar boa parte de nossas economias.
Assim, a TV a cabo por R$ 80 reais parece caber no bolso. Bem como a prestação de R$ 50 pelo novo sofá de casa. E ainda dá para comprar um celular novo, por somente R$ 15 ao mês. E, no supermercado, dá para levar mais alguns doces e guloseimas, já que serão somente mais R$ 10 reais.
E os gastos só tendem a aumentar: no final, a conta não fecha.
Mesmo um bom Planejamento Financeiro não é garantia de conta sempre “no azul”. Que erros frequentes são cometidos, que podem resultar no endividamento?
Podemos citar alguns:
– Não saber diferenciar necessidade de desejo: isto está relacionado mais ao aspecto comportamental que leva as pessoas a gastar por impulso e a comprar objetos totalmente supérfluos, mesmo sem ter necessidade e muito menos dinheiro para isso.
– Falta de controle financeiro: não dá para ficar fazendo “conta e controle de cabeça”. Saber exatamente para onde está indo o dinheiro todo mês é fundamental, pois permite fazer uma análise e detectar gastos desnecessários. Se a pessoa conseguir elaborar um orçamento de forma a colocar limites de gastos por categorias de despesas, fica ainda mais fácil evitar o endividamento.
– Negligenciar imprevistos: Muitas pessoas acabam vivendo no limite de seu orçamento, isto é, elas gastam tudo o que ganham, não conseguindo poupar dinheiro. Outras simplesmente não contratam seguros para proteger seu patrimônio ou mesmo sua saúde. Em todos estes casos, ao ocorrer um imprevisto (conserto do carro, doença na família, perda do emprego, etc.), estas pessoas acabam tendo que recorrer a um empréstimo e isto, muitas vezes, é o início do caos financeiro.

E para quem quer realmente fazer um bom Planejamento Financeiro agora e “arrumar a bagunça”, por onde começar? Há alguma dica?

Em primeiro lugar, é preciso entender que esta pessoa terá que ter muita disciplina e foco para sair desta situação. E, em segundo lugar, é preciso saber que sempre é possível “virar a mesa”.
A seguir, algumas sugestões do que fazer para começar a tomar as rédeas de sua vida financeira:
1) Comece a anotar TODOS os seus gastos e também as receitas. Isso vale para cada real gasto e é necessário para você conhecer melhor aonde está indo o seu dinheiro e, com isso, identificar gastos desnecessários. Muita gente anota em papel ou em uma planilha eletrônica como o Excel, mas depois tem dificuldades para analisar suas despesas. Hoje em dia existem apps de controle financeiro. Daremos algumas sugestões na próxima semana. Fique atento!
2) Estude seu padrão de gastos de modo a diferenciar ‘necessidades’ de ‘desejos’. Uma forma de fazer isso é dar notas de prioridade para cada item;
3) Com base nas prioridades, você pode elaborar um orçamento, que nada mais é do que estabelecer metas de gastos para cada categoria de despesas que possuir. Por exemplo, se você gasta R$ 300 por mês em supermercado, mas sempre inclui supérfluos em suas compras, você pode estabelecer uma meta de R$ 250 por mês e encarar o desafio de não gastar mais do que isso nessa categoria. Obviamente, há categorias em que não será possível fazer cortes como condomínio e aluguel, a não ser que você mude de residência, o que pode não ser simples. Em outras categorias, no entanto, você certamente poderá fazer cortes mais profundos como gastos em restaurantes e/ou lazer;
4) Acompanhe periodicamente se seus gastos estão dentro do orçamento. Alguns aplicativos oferecem esta funcionalidade, exibindo de forma gráfica o quanto você já gastou em relação à sua meta. E você pode visualizar isto mensalmente e/ou anualmente.
5) Pesquise na internet dicas de como economizar em compras e outros assuntos relacionados a finanças pessoais. Há também formas de se pagar menos impostos ou mesmo receber de volta parte de impostos pagos. É o caso de usar o benefício fiscal do PGBL ou dos créditos advindos das notas fiscais.
6) Previna-se contra imprevistos. Você pode achar que seguro é só uma despesa a mais, pior ainda se você não o utiliza. Saiba que a ideia por trás de um seguro é a de protegê-lo contra imprevistos, e imprevistos podem causar enormes prejuízos financeiros caso não tenha um seguro adequado. Vale a pena estudar e pesquisar os seguros existentes no mercado e ver quais são necessários para cobrir eventuais imprevistos em sua vida. Para os que sustentam família, é preciso ter um seguro de vida e seguro saúde. Se você possui um carro, vale a pena ter um seguro de automóvel;
7) Controle impulsos de compra. Antes de efetuar uma compra, pergunte se ela é realmente necessária. Caso seja, verifique se há recursos financeiros suficientes. E, pergunte a si mesmo se a compra pode ser postergada por mais algum tempo. Na dúvida, caminhe mais um pouco para refletir melhor. Muitas vezes, postergar a compra um pouco que seja, pode dar uma ideia mais clara da real necessidade da aquisição;
8) Requisite a participação de toda a família, inclusive os filhos. Peça ajuda (mesmo que não precise) a todos os membros, para que todos se sintam também responsáveis pela saúde financeira da família. Assim, ficará mais fácil estabelecer o planejamento financeiro e atingir metas, além de obter a colaboração em um eventual corte de despesas;
9) Não é necessário ser um ‘pão-duro’ nem é preciso abrir mão de lazer e das coisas boas da vida. Só é preciso ter equilíbrio. Muitas vezes gastamos muito dinheiro com coisas que nos dão pouca satisfação e acaba sobrando pouco dinheiro, pouco tempo e pouca saúde para as coisas que são realmente importantes na vida. Lembre-se que as pequenas decisões do dia-a-dia acabam por influenciar também a qualidade de vida presente e futura.
10) Repense as trocas frequentes de carro ou de aparelhos eletrônicos, ou mesmo, avalie se é preciso mesmo ter tantos carros ou tantos dispositivos eletrônicos como celulares, tablets, TVs etc. Muitas vezes, as prestações cabem no bolso, mas o que não percebemos é que estamos nos condenando a um futuro mais difícil por conta de uma “compulsão” em possuir sempre bens de última geração. E o pior, é que eles são de última geração por alguns poucos meses, se muito…

E depois que o Planejamento Financeiro está pronto? O que acontece?

Planejamento foi feito para ser seguido. Lembre-se que existem muitas tentações no caminho. A partir de agora vem a outra parte da tarefa, também difícil, que é não gastar mais do que o seu Planejamento lhe permite.
Muitas armadilhas irão aparecer como aquele desconto impossível de se perder, aquele objeto de desejo que te hipnotiza, aquele momento “vou me dar um presente, eu mereço!”.
Você provavelmente vai tropeçar algumas vezes, mas não desista! Se você é daqueles que não consegue resistir às tentações, destrua o cartão de crédito, esconda o talão de cheque e siga adiante!

E afinal, quais são os principais benefícios para quem se organiza e segue o Planejamento Financeiro?

Há vários, mas podemos destacar alguns:
– Fazer o seu dinheiro trabalhar para você: Tendo receitas superiores às despesas, o passo seguinte é investir e colher os rendimentos. É finalmente fazer o “dinheiro gerar mais dinheiro”. Nada mal, não?
– Aposentadoria tranquila: todo mundo quer se aposentar e ter uma vida tranquila nesta fase da vida. Mas, para isso, a preparação precisa começar o mais cedo possível. E só quem se organiza consegue isso.
Para que você tenha uma ideia do efeito que as pequenas vitórias podem trazer ao resultado final, acompanhe a seguir o que pode ser conquistado ao longo dos anos apenas economizando pequenas quantias no seu dia-a-dia:
– Se você economizar R$ 2 por dia, significa economizar R$ 60 por mês. E se você ainda conseguir economizar em outras pequenas coisas, esta quantia pode chegar facilmente aos R$ 100.
– E, ao investir R$ 100 por mês ao longo de 30 anos a uma taxa de 6% ao ano, você chegará à quantia de R$ 97.451. Nada mal!
Fonte: http://minhaseconomias.com.br/blog/controle-financeiro/como-fazer-um-bom-planejamento-financeiro-pessoal

Terceiro Setor: Estatuto Social

Tanto a criação de uma ONG (Organização Não Governamental) quanto a criação de uma cooperativa exige a atenção para uma série de detalhes. Um deles é a elaboração de um estatuto social, um documento que traz um conjunto de regras sobre a constituição, o funcionamento e as obrigações de uma entidade.
Fique por dentro dos pormenores que envolvem a criação deste documento tão importante para a regularização dessas instituições. Confira:

A ONG e os estatutos sociais

O Código Civil estabelece uma série de requisitos para a elaboração de um estatuto. No entanto, antes de checarmos suas diretrizes legais, vale observar que ONG não é uma denominação jurídica.
Trata-se de uma sigla utilizada popularmente para designar diversas entidades do terceiro setor cujas atividades são desenvolvidas sem fins lucrativos, como por exemplo:
Associações;
Alianças;
Cooperativas;
Fundações;
Institutos.
Isso quer dizer que, para fins legais, as ONGs não correspondem a um tipo específico de organização. Logo, cada entidade do terceiro setor encontra aspectos distintos em sua regulamentação.
A elaboração do estatuto social de uma entidade, no entanto, possui aspectos comuns previstos na legislação. Este documento é uma peça fundamental, uma vez que, nele estão previstas normas gerais e específicas que irão coordenar as atividades de determinada organização.

Qual a função do estatuto social para ONG e cooperativas

A função básica de um estatuto social, tanto em ONGs quanto em cooperativas, é de organizar a estrutura de funcionamento e administração. Isso porque neste documento estarão todos os detalhes da gestão com relação de poderes e definição de atribuições.
Outra função deste documento é listar as regras e políticas de de entrada e saída dos membros, deixar claro objetivos sociais, definir como será a formação do capital social e o sustento das atividades, entre outros.
Para as entidades sociais, o estatuto também pode incluir disposições acerca da qualificação como OSCIP e OS. Prever isso na elaboração do estatuto social é interessante pois possibilita que a entidade receba os títulos e certificações dentro do seu perfil de atuação sem que haja custo, no futuro, de alteração estatutária.
Um ponto a destacar é que para a constituição de cooperativa é obrigatório a presença de, no mínimo, vinte pessoas.

Cláusulas obrigatórias no estatuto social de uma cooperativa/ONG

Os estatutos são compostos por cláusulas, algumas consideradas obrigatórias pelo Código Civil e outras facultativas, que expressam a realidade de cada entidade e a forma como ela será administrada. Além disso, deve conter os seguintes itens obrigatórios:
(i) Denominação da entidade;
(ii) O local da sede;
(iii) As finalidades e objetivos da associação;
(iv) Os requisitos de admissão, demissão e exclusão dos associados;
(v) As fontes e recursos para a manutenção da associação;
(vi) Constituição e funcionamento dos órgãos deliberativos;
(vii) Forma e gestão administrativa e aprovação das respectivas contas;
(viii) Condições para a alteração do estatuto e para a dissolução da associação.
Importante destacar que as determinações legais prevalecem sobre normas do estatuto que disponham em contrário. O estatuto, portanto, deve observar as seguintes regras:
Assembleia Geral: Somente a Assembleia Geral possui competência para destituir os administradores e alterar o estatuto.
Órgãos deliberativos: O estatuto deve prever a forma de convocação dos órgãos deliberativos, garantido a 1/5 (um quinto) dos(as) associados(as) o direito de promovê-la.
Exclusão de associados: Só é possível havendo justa causa, obedecido o disposto no estatuto, o qual deverá conter procedimento que assegure direito de defesa e de recurso.
Na hora de elaborar o documento de constituição de sua ONG ou cooperativa, preste muita atenção na formulação de cada cláusula. Copiar o estatuto de outra instituição é um erro grave. Portanto, é interessante elaborá-lo junto a um escritório de contabilidade especializado e com conhecimento sobre a legislação do terceiro setor.
Fonte: https://capitalsocial.cnt.br/cooperativa-e-ong/

Leis trabalhistas: rescisão não precisa mais de homologação no sindicato.

Com a nova lei trabalhista, as rescisões contratuais não precisarão mais ser homologadas nos sindicatos e podem ser feitas diretamente com os empregadores. Hoje o procedimento é obrigatório no desligamento de funcionários com mais de um ano de trabalho. A nova lei trabalhista entra em vigor em novembro. A mudança foi feita para desburocratizar a rescisão dos contratos de trabalho e agilizar o levantamento do FGTS e do seguro-desemprego pelo empregado, segundo o governo. Hoje o trabalhador precisa aguardar até o agendamento da homologação para conseguir levantar os valores, mas o processo pode levar dias ou até meses. Especialistas ouvidos pelo G1 ressaltam que sempre que o funcionário suspeitar de fraude no pagamento das verbas rescisórias deve buscar assistência de um advogado de confiança ou mesmo com o próprio sindicato. 
Veja o tira dúvidas abaixo:
Com essa mudança, os sindicatos ficam proibidos de fazer a homologação ou poderão manter a prática?
De acordo com Mayara Rodrigues, do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, o procedimento deixa de ser obrigatório com a nova lei trabalhista, mas não é proibido.
Roberto Hadid, associado do escritório Yamazaki, Calazans e Vieira Dias Advogados, explica que a lei libera que a rescisão poderá ser feita entre empregado e empregador, com a anotação na carteira de trabalho, que possibilitará a liberação das guias de saque do seguro-desemprego e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no caso de demissão sem justa causa.
Ele ressalta que o empregado poderá ter assistência de um advogado para orientá-lo no momento da rescisão.
Segundo João Gabriel Lopes, do escritório Roberto Mauro, Mauro Menezes & Advogados, os sindicatos poderão ainda prever, em acordos ou convenções coletivas, a obrigatoriedade de homologação das rescisões contratuais.
O funcionário que assinou a rescisão poderá depois questionar os pagamentos indevidos na Justiça?
Mayara diz que se o funcionário perceber irregularidade no pagamento das verbas rescisórias, através de um contador ou advogado, poderá questionar tudo na Justiça, desde que esteja dentro do prazo prescricional, ou seja, antes de completar dois anos da rescisão do contrato de trabalho.
Para Danilo Pieri Pereira, do escritório Baraldi Mélega Advogados, embora o funcionário possa reivindicar judicialmente os valores quitados, ele deverá comprovar as irregularidades ocorridas no ato de homologação para poder recebê-los.
Segundo Lopes, as empresas poderão ser questionadas por meio de ações individuais ou ações coletivas ajuizadas pelos sindicatos ou pelo Ministério Público do Trabalho.
É possível que acabem aumentando os casos de homologação com irregularidades nos pagamentos?
Hadid diz que isso pode ocorrer. Por isso, ele aconselha os trabalhadores, especialmente os menos instruídos, a levar um advogado ou representante do sindicato da categoria na hora de fechar o acordo.
“O empregado que for assinar a homologação deverá ler o documento com bastante atenção e ter muito conhecimento da convenção coletiva da categoria”, afirma.
Stuchi prevê que a falta de homologação nos sindicatos aumentará o número de direitos trabalhistas violados pelas empresas.
Lopes reitera que as fraudes devem ser questionadas no Poder Judiciário.
Que tipo de irregularidades poderão ocorrer? O que o trabalhador deve observar na hora de assinar a homologação?
Os especialistas consultados pelo G1 destacaram que o trabalhador deve conferir todos os valores. Veja a lista:
  • pagamento de férias vencidas e proporcionais acrescidas de 1/3
  • 13º salário proporcional
  • aviso prévio trabalhado e indenizado
  • saldo de salário
  • motivo do término do contrato (dependendo do motivo, como pedido de demissão, justa causa ou dispensa imotivada, os direitos trabalhistas são diferentes)
  • adicionais de insalubridade e periculosidade
  • pagamentos de horas extras
  • pagamento da multa de 40% do FGTS
Caso o empregado entenda que há algo errado no documento, ele pode não assinar e procurar um advogado para eventualmente cobrar a diferença?
Segundo Roberto Hadid, caso o empregado entenda que há algo errado nas verbas rescisórias, poderá se opor a assinar e requerer uma análise mais detalhada de um advogado ou chamar um assistente do seu sindicato, cobrando assim as diferenças. Ele sempre poderá procurar seus direitos na Justiça.
Ricardo Pereira de Freitas Guimarães, professor da pós graduação da PUC-SP, pondera que deve ser levada em conta a situação financeira do empregado, pois ao não assinar a homologação, não receberá nada e poderá ter dificuldades financeiras em caso de continuar desempregado. 
Fonte: G1

Médico precisa contratar um contador?

A resposta é sim! Os médicos precisam de contadores assim como os contadores precisam de médicos! Porém, enquanto os primeiros cuidam da saúde física ou mental os segundos cuidam da saúde financeira das empresas. 
Você dedicou anos ao vestibular para ingressar na faculdade de medicina, depois mais anos de estudos cursando a faculdade e ainda mais anos na residência. Quando finalmente encerra essa ”maratona”, você se depara com novos desafios. 
Como se não bastasse os desafios do dia a dia, os médicos têm de estar acostumados a lidar com longas jornadas de trabalho, plantões de fim de semana, consultas e atualizações de prontuários. A esses desgastes, juntam-se as preocupações com o controle pessoal e financeiro, pagamento de impostos e muitas outras obrigações empresariais, contábeis e tributárias, sobretudo para quem tem seu próprio consultório.
Não é a toa que, devido ao emaranhado da legislação fiscal brasileira e da enorme carga tributária que recaem sobre um consultório médico, é recomendável que o profissional da saúde tome alguns cuidados, de preferência antes de abrir a empresa. Ele tem que ter em mente que para acompanhar as leis é fundamental investir em pessoas responsáveis para fazer o devido cálculo dos tributos. Não basta um curso rápido, pois a intensividade das mudanças nos decretos, normas e instruções normativas exige o acompanhamento periódico e diário dos impactos legislativos sobre esse serviço.
Na opinião do contador, na maioria das vezes, os médicos empreendedores não utilizam a contabilidade de forma estratégica e sim de forma receptiva. “Por isso é importante à contratação de um profissional da Contabilidade para auxiliá-lo, tanto no que diz respeito à economia tributária quanto no controle da contabilidade geral, evitando dores de cabeça com o fisco”.

Pessoa Física x Pessoa Jurídica

O contador afirma que, por causa da alta carga tributária, muitos médicos o questionam se é melhor ser autônomo ou pessoa jurídica: “Esta é uma comparação é muito debatida, pois quando autônomo a carga tributária é bem maior do que como pessoa jurídica. Como autônomo, em média, a carga tributária é de 27,50% conforme tabela progressiva do Imposto de Renda – IR, além do INSS de 11%. Agora como empresa, em média, a carga tributária é de 13,33%”.
Sabendo da alta e complexa carga tributária para a área médica, o contador propõe algumas ponderações, destacando, primeiramente, que cada médico que tem o próprio consultório, tem duas “pessoas”: Pessoa Física e Pessoa Jurídica. “Portanto, todos os médicos que trabalham com convênios e particulares têm de elaborar o Livro Caixa com todas as despesas que o mesmo tem no consultório mensalmente para exercer a atividade profissional. Se o valor da receita for muito superior ao valor do Livro Caixa (despesas) deve-se ter uma Pessoa Jurídica”.
Diante deste fato, outra indagação muito comum é: há possibilidades de reduzir os custos dos médicos e clínicas médicas? o contador garante que os custos poderão ser deduzidos na elaboração do Livro Caixa, como pessoa física. “Na Pessoa Jurídica, como a maioria das empresas da área da saúde são pelo regime de tributação do Lucro Presumido, não se pode deduzir nenhum valor para cálculo dos impostos”.

Regime

No segmento médico, qual regime tributário é mais vantajoso: Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido? No parecer do contador, para os profissionais da saúde sempre foi mais vantajosa à tributação pelo Lucro Presumido. Ele menciona ainda que o governo abriu a oportunidade de adesão ao Simples Nacional, mas a alíquota inicial é muito maior do que se pago no momento, “já que tem início em 16% e vai até 22%, contra 11% que pode ser pago tendo Imposto sobre Serviços – ISS fixo, ou 16% com o ISS fixo normal em tributação variável. A única exceção é para os fisioterapeutas que ganharam a opção de começar na alíquota de 4%”, garante.

 

Fontes:Revista Dedução
Adaptado de: http://www.contabeis.com.br/noticias/23031/contabilidade-para-medicos-e-profissionais-da-saude/ 

Qual a diferença entre LUCRO e FATURAMENTO?

É muito comum os empreendedores não familiarizados com a área contábil ficarem confusos com tantos termos. E dois deles que causam muita confusão são lucro e faturamento. A compreensão desses conceitos poderá fazer toda a diferença na hora de fazer as contas da sua empresa. Leia a matéria e compreenda!

Faturamento

Podemos compreender como faturamento ou, em termos mais técnicos, receita bruta, a soma de todos os valores arrecadados por uma empresa pela realização de sua atividade comercial. Seja vendendo bens ou prestando serviços a terceiros.
Saber o faturamento de uma empresa é importante, pois este valor servirá como base para o cálculo do montante a ser pago ao Governo em impostos como PIS, COFINS e ICMS, por exemplo. Além disso, este valor também deverá ser utilizado pela companhia — juntamente com os valores de lucro bruto e líquido, que serão explicados abaixo — no cálculo de indicadores de lucratividade, como margem bruta e margem líquida. Por sua vez, fornecerão números em forma de valor percentual, que dirão a respeito do ganho que a empresa consegue gerar em relação ao trabalho por ela desenvolvido.

Lucro: líquido e bruto

Para explicar este termo de forma clara, precisaremos dividi-lo em outros dois: lucro bruto e lucro líquido. Além disso, também precisamos compreender mais alguns termos básicos, como custo fixo e custo variável.
Diferente do que as pessoas pensam, o custo fixo não se trata de um gasto que a empresa paga todos os meses, mas de uma despesa que seu valor não dependerá da quantidade de bens produzidos ou de serviços prestados por ela. O aluguel, por exemplo, é um custo fixo de uma companhia, mas não porque ela tem de pagá-lo todos os meses e sim porque, independente do fato desta corporação estar operando ou não, este gasto existirá.
Por outro lado, o custo variável se trata de todas as despesas que variam de acordo com a quantidade de serviços prestados ou de bens produzidos por uma instituição. Deste modo, os gastos com massa por parte de uma pizzaria, por exemplo, tratam-se de custos variáveis. Pois se a empresa vender pizzas, este gasto possuirá um valor, mas se ela não receber nenhum pedido e não comercializar pizza alguma, esta despesa será igual a zero.

Lucro

Por fim, o lucro bruto de uma companhia será igual ao valor faturado, menos a soma de todos os custos variáveis, enquanto que, para obter o lucro líquido, você devera reduzir do valor faturado, tanto os custos variáveis quanto os custos fixos. Obtendo assim, um valor final correspondente ao resultado do exercício comercial desta corporação ou, simplesmente, o lucro.
Pode não parecer, mas além de serem utilizados no cálculo de indicadores de lucratividade — como já dissemos acima — estes conceitos e a existência de uma diferenciação entre eles é importante para que uma empresa, onde resultados insatisfatórios têm sido apresentados, saiba com precisão o local onde devem ser realizadas alterações. Visando, assim, a melhoria destes resultados.

Diferença entre os dois

Por fim, para apontar a diferença entre lucro e faturamento da forma mais clara e objetiva possível, basta apenas resumi-los. Sendo assim, podemos dizer que faturamento é igual à soma de tudo que uma empresa recebe de seus clientes. Enquanto o lucro é a soma deste mesmo valor, porém, descontando-se os gastos que esta mesma companhia terá de arcar.
Fonte: https://www.asaas.com/blog/entenda-a-diferenca-entre-lucro-e-faturamento/

Pague menos impostos investindo em cultura.

Apoiar ações culturais não é apenas ótima oportunidade para que empresas reduzam valores de tributos e impostos nas esferas municipal, estadual e federal, mas também forma de incentivar e reconhecer as criações artísticas do país.A participação em projetos culturais e de promoção social, num mercado que só cresce a cada dia, é também uma forma de valorizar a imagem institucional.Municípios, estados e governo federal têm leis específicas de incentivo ao mecenato, nome dado ao apoio e patrocínio de projetos culturais por meio da renúncia fiscal, com estruturas e funcionamento de políticas públicas específicos.Um exemplo no âmbito federal é a Lei Rouanet, que estabelece regras para assegurar benefícios às empresas e pessoas físicas que incentivam o setor cultural.

Como apoiar

O empresário contribuinte deve estar atento à lei que mais se adequa à realidade tributária do seu empreendimento. Além disso, para poder ter acesso aos benefícios, o sistema de tributação da empresa deve seguir o regime de lucro real.O apoio às ações culturais aprovadas pelo Ministério da Cultura com base na Lei Rouanet ocorre em duas modalidades:
Patrocínio: ao decidir patrocinar um projeto cultural, você poderá expor a marca da empresa no produto que recebeu apoio; isso é válido para qualquer proposta.
Doação: nesse caso, é vetado qualquer tipo de publicidade exigida pelo doador. Apenas propostas culturais sem fins lucrativos podem receber o aporte.

Com quem falar

Para apoiar projetos culturais, o empresário pode manifestar-se diretamente ao agente cultural responsável pelo projeto aprovado.Além disso, o empresário pode buscar grupos, associações ou organizações nessa área e efetuar o aporte por conta própria.
Acesse o site do MinC e veja os editais de iniciativas culturais que podem captar recursos por meio da Lei Rouanet. Ou verifique nas secretarias de Cultura do estado ou município onde a sua empresa está sediada.

Dedução de impostos

A dedução é de 4% do Imposto de Renda devido. Se o projeto cultural aprovado estiver dentro do segmento de economia criativa, o valor de aporte pode ser deduzido em até 100%.
Hipótese
Se o imposto devido à Receita Federal for de R$ 50 mil, a empresa pode destinar R$ 2 mil como forma de apoio a um projeto cultural. Esse valor será abatido do IRPJ e o empresário recolherá R$ 48 mil de impostos. Para garantir o abatimento fiscal, é preciso exigir a portaria de aprovação do projeto, que foi publicada no Diário Oficial. Além de observar em qual artigo da Lei Rouanet o projeto enquadra-se.
Recibo
O apoiador deve ter em mãos o comprovante da utilização do incentivo fiscal: o Recibo de Mecenato. 
O documento indica o valor transferido para a conta do projeto, registrada no nome do proponente dele, e deve ser informado na declaração de Imposto de Renda da empresa para validar o abatimento no imposto.

Benefícios

As vantagens tributárias da Lei Rouanet têm ligação direta com o Imposto de Renda, tributo federal. Isso nada impede que o empresário possa aderir às leis municipais e estaduais, conseguindo deduções fiscais em tributos como o ICMS e o ISS.É necessário consultar a legislação local para analisar essas possibilidades.Mais que compensação financeira, o incentivo ao setor cultural tem impacto essencial à saúde dos negócios:
  • Ganho de imagem institucional;
  • Agregação de valor à marca;
  • Reforço do papel da empresa na localidade onde atua;
  • Desenvolvimento de novas oportunidades de negócio;
  • Reforço da política de relacionamento da empresa com outras esferas do governo.
Fonte: Sebrae