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GESTÃO FINANCEIRA E O USO DE PLANILHAS ELETRÔNICAS: 5 DICAS

planilhas eletronicas

GESTÃO FINANCEIRA E O USO DE PLANILHAS ELETRÔNICAS: 5 DICAS

Ao pensar em gerenciamento financeiro e registro de dados financeiros, logo pensamos em planilhas cheias de números e fórmulas. Mas você já parou para pensar se elas são mesmo a melhor solução para a sua OSC? Elas oferecem mais benefícios ou complicações?

Por um lado, se você está pensando em controlar de alguma forma as finanças da sua organização, já é um excelente ponto de partida! Isso demonstra que você já entendeu que só com o conhecimento das finanças, uma organização consegue alcançar seus objetivos, ainda mais quando esta pertence ao terceiro setor.

Veja também: Fluxo de Caixa em Organizações da Sociedade Civil

Além disso, quanto antes um software específico de gestão for utilizado, maior será seu controle financeiro da OSC, aumentando as chances de sua instituição crescer de forma saudável e escalável.

Saiba mais: Etapas do Ciclo de Fluxo de Caixa

Planilhas são soluções genéricas para variados tipos de necessidades; são um “faz tudo” do mundo digital. Para torná-las uma boa ferramenta de gerenciamento financeiro é necessário investir algum tempo de trabalho.

Leia mais: É difícil preparar o fluxo de caixa?

Então, se você não confia suas necessidades diárias a um profissional genérico, por que confiaria algo de primeira importância como o gerenciamento financeiro da instituição na qual você trabalha a uma solução tecnológica genérica?

Leia também: Controles Financeiros: Apuração de Resultados

Vamos ver alguns motivos pelos quais recomendamos o uso de planilhas eletrônicas para fazer o gerenciamento financeiro de uma instituição, salientando o cuidado que a OSC deve investir nessa construção. Listamos 5 itens relevantes que devem ser observados pela OSC, caso ela opte pelo gerenciamento financeiro em planilhas eletrônicas:

  1. PLANILHAS PRECISAM SER PLANEJADAS:

Para um uso sadio dessa ferramenta, é muito importante entender que usar uma planilha não significa apenas abrir o arquivo e sair usando. Para obter um material com foco no seu objeto e que atenda satisfatoriamente às necessidades da instituição, é preciso investir algum tempo nesse trabalho.

É muito importante que a pessoa escolhida para realizar essa tarefa, tenha conhecimentos sólidos para tal; isso também interfere em outro ponto: além de precisar formatar o visual da planilha, pense que ainda é necessário criar as fórmulas matemáticas que atendam às demandas da sua organização, o que exige conhecimentos ainda mais avançados da ferramenta.

Imagine o cenário: você ou quem cuida da parte financeira da organização não têm conhecimentos aprofundados em planilhas, mas mesmo assim decidem arriscar. Logo no início compreendem que não é tão fácil criar um fluxo completo de todas as atividades que realizam, também não conseguem obter os resultados desejados porque não têm conhecimento sobre como funcionam as fórmulas que fazem os cálculos nesses programas.

Por isso, se sua OSC optar por trabalhar com planilhas, que sem dúvidas, trará um belo custo x benefício ao longo do tempo, entenda que vocês são responsáveis, não só por inserir os dados da instituição, mas também por entender o seu correto funcionamento bem como disseminar esse conhecimento. Certamente, passada a fase de implantação do uso da planilha, depois, conforme for usando outras funcionalidades que ela proporciona, como orçamentos e cobranças, os dados são inseridos automaticamente. Para ter ainda mais tranquilidade de que a solução é a ideal para sua instituição, invista um tempo considerável na montagem dos seus dados gerenciais.

2.PLANILHAS ESTÃO MAIS PROPENSAS A ERROS:

Ao lidar com dinheiro, sobretudo dinheiro no terceiro setor, o que menos queremos é detectar falhas em operações financeiras. Isso por que a reputação e a confiabilidade para uma OSC são fundamentais para que os recursos continuem entrando e a saúde financeira se mantenha estável.

Quando se usa planilhas, é preciso inserir dados manualmente e muitas vezes inserir os mesmos dados em mais de uma planilha. Esse tipo de processo exige muita atenção, pois essa transição do conteúdo entre arquivos também pode gerar equívocos até mesmo por engano do operador ou desconhecimento de processos de trabalho.

Além de falhas de digitação ou ao copiar e colar dados de um arquivo para outro, corre-se também o risco de erros serem cometidos também nas fórmulas que fazem os cálculos. Imagine o cenário: você ou quem cuida da parte financeira da organização têm de inserir os mesmos dados em diferentes planilhas de controle repetidamente.

O fluxo de trabalho é o seguinte: na primeira planilha, os dados são digitados. Da segunda em diante, eles são copiados. Acontece que na terceira planilha o editor descobre que desde a primeira está replicando um erro de digitação. Não resta outra solução que não voltar à primeira, recomeçar o trabalho e perder tudo o que já havia sido feito. Esse ainda é um bom cenário, pois se descobriu o erro em tempo hábil de ser corrigido sem que tenha gerado prejuízo. Seria ainda pior descobrir tardiamente, por exemplo, que os cálculos estão equivocados. Portanto, é fundamental estar muito atento no momento do preenchimento dos dados.

3.INFORMAÇÕES MAIS PRECISAS:

O controle financeiro pode ser bastante complexo, uma vez que diversos dados precisam ser coletados. Com o auxílio de uma planilha, as informações não ficam espalhadas em diversos locais podendo causar erros.

Por outro lado, utilizar uma boa planilha proporciona um processo consistente de entrada dos dados financeiros, bem como organiza todas as informações em um só local. Assim, o gestor da OSC consegue ter uma visão ampla rapidamente, obtendo projeções precisas.

4.CONTROLE DE ACESSOS A DADOS GERENCIAIS:

Segurança da informação é um tema sério e delicado, sabemos disso. Medidas de segurança são fundamentais para qualquer organização que trabalhe com arquivos digitais e que não queira ver seus dados espalhados pela internet ou em mãos erradas, por exemplo. Isso por que, por mais públicos e transparentes que devam ser os dados de uma organização do terceiro setor, esse tipo de empreendimento ainda lida diariamente com informações sensíveis, como dados de doadores, fornecedores, beneficiários, cuja divulgação pode desencadear consequências sérias. Em termos práticos, quando se usa planilhas financeiras, é possível bloquear os dados para que fiquem seguros e restritos a quem de fato são pertinentes,

5.SUA ORGANIZAÇÃO TEM PODER DE ESCALABILIDADE:

Tudo o que uma organização quer e precisa é crescer para poder atender mais pessoas e gerar mais benefícios para a sociedade como um todo, certo? Porém, se não tivermos noção das movimentações financeiras da instituição, dificilmente ela conseguirá alcançar seus objetivos.

Por sua viabilidade econômica – a maioria das OSCs possuem acesso -, as planilhas eletrônicas acabam sendo boas (e baratas) soluções de longo prazo para organizações que pretendem se voltar ao crescimento para levar seus benefícios a mais pessoas.

Além disso, quanto mais a organização cresce, maiores são também as complexidades acrescentadas aos seus processos. Mesmo em menor escala, quando se sai de uma operação de três pessoas para uma de cinco pessoas, por exemplo, a diferença já é notada. Os softwares de gestão são pensados exatamente para suprir as necessidades de gestão desde as pequenas organizações até as grandes instituições, pois trabalham com o conceito de escalabilidade. Esta é uma característica simples, mas poderosa pela capacidade de absorver o impacto gerado pelo crescimento das operações feitas por seu usuário. A vantagem em se adotar desde o início um software de gerenciamento financeiro, especialmente para o terceiro setor, é a organização que este proporciona ao mesmo tempo que oferece os insights certos para posicionamento estratégico dentro do próprio setor.

Como vimos, são muitos benefícios que podemos obter a partir do uso de planilhas eletrônicas para fazer o gerenciamento financeiro de uma organização, desde que haja um bom planejamento, comprometimento e atenção na hora de alimentar os dados da instituição.

Fonte:

Educação Financeira para o Terceiro Setor

Manual do Participante Outubro/2017

apuração de resultados

Controles Financeiros: Apuração de Resultados

Durante as últimas semanas, temos falado sobre a importância dos controles financeiros nas entidades do Terceiro Setor. Além de explicar o por que da relevância dos controles financeiros, também falamos sobre cada um deles: controle diário de caixa, controle bancário, controle de contas a receber, controle de contas a pagar, controle mensal de despesas e falamos muito sobre Fluxo de Caixa.

Leia também: Etapas do Ciclo de Fluxo de Caixa e É difícil preparar o fluxo de caixa?

Após realizar todos os controles financeiros é preciso apurar os resultados.

APURAÇÃO DE RESULTADOS

A apuração de resultados é um instrumento de gestão econômica que possibilita ao gestor conhecer os resultados de seu negócio, no fim de determinado período, como por exemplo, no fim cada mês, de cada trimestre, de cada semestre ou de cada ano.

A apuração de resultados representa a diferença entre as receitas totais e os e as despesas totais (do período que se pretende apurar). Considerando que você já mantém os controles financeiros organizados e atualizados, então sua OSC tem as informações necessárias para fazer a apuração de resultados mensais.

Recomenda-se que este controle seja feito trimestralmente para que a organização consiga estabelecer um processo consistente para recebimento da informação e sua posterior análise.

Fonte:

Educação Financeira para o Terceiro Setor

Manual do Participante Outubro/2017

fluxo de caixa facil

É difícil preparar o fluxo de caixa?

Para as OSCs que têm os controles financeiros bem organizados, a preparação do fluxo de caixa é fácil. Entretanto, se a OSC ainda não tiver controles de forma organizada, é bastante provável que, nos três primeiros meses, o fluxo de caixa ainda não seja um documento confiável, porque algumas projeções ficarão superestimadas ou subestimadas, alguns custos ou despesas não terão sido previstos. Se isso acontecer na sua OSC, não fique frustrado: primeiro é preciso organizar-se para ter dados confiáveis.

A montagem da projeção do fluxo de caixa deve sempre levar em consideração os seguintes dados:

  • Saldo Inicial: é o valor apresentado no caixa no início do período considerado para a elaboração do Fluxo. É composto pelo dinheiro na “gaveta” mais os saldos bancários disponíveis para saque.
  • Entradas de Caixa: correspondem aos recebimentos das parcerias realizadas, bem como a outros recebimentos, tais como doações, contribuições voluntárias dos associados, prêmios, etc., disponíveis como “dinheiro” na respectiva data.
  • Saídas de Caixa: correspondem a pagamentos de fornecedores, aluguéis, taxas, folha de pagamento, água, luz, telefone e outros.
  • Saldo Operacional: representa o valor obtido de entradas menos as saídas de caixa na respectiva data. Possibilita analisar como se comportam seus recebimentos e gastos periodicamente, sem a influência dos saldos de caixa anteriores.
  • Saldo Final de Caixa: representa o valor obtido da soma do Saldo Inicial com o Saldo Operacional. Possibilita examinar a real sobra ou falta de dinheiro em seu negócio no período avaliado e passa a ser o Saldo Inicial do próximo período.

Ainda com dúvidas? Leia mais sobre fluxo de caixa para OSCs:

Etapas do Ciclo de Fluxo de Caixa

Fluxo de Caixa em Organizações da Sociedade Civil

Fonte:

Educação Financeira para o Terceiro Setor

Manual do Participante Outubro/2017

mapa de um fluxo de caixa

Etapas do Ciclo de Fluxo de Caixa

Para organizações que estão começando, a má gestão do fluxo de caixa pode levar à falência rapidamente. Por isso, cabe ao gestor financeiro se familiarizar com o ciclo de fluxo de caixa para garantir equilíbrio do dinheiro que entra e sai.

Leia também: Fluxo de Caixa em Organizações da Sociedade Civil

MAPA DE UM FLUXO DE CAIXA

Etapa 1 – Receber pagamentos

Para a maioria dos gestores é muito familiar essa etapa, pois o caixa da organização é impulsionado pelo recebimento de contribuições e parcerias com os setores público e privado. Para que isso ocorra da forma mais abrangente possível, é fundamental que os pagamentos não sejam limitados por uma única forma de recebimento. Esteja aberto para todas as possibilidades que gerem renda, como eventos beneficentes, vendas de produtos ou serviços (respeitados os limites e permissões para fins fiscais e legais), além de doações em dinheiro, se for o caso. Ter mais de um modo de aceitar o pagamento oferece à OSC mais opções de ganho e, consequentemente, mais flexibilidade.

Etapa 2 – Gerenciar o dinheiro

Essa etapa representa o gerenciamento do dinheiro que acabou de entrar. Gerenciar as contas é diferente de ser superavitário. Não ter liquidez pode levar uma organização à falência, uma vez que é necessário armazenar dinheiro suficiente para arcar com o pagamento de fornecedores, o investimento em equipamentos e os custos operacionais. Garantir que as contas estão em ordem é essencial para descobrir quanto a organização realmente obteve de sustentabilidade no período. Quanto ao dinheiro excedente, ou saldo positivo, o ideal é aplicá-lo para render de uma forma estratégica e organizada.

Etapa 3 – Fazer pagamentos

“Pagar no tempo certo” não só ajuda a manter o fluxo de caixa organizado como é uma ótima forma de evitar problemas. Com a finalidade de facilitar, o cartão de débito permite agilidade nos pagamentos de despesas diárias. Dessa forma, é possível que a organização mantenha um bom histórico bancário organizacional.

Etapa 4 – Financiar compras

Para os pagamentos efetuados de forma parcelada, deve-se ter em mente como o financiamento vai acontecer: quais são os juros e quais as datas de pagamento, etc. Verifique se os valores do parcelamento estão dentro do orçamento mensal previsto. Mesmo que tenha em vista um recebimento maior no banco, subsídio do governo ou um investidor a bordo, seja fiel a sua organização financeira, para não sofrer com surpresas. Uma ferramenta de gestão financeira é adequada para controlar investimentos de médio e longo prazo, sem perder os pagamentos de vista.

Estas quatro etapas criam uma espécie de metodologia que auxilia o gestor na hora de pensar seu fluxo de caixa e torna esta ferramenta um poderoso guia financeiro da sua OSC!

Fonte:

Educação Financeira para o Terceiro Setor

Manual do Participante Outubro/2017

FLUXO DE CAIXA

Fluxo de Caixa em Organizações da Sociedade Civil

O Fluxo de caixa é um instrumento de gestão financeira, que demonstra para todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da OSC, indicando como será o saldo de caixa para o período analisado.

Sua grande vantagem é permitir a visualização de sobras ou faltas de caixa antes mesmo que ocorram, possibilitando ao gestor planejar melhor suas ações. Na verdade, toda ação realizada por uma OSC resume-se a entrada ou saída de dinheiro! É nessa dinâmica que o Fluxo de Caixa comprova sua importância, pois nos ajuda a perceber bem antes quando vai faltar ou sobrar recurso.

Saiba mais sobre controles financeiros: Controle de Contas a Receber

Então, o que vem a ser o FLUXO DE CAIXA?

É uma ferramenta de gestão que tem por objetivo auxiliar o gestor a tomar decisões sobre a situação financeira da OSC. Consiste em um relatório gerencial que informa toda a movimentação de dinheiro (entradas e saídas), sempre considerando um período determinado, que pode ser uma semana, um mês, etc.

No caso das OSCs em geral, de “porte pequeno e médio” a projeção do fluxo de caixa para um período de seis a doze meses é tempo suficiente para a gestão da sustentabilidade; já para grandes organizações sem fins lucrativos, aconselha-se uma projeção entre dezoito e vinte e quatro meses, pelo menos. Ressaltamos que, quando falamos num período de seis a doze meses ou de dezoito a vinte e quatro meses, significa que, ao final de cada mês, projetam-se novamente os períodos seguintes, de modo que sempre teremos informações para um horizonte de quatro a seis meses.

Fluxo de Caixa PROJETADO é um Instrumento de gestão financeira que projeta para períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da organização, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado. De fácil elaboração para as organizações que possuem os controles financeiros bem organizados, ele deve ser utilizado para controle e, principalmente, como instrumento na tomada de decisões.

O Fluxo de Caixa deve ser considerado como um instrumento flexível, no qual o gestor deve inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da organização.

Com as informações do Fluxo de Caixa, o gestor pode elaborar a Estrutura Gerencial de Resultados, a Análise de sustentabilidade, custos, despesas, necessidade de funcionários entre outras análises.

Quer saber mais sobre fluxo de caixa para OSCs? Continue acompanhando nosso blog. Amanhã vamos falar sobre as etapas do fluxo de caixa.

Fonte:

Educação Financeira para o Terceiro Setor

Manual do Participante Outubro/2017

fife 2019

Fórum Interamericano de Filantropia Estratégica (FIFE)

A Cidade Maravilhosa foi escolhida para sediar o Fórum Interamericano de Filantropia Estratégica – FIFE 2019, maior evento sobre gestão de organizações sociais do Brasil. O evento acontecerá de 9 a 12 de abril do próximo ano, no Centro de Convenções Sul América, no Rio de Janeiro, e promete aumentar as discussões que permeiam o Terceiro Setor no País. O FIFE, que já se consolidou como principal encontro anual do setor, bateu recorde de inscritos na edição de 2018, ultrapassando 650 participantes. “O Terceiro Setor brasileiro vive um momento de profissionalização. Na última edição do FIFE, contamos com palestras sobre compliance, tecnologia, mudança na legislação, marketing, contabilidade, entre outros temas, com o objetivo de reafirmar que nossas causas não podem depender apenas de boa vontade. Precisamos de pessoas engajadas e profissionais”, afirma Márcio Zeppelini, presidente da Rede Filantropia.

Para Thaís Iannarelli, diretora executiva da Rede Filantropia, o evento é uma oportunidade única para que profissionais do segmento possam se capacitar, fazer networking e ainda conhecer uma das cidades mais lindas do Brasil. “Em nossa última edição, tivemos mais de 100 atividades ao longo de quatro dias. Do total dos participantes, apenas 100 eram de Recife e o restante era proveniente de outros Estados do Brasil, assim como do Exterior. Além de discutir sobre o Terceiro Setor, movimentamos a Economia e o Turismo local. O FIFE é um ponto de encontro para quem acredita em um Terceiro Setor cada vez mais profissional”, analisa a executiva.

Vale lembrar que o FIFE 2019 é um evento idealizado e realizado pela Rede Filantropia, uma plataforma de disseminação de conhecimento técnico para o Terceiro Setor, que busca profissionalizar a atuação das instituições por meio de treinamentos, publicações, palestras, debates, entre outras iniciativas. O FIFE já foi realizado em Foz do Iguaçu, Gramado, Natal, Fortaleza e Recife.

Para marcar o lançamento da nova cidade-sede do evento, a Rede Filantropia está oferecendo preços especiais para quem deseja participar do FIFE 2019. A partir de 5 vezes de R$ 159,80, o profissional do Terceiro Setor já pode garantir a sua presença no evento. “O nosso objetivo é reunir mais de 700 profissionais do Terceiro Setor no Rio de Janeiro. Nosso formato de palestras, debates e troca de experiências tem sido muito bem aceito e vamos manter o mesmo alto nível no ano que vem”, concluiu Márcio Zeppelini.

Para mais informações sobre o evento acesse o site.

SERVIÇO

Fórum Interamericano de Filantropia Estratégica – FIFE 2019
Data: 9 a 12 de abril de 2019
Local: Centro de Convenções Sulamerica
Endereço: Rua Paulo de Frontin, 1 (Cidade Nova) – Acesso principal pela Rua Beatriz Larragoiti Lucas Centro, Rio de Janeiro (RJ)
Inscrições: a partir de 5x R$ 159,80, pelo link
Mais informações no site

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Fonte: https://www.revistaeventos.com.br/Eventos/Maior-evento-sobre-Terceiro-Setor-sera-realizado-no-RJ-em-2019/44709

contas a receber

CONTROLE DE CONTAS A RECEBER

Tem por objetivo controlar os valores a receber, provenientes de termos de parceria, doações, eventos, entre outros.

É mais benéfico quando preparado para:

  • Fornecer informações sobre o total dos valores a receber;
  • Estimar quantias a receber que ingressarão no caixa da OSC, por prazos de vencimento, por exemplo, 5, 15, 30, 45, 60 e 90 dias;
  • Reconhecer o total das contas vencidas e os respectivos períodos de atraso, bem como adotar providências para a cobrança e o recebimento dos valores atrasados;
  • Fornecer informações para a elaboração do fluxo de caixa.

Para uma OSC, esse é um bom método de controlar os termos de parceria, bem como outras fontes de receita da instituição. As informações constantes nesse tipo de controle podem auxiliar no momento da construção do fluxo de caixa PROJETADO.

Administração das contas a receber

Realizar uma gestão eficaz das contas a receber é de fundamental importância para o caixa da OSC. Na gestão de contas a receber, dois fatores devem ser considerados:

Liquidez imediata: É de fundamental importância conhecer os prazos de recebimentos para determinar o montante de recursos investidos nas atividades fins da OSC.

Controle de contas a receber: Constitui a base de dados que gera diversas informações para a tomada de decisões no que se refere à continuação, diversificação e/ou aumento nas atividades ofertadas pela OSC.

Fique de olho!

Verifique as causas para aumento do montante de contas a receber (situação real x situação ideal projetada). As causas podem ser decorrentes de: Aumento de parcerias firmadas (então, a causa não é preocupante) ou atrasos nos repasses efetuados para a instituição. Isso pode obrigar a OSC a recorrer a empréstimos bancários, o que, para uma organização sem fins lucrativos pode representar um risco alto de arcar com despesas financeiras elevadas e, consequentemente, reduzir sua sustentabilidade.

Fonte:

Educação Financeira para o Terceiro Setor

Manual do Participante Outubro/2017

historias de ongs de sucesso

História de uma ONG de sucesso!

Em agosto de 2017, a revista ÉPOCA e o Instituto Doar divulgaram a primeira edição da lista 100 Melhores ONGs do Brasil, e o grande destaque foi a Vocação. A instituição, que encabeçou a lista, trabalha com o desenvolvimento de pessoas da primeira infância até a colocação no mercado de trabalho.

Se a organização não parece familiar, talvez você a conheça pelo seu antigo nome: Ação Comunitária do Brasil – São Paulo. Fundada em 1967, a entidade sentiu que precisava se reinventar e, em 2015, passou a se chamar Vocação, “uma ONG moderna e atualizada às necessidades do Brasil contemporâneo”. Apesar desse “renascimento”, toda a experiência acumulada ao longo de meio século foi preservada, o que ajuda a explicar parte do sucesso da instituição.  

“Sempre trabalhamos com uma exigência muito alta em termos de governança, dando muita atenção à prestação de contas aos nossos parceiros e à transparência. Eles nos cobram isso. Durante cinco décadas, aprimoramos esses processos”, diz a gerente de mobilização de recursos da Vocação, Anadelli Soares.

Outro ponto de destaque é a relação umbilical que a organização mantém com o setor privado. A ONG foi fundada e é tocada por empresários, que ajudam também em questões do dia a dia. Além disso, seus principais apoiadores são pessoas jurídicas. “Tenho certeza absoluta de que a aproximação com o empresariado ajudou na profissionalização precoce da organização, pois ele tem um nível muito alto de formalização de processos”, comenta Anadelli — ela mesma uma egressa do mercado financeiro.

Foi a mistura de experiência, aproximação com o setor privado e, consequente profissionalização, que fez com que a Vocação pontuasse bem nos cinco critérios analisados na publicação — causa e estratégia de atuação; representação e responsabilidade; gestão e planejamento; estratégia de financiamento e comunicação e prestação de contas —, ficando em primeiro lugar entre 1.560 ONGs avaliadas.

Experiência compartilhada

Mas não é preciso ter décadas de existência ou uma relação próxima com empresários para atingir o mesmo nível de excelência da Vocação, e a ONG faz questão de compartilhar com o setor o que aprendeu ao longo dos anos. “Criamos um sistema de medição de impacto social, que está em um livro. A publicação pode ser baixada por qualquer pessoa. Ela ajuda, por exemplo, a mostrar tantos resultados quantitativos quanto qualitativos para auxiliar na conversa com patrocinadores”, ressalta a gerente de mobilização de recursos.

Para garantir a transparência, por sua vez, a Vocação “desenvolveu ferramentas internas de prestação de contas, cujas informações são acreditadas por uma auditoria e os resultados, publicados no site. Além disso, qualquer apoiador pode visitar nossos projetos quando quiserem”, conta Anadelli.

Uma das estratégias de ação da ONG, que trabalha em várias frentes, foi criar uma carteira com projetos de curto, médio e longo prazo, atendendo aos anseios de seus diversos apoiadores empresariais.

Anadelli também pontua a importância de haver especialistas tocando os programas da instituição: “Há organizações com pessoas ótimas e com tino social. Mas onde estão aquelas com tino administrativo? É preciso também contar com gente que possua prática de gestão de projetos. Nós temos 150 funcionários, somos como uma pequena empresa.”

Ela considera que todas as 100 ONGs do guia feito pelo Instituto Doar e ÉPOCA têm uma responsabilidade grande diante do terceiro setor brasileiro, composto por um universo de mais de 300 mil associações sem fins lucrativos, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

“O recado que essas instituições passam é sobre a importância da profissionalização. O desafio é multiplicar essa capacidade de gestão e ajudar as outras organizações a manterem a casa em ordem.” 

E você, tem algum case de sucesso? Compartilhe conosco! Envie um e-mail para marketing@thomazinassessoria.com.br contando a sua história. 

Fonte: http://captamos.org.br/news/7039/conhea-o-segredo-do-sucesso-da-melhor-ong-do-brasil

dificuldade na gestão financeira

MAIORES DIFICULDADES DA GESTÃO FINANCEIRA

Normalmente, os gestores das OSCs relatam duas grandes dificuldades em relação à gestão financeira de suas organizações. A primeira é uma forma clara de analisar seus indicadores.Pouquíssimas OSCs chegam no final do mês com relatórios e com uma planilha de gestão financeira completa.

Um segundo problema recorrente é a falta de detalhamento e entendimento do que acontece de fato.Normalmente esses gestores até conseguem saber o resultado final da organização, mas falham em entender coisas simples como:

  • Visão do regime de caixa contra regime de competência (fluxo de caixa x DRE);
  • Visão de formas de pagamento (quanto entra em débito, dinheiro, cheques,etc);
  • Visão de bancos (em casos da organização trabalhar com mais de uma conta bancária);
  • Visão de centros de custo (para entender quais áreas são mais lucrativas);
  • Visão de beneficiários e fornecedores (quais são os seus beneficiários mais assíduos e fornecedores mais baratos);

Toda essa falta de entendimento costuma ser a diferença entre boas tomadas de decisões e de queimar dinheiro com ações que nunca deveriam ter ido para frente se um conhecimento básico do negócio existisse.

Sintetizando

Manter o controle financeiro da sua OSC deve ser um hábito, especialmente em sua cultura interna, que, aliás deve ser sempre cultivada e disseminada.

É preciso criar e gerir processos de checar as contas, fazer provisão e pensar ações estratégicas para as finanças da OSC, ao menos uma vez por semana.

Gestão eficiente requer monitoramento, planejamento e disciplina. Atente-se para os erros que se deve impedir e adquira o hábito de fazer o que vai garantir o sucesso das suas finanças: o controle. Você está preparado para começar?

A Thomassin Assessoria pode ajudar sua OSC. Preencha o formulário clicando aqui e o mais breve possível entraremos em contato. 

Fonte: Educação Financeira para o Terceiro Setor – Manual do Participante – Outubro 2017

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO

Planejar é uma atividade de grande relevância no meio organizacional, pois é um recurso de fundamental importância para que as organizações atinjam objetivos de forma mais eficiente. Planejar não é tentar adivinhar e sim pontificar o presente e o futuro. Se essa é uma das mais simples e práticas definições de planejamento, porque será que tantas organizações têm tanta resistência a esta prática?

Muitas são as razões encontradas, destacamos as principais:

  • É difícil planejar alguma coisa, pelas constantes transformações de cenários, ou;
  • Tempo que se gastaria planejando, poderia ser mais bem empregado na implantação de algo novo.

Planejamento é o trabalho de preparação para qualquer empreendimento, no qual se estabelecem os objetivos e os recursos necessários para atingi-los, bem como as políticas que deverão disciplinar a aquisição, utilização e disposição desses recursos, etapas, prazos e meios para sua concretização. É um processo no qual se organizam as informações e dados importantes para manter a organização funcionando e poder atingir determinados objetivos.

O planejamento estratégico é um recurso utilizado como suporte a mais apropriada tomada de decisão de modo que as organizações antecipem-se às mudanças ou ainda se prepararem para enfrentá-las. Assim, o planejamento estratégico deve possuir como principal qualidade a flexibilidade, com o intuito de permitir o ajuste necessário frente às incertezas do mercado em qualquer tempo.

Contudo, quando não se tem uma definição clara das metas de um plano de trabalho, tanto a longo como em curto prazo, de nada adianta fazer um planejamento estratégico, por mais completo que seja, pois qualquer caminho é idêntico. Sendo assim, a principal razão de se formalizarem as metas e objetivos dos planos de trabalho é procurar adaptar e orientar o caminho a ser seguido para que a organização esteja cumprindo sua missão em direção à visão.

As ferramentas de gestão que tanto são úteis para organizações “de mercado” devem ser revistas especificamente para uso em instituições sem fins lucrativos. Embora muitas pessoas não vejam dessa forma, as instituições da sociedade civil também precisam fazer uso de técnicas administrativas eficazes já que precisam desenvolver sua autossustentável para poder desempenhar bem seu papel. O uso do planejamento estratégico por instituições da sociedade civil irá contribuir para a adequada alocação de recursos e provocar um fortalecimento financeiro, provando mais uma vez sua eficácia.

O Planejamento Estratégico tem como característica principal a preocupação com o longo prazo e com a gestão completa da organização. Caracteriza-se também como um processo através do qual os administradores definem os objetivos, a forma de buscá-los (Estratégia) e as restrições e capacidades internas e externas à organização.

A seguir é explicado sucintamente um modelo planejamento que já traduz algumas das peculiaridades das organizações da Sociedade civil.

No modelo Almeida (2001) o processo de planejamento pode ser divido em grandes blocos, conforme a figura abaixo:

planejamento estratégico

Fonte: Almeida (2001:42)

  • Orientação: Nesse bloco são definidas a missão e vocação da organização objeto do planejamento.
  • Diagnóstico: Fase em que é feita toda a análise tanto de aspectos internos quanto da parte externa, procurando-se identificar pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças, a fim de se levantar as possíveis estratégias a serem traçadas.
  • Direção: Momento em que serão definidos estratégias, objetivos e metas a serem atingidos.
  • Viabilidade: Bloco que é composto dos instrumentos de verificação da viabilidade das decisões tomadas.
  • Operacional: Caso sejam consideradas viáveis as estratégias definidas, devem ser estabelecidas ações e um cronograma.

Norteado pela definição da missão e vocação, a fase de diagnóstico é determinante para sucesso de qualquer processo de planejamento estratégico, uma vez que é composta por todos os exercícios e técnicas que permitirão à organização aproveitar os pontos fortes, reduzir os pontos fracos, aproveitar oportunidades e evitar ameaças.

E como está o planejamento da sua entidade? Precisa de ajuda? Clique aqui para preencher o formulário de contato e o mais breve possível daremos retorno.

Fonte:

Educação Financeira para o Terceiro Setor

Manual do Participante Outubro/2017