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Economia

DOLAR

Crash silencioso: dólar chegar a R$ 4,00 pode ser apenas o começo

Estamos passando por mais um período de desvalorização cambial, em que o dólar já passou dos R$4. Já faz algum tempo que não víamos essa marca (final do governo Dilma), mas muitos especulam que isso é apenas o começo.
Na verdade, ninguém sabe para onde vai o dólar (ou qualquer moeda), mas muito se fala na volatilidade gerada pelas eleições e no déficit brasileiro. Obviamente, nada disso era novidade no começo do ano – todos já sabíamos da situação fiscal do país e que haveria eleições em outubro. Apesar de tudo isso, os ditos especialistas consultados no relatório Focus no começo de 2018 ainda projetavam o dólar a R$3,29 (hoje esse número está em R$3,70).
Além dos problemas particulares do Brasil, ainda temos que conviver com a contínua alta de juros nos EUA, que está fortalecendo o dólar e pesando sobre as moedas emergentes. Vimos o que pode acontecer com um país emergente na semana passada, quando a lira turca perdeu 30% do seu valor em apenas alguns dias.
É o que eu chamo de crash silencioso, no qual os indivíduos de um país têm boa parte de seus patrimônios corroídos sem se darem conta. E não precisamos ir longe para ver os efeitos nefastos das desvalorizações. Basta olhar os exemplos dos nossos vizinhos Venezuela e Argentina e da pobreza que vem acompanhada das desvalorizações.
E não são somente os emergentes que sofrem. Moedas de países desenvolvidos podem sofrer reveses traumáticos – vide a libra inglesa após o Brexit ou o próprio euro após o maior hedge fund do mundo, o Banco Central Suíço, acabar com o “peg” da moeda local. Obviamente, os mercados emergentes sofrem com maior intensidade e frequência.
Realmente a melhor maneira de não ser pego de surpresa por esses movimentos é procurar não deixar todos os ovos na mesma cesta, ou seja, diversificar. Infelizmente a maioria das pessoas só se lembra disso nessas horas, mas é importante não concentrar demais a exposição a um só país.
Vivemos no Brasil, temos recursos aplicados no Brasil, residência e investimentos imobiliários no Brasil, aposentadoria no Brasil, empresa (ou emprego) no Brasil, e por aí vai. A melhor maneira de proteger nossos ativos e os ativos das nossas famílias é realmente ter uma exposição a moedas diferentes (vou incluir o ouro aqui).
Hoje em dia é muito fácil abrir conta em outros bancos pelo mundo afora (com algumas exceções, como Hong Kong). Do conforto da nossa sala, podemos abrir uma conta nos EUA ou Singapura, comprar ações na Alemanha ou bônus na África do Sul. Não há desculpa para tamanha concentração.
E para quem fala que os retornos no Brasil são melhores, basta observar o mercado de ações americano para ter provas do contrário. Estar investido em dólares (ou em qualquer outra moeda) não significa necessariamente retornos menores. Embora os preços das ações nos países desenvolvidos estejam bastante altos (na minha opinião) e os dos bonds em níveis ridículos, ainda é possível achar barganhas pelo mundo, com risco menor e potenciais retornos mais interessantes.
Fonte: https://www.infomoney.com.br/blogs/investimentos/investimentos-internacionais/post/7582105/crash-silencioso-dolar-chegar-a-r-400-pode-ser-apenas-o-comeco
dia dos pais

DIA DOS PAIS: Seu pai sabe menos de finanças do que você

Aquele ditado “mais sabe o diabo por ser velho que por ser diabo” funciona para muitas coisas, mas encontrou uma exceção na educação financeira. De acordo com a pesquisa Gallup sobre capacidade financeira, os conhecimentos nessa área funcionam como uma figura ovalada: os jovens têm baixa educação financeira, esta alcança seu melhor ponto entre os 36 e 50 anos, e a partir dos 51 anos segue trajetória descendente.
Isso é preocupante porque nos indica que é altamente possível que tenhamos poucos conhecimentos ao tomar nossas primeiras decisões financeiras – poupar quando temos o primeiro trabalho, como usar nosso cartão de crédito, escolher a primeira hipoteca. Mas, ainda que tenhamos aprendido algo na etapa adulta e consigamos formar patrimônio, estará em risco quando tivermos de dispor dele sendo idosos.
Nos Estados Unidos, 20% dos idosos fizeram investimentos inadequados para sua situação financeira ou com comissões mais altas do que as que deveriam ter por produtos similares, segundo dados do livro Pound Foolish: Exposing the Dark Side of The Personal Finance Industry, de Helaine Olen, que trata dos conflitos de interesse dos gurus das finanças pessoais nos Estados Unidos e as más práticas da indústria financeira em geral.
E isso não acontece só nos Estados Unidos. Na Espanha os mais prejudicados no trato também foram os idosos e na América Latina chega a haver fraudes com cadernetas de poupança, falsas instituições financeiras, esquemas de pirâmide ou casos em que dão créditos a pessoas da terceira idade que não necessitam deles, e até mesmo chegam a lhes levar os documentos em domicílio.
Está claro que além do cuidado afetivo e de saúde que possamos ter com nossos pais também se abre um novo ramo: o financeiro. Para isto, é necessário mais abertura para falar desses assuntos em família, e certamente para que nossa situação financeira melhore. Se não, estaremos prestando um desserviço.
Se a OCDE e a pesquisa Gallup não estão enganados, até uma vida inteira de poupança e prudência financeira não basta se na etapa mais crucial – quando talvez já não haja possibilidade de repor esse patrimônio – tomamos más decisões ou deixamos de prestar atenção ao dinheiro.
Isto também é uma advertência para nós: que decisões podemos tomar que nos protejam quando nossos conhecimentos financeiros diminuírem? O que temos de aprender agora para não cair em fraudes depois? Como podemos cobrir nossos riscos? Como queremos viver durante a aposentadoria (incluindo se a residência está adaptada a uma pessoa idosa e que ocupações poderemos ter)?
Na América Latina isso dos países de velhos nos parece uma curiosidade europeia, mas já não somos tão jovens como acreditávamos: a partir de 2035 se acelerará nosso processo de envelhecimento demográfico, e isto nos levará de populações com apenas 7% de idosos (o porcentual atual) a 14%, com todas as implicações de saúde, custo de vida e dinâmica econômica envolvidas.
Talvez começar por ajudar nossos pais a tomar melhores decisões financeiras e evitar que caiam em fraudes seja o melhor exercício para reduzir o risco do que pode acontecer conosco quando tivermos sua idade.
Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/16/economia/1466090161_043065.html
economizar combustivel

Dicas para economizar combustível

Quando o assunto é combustível, o país vive uma crise. Devido a greve dos caminhoneiros são raros os postos que tem combustível e nestes as filas são intermináveis. Então confira a matéria com dicas para economizar combustível.
Em primeiro lugar, não se deve encher o tanque até a boca. Quem está, desde quarta-feira, 23, visitando os postos para encher o tanque até o fim está agindo de maneira errada. Isso aumenta o consumo.
– Pare o abastecimento logo que a bomba desligar automaticamente.
– Tentar colocar mais combustível é puro desperdício, já que o excesso pode ir direto para o cânister. Esse filtro de carvão tem a função de eliminar gases provenientes do combustível. Além de jogar dinheiro fora, a prática pode estragar o filtro.

Pneus em dia

Os pneus podem ser um dos principais vilões do alto consumo de combustível. Para que não haja excesso de atrito com o solo, é importante mantê-los sempre calibrados, o que pode ser feito a cada abastecimento, por exemplo (e preferencialmente com os pneus frios).
Se a pressão estiver mais baixa que a recomendada, a área de contato com o piso aumenta, e com isso o atrito fica mais elevado. Direção desalinhada também não é recomendável para economizar combustível, porque o motor terá de fazer mais força para movimentar o veículo.

Práticas de direção para economizar combustível

A maneira como você dirige é essencial para economizar combustível. Não acelere mais que o necessário. Deixe a velocidade subir gradativamente.
Excesso de rotação eleva muito o consumo. E, se o semáforo à frente estiver fechado, diminua a aceleração com antecedência, para não precisar frear muito.
Agindo assim, além de economizar combustível, você também vai poupar freios.
Também é importante não esticar as marchas. Procure trocá-las dentro da faixa de maior torque do motor, mais ou menos em torno de 3.000 rpm.
Fazer mudanças com rotações muito elevadas aumenta muito o consumo.
“Segurar” o carro em subidas, com os pés na embreagem e no acelerador, não só eleva o consumo de combustível como também acelera o desgaste da embreagem. Não faça isso.
E não se esqueça de estar em dia com a manutenção do carro. Verifique as condições de velas, cabos de ignição e filtros de ar.
Se a queima de combustível não estiver sendo bem feita, haverá elevação de consumo.

Tecnologia para economizar combustível

Algumas tecnologias ajudam a reduzir o consumo. Modelos como Kwid, Gol, Uno e Mobi têm, no painel, mostradores que indicam o momento correto de trocar marchas. A função desse recurso é economizar combustível.
Se o seu carro tiver start&stop, não desligue o sistema, mesmo que isso signifique ar-condicionado sem funcionar por muito tempo. O único objetivo desse recurso é economizar combustível.
O start&stop está em alguns modelos mais básicos, como Uno 1.3 e Argo (qualquer versão).
O ar-condicionado aumenta o consumo de combustível. O aquecedor, que tem sido útil nesses dias de frio, não.
Porém, se for usar o aquecedor, não acione o botão do ar-condicionado.
Para quem tem tecnologias como controlador de velocidade adaptativo, esta é uma boa hora de usá-las. O sistema freia e acelera o carro no tempo correto, sem ações bruscas, o que ajuda a economizar combustível.
Fonte: https://istoe.com.br/dicas-para-economizar-combustivel/
dia sem impostos

17 estados venderão produtos sem impostos em 24 de maio

Os brasileiros trabalham quase 5 meses por ano apenas para pagar impostos – e a contrapartida em serviços públicos oferecidos ainda deixa a desejar. Para chamar a atenção sobre a alta carga tributária, a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) Jovem promove a 10ª edição do Dia da Liberdade de Impostos no dia 24 de maio.
Durante a campanha, empresários de 15 estados vão vender produtos sem o valor do imposto embutido – os tributos serão pagos pelas lojas patrocinadoras, mas não repassados aos consumidores. Os itens vão de roupas e cosméticos (caso dos shoppings participantes) até carro zero quilômetro, passando pela gasolina, em diversos postos de combustíveis.
Leia também: Dólar encosta em R$ 3,70: veja 4 impactos em suas finanças
“É um movimento que une consumidores e empresários em torno de um interesse comum: questionar o valor dos impostos ante a falta de retorno do poder público, em uma campanha de conscientização que movimenta o varejo e dá a oportunidade de comprar mais barato”, defende Raphael Paganini, vicecoordenador da CDL Jovem Nacional e presidente da CDL Jovem do Distrito Federal.
Ele ressalta que a entidade, por meio do DLI, defende a simplificação tributária no Brasil. “Apoiamos projetos de lei com esse propósito, para que o consumidor saiba quanto paga de impostos em cada produto que compra, com mais transparência”, afirma.
Para a CDL Jovem, no lugar das dezenas de tributos existentes atualmente, um imposto único – ou medida similar – tornaria o cálculo mais fácil, e, consequentemente, os cidadãos teriam recursos para exigir a diminuição da carga. “Assim, o País fica mais interessante para as empresas operarem aqui, o que leva ao aumento da concorrência, que, por sua vez, aumenta a oferta de empregos e o consumo”, esclarece. Ele defende ainda a fixação de um teto porcentual na cobrança de impostos, o que daria mais segurança financeira ao empresário.
Confira os estados participantes:
>> Amapá
>> Amazonas
>> Bahia
>> Ceará
>> Distrito Federal
>> Espírito Santo
>> Goiás
>> Mato Grosso
>> Minas Gerais
>> Paraíba
>> Pernambuco
>> Rio de Janeiro
>> Rio Grande do Norte
>> Roraima
>> Rio Grande do Sul
>> Santa Catarina
>> São Paulo
Fonte: http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/impostos/noticia/7386269/estados-venderao-produtos-sem-impostos-maio
IGP-DI

IGP-DI sobe 0,15% em fevereiro.

Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) teve variação de 0,15% em fevereiro, abaixo da alta de 0,58% de janeiro. Os dados foram divulgados na manhã de hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), que contabiliza uma deflação (queda de preços) acumulada de 0,19% em 12 meses.
Em fevereiro do ano passado, o índice variou 0,06% e acumulou em 12 meses uma alta de 5,26%.
O IGP-DI é composto por três índices, que tiveram variações similares em fevereiro: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,15%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 0,17%, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,13%.
O IPA teve a alta puxada pela parte do índice que se refere às matérias-primas brutas (+0,76%) e pelos bens intermediários (+0,25%). Para os bens finais, houve deflação de 0,42%, influenciada principalmente pelo subgrupo combustíveis para o consumo, que caiu 4,36%.
No IPC, o grupo alimentação saiu de uma alta de 1,23% em janeiro para uma queda de 0,29% em fevereiro. Um movimento parecido ocorreu com os grupos educação, vestuário e comunicação. Entre os grupos que tiveram movimento contrário, habitação passou de uma queda de 0,47% para uma alta de 0,19%, com a contribuição da tarifa de eletricidade residencial, que saltou de -4,25% para 0,95%.
No caso do INCC, a variação de 0,13% depois de uma alta de 0,31% em janeiro. A mudança perdeu força com o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços, que caiu de uma variação de 0,69% para uma de 0,28. A parte do índice que mede os preços da mão de obra não registrou variação pelo segundo mês.
Fonte: https://exame.abril.com.br/economia/igp-di-sobe-015-em-fevereiro-diz-fgv/

O que é a TAXA SELIC?

Uma das siglas mais conhecidas para quem acompanha o noticiário financeiro e segue de
perto a realidade econômica brasileira é a Selic. Afinal de contas, a cada 45 dias o Comitê de Política
Monetária do Banco Central, o Copom, se reúne e decide se a taxa básica da economia brasileira vai subir,
cair ou ser mantida estável.
O que pouca gente sabe, porém, é exatamente o que esta taxa significa, como ela afeta o dia-a-dia das
pessoas e qual o seu efeito sobre as outras taxas de juros da economia.

Copom determina a meta da Selic

Embora quase todo mundo acredite q ue o Copom determina efetivamente a Selic, no fundo o colegiado está
determinando a meta da Selic. Para entender a diferença, vale a pena analisar em detalhe o que é a Selic.
A taxa Selic é a taxa de financiamento no mercado interbancário para operações de um dia, ou overnight,
que possuem lastro em títulos públicos federais, títulos estes que são listados e negociados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia, ou Selic.
Em outras palavras, esta taxa é usada para operações de curtíssimo prazo entre os bancos, que, quando
querem tomar recursos emprestados de outros bancos por um dia, oferecem títulos públicos como lastro,
visando reduzir o risco, e, conseqüentemente, a remuneração da transação.
Assim, como o risco final da transação acaba sendo efetivamente o do governo, pois seus títulos servem de
lastro para a operação e o prazo é o mais curto possível, ou apenas um dia, esta taxa acaba servindo de
referência para todas as demais taxas de juros da economia.
Esta taxa não é fixa e varia praticamente todos os dias, mas dentro de um intervalo muito pequeno, já que,
na grande maioria das vezes, ela tende a se aproximar da meta da Selic, que é determinada mensalmente
pelo Copom.

Taxa serve de referência

Por ser de curtíssimo praz o e por refletir o risco do governo, a Selic acaba servindo de referência para todas
as demais taxas da economia. Em situações normais a Selic é a taxa mais baixa, o que, porém, não ocorre
sempre. De forma geral, quanto maior o prazo maior o risco e, portanto, maior a taxa.
Esse não é o caso, porém, quando o governo está adotando uma política monetária restritiva, com o objetivo
de conter a inflação. Neste caso a taxa pode ser maior do que as taxas de longo prazo, o que indica que o
mercado acredita que a política econômica adotada irá reduzir a inflação, levando à queda dos juros de
longo prazo.

Efeito no bolso de cada um

O efeito sobre o dia-a-dia das pessoas de mudanças na Selic pode ser direto ou indireto, dependendo do
perfil financeiro de cada um. Um dos efeitos mais diretos é sobre quem investe em fundos DI, pois boa parte
da carteira destes fundos é investida em papéis pós-fixados, ou seja, que seguem a rentabilidade da Selic.
Assim, um corte na Selic irá necessariamente reduzir a rentabilidade destes investimentos.
Já o efeito sobre quem tomou dinheiro emprestado é indireto e geralmente mais lento. Uma redução da
Selic, em geral, leva a uma queda nas taxas de captação dos bancos e demais instituições financeiras, que,
assim, teriam, condições de cobrar menos pelos seus empréstimos.
Porém, outras variáveis estão envolvidas na determinação das taxas de empréstimos, tal como as taxas de
inadimplência, a margem de lucro dos bancos, a carga de impostos sobre operações financeiras e outros, de
forma que as alterações acabam sendo mais sentidas no médio e longo prazo.
Fonte: InfoMoney
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