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Empreendedorismo

Qual a diferença entre empreendimento social e ong

Qual a diferença entre um EMPREENDIMENTO SOCIAL e uma ONG?

A baixa visão e posterior cegueira decorrentes de uma doença degenerativa da retina não impediram o sociólogo Fernando Botelho de construir uma carreira internacional bem-sucedida. Com apoio da família, que sempre procurou tecnologia de ponta para ajudá-lo nos estudos, Botelho graduou-se e fez mestrado nos Estados Unidos. Trabalhou na Unctad, agência da ONU em Genebra destinada a promover o desenvolvimento pelo comércio exterior, e também foi diretor do Banco UBS, em Zurique, em atividades ligadas à redução da pobreza e apoio à filantropia. Quando morou em Nova York, no fim da década de 1990, desenvolveu uma comunidade virtual com foco no desenvolvimento de pessoas com deficiência visual e cegueira, o eSightCareers.net, com mais de 3.000 membros.
O espírito empreendedor e a vontade de criar um negócio que possibilitasse a outras pessoas com deficiência visual as mesmas oportunidades de aprendizado e trabalho que trouxeram Botelho de volta ao Brasil, há cinco anos. Com a mulher, Flávia de Paula, ele fundou em Curitiba a F123, um negócio social que tem como premissa o desenvolvimento de um software de leitura para deficientes visuais de custo acessível. A empresa oferece no mercado um pacote que inclui a assinatura anual do software (disponível em português, inglês e espanhol), capacitação online, atualizações e apoio técnico por um custo anual da ordem de R$ 250. Com uma base de 1.000 assinantes – alguns deles em países como Uruguai, El Salvador e Zâmbia – a F123 hoje enfrenta o desafio de ganhar escala para tornar seus programas ainda mais acessíveis. A meta de Botelho é baixar em 50% o custo da assinatura anual de seus softwares e ganhar ainda mais abrangência. Oferecer o software para todas as escolas públicas brasileiras é outro desejo.
“Ainda somos uma startup e temos um longo caminho a percorrer para ganhar escala e beneficiar mais gente. Mas eu consegui realizar meu sonho, que sempre foi ter um negócio que melhorasse a vida das pessoas”, diz Botelho. Embora ainda seja uma empresa embrionária, a F123 já recebeu vários prêmios e começa a se destacar em sua área de atuação. Um deles, em 2012, foi o prêmio Empreendedor Social de Futuro, uma iniciativa da suíça Fundação Schwab, em parceria com a “Folha de S. Paulo”.
Leia também: O que é uma startup?
A trajetória de Fernando Botelho e sua F123 ilustra um movimento que começa a se consolidar no Brasil: o dos negócios sociais. São empresas que visam o lucro como qualquer outra, mas se diferenciam por desenvolver produtos ou serviços que ajudem a transformar a realidade de pessoas pobres. Geralmente atuam em áreas com carências estruturais, como saúde, educação, habitação, tecnologias inclusivas e acesso a crédito. Outra premissa dos negócios sociais é reinvestir os lucros na própria empresa, para impulsionar seu alcance social. Em alguns casos, parecem ONGs – mas não são.
“A fronteira entre ONG e negócio social às vezes é mesmo tênue”, diz Maure Pessanha, diretora executiva da Artemísia Negócios Sociais, uma incubadora, com atuação no Brasil desde 2004. A cada semestre, a Artemísia faz a seleção de 10 empreendimentos sociais, que passam a receber treinamentos para impulsionar seus negócios.
Um deles é o Instituto Movere, de São Paulo, que há nove anos atua na prevenção e combate à obesidade em crianças e adolescentes. Fruto da observação da especialista em nutrição e doutora em ciências da saúde Vera Lúcia Perino Barbosa, que começou a perceber que as crianças e adolescentes de baixa renda estavam engordando, o Instituto Movere presta atendimento nas áreas de nutrição, psicologia, educação física e fisioterapia. Começou como empresa, mas se dividiu em um braço de atendimento privado e o instituto propriamente dito, que presta atendimento gratuito.
Veja também: Empreendedorismo social: o que é e como fazer?
Os atendimentos são realizados no bairro de Artur Alvim, na zona leste de São Paulo. Quem pode pagar pelos serviços tem direito a valores subsidiados – desembolsa em média 50% do valor cobrado por uma consulta com nutricionista. Isso ajuda o instituto a manter o atendimento também para quem não pode pagar pelos serviços.
“Começamos como empresa privada, mas logo percebemos que o forte de nossa atuação é o caráter social. Então, a saída foi combinar as duas coisas, gerando diferentes fontes de receita”, explica Ivo Carlos Mortani Barbosa, diretor administrativo do Instituto Movere.
Alcançar a sustentabilidade financeira é desafio para os negócios sociais no Brasil, onde o conceito é pouco conhecido e ainda desperta a desconfiança dos agentes financeiros tradicionais. Um dos modelos mais bem-sucedidos é o Grameen Bank, de Bangladesh, que concede microcrédito a mulheres de baixa renda. Idealizado pelo economista e Nobel da Paz Muhammad Yunus, em 1976, o Grameen se tornou um conglomerado dos negócios sociais: o banco já concedeu mais de US$ 5 bilhões em microcrédito e deu origem a 19 empresas, em ramos tão variados.
“Yunus foi a primeira pessoa a mostrar que é possível ter resultado financeiro ao atender as demandas sociais de uma comunidade, de um país”, afirma o indiano Dhaval Chadha, um especialista em negócios sociais radicado no Brasil e sócio da Pipa, empresa que atua no ramo de “aceleração” desse tipo de empreendedorismo – auxiliando empresas sociais a caminhar com suas próprias pernas.
Com sede no Rio de Janeiro, a Pipa busca empreendedores sociais em nichos como inclusão social (áreas de saúde, educação, trabalho, inclusão digital), meio ambiente (água, energia, lixo, tecnologias verdes) e outros negócios como geração de renda, financiamento e sistemas colaborativos.
A incubadora nasceu como um braço para negócios sociais da Cria Global, empresa que presta assessoria em inovação e sustentabilidade para grandes grupos como Natura, TIM e Coca-Cola. “Começamos a trabalhar esses temas com as grandes corporações, mas sempre quisemos fomentar empreendedores sociais desde seu nascimento”, conta Chadha.
Adaptado de http://saudebusiness.com/noticias/qual-a-diferenca-de-ongs-e-empresa-com-impacto-social-o-exemplo-da-f123/

Precificação de serviços: como fazer?

O que é precificação?

Precificação é o processo de definir o valor dos seus serviços. Normalmente o cálculo do preço de venda, é feito na abertura do negócio, mas deve ser continuamente revisado para sua otimização.
Características Específicas: Os serviços, diferentemente dos produtos, possuem características especiais que afetam fortemente as estratégias de marketing utilizadas, incluindo o preço. Elas são:
a) Intangibilidade: Os serviços não podem ser vistos ou tocados. Portanto, muito de seu valor é percebido através do preço dele.
b) Perecibilidade: Os serviços não podem ser estocados. Assim, não existem os custos envolvidos, nem os benefícios.
c) Variabilidade: Os serviços, por mais padronizados que sejam, variam de cliente para cliente por diversos fatores como o ambiente, o próprio prestador de serviço, entre outros.
d) Simultaneidade: Os serviços são entregues no mesmo momento que são feitos. O que deixa o processo todo mais complicado, pois a precificação feita pode mudar em tempo real.

Como fazer precificação de serviços?

A precificação de serviços deve ser feita em 3 grandes etapas: custos, valor e concorrência. Os custos, como vamos ver abaixo, são fortemente atrelados à contratação de pessoal. O valor entregue normalmente é muito maior que o custo, portanto precisa ser analisado e, por fim, a concorrência é o balizador do máximo valor que pode ser cobrado.

I) Custo

O primeiro passo de toda boa precificação é o levantamento dos custos necessários à realização do serviço. Neste caso, gostamos de começar analisando o próprio serviço prestado. O importante aqui é estimar uma média de tempo gasto na realização de cada serviço e multiplicar isso pelo custo da hora do cargo necessário para exercer essa função. Vale lembrar que se você é o próprio sócio realizando a função, deve-se fazer a precificação com o valor hipotético de um funcionário realizando a mesma função, não com o salário (prolabore) que você gostaria de retirar.
A próxima etapa é fazer o levantamento geral de custos fixos da empresa que envolvem aluguel, salários, investimentos de marketing entre outros. Veja o exemplo abaixo:

planilha precificação de serviços

Esses números iniciais vão servir unicamente para lhe dar o resultado mínimo do preço do seu serviço com o intuito de garantir que estará, pelo menos, pagando as contas. No entanto, a maioria dos serviços vale bem mais do que custa, fato que nos leva à próxima etapa.

II) Valor

O próximo passo é pensar sobre o valor do serviço que está sendo oferecido. Essa é a parte mais subjetiva do processo que é, de algum modo, tangibilizada pelo mark-up.

“MARK-UP: É O TERMO UTILIZADO PARA DESIGNAR A DIFERENÇA ENTRE O CUSTO E PREÇO DO PRODUTO.”

Não coincidentemente, a fórmula de valor é justamente PREÇO-CUSTO. Ou seja, se o cliente aceitou pagou o preço de R$100,00 por um produto que custa R$10,00, quer dizer que ele enxergou um valor de R$90,00 no seu serviço. Logicamente, isso não pode ser tão facilmente calculado para todas as situações, mas sugerimos que você sempre pense no tipo de problema que você está resolvendo para o cliente e o estresse ou custos extras que isso poderia causar, caso o seu serviço não seja feito ou seja mal feito.
Por exemplo, tem muita gente querendo pagar mais dinheiro para não ter estresse com serviços domésticos mal feitos, pois isso influência na sua produtividade, etc…Após essa análise, deve estipular um mark-up para a sua precificação e inseri-la, preferencialmente, em uma planilha de formação de preços para serviços, conforme exemplo abaixo:

III) Concorrência

O último fato, extremamente relevante, é a concorrência. Em muitos casos, o valor entregue por um serviço é praticamente incalculável. Imagina quanto vale salvar uma vida, no caso dos médicos? Nestes casos, a referência geral de mercado é quem manda. Isso pode ser visto de duas maneiras: (a) capacidade de pagamento do cliente ou (b) concorrência de fato.

a) Capacidade de pagamento: Dado o seu segmento, qual parcela do orçamento dele poderia ser gasto com o seu serviço? Por exemplo, quando a LUZ era apenas uma empresa de consultoria para pequenos negócios, tínhamos a limitação de cobrar R$2.000,00 por mês de nossos clientes ou corríamos o risco de mudar de segmento, isso acontecia a despeito do crescimento da nossa experiência e qualidade do serviço, mesmo com praticamente nenhuma concorrência.
b) Concorrência de fato: A quantidade de outras empresas no seu setor também afetará o preço do seu serviço. Por exemplo, se você é a única oficina da sua cidade, você pode cobrar tudo que o cliente pode pagar, mas se abrir uma outra concorrente, provavelmente ambos praticarão preços mais baixos do que o monopólio anterior.
Precisa de ajuda para precificar seus serviços? A Thomazin Assessoria pode ajudar você! Clique aqui para preencher o formulário e o mais breve possível entraremos em contato!
Fonte: https://blog.luz.vc/como-fazer/formacao-de-preco-para-servicos/

 

 

O que é uma startup?

 Tudo começou durante a época que chamamos de bolha da internet, entre 1996 e 2001. Apesar de usado nos EUA há várias décadas, só na bolha ponto-com o termo “startup“ começou a ser usado por aqui. Significava um grupo de pessoas trabalhando com uma ideia diferente que, aparentemente, poderia fazer dinheiro. Além disso, startup sempre foi sinônimo de iniciar uma empresa e colocá-la em funcionamento.

O que os investidores chamam de startup?

Muitas pessoas dizem que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser considerada uma startup. Outros defendem que uma startup é uma empresa com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. Mas há uma definição mais atual, que parece satisfazer a diversos especialistas e investidores: uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza.
Apesar de curta, essa definição envolve vários conceitos:
– Um cenário de incerteza significa que não há como afirmar se aquela ideia e projeto de empresa irão realmente dar certo – ou ao menos se provarem sustentáveis.
– O modelo de negócios é como a startup gera valor – ou seja, como transforma seu trabalho em dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de negócios do Google é cobrar por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca – e esse modelo também é usado pelo Buscapé.com. Um outro exemplo seria o modelo de negócio de franquias: você paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de sucesso com suporte do franqueador – e por isso aumenta suas chances de gerar lucro.
– Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente. Isso pode ser feito tanto ao vender a mesma unidade do produto várias vezes, ou tendo-os sempre disponíveis independente da demanda. Uma analogia simples para isso seria o modelo de venda de filmes: não é possível vender a mesmo unidade de DVD várias vezes, pois é preciso fabricar um diferente a cada cópia vendida. Por outro lado, é possível ser repetível com o modelo pay-per-view – o mesmo filme é distribuído a qualquer um que queira pagar por ele sem que isso impacte na disponibilidade do produto ou no aumento significativo do custo por cópia vendida.
– Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem mais lentamente. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros e gerando cada vez mais riqueza.

Os passos seguintes

É justamente por esse ambiente de incerteza (até que o modelo seja encontrado) que tanto se fala em investimento para startups – sem capital de risco, é muito difícil persistir na busca pelo modelo de negócios enquanto não existe receita. Após a comprovação de que ele existe e a receita começar a crescer, provavelmente será necessária uma nova leva de investimento para essa startup se tornar uma empresa sustentável. Quando se torna escalável, a startup deixa de existir e dá lugar a uma empresa altamente lucrativa. Caso contrário, ela precisa se reinventar – ou enfrenta a ameaça de morrer prematuramente.
Startups são somente empresas de internet? Não necessariamente. Elas só são mais frequentes na internet porque é bem mais barato criar uma empresa de software do que uma de agronegócio ou biotecnologia, por exemplo, e a web torna a expansão do negócio bem mais fácil, rápida e barata – além da venda ser repetível. Mesmo assim, um grupo de pesquisadores com uma patente inovadora pode também ser uma startup – desde que ela comprove um negócio repetível e escalável.
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Fonte: https://exame.abril.com.br/pme/o-que-e-uma-startup/
empreendedorismo social

Empreendedorismo social: o que é e como fazer?

A arte de empreender inspira e motiva pessoas pelo mundo todo. Grandes negócios são criados e ótimas ideias são colocadas em prática. Vidas são transformadas, empregos são gerados e desafios são superados. E bota desafios nisso. De alguns anos para cá um novo tipo de empreendedorismo vem ganhando a cena, o empreendedorismo social. Você já ouviu falar nisso?
Sim, empreendedorismo social. Pode-se dizer que o empreendedor que opta por esse caminho, monta um negócio em que a responsabilidade social está no core do negócio . Como assim? Isso mesmo. São negócios lucrativos que resolvem problemas sociais por meio da venda de produtos ou serviços.
Leia também: Empreendedorismo e Responsabilidade Social
Você deve estar se perguntando se esse negócio de empreendedorismo social é mesmo verdade. A resposta é sim. O empreendedorismo social já é uma realidade no Brasil e no mundo; e os diferentes modelos de negócios desenvolvidos por empreendedores estão quebrando muitos paradigmas, contribuindo para transformar realidades. Veja o caso da Geo Energética.

Geo Energética: recursos naturais bem usados

Em tempos de escassez, cresce mais ainda a necessidade de se ter fontes de energia renovável. O Brasil passa por uma das piores crises hídricas de sua história e São Paulo sofre o terceiro racionamento de água dos últimos 15 anos. E bota problema social nisso. Mas sempre tem um empreendedor com uma grande ideia e vontade para fazer acontecer.
Nesse caso, um paranaense de 32 anos, Alessandro Gardemann – Empreendedor Endeavor – descobriu uma fonte de energia que pode gerar 80% da capacidade da Usina de Itaipu, e sem nenhum impacto negativo ao meio-ambiente. Nasceu um negócio social, a Geo Energética, que fornece uma fonte de energia limpa e renovável que é capaz de funcionar o ano todo.

Mas o que um empreendedor social tem de diferente?

Este artigo de Roger L. Martin, ex-diretor da Rotman School of Management na Toronto University e diretor da Skoll Foundation, publicado na Harvard Business Review, apresenta as principais descobertas de um estudo que a Skoll Foundation fez sobre o tema.
A fundação, durante 15 anos, acompanhou de perto empreendedores sociais bem-sucedidos e fez a seguinte descoberta: que todos se concentram em mudar dois aspectos de um sistema existente para criar modelos financeiros sustentáveis capazes de permanentemente deslocar o equilíbrio social e econômico em direção aos seus beneficiários-alvo. Você se encaixa nesse perfil?

Dicas para quem se interessou pela ideia

Se você adora superar um desafio e lidar com cenários complexos a ainda sonha em mudar o mundo, pode ser que o empreendedorismo social seja um caminho para você. Além disso, o empreendedorismo social é uma forma interessante para dar vida a projetos que busquem equilíbrio entre lucro e relevância social .
Este artigo escrito pela coordenação da Ashoka Brasil, respeitada instituição de fomento ao empreendedorismo social, traz algumas dicas importantes para os empreendedores sociais:

Comece identificando um problema social

Sabe a dor do cliente? Então, para um empreendedor social, a dor do seu cliente é um problema social. A Geo Energética, por exemplo, trabalha com a questão dos resíduos sólidos e da geração de energia. Sim, o acúmulo de lixo é um problema social, assim como a geração de energia. Você pode desenvolver um negócio para qualquer “dor” que achar relevante, não importa o campo: alimentação, educação, mobilidade urbana, moradia, acesso a crédito, enfim, problema social é o que, infelizmente, não falta no mundo.

Imersão total no seu público beneficiado

Se o seu negócio vai resolver um problema social, então você precisa entender a fundo esse problema. Não adianta querer resolver a questão da violência na comunidade X se você nunca foi lá. Ou então criar algo para melhorar o atendimento médico à pacientes de baixa renda – como é a proposta do Dr Consulta, por exemplo – se você nunca foi a um hospital público ou conhece verdadeiramente a demanda do seu público alvo. Nesse campo, o Design Thinking pode te apresentar ferramentas poderosas para mergulhar nesse novo contexto e trazer insights à tona.

Como em qualquer outro negócio, você precisa ter um projeto claro e definido

Use o Canvas para montar o seu modelo de negócios. Como qualquer outro negócio, para empreender no campo social, você também precisará definir um plano de marketing, uma proposta de valor e sua estrutura de custos. Além disso, como você estará se propondo a resolver problemas sociais, precisará definir indicadores para medir o impacto do seu negócio.

Criar junto

Você está se propondo a resolver o problema de alguém, certo? Então, que tal perguntar para essa pessoa como ela se sente em relação à esse problema e à sua solução proposta? Isso parece óbvio, mas muitos negócios não dão certo por esse motivo: o produto não resolve a dor do cliente, não é um produto desejável. Quando estamos falando de problemas sociais, a complexidade vai lá para cima. Então, que tal envolver os beneficiários do seu negócio nesse processo de validação do modelo de negócio? Apresente seus projetos e os convide para fazer parte da co-criação. Eles devem ser vistos como as grandes fontes de informação e devem ser parte inerente das ações que estarão em
andamento.
Este outro artigo publicado na Fast Company (em inglês), também traz conselhos de empreendedor para empreendedor social que podem te ajudar muito no momento de criar e dar vida ao seu negócio.
Bom, o empreendedorismo social ainda é um campo cheio de desafios e complexidades, e também território onde empreendedores estão testando e validando hipóteses. Mas, no final das contas, o mais importante é: nunca desistir!
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Adaptado de https://endeavor.org.br/empreendedorismo-social/
erros que todo empreendedor deve evitar

Cinco erros que o empreendedor deve evitar

Com a forte tendência ao empreendedorismo, diversos incentivos nesse sentido têm sido feitos para auxiliar o brasileiro a iniciar um novo negócio. Dentre elas, podemos elencar a ampliação do Simples Nacional, regime tributário menos burocrático para empresas que faturam até R$ 3,6 milhões.
Também, recentemente, de olho nas startups, empresas novas relacionadas à tecnologia das áreas de informática, está sendo analisado o Projeto de Lei 6625/13, que institui o Sistenet (Sistema de Tratamento Especial a Novas Empresas de Tecnologia). O PL propõe tratamento diferenciado para empresas que prestam serviços relacionados ao setor de tecnologia da informação.
Entretanto, mesmo com esses incentivos, existem algumas armadilhas que a inexperiência no mundo dos negócios pode gerar ao empreendedor. Dentre elas podemos elencar as cinco principais:

1. Não planejar

Esse ponto é essencial para o empreendedor – ou para qualquer pessoa. O planejamento auxilia as empresas a preverem futuras desventuras em sua administração e no seu mercado, dando a ela possibilidade de esquivar-se desses problemas.

2. Fazer boas parcerias ou não fazer parcerias

O medo de compartilhar sua ideia com qualquer um pode levar o empreendedor a fazer parcerias ruins, nem sempre com o mais com o mais capacitado para o negócio. Um grande erro são as parcerias familiares. Pensando que isso irá aliviar o risco de ser deixado para trás, essa relação tende a ser menos profissional em alguns casos, levando a empresa ao desastre.

3. Trabalhar apenas pelo dinheiro

Um dos erros do empreendedor é iniciar um novo negócio focado apenas no retorno financeiro e lucratividade. Porém, é fundamental que o empreendedor tenha em mente a satisfação pessoal e prazer que o novo negócio irá lhe proporcionar. Sendo que a maioria das pessoas que a maioria das pessoas pretendem empreender em consequência da infelicidade profissional, é incoerente ela iniciar o novo negócio, com todos seus riscos, e não sentir nenhum prazer nisso. A empresa já começa fadada ao fracasso.

4. Arrogância empresarial

Eis um ponto importante. O empresário não se dá conta que está inserido num mercado competitivo, e acredita que sua empresa é única e o centro de tudo, ignorando a concorrência, novas oportunidades e acredita que somente sua ideia será suficiente para sucesso e retorno financeiro. Mas não é bem assim. O empresário que tem se coloca como centro do universo, e não tem capacidade de enxergar as oportunidades do mercado, está condenado a fracassar sozinho.

5. Não saber o mínimo de gestão – e se negar a aprender

É impossível uma empresa crescer sem um mínimo de técnicas gerenciais e empresariais. Mesmo que a pessoa tenha uma boa ideia precisa estar pronta para colocar em prática e ter uma noção dos riscos e possibilidade que somente a experiência ou capacitação pode lhe fornecer. Afinal, entre o insight da ideia e o sucesso a um longo caminho – e cheio de curvas.
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Fonte: Administradores (http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/cinco-erros-que-o-empreendedor-deve-evitar/79536/)
normas contabeis pequenas e medias empresas

Normas de contabilidade PMEs: porque são mais restritas?

A contabilidade pode (e deve) ser praticada em todas as instituições, independentemente de seu porte. Contudo, as normas de contabilidade para PMEs (pequenas e médias empresas) são diferentes das destinadas às grandes organizações. Além disso, o reconhecimento e a mensuração desses impactos podem gerar algumas vantagens competitivas.
Neste post mostraremos quais são essas diferenças entre as normas contábeis para empresas de diferentes estaturas e outros conceitos importantes. Continue a leitura e esclareça suas dúvidas.

O conceito de pequenas e médias empresas

Há mais de um conceito para diferenciar as pequenas, médias e grandes empresas. O que utilizamos neste texto é o conceito da legislação societária, que distingue as pequenas e médias das empresas de grande porte de acordo com o faturamento.
São consideradas de grande porte e, portanto, obrigadas a publicar suas demonstrações contábeis, não importando sua forma jurídica (Ltda., S.A. ou outras), todas as empresas que possuam, individualmente ou sob controle comum, ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões.
Não obstante, as pequenas e médias empresas também elaboram demonstrações contábeis ou financeiras para fins gerais, como para usuários externos, proprietários que não se envolvem na gestão da empresa, credores reais, para bancos quando precisam obter crédito.
Leia também: Como avaliar o desempenho econômico e financeiro da sua empresa?

A importância da contabilidade para PME

A contabilidade para PME é de fundamental importância para que a empresa se torne mais competitiva no mercado, considerando especialmente que ela precisa atuar dentro de uma realidade tributária muito complexa, pesada e dinâmica. A legislação tributária se modifica com frequência e as normas e os regulamentos podem ser alterados do dia para a noite.
A contabilidade exerce papel fundamental em diferentes etapas de uma PME, assegurando uma economia mais confiável e sustentável. Entre essas etapas podemos destacar:
  • análise de encargos indiretos;
  • folha de pagamento;
  • precificação de mercadorias e serviços;
  • análise dos tributos;
  • avaliação dos resultados.
Para entender melhor as razões que levam à maior contenção em algumas normas aplicáveis às PMEs, vale a pena relembrar como é a emissão de normas pelo órgão que rege a contabilidade no país.

O funcionamento do CFC

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) emite diretrizes de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade enunciadas pela IASB (International Accounting Standards Board, ou Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade).
O CFC promove a utilização dessas normas nas demonstrações contábeis usadas para fins gerais no Brasil e em outros relatórios financeiros. Esses relatórios envolvem informações fornecidas fora das demonstrações contábeis que ajudam na interpretação do conjunto integral dessas demonstrações e também podem aprimorar a capacidade do usuário de tomar resoluções mais eficazes do ponto de vista econômico.
As demonstrações contábeis para fins gerais têm como finalidade suprir a necessidade de informações financeiras de variados grupos de usuários que não podem exigir relatórios sob medida para satisfazer suas necessidades pessoais de informações.
Essas demonstrações abrangem informações exibidas de forma separada ou integrando outro documento público (por exemplo, um relatório anual ou um prospecto).

O que difere a contabilidade para as PMEs

Depois de cinco anos de desenvolvimento, no mês de julho de 2009 o IASB emitiu as IFRS (International Financial Reporting Standard, ou Normas Internacionais de Relatório Financeiro, em português) para pequenas e médias empresas. Logo depois da emissão dessa norma, em dezembro do mesmo ano o CPC emitiu uma norma semelhante no Brasil, a qual ficou conhecida como CPC – PME.
Essa norma consiste em uma série de princípios contábeis e apresenta uma leitura e aplicação muito mais acessíveis se comparados com o CPC integral ou pleno (aplicado nas grandes empresas), dispensando a leitura de outras normas em conjunto.

O CPC pleno e o CPC – PME

Para perceber a diferença entre a contabilidade para empresas maiores e a contabilidade para PMEs, compararamos alguns pontos:

Custos de empréstimos

No CPC pleno, os custos de empréstimos diretamente atribuídos à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificado precisam ser capitalizados e os empréstimos com outra destinação são classificados como despesas. Já no CPC – PME, todos os custos são considerados como tal.

Ativos e passivos financeiros

No caso da contabilidade para grandes empresas, existe uma classificação em 4 categorias de ativos financeiros.
  1. Ativos e passivos financeiros com avaliação de valor justo e contrapartida no resultado;
  2. Investimentos conservados até o vencimento;
  3. Empréstimos e recebíveis; e
  4. Ativos financeiros disponíveis para venda.
Com o surgimento da nova norma sobre ativos financeiros, o IFRS 9, essas categorias serão reduzidas para duas somente.
No que se refere à contabilidade para PMEs, existe uma classificação para instrumentos financeiros que os divide em dois grupos: básicos e complexos. Os ativos que se encaixam em determinados critérios recebem avaliação ao custo ou ao custo amortizado. Os demais ativos recebem avaliação pelo justo valor com contrapartida no resultado.

Ativos intangíveis

No CPC pleno, os custos de desenvolvimento são capitalizados quando certos critérios são alcançados. Os ativos intangíveis com vidas úteis indefinidas (como o ágio) não passam por amortização, porém, devem ser testados por impairment uma vez ao ano, ainda que não haja evidência de perda de valor.
Nas empresas que seguem o CPC – PME, todos os custos de pesquisa e desenvolvimento são classificados como despesas. Todos os ativos intangíveis, como o ágio e os possuidores de vida útil definida, sofrem amortização.

A aplicação do CPC – PME

O CPC – PME não pode ser aplicado por: companhias abertas, regulamentadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM); sociedades de grande porte, ou seja, empresas cujo ativo total seja superior a R$ 240 milhões ou a renda bruta ao ano seja maior que R$ 300 milhões; sociedades reguladas pelo Banco Central do Brasil (BCB), pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e por outros órgãos reguladores que apresentem poder legal para esse controle.
Em outros países existem diferentes limitações: na Inglaterra, por exemplo, mesmo empresas particulares de grande porte (que não emitem títulos no mercado) podem efetivamente fazer uso das IFRS PME.
Desde 2010, o CPC – PME é obrigatório para a maioria das pequenas e médias empresas do Brasil na elaboração de suas demonstrações financeiras. Cerca de dois milhões de empresas se encaixam nessa categoria no país.
As Leis nº 11.638/0711.941/09 e 12.249/10 tornaram os pronunciamentos dos CPCs, com aprovação do CFC, a categoria de norma legal obrigatória, em relação à contabilidade, para todas as entidades, com exceção daquelas em que os agentes reguladores tomem um posicionamento contrário.
Conforme já declarou Sir David Tweedie (Presidente do IASB)a publicação das IFRS para PME é um grande avanço para companhias em todo o mundo. Esta norma pode ser aplicável para algo em torno de 95% das companhias ao redor do mundo.”

A relevância da contabilidade para PMEs

A contabilidade está atravessando uma fase de globalização. Surgiu a necessidade de uma padronização mundial das normas contábeis. No Brasil, o processo de convergência alinha os princípios contábeis às IFRS, principalmente por causa dos esforços conjugados do CFC e do CPC.
Já há alguns anos, as IFRS vinham desenvolvendo um padrão global de demonstrações financeiras para PMEs — algo que fosse consistente com as IFRS das grandes empresas.
A importância da contabilidade para PMEs é que, aderindo às demonstrações financeiras padronizadas, seguindo um sistema transparente de elevada qualidade (que permita, inclusive, a comparação entre empresas), elas gozarão de maior acessibilidade ao mercado de capitais e de instrumentos de dívida.
Dessa forma, terão o direito de pensar em associações futuras, em captação de bons investidores, donos de boas estratégias, na possibilidade de terem seus nomes registrados na bolsa de valores e poderem aumentar a quantidade de seus acionistas.
Apesar de serem diferentes das grandes empresas, que são muito dependentes dos mercados financeiros globais para captação de recursos, muitas PMEs compõem a cadeia global de negócios e poderão ter seus caminhos suavizados devido à maior transparência e à maior comparabilidade das demonstrações contábeis.
Existe um desafio a encarar: incorporar os conceitos oriundos das IFRS e desenvolvê-los. É preciso vivenciar as novas ideias, compondo, a partir delas, uma cultura de constante transformação da organização empresarial.
No final de cada exercício social, as PMEs devem apresentar, seguindo os moldes do Pronunciamento Técnico PME (2009) emitido pelo CPC, o conjunto integral de demonstrações contábeis formado pelo balanço patrimonial, demonstração de resultado do exercício, demonstração de resultado abrangente, demonstração das mutações do patrimônio líquido, demonstração dos fluxos de caixa e notas explicativas.
Leia também: 8 motivos para contratar um contador para sua empresa
A contabilidade para PMEs ainda é um assunto em pauta, com questões a serem discutidas e corrigidas. Outros estudos deverão ser conduzidos e servir de orientação para posteriores mudanças e inovações.
Qual sua opinião sobre a contabilidade para PMEs? Não deixe de compartilhar este post nas redes sociais e estimular a troca de ideias!
Fonte: http://portal.blbbrasilescoladenegocios.com.br/normas-contabeis-pmes/
feriados 2018

Empreendedorismo: feriados, como evitar prejuízos?

Neste ano os empresários do comércio gaúcho devem ficar atentos à quantidade de feriados nos períodos de segunda a sexta-feira. De acordo com a Fecomércio-RS, o grande número de feriados em dias úteis tende a impactar negativamente nos resultados do varejo. Considerando datas do calendário nacional e estadual, serão ao todo 11 feriados (10 nacionais e 1 estadual) em dias úteis no decorrer de 2018 no Rio Grande do Sul.
De acordo com o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, nos casos de feriados próximos ao final de semana parte da demanda local tende a ser absorvida por regiões com maior apelo turístico dentro do próprio Rio Grande do Sul. “Litoral e Serra são regiões que acabam sendo beneficiadas em virtude da atração de turistas, melhorando os resultados da hotelaria e do comércio dessas localidades. Por outro lado, o comércio e a hotelaria demais regiões sofrem com a alteração da rotina de trabalho das pessoas”, afirma o dirigente.
Para fazer frente a esse cenário, a Fecomércio-RS recomenda a adoção de estratégias que atraiam e fidelizem o consumidor como saída para evitar perdas significativas nos feriados. “A maior parte da queda de vendas nessas datas está relacionada à alteração da rotina das pessoas. Assim, é fundamental que as empresas consigam participar dessas mudanças, intensificando estratégias de aproximação com os clientes”, recomenda o presidente da Fecomércio-RS.
Segundo Bohn, é importante conhecer os hábitos de consumo dos clientes e ser criativo para ofertar produtos que eles possam usufruir em seus momentos de lazer e descanso. Entre as dicas está a de disponibilizar ferramentas como o comércio eletrônico e ampliar a divulgação de produtos e promoções em redes sociais. Para a Fecomércio-RS, essas são algumas medidas que podem auxiliar para mitigar os efeitos negativos dos feriados sobre a receita das empresas. Por fim o presidente da Fecomércio-RS ressaltou que “em 2018, a economia deve continuar o processo de recuperação. O consumo das famílias, por sua vez, vai continuar a dar o rimo da retomada. Assim, setores como comércio varejista e serviços voltados às famílias devem ser favorecidos.”

Feriados Estaduais em dias úteis

20 de setembro – (quinta-feira) – Revolução farroupilha

Feriados Nacionais em dias úteis

1 de janeiro – (segunda-feira) – Confraternização Universal
13 de fevereiro – (terça-feira) – Carnaval (não é feriado, mas acaba funcionando como em grande parte do Brasil)
30 de março – (sexta-feira) – Paixão de Cristo
1º de maio – (terça-feira) – Dia Mundial do Trabalho
31 de maio – (quinta-feira) – Corpus Christi
7 de setembro – (sexta-feira) – Independência do Brasil
12 de outubro – (sexta-feira) – Nossa Senhora Aparecida
2 de novembro – (sexta-feira) – Finados
15 de novembro – (quinta-feira) – Proclamação da República
25 de dezembro – (terça-feira) – Natal
Fonte: adaptado de http://fecomercio-rs.org.br/2018/01/02/feriados-em-dias-uteis-devem-impactar-negativamente-resultados-do-varejo/
selo empresa cidadã

”Selo Empresa Cidadã”

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 8224/17, do deputado Francisco Floriano (DEM-RJ), que cria o “Selo Empresa Cidadã”. O objetivo é atestar a responsabilidade social e ambiental das empresas brasileiras.
Pelo texto, o selo será concedido pelo órgão federal competente, mediante solicitação do empresário, a empresas que atenderem aos seguintes critérios, entre outros:
– atuar eticamente em suas atividades produtivas;
– promover investimentos sociais por meio de doações filantrópicas;
– desenvolver programas de voluntariado empresarial;
– instituir iniciativas de marketing social e de desenvolvimento de ações comunitárias na região em que está presente;
– estabelecer parceria com associações ou fundações;
– oferecer condições dignas de trabalho;
– cumprir a lei trabalhista.
Leia também: Empreendedorismo e Responsabilidade Social
“A ação empresarial deve buscar trazer benefícios para a sociedade, propiciar a realização profissional dos empregados, promover benefícios para os parceiros e para o meio ambiente”, disse Floriano.
Segundo o deputado, “diante da concorrência internacional e do nível de desenvolvimento das empresas estrangeiras, faz se necessário às empresas brasileiras observarem padrões sociais, ambientais, trabalhistas mínimos exigidos no comércio internacional para preservar a competição”.

Despesas

Conforme o projeto, o empresário poderá usar o selo na promoção da sua empresa e produtos. As despesas decorrentes das análises e vistorias necessárias para a concessão do “Selo Empresa Cidadã” serão custeadas mediante o pagamento, pelo empresário, de preço público ou tarifa, conforme o caso.
Caso a proposta seja aprovada, os critérios técnicos específicos para a certificação e os procedimentos para a obtenção do selo serão estabelecidos em regulamento.

Tramitação

A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara Notícias
Link: http://www.contabeis.com.br/noticias/36401/projeto-cria-selo-para-atestar-responsabilidade-social-e-ambiental-de-empresas/
como abrir uma loja virtual?

Como abrir uma loja virtual?

Se você está pensando em abrir uma loja virtual, provavelmente já esbarrou na seguinte questão: o quanto de dinheiro eu preciso investir nesse negócio?

É simplesmente impressionante o tamanho da dúvida que o tema “capital inicial” pode gerar na cabeça de quem está pensando em como abrir uma loja virtual.

Se abrir um negócio próprio é o sonho de muita gente, podemos dizer que o medo de faltar dinheiro é a trava que faz muitos empreendedores ficarem para trás…

Pensando assim, eu achei relevante falar sobre o tema por aqui. Afinal, de quanto você precisa para começar esse negócio online?

Continue comigo nesse artigo, você vai aprender muita coisa relevante pra te ajudar a finalmente dar um dos passos mais importantes da sua vida =)

Por que é mais barato abrir uma loja virtual?

Em primeiro lugar, temos que bater o martelo: abrir um ecommerce geralmente é mais barato que apostar em um negócio físico.
São 4 os principais motivos para que seja assim:
Operação facilitada: ao montar a sua loja virtual, toda a operação pode ser feita diretamente da sua casa, apartamento ou até mesmo um escritório, cortando ou reduzindo qualquer custo que você teria com aluguel e outras contas caso precisasse vender através de uma loja física.
Não é necessário ter uma equipe para começar: diferentemente de negócios mais robustos, ao abrir um ecommerce você não precisa, necessariamente, contar com uma equipe de suporte. É possível dar conta do recado sozinho “por um tempo”.
Baixo investimento em estoque: ao abrir uma loja física, todos os produtos oferecidos precisarão estar disponíveis na prateleira. Isso não acontece no comércio eletrônico, uma vez que também é possível vender seus produtos sob demanda.
Você pode fazer em paralelo com o emprego: sabe aquela insegurança de jogar o emprego para o alto e começar a empreender? Bem… Eu não recomendo que você faça isso!
A não ser que sinta-se completamente seguro para fazer diferente, é possível continuar em seu emprego atual e iniciar as operações de uma loja virtual.
Sendo assim, você só abandona sua outra fonte de renda quando o negócio já estiver rendendo frutos.

Quanto custa abrir uma loja virtual?

Agora que já falei um pouco sobre as vantagens do comércio eletrônico, vamos logo ao que tanto interessa a quem quer montar um negócio com pouco dinheiro: qual o mínimo de capital necessário para iniciar as operações?
Bem… Isso depende de algumas variáveis:
Qual produto você quer vender?
A primeira pergunta importante que você deve fazer a si mesmo(a) é sobre o nicho de mercado que será escolhido.
Você já sabe o quer vender?
Ao determinar isso, poderemos então começar a estimar a quantia necessária para cobrir as despesas do seu estoque inicial, de longe um dos maiores custos de um ecommerce que está começando.
Caso você opte por vender camisetas, por exemplo, o seu custo relacionado ao estoque tende a ser bem menor do que aquele de alguém que queira vender videogames.
Em uma rápida pesquisa feita pelo Google, descobri que, enquanto uma camiseta simples tem um custo médio de R$10,80 no atacado nacional, um XBox 360 pode custar até R$467 (sem considerar os custos com importação).
Não estou dizendo que um ou outro negócio compensa (até porque isso depende de diversos outros aspectos do empreendimento), o fato é: o produto que você vai vender influencia diretamente no custo inicial do ecommerce.
Uma alternativa totalmente viável é negociar com seus fornecedores, uma parceria inicial com pedidos sob demanda, de acordo com as vendas. É como se você trabalhasse com o estoque do fornecedor. Eu já fiz muito isso.

Do que você precisa para montar a sua operação?

Agora que você já começou a ter noção da importância de saber o que montar para ganhar dinheiro na internet, vamos falar sobre sua operação.
Se você fosse mesmo abrir um ecommerce de camisetas, o que seria necessário para que o aspecto operacional da coisa fosse para frente?
Sem pensar muito, acredito que alguns custos relevantes seriam com uma prensa de sublimação para as estampas, suprimentos para a mesma (tinta, manutenção e afins), caixas para as entregas, cupons de desconto para a loja, contratação de uma boa plataforma etc.
É preciso começar a colocar todos esses pequenos custos em um papel. Isso ajudará você a visualizar tudo o que precisa adquirir antes de abrir um ecommerce e começar a vender seus produtos.

Onde você pretende chegar?

Quando falamos em como abrir uma empresa sem dinheiro, muita gente ignora esta questão que é MUITO relevante: afinal, onde é que você pretende chegar com o novo negócio?
Eu preciso ser o mais claro possível: é completamente possível abrir uma loja virtual com pouco dinheiro. Por outro lado, quanto mais capital for investido, maior será o seu poder de escala e mais rápido o negócio tende a crescer.
Então, antes de abrir uma loja virtual, pergunte-se:
Para onde estou indo? Quais são minhas metas?
Muitos dos meus alunos começam suas operações desejando somente ter uma renda extra com o negócio. Outros, por sua vez, querem criar algo grande, que atinja um faturamento milionário.
Não há nada de errado com nenhuma das duas abordagens… Muito pelo contrário, ambas são completamente possíveis e viáveis. Só é necessário que você saiba qual jogo quer jogar.
Se não for assim, como é que, daqui a um ano, você saberá se está no caminho certo ou não?!

Os 3 grandes custos de uma operação de uma loja virtual

Se o seu objetivo é abrir um negócio com pouco dinheiro, é preciso planejar-se muito bem.
Quanto menor o seu capital, mais atenção você precisa ter para não cometer grandes erros.
Entrando um pouco mais no aspecto técnico da coisa, vamos separar o custo inicial de uma loja virtual em 3 grandes grupos:
Estoque inicial
Como eu já disse, o estoque inicial é um dos custos mais relevantes de um ecommerce em fase inicial de operação. Tenha muito zelo ao calculá-lo.
Aqui não tem segredo: o estoque inicial é basicamente as peças iniciais que você precisará adquirir para mais tarde repassá-las ao consumidor final.
Pesquise muito antes de fechar uma parceria com determinado fornecedor… Centavos economizados no valor unitário podem lhe render milhares de reais ao longo de um ano.
Eu recomendo que você reserve de 30% a 40% do seu capital para o estoque.
Estrutura Inicial
Quanto ao custo da estrutura inicial que será necessária na hora de abrir uma loja virtual, podemos dizer que é a menor despesa dentre os 3 pontos levantados aqui.
Entre 5% e 20% do seu capital inicial deve ser reservado para a estruturação da loja.
Quando falamos em estrutura inicial, estamos basicamente falando sobre a contratação uma plataforma de ecommerce, um sistema ERP e sua formalização como pessoa jurídica.
Obs: se você deseja abrir um ecommerce, terá que se formalizar e conseguir um CNPJ para começar a emitir notas fiscais. Mas não se preocupe, pois com a criação do MEI (Microempreendedor Individual) tudo ficou menos burocrático.
Fonte: ECOMMERCE NA PRÁTICA
Link: https://ecommercenapratica.com/qual-o-investimento-para-abrir-um-ecommerce/
abrir pet shop

Abrir pet shop: 6 dicas!

Abrir pet shop é o desejo de muitos empreendedores, que assim como nós da Thomazin Assesssoria, somos apaixonados por animais! Se você é empreendedor e tem vontade de investir no segmento pet, leia esta matéria com 6 dicas para montar sua pet shop!

Muitas pessoas pensam em pet shop como estabelecimento de banho e tosa, mas não é exatamente isso. Um pet shop oferece serviços de venda de rações, brinquedos e até medicamentos para animais, sem contar no fato de prestar auxílio veterinário. O crescimento do mercado pet é evidente e tem sido demonstrado através de pesquisas eficientes. Alguns dados que com certeza irão fazer você analisar com atenção a possibilidade de abrir pet shop são:
  • O crescimento do segmento é de 23% anual;
  • Existe no Brasil uma média de 41 mil pet shops;
  • Estimasse que tenha mais de 32 milhões de cães e 16 milhões de gatos no Brasil;
  • O Brasil é considerado o 2º maior mercado pet do Mundo;
Bom, com isso resta evidente que pode ser um bom negócio e tem ainda mais vantagens, pense, a sazonalidade de demanda no mercado pet é quase nula, já que os proprietários de animais precisam alimentar os bichos durante o ano todo, tomar os devidos cuidados médicos e cuidar da sua higiene.
Embora possa ser um ótimo mercado de atuação, abrir pet shop é uma tarefa árdua e que exige dedicação, profissionalismo, estudo, planejamento e muita observação às normas do Conselho Federal de Medicina Veterinária o qual, inclusive, publicou a nova resolução 1069/2014, a qual traz diversas mudanças, sendo que as principais serão tratadas ao final desse post. Está pronto para aprender agora mesmo tudo que você precisa sobre como montar um pet shop? Aproveite!

6 Dicas De Como Abrir Pet Shop De Sucesso

1- Como Elaborar O Plano De Negócios Ao Abrir Pet Shop

O primeiro passo ao se objetivar montar um pet shop é elaborar um plano de negócios. Talvez você esteja se perguntando em que consiste exatamente um plano de negócios? O plano de negócios é uma ferramenta que objetiva fornecer elementos a serem seguidos durante o curso da sua empresa, desde a abertura/planejamento até o momento em que ela já esteja estável.
Por exemplo, em um plano de negócios deverá conter o que será feito, local que será montado o pet shop (características que deve possuir), orçamento inicial (investimento), equipamentos que precisam ser adquiridos para abrir e até mesmo os que precisarão ser comprados nos próximos meses, capital de giro, funcionários (critérios de escolha também), enfim, é um documento que irá balizar toda a administração de uma empresa.
Ao ter um plano de negócios raramente você ficará “perdido”, sem saber o que fazer, além de facilitar a possibilidade de prever dificuldades e formas de diminuir seus impactos. Por isso, o primeiro passo para você que deseja montar um pet shop é sentar em sua cadeira, pegar um papel ou computador e descrever tudo que precisará ser feito de forma minuciosa, com os devidos critérios a ser observado.

2- Escolha Do Local Para Abrir Pet Shop

Após elaborar o plano de negócios, com os valores que serão gastos, fornecedores e equipamentos (atenção nessa parte), inicie a busca por um local para montar um pet shop.
Por que prestar tanta atenção no plano de negócios? Simples, é comum as pessoas iniciarem as buscar por locais para montar um pet shop sem saber preços que irão gastar, podem gastar e equipamentos/fornecedores, com isso, alugam o local e gastam meses de aluguel até conseguir se mudar e começar a operar as atividades realmente.
Na busca do local ideal para montar um pet shop você deve observar principalmente a localidade. Encontre um estabelecimento que tenha fluxo de pessoas passando, porque parte da sua renda não será do banho e tosa ou atendimento veterinário, mas sim à venda de produtos como rações, brinquedos e até mesmo suplementos para animais.
Esteja atento ao seu orçamento ao escolher o local para montar um pet shop. Evite gastar mais do que pode e, se for preciso, aguarde mais alguns dias para montar o pet shop, a peça ideal irá aparecer pelo preço que você precisa.

3- Estrutura, Equipamentos E Produtos Para Abrir Pet Shop

Existe uma estrutura mínima para se montar um pet shop, inclusive, em alguns estados, como é o caso de São Paulo, a mesma é obrigatória e regida por dispositivos legais.
Você precisará de um piso impermeável, sala separada para banho e tosa, atendimento clínico e uma instalação para abrigar os animais, além de mais um local para deixar os animais para venda/doação, os quais, com a nova resolução 1069/2014 não devem estar presos em “gaiolas” ou expostos a situações de estresses.
No tocante aos equipamentos podemos destacar os indispensáveis, mas claro, existem outros que irão auxiliar no seu pet shop, porém, no início podem ser dispensados. São eles: banheira pequena, esguicho de água, mesa para pentear/secar, soprador, máquina de tosa profissional, secador, lâminas para a máquina de tosa, balcões, entre outros equipamentos básicos.
Já os produtos se resumem basicamente no que você irá vender ao montar um pet shop. Dentre os produtos mais comuns estão às rações, remédios, gaiolas, casinhas, camas e etc. Procure comprar em pequena quantidade no início, até mesmo pelo fato de você não saber o quanto será a demanda por item.
Encontrar bons fornecedores será um dos pontos decisivos ao montar um pet shop, pois é preciso ter bons preços, marcas de qualidade, variedade de produtos, condições de pagamento e um prazo de entrega baixo.
Leve em consideração esses fatores e escolha o fornecedor que se adéque ao máximo as suas necessidades. Também, lembre-se de pesquisar mais de um, até mesmo para você poder barganhar, já que a grande maioria tentará cobrir os preços dos outros.

4- Quadro De Custos Ao Abrir Pet Shop

O ideal é montar o quadro de custos juntamente com o plano de negócios, tornando-o uma espécie de “anexo”.
O quadro de custo consiste em fazer uma planilha com todos os valores que serão gastos desde o primeiro mês até os próximos subsequentes (normalmente 4 meses). Você pode comprar parte dos equipamentos no primeiro mês e parcelar os outros, isso tudo deve fazer parte do quadro de custos.
Detalhe, o quadro de custos deve ser realizado antes e não depois de comprar os produtos.
Um exemplo de quadro de custos está abaixo:
Quadro de Custos Pet ShopComo montar um pet shop é importante fazer uma planilha de custos para ajudar a organizar a vida financeira do pet shop.

5- Fatores Que Distinguem Um Pet Shop De Sucesso

Você quer montar um pet shop que faz sucesso ou ser apenas mais um entre os 40 mil que existem no Brasil?
Existem alguns pontos que distinguem um pet shop do outro, e basicamente todos se referem ao atendimento e execução do trabalho. Preço é importante? Sim, claro que é! Mas você não precisa ter seu preço 50% mais baixo que o concorrente, mas sim um preço competitivo. Esqueça essa história de querer baixar todo seu lucro para tentar ganhar clientes, não será isso que lhe dará o sucesso no seu pet shop.
São três pontos principais que os proprietários de cães analisam: qualidade no atendimento, cuidados com os animais e qualidade no serviço prestado (aparência banho/tosa e cuidados veterinários). Foque nesses três pontos básicos que, por mais que seu preço seja mais alto, os clientes irão preferir o seu serviço que qualquer outro, além do mais, rapidamente você conseguirá a fidelidade deles.

6- Nova Legislação Pet Shop – Resolução 1069/2014

Se você está pensando em montar um pet shop e se informou com terceiros, com certeza já ouviu falar da nova lei do pet shop. A resolução 1069/2014 trouxe significativas mudanças no tocante aos pets shops, atingindo empresários do setor de surpresa e, inclusive, penalizando muitos, com multas de até R$ 10.000,00 reais. Vamos elencar rapidamente os pontos que trouxeram modificações para que você saiba como montar seu pet shop já dentro dos padrões da nova resolução vigente.
O primeiro fator é que se tornou obrigatório ter um veterinário no pet shop. Também, correntes de interpretações à nova resolução sugerem a necessidade de que os funcionários que irão realizar o banho e tosa tenham, obrigatoriamente, curso de banho e tosa. O curso de banho e tosa ainda é pouco difundido, existindo em poucas localidades, o que pode tornar um custo alto em razão da locomoção e hotel.
No tocante as feiras de vendas e doações de animais, a nova resolução exige que, ao perceber os primeiros sintomas de que o animal está se sentindo estressado, deve-se providenciar a retirada do local e deixa-lo em um ambiente apropriado.
Os animais do pet shop não podem mais ser expostos em gaiolas, sendo necessário providenciar um ambiente adequado e que possam ficar “livres”. Embora ainda não tenha entrado em vigor, um novo projeto de lei está para votação na câmara, o qual prevê a obrigatoriedade de câmeras para que os proprietários acompanhem os cuidados dos seus bichos no pet shop.
Decido a abrir sua pet shop? Entre em contato com a Thomazin Assessoria! Clique aqui para preencher o formulário! Em breve entraremos em contato!
Fonte: Adaptado de Novo Negócio (http://www.novonegocio.com.br/ideias-de-negocios/montar-pet-shop/)