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Empreendedorismo

Quais documentos devo entregar todo mês para meu contador?

Todos os documentos a serem enviado, tiveram ou terão algum impacto financeiro e patrimonial na empresa.
Sejam eles comprovantes de gastos e receitas, contratos futuros, empréstimos, processos judiciais, notas fiscais, extratos bancários ou a posição de duplicatas descontadas.
Para facilitar, vamos separar em alguns grupos.

Movimento Trabalhista

Neste grupo, são importantes todos os documentos que tenha como base a relação de trabalho, assalariado ou não na empresa.
  • Guias de Impostos ou Contribuições:  INSS, FGTS, Contribuição Sindical, outras Contribuições Sindicais;
  • Recibos de pagamento: Salários, Pró-Labore, Férias, Vale Transporte (compra e entrega) e Atestados Médicos de Funcionários
  • Movimentos e recibos de autônomos e Cooperados.
Esses documentos vão suportar o processamento da folha, e serão escriturados na contabilidade.
Poderão servir também para a analise das obrigações acessórias.

Movimento Fiscal

Esse é um dos mais importantes, pois existem impostos que são pagos logos nos primeiros dias do mês.
Aqui é necessária alguma atenção dada a importância das obrigações tributárias. Isso pois, em algumas ocasiões a empresa se torna responsável pela obrigação tributária.
Assim como são os casos de retenção de impostos e de substituição tributária.
Saiba o que levantar no movimento fiscal;
  • Todas as notas fiscais: De entrada e saída, de serviços prestados e tomados, conhecimentos de transporte e compra de bens.
  • Notas Fiscais de concessionárias como de Telefonia e de Energia Elétrica.
  • Arquivos Eletrônicos: como arquivo na Nota Fiscal Paulista, Redução Z, Arquivos do Sped Fiscal e XML’s das notas fiscais.
  • Comprovantes de pagamentos dos impostos: como a DAS, DARF’s, GARE’s e GNRE’s.
A analise de retenções é primordial para que a empresa não tenha prejuízo. Por isso é tão importante ter as informações quase que imediatas.

Movimento Contábil

No movimento contábil temos todos os outros documentos financeiros.
Eles não podem estar ligados a parte fiscal ou trabalhista.
São eles;
  • Extratos: Bancários, de Aplicações, Cartões de Crédito, Posição de Empréstimos e Desconto de Duplicatas;
  • Recibos e Contratos: de Locação, de honorários, despesas diversas e contratos a pagar;
  • Comprovantes diversos: de despesas e de receitas;
  • Arquivos eletrônicos: como extratos em ofx e controle de caixa.
No movimento contábil, temos o controle de caixa. Por mais simples que ele seja, é super importante entrega-lo nos documentos mensais.

Controle de Estoque

Por último é importante mencionar o controle de Estoque da empresa e o Livro Inventário ao final do período.
Essas duas informações são essenciais para a apuração do Custo da Mercadoria Vendida e influencia diretamente os demonstrativos financeiros.
Além disso o Livro Inventário é uma obrigação legal da empresa, e que o contador tem pouca influência em sua preparação.
Se você não tiver o controle de estoque e o Livro Inventário, conte ao seu contador e solicite orientações de como entregar as informações a ele.
Fonte: https://capitalsocial.cnt.br/documentos-mensais-contabilidade/

6 DICAS DE UM CONTADOR PARA QUEM É FREELANCER

1.Cadastre-se como MEI

Você já está cadastrado como MEI? O Microempreendedor Individual é a melhor forma de você se regularizar como pequena empresa, caso receba no máximo R$ 60 mil anuais com seu trabalho como freelancer (R$ 5 mil por mês).
Sua contribuição, nesta modalidade de cadastro, será pelo Simples Nacional, ou seja, você não precisará arcar com custos de tributos federais (incluindo Imposto de Renda). Seu único gasto como prestador de serviços será o pagamento de R$ 49,00∗ mensais, que correspondem a R$ 44,00 de INSS somados a uma contribuição de R$ 5,00.
Mas qual a vantagem de você se cadastrar como MEI? A principal delas é que você poderá ter um CNPJ e, assim, abrir conta bancária na modalidade pessoa jurídica para emitir notas fiscais em seu nome. Você já deve ter percebido que quando possui nota fiscal as chances de fechar um freela com uma empresa aumentam muito, certo?

2. Acompanhe suas finanças

Outra dica importante de contabilidade para freelancers é manter um fluxo de caixa atualizado. Nossa, isso parece difícil, não? Na verdade é muito simples! Como freelancer você não possui muitas variáveis para controlar entre os valores gastos e recebidos e, ainda, existem diversas ferramentas prontas para você manter este acompanhamento das suas finanças.
Existem planilhas no Excel desenvolvidas exclusivamente para quem atua como MEI, ferramentas criadas pelo Sebrae para auxiliar microempreendedores e até mesmo aplicativos para celular, como o GuiaBolso.  Você só precisa escolher a ferramenta com a qual mais se identifica para gestão de suas finanças e reservar pelo menos 1 hora em sua semana para atualizá-la. Assim você terá controle sobre seu dinheiro como uma verdadeira empresa!

3. Estabeleça metas

Mesmo que a atividade como freela possa não ser a sua fonte de renda principal, é muito importante estabelecer metas mensais de quanto você quer receber pelo seu trabalho. Definir o quanto você quer ganhar irá ajudá-lo a saber quantos trabalhos você vai precisar pegar por mês, com base no valor que você costuma cobrar para cada uma das suas especializações.
É muito comum que freelancers caiam no erro de não definirem metas e acabem levando esta atividade como apenas um adicional de renda não planejado e aleatório. Bom, a sua atividade como freela não precisa ser assim! Você pode se planejar para ter um percentual fixo da sua renda vindo de seu trabalho como freelancer, para que, depois da meta traçada, baste vender seu peixe para potenciais clientes e, é claro, reservar um tempo fixo durante sua semana para conseguir entregar tudo no prazo. O estabelecimento de metas também pode ser bem inteligente para determinar as atividades prioritárias da semana.

4. Tenha uma reserva

Independente do quanto você recebe como freelancer por mês, você precisa reservar uma parte deste dinheiro! Assim como em uma atividade com renda fixa, costuma-se recomendar que se guarde 10% do valor recebido. Fazer este pé de meia pode parecer difícil quando se está em uma situação em que justamente se busca uma atividade que dê uma renda extra por mês, mas é o que garante que você não passe por apertos em meses de pouca demanda de trabalho. Que freelancer nunca foi surpreendido pela diminuição de jobs fechadas nos meses de dezembro e janeiro?
Onde você irá guardar esse dinheiro depende do valor poupado por mês e de seu perfil como investidor. Para pequenos valores, uma opção é reservar as parcelas mensais na poupança e no fim do ano migrá-los para um investimento com maior rentabilidade.

5. Invista parte de seus recursos

Imagine-se como uma empresa: assim como poupar, é preciso fazer investimentos para continuar competitivo no mercado. No caso dos freelancers, esse investimento está totalmente relacionado ao desenvolvimento profissional. Ou seja, você precisa investir em si mesmo!
Seja participando de cursos, eventos, ocasiões de networking ou até mesmo ingressando em uma nova formação acadêmica, é importante que você tenha em mente quais são os conhecimentos e habilidades sobre os quais precisa estar sempre atualizado para focar parte do seu dinheiro para isso.

6. Contrate um serviço de contabilidade

É possível que você já tenha seus freelas como sua atividade principal e já esteja faturando mais de R$ 60 mil anuais, não se enquadrando mais como MEI, por exemplo. Se sim, parabéns, você atingiu um nível muito profissional como freelancer! Neste caso é possível também que você já tenha acompanhamentos contábeis mais complexos a fazer e, também, menos tempo para dedicar a isso. Se você já chegou neste ponto, nossa sugestão é que você contrate um serviço de contabilidade para auxiliá-lo nas questões mais burocráticas, como pagamento de impostos e declaração de imposto de renda. Mas não se esqueça, ainda é seu papel manter um controle financeiro bem detalhado de todos os valores recebidos, com auxílio ou não de um contador!
Contabilidade pode não parecer um assunto simples para freelancers, mas certamente é fundamental para que esta seja uma atividade efetivamente rentável e possa se tornar sua principal fonte de renda.
Comece com os passos mais simples e, antes que você possa perceber, você terá um controle muito estratégico de seus valores recebidos, assim como muito potencial de crescimento!
* Alguns valores podem ter sido atualizados desde a data de publicação do artigo. 
Fonte: http://contentools.com.br/profissional-de-conteudo/dicas-contabeis-freelancer/

MEI: 6 vantagens!

1 – Legalização do próprio negócio

O principal benefício para o MEI está mesmo na formalização do seu negócio, que possibilita passar a emitir notas fiscais, ter acesso a créditos especiais para pessoas jurídicas nos bancos e aumentar a confiabilidade geral do seu empreendimento no mercado.

2 – Facilitação na burocracia

Para se tornar um MEI é incrivelmente fácil: basta acessar o Portal do Empreendedor e seguir o passo a passo indicado por lá. Tudo é feito gratuita e rapidamente. Lembrando que quem pleiteia se tornar MEI não pode, no entanto, ser sócio em outra empresa, ok? O MEI sai registrado no ato, já com cadastro de CNPJ e sem ter que aditar documentos em nenhuma junta comercial.

3 – Direito a benefícios previdenciários

Essa categoria empresarial está protegida pela Previdência Social em alguns benefícios. No caso, é possível conquistar a aposentadoria por idade ou por invalidez, além de receber auxílio-doença ou salário-maternidade. A família ainda terá, desde o primeiro pagamento do MEI, os benefícios de pensão por morte e auxílio-reclusão.

4 – Isenção de impostos

O MEI tem isenção nos tributos federais, além de pagar muito pouco pelos impostos estaduais e municipais. Para se ter uma ideia, o MEI não paga IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS e INSS patronal, enquanto paga o valor simbólico de 5 reais como Imposto Sobre Serviços (ISS), além de 1 real como Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). Além disso, há o percentual de 11% sobre o salário mínimo para custear o INSS.

5 – Simplificação da escrituração contábil e fiscal

Só existe uma obrigação fiscal básica para o MEI: comprovar que seu faturamento ao ano não ultrapassa a soma de 60 mil reais. E, para fazer isso, ele deve entregar ao fisco apenas uma declaração chamada Declaração Anual do Simples Nacional – Microempreendedor Individual (DASN-Simei). O envio pode ser feito eletronicamente pelo Portal do Empreendedor, sendo seu prazo computado para o dia 30 de abril de cada ano.

6 – Possibilidade de contratação

Ainda que o MEI seja um tipo empresarial de um único titular, a legislação em vigor permite a contratação de um empregado para ajudar no empreendimento. No caso, será preciso pagar um salário-mínimo ou pelo menos o piso da categoria.
Fonte: https://www.asaas.com/blog/6-vantagens-de-ser-um-microempreendedor-individual/

Empreendedorismo e Responsabilidade Social

Atualmente o setor empresarial e os seus diferentes segmentos enfrentam um espaço de competitividade e concorrência pesada. O atendimento diferenciado aos clientes, o marketing, a gestão dos colaboradores, o relacionamento estreito com os parceiros, são elementos que fortalecem a continuidade e sobrevivência da empresa.
A qualidade dos serviços e produtos, sem dúvida é um fator determinante para a manutenção do espaço conquistado, porém um grande diferencial no espaço mercadológico é o empreendedorismo.
Segundo Drucker, o empreendedorismo pratica a visão mercadológica, a evolução e a continuidade de sua marca no mercado, “trabalho específico do empreendedorismo numa empresa de negócios é fazer os negócios de hoje serem capazes de fazer o futuro, transformando-se em um negócio diferente. […] Empreendedorismo não é nem ciência, nem arte. É uma prática.” (DRUCKER, 1974, p. 25). Neste contexto, a empresa empreendedora elenca várias características específicas que fortalecem e impulsionam seu crescimento. O empreendedorismo é visto muitas vezes como fator de risco, pois o empreendedor deve se voltar para atitudes altruístas e arriscar, podendo perder ou ganhar maior lucratividade.

Empreendedorismo: à busca de oportunidades

O empreendedorismo é visto como promotor do desenvolvimento econômico e social de uma empresa, país, comunidade, entre outros. Os fatores empreendedores são formulados ao se identificar a demanda de oportunidades e utilizá-las tanto na busca de recursos financeiros, quanto de recursos humanos e assim transformá-los em negócio lucrativo para o ambiente corporativo. Buscar essas oportunidades é papel do empreendedor que possui características como espírito criativo, pesquisador, altruísta, e outras. Segundo Dolabela (1999, p.61), “O empreendedor é um trabalhador incansável. Como gosta do que faz, trabalha a noite, em finais de semana. Mas ele tem consciência da qualidade que deve impor às suas tarefas, ou seja, visa sempre os resultados, e não ao trabalho em si.”.
O empreendedorismo privado consiste no pensamento individualizado no qual a empresa visa seu crescimento e lucro; produz bens e serviços com o foco no mercado; a medida de seu desempenho é o lucro que obtém em suas vendas; e enfim visa satisfazer as necessidades dos clientes e ampliar as potências de negócio. Na empresa, o empresário deve assumir a visão empreendedora almejando novos caminhos para a venda de um produto ou serviço, assim como soluções para os problemas que surgirem, observando a necessidade do cliente e o crescimento de sua marca. Neste setor o empreendedorismo é voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas à criação de projetos tecnológicos, científicos ou empresariais que sejam executáveis e que aumente a lucratividade da empresa.
Dolabella (1999, p. 12) afirma que para empreender é reforçar o pensamento proativo, afirmando-se em um comportamento que vise: “aprender a pensar e agir por conta própria, com criatividade, liderança e visão de futuro, para inovar e ocupar o seu espaço no mercado, transformando esse ato também em prazer e emoção”.
Além dessas características supramencionadas, o empreendedor deve criar um perfil de liderança (intuição, atitude de relação pessoal com as metas propostas, buscam nos riscos oportunidades de grandes recompensas), mas, sobretudo, o líder deve se responsabilizar pelo alcance das práticas inovadoras, dos métodos e procedimentos que empreendeu. Enfim, o empreendedor é,

[…] um insatisfeito que transforma seu inconformismo em descobertas e propostas positivas para si mesmo e para os outros. É alguém que prefere seguir caminhos não percorridos, que define a partir do indefinido, acredita que seus atos podem gerar conseqüências. Em suma, alguém que acredita que pode alterar o mundo. É protagonista e autor de si mesmo e, principalmente, da comunidade em que vive. (DOLABELA, 2003, p. 24)

Empreendedorismo social

O empreendedorismo existe também no âmbito social, neste espaço ele tem por objetivo a coletividade, a ampliação da sustentabilidade das organizações, o desenvolvimento do capital social e das ações que promovam, desta forma, atividades que priorizem o fortalecimento da comunidade, possibilitando o crescimento social e humano.
Neste sentido é importante enfatizar que o empreendedor social fomenta a ampliação do capital social, que consiste nas relações de confiança e respeito trazidas nas ações, programas, projetos e iniciativas que colaborem para que a comunidade territorial, cidade, região ou mesmo país progridam de maneira sustentável. O empreendedor social percebe as oportunidades e demandas sociais e a partir delas sugere avanços por meio de tecnologias produtivas e sociais, aprimorando a articulação dos grupos de cidadãos e proporcionando a participação da população em espaços públicos.
Os empreendedores (sociais), por alguma profunda razão de sua personalidade, sabem desde pequenos que estão no mundo para promover mudanças fundamentais. Ao contrário dos artistas ou estudantes, eles não se satisfazem em expressar ideias. Ao contrário de gestores ou trabalhadores da área social, não se contentam em resolver problemas de um grupo de pessoas em particular. Para serem efetivos, permanecem abertos aos sinais do ambiente em que vivem e são obcecados com os detalhes da implementação de suas ideias. Desde muito cedo em sua vida, eles se engajam num processo de autoconcebido de aprendizado, preparando-se para os desafios que virão. Os empreendedores (sociais) têm em comum uma profunda crença na sua capacidade de mudar a sociedade. São pessoas que sentem intensamente que podem fazer a diferença; pessoas que, diante de um problema, imediatamente pensam: “o que posso fazer, aqui e agora, para ajudar a resolver isso?”. (DOLABELA, 2003, p. 107)
Em termos comparativos o empreendedorismo privado e empreendedorismo social se diferem significativamente. O empreendedorismo social está pautado nas ações que desenvolvam o coletivo; elabora bens e serviços voltados à comunidade; tem seu foco na solução para os problemas sociais; mede seu desempenho pelo impacto social que produz; busca o resgate e a promoção de pessoas em situação de risco social. As ações do empreendedor social têm início após o diagnóstico de determinados problemas sociais locais os quais precisam da elaboração de alternativas de enfrentamento. A elaboração das alternativas geralmente apresentam características fundamentais como: inovação, possibilidade de realização, autogestão e sustentabilidade, envolvimento de diferentes segmentos da sociedade e da população que receberá a ação.

[…] para os empreendedores sociais a riqueza é apenas um meio para um determinado fim. Já para os empreendedores de negócio, a geração de riquezas é uma maneira de mensurar a geração de valor […] em particular, as leis de mercado não fazem um bom trabalho na valorização de melhorias sociais, bens públicos, prejuízos e benefícios para pessoas que não podem pagar […]. (OLIVEIRA, 2003, p. 182)

É importante ressaltar que o empreendedor social não recebe formação na área de atuação, seu trabalho não é reconhecido como profissão por não estar legalmente constituída e não possuir conselho regulador ou código de ética legalizado. Nota-se que o empreendedor não é uma organização social (instituição, fundação, etc.), não gera receitas através da venda se seus produtos e serviços. Seu trabalho não acontece como o de um empresário que investirá no campo social, o que se assemelha à responsabilidade social empresarial, que veremos a seguir.
Com o crescimento do Terceiro setor o empreendedorismo social se apresenta no centro de ações que priorizam o enfrentamento das problemáticas sociais, no estímulo à intervenção nas situações de vulnerabilidade, assumindo o papel de mediador da cidadania ativa para o crescimento da justiça social. Assim, o empreendedorismo social pode ser considerado como um paradigma de intervenção social sob a ótica da relação e integração dos diferentes atores e segmentos das comunidades; e um novo processo de gestão, agora no ambiente social.

Responsabilidade Social

A Responsabilidade Social surge na empresa que assume voluntariamente comportamentos e ações que promovam o bem estar de seu usuário interno e externo. A prática voluntária não pode ser confundida às ações impostas pelo Estado ou com incentivos fiscais, por exemplo. O conceito visualiza os benefícios coletivos seja na comunidade interna – colaboradores e stakeholders – ou comunidade externa – atores sociais, parceiros, meio ambiente, público local e outros. O meio corporativo tem um papel importante na preservação do meio ambiente e na qualidade de vida de seus colaboradores e território no qual está inserido. Porém, para que esses benefícios se apresentem, as empresas devem adotar uma postura de responsáveis socialmente e estarem vinculadas à visão, ao planejamento estratégico e à sustentabilidade.
O conceito de responsabilidade social não pode ser interpretado com assistência social, caridade ou filantropia. O processo deve auxiliar na construção do crescimento autossustentável que possibilita o aprendizado para a melhoria do ambiente em que se está inserido não criando dependência ou vínculo com a empresa que proporciona esse ensinamento.
Numa visão global, é desejável que a prática do socialmente responsável por uma empresa esteja inserida em sua filosofia, na sua perspectiva e em seus objetivos empresariais. A adoção dessa prática pode ser despertada pela convicção pessoal dos dirigentes ou por concepções empresariais estratégicas como forma de atingir reais objetivos socialmente responsáveis ou seus objetivos gerados pelos eventuais benefícios produzidos pela adoção da responsabilidade social. (ORCHIS, YUNG e MORAES, 2002, p. 56)
Este conceito recebeu variantes ao longo do tempo, alguns termos são complementares, redundantes ou mesmo se distinguem da definição dada, entre elas:
  • Responsabilidade Social Corporativa (RSC): é usado em textos que se referem a empresas de grande porte com preocupações sociais voltadas ao ambiente dos negócios e seus colaboradores;
  • Responsabilidade Social Empresarial (RSE): têm a visão muito próxima a RSC, porém envolve, além de seus colaboradores, os stakeholders com o pensamento de proporcionar a eles uma melhor qualidade de vida e bem estar. Na grande maioria das empresas que a adotam, a mudança de comportamento e gestão envolvem transparência, ética e valores humanos com seus parceiros.
  • Responsabilidade Social Ambiental (RSA): considerada a mais atual e abrangente, pois não mostra apenas o comprometimento com as pessoas e os valores humanos envolvidos, mas com relação ao meio ambiente. Esse olhar prioriza questões voltadas para o socioambiental, em alguns casos o foco é tão intenso que as ações são elaboradas em detrimento de outras sociais mais relevantes.
Responsabilidade Social é uma atividade favorável ao desenvolvimento sustentável, à qualidade de vida no trabalho e na sociedade, ao respeito às minorias e aos mais necessitados, à igualdade de oportunidades, à justiça comum e ao fomento da cidadania e respeito aos princípios e valores éticos e orais.
A empresa que pratica a responsabilidade social ganha visibilidade e crescimento da imagem como empresa cidadã, tornando-se menos propícia a sanções legais. Lima explica, “A cidadania empresarial, entre outras coisas diz respeito a uma atitude proativa que as entidades privadas devem adotar diante dos diversos problemas que a comunidade na qual se inserem apresenta, agindo de forma transformadora e considerando-se como entes dotados de responsabilidade cívica.” (2002, p. 106). A imagem de que a empresa que assume a responsabilidade social busca apenas a prosperidade nos negócios; a ampliação da credibilidade frente aos fornecedores, investidores e clientes; e por fim o reconhecimento da sociedade em que está inserida, não deve ser os principais motivadores para que se estabeleça a política da responsabilidade social dentro da empresa.
Toda empresa tem uma responsabilidade social. É seu dever pensar no bem-estar da sociedade, e não apenas no lucro. A preocupação com o social passou a ser até uma questão de sobrevivência. É uma forma de marketing… a responsabilidade social pode ser definida como o dever da empresa de ajudar a sociedade a atingir seus objetivos. É uma maneira de a empresa mostrar que não existe apenas para explorar recursos econômicos e humanos, mas também para contribuir com o desenvolvimento social. É, em síntese, uma espécie de prestação. (BENEDICTO, 1997, p. 76-77)
A empresa não deve vislumbrar na responsabilidade social apenas seus crescimentos mercadológicos, mas fomentar verdadeiramente o fortalecimento da transformação social. É importante compreender que no Brasil ainda encontramos a responsabilidade social em duas perspectivas distintas:
  • Assistencialista ou paternalista (doadores e benfeitores): nesse caso o apoio da empresa acontece em ações pontuais e sem compromisso com a sustentabilidade e o desenvolvimento social;
  • Cidadã ou pró ativa (comprometida ou de resultado): nesse caso a empresa aparece como voluntário na melhoria da comunidade, deixando de serem apenas doadoras, mas articuladoras e promotoras sociais.
A cidadania empresarial propõe que a empresa assuma sua gestão com responsabilidade social interna ou externa, ou seja, deve atender eficazmente seus colaboradores e se tornar parceiro e corresponsável pelo desenvolvimento social comunitário. Nesse intuito, a empresa é responsável socialmente por ouvir e auxiliar os diferentes interesses seja dos colaboradores, dos parceiros, acionistas; como também, aos populares do entorno, aos consumidores, às organizações da sociedade civil, entre outros. Para tanto, é necessário que os gestores definam uma postura que norteie as ações socioambientalmente responsáveis atreladas à missão da empresa, aos valores, à ética, entre outros. Para Rafael (1997, p. 3),
Pode-se entender como ética da responsabilidade social a capacidade de avaliar consequências, para a sociedade, de atos e decisões que tomamos visando a objetivos e metas próprios de nossas organizações… não se pode fazer unicamente uma análise estratégica dessa responsabilidade, quer dizer, não se quer garantir simplesmente a sobrevivência das organizações. É necessária uma análise da responsabilidade, fundamentada no sentido da justiça e defina como a capacidade de deliberar e decidir não só com base nos interesses individuais, mas também do grupo.
Em relação à postura da empresa afirma Grajew (2000, p. 39), “Toda empresa é uma força transformadora poderosa, é um elemento de criação, e exerce grande ascendência na formação de ideias, de valores, nos impactos concretos na vida das pessoas, das comunidades, da sociedade em geral.”.
Diferente do conceito que empreender, vem acompanhado das palavras lucros ou ganhos financeiros, de maneira mais ampla, o termo pode se referir a qualquer iniciativa empreendedora feita com o intuito de desenvolvimento para a sociedade avançando nas causas sociais e ambientais. As empresas sociais, diferentes das OSC ou de empresas comuns, utilizam mecanismos de mercado para, por meio da sua atividade principal, buscar soluções desses problemas sociais.
O perfil do empreendedor social é de uma pessoa que contribui a provocar mudanças sociais, com o intuito de buscar soluções para diversos problemas da comunidade, como por exemplo, os problemas ambientais. Os empreendedores sociais são vistos como agentes reformadores e revolucionários, pois o seu objetivo não é gerar lucros para melhorar sua própria vida financeira, eles buscam melhorar o ambiente ao seu entorno com suas ações desenvolvidas proporcionando qualidade de vida ao seu próximo.
Fonte: http://www.responsabilidadesocial.com/artigo/o-empreendedorismo-e-a-responsabilidade-social-uma-experiencia/

MEI, EI OU EIRELI?

A incerteza é comum: na hora de começar um novo negócio, várias dúvidas afrontam o empreendedor. Eu preciso ter sócio? Qual a diferença entre MEI, EI e EIRELI? Não entendo nada disso, socorro!
Calma! Abrir a sua própria empresa pela primeira vez pode parecer um bicho de sete-cabeças. Mas, acredite, não é. Tudo que você precisa fazer é descomplicar algumas siglas e nós estamos aqui para ajudá-lo nesta empreitada.
O mais importante, em primeiro lugar, é saber que você não precisa obrigatoriamente ter um sócio para constituir uma empresa. Se você decidiu seguir por este caminho, terá três possibilidades iniciais:
  1. MEI – Microempreendedor Individual
  2. EIRELI – Empresário Individual de Responsabilidade Limitada
  3. EI – Empresário Individual

1. MEI

Sigla que significa Microempreendedor Individual, o MEI é aquela pessoa que trabalha autônoma e que fatura no máximo R$ 60 mil ao ano (R$ 81 mil a partir de 2018). A principal vantagem do MEI é o não pagamento de imposto em relação ao faturamento, pois um microempreendedor paga uma taxa fixa em torno de R$ 40,40. Para ser um MEI, você não pode ter participação em outra empresa como titular ou sócio.
O MEI foi criado em 2009 e introduzido como modelo graças à Lei Complementar nº 123/2006. Nele, uma microempresa se enquadra no Simples Nacional e fica isenta de tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). O MEI foi alterado em outubro de 2016 pela Lei Complementar nº 155/2016, que aumentará a receita bruta máxima de R$ 60 mil para R$ 81 mil a partir de 2018.

Impedimentos para ser um MEI:

  • Ser titular, sócio ou administrador de outra empresa
  • Algumas atividades como  arquitetura, consultoria, engenharia, psicologia, medicina e TI não podem ser MEI. Verifique sempre no Portal do Empreendedor
  • Estrangeiro com visto provisório não pode ser um MEI. Neste caso, é necessário apresentar-se ao Registro Nacional de Estrangeiros para conseguir um visto permanente
  • Pensionista ou Servidor público estadual ou municipal. As regras variam de acordo com o Estado ou município
Para se registrar como Microempreendedor Individual, acesse o Portal do Empreendedor e realize o registro. É fácil e rápido.

E se eu não puder registrar um MEI?

Neste caso, você pode abrir uma Micro Empresa ou uma Empresa de Pequeno Porte (EPP). Antes de mais nada, será necessário escolher um Regime Jurídico que decidirá como sua empresa será juridicamente representada: EI ou EIRELI.
O que ambas têm em comum?
  • Não precisam de um sócio para serem iniciadas
  • As atividades permitidas são inúmeras
  • O limite de faturamento é bem mais alto que os R$ 60 mil anuais do MEI (R$ 81 mil a partir de 2018)
  • Ambas possuem o Requerimento de Empresário, uma espécie de Contrato Social validada para um empresário individual
  • Ambas permitem escolher o Regime de Tributação, seja ele Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real
E as diferenças? Vamos a elas!

2. Empresário Individual (EI)

O empresário individual nada mais é do que uma Pessoa Física como titular da empresa, exercendo em nome próprio uma atividade empresarial. Ou seja, o Empresário Individual utiliza seu patrimônio pessoal como compromisso em caso de endividamento. Isso quer dizer que na falta de verba para o pagamento de uma dívida, a Justiça pode utilizar seus bens como carro, apartamento e outros como penhora.
O único requisito monetário do EI é um valor mínimo de mil reais no caixa. Vale ressaltar ainda que não há limite de faturamento anual como no MEI, pois este valor dependerá do regime tributário selecionado. No caso do Simples Nacional, que é o mais comum, o faturamento anual não pode ultrapassar o valor de R$ 360 mil (como Micro Empresa – ME) ou R$ 3.600.000,00 (Empresa de Pequeno Porte – EPP), caso contrário você deverá mudar de regime.
E qual a pegadinha?
O artigo 150 do Regulamento do Imposto de Renda e o artigo 966 do Código Civil explicam que um Empresário Individual que tenha uma profissão regulamentada não pode prestar serviços nesta modalidade, devendo, portanto, cadastrar-se como EIRELI ou uma empresa com sócios.
Mas como faço para saber isso?

3. Empresário Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI)

Diferentemente do EI, neste caso, o empreendedor torna-se titular da totalidade do Capital Social integral. Em outras palavras, ele não responderá com seus bens pessoais caso a empresa tenha dívidas, porém o fará com o Capital Social que levantou. O ônus deste modelo? O capital mínimo é alto.

De quanto estamos falando?

O Capital Social não pode ser menor que cem vezes o valor do salário-mínimo do Brasil, que em 2017 está em R$ 937. Portanto, o Capital Social mínimo para a integralização deve ser superior ao valor de R$ 93.700,00.
É claro que o empreendedor não precisa necessariamente ter este valor em dinheiro, podendo comprová-lo por meio de bens no nome da empresa. Para tanto, será necessário adicionar uma cláusula no contrato listando todos os itens ao protocolar na Junta Comercial. Feito isso, o órgão responsável fará a alteração de posse.

Concluindo

Desta forma, temos como principais diferenças entre EI e EIRELI a responsabilidade dos bens em caso de falência ou endividamento. É importante reiterar ainda que, caso você já tenha uma empresa individual, não poderá ter outra. Desta forma, faz-se necessário conseguir um sócio para abrir uma nova empresa.
Fonte: https://blog.sagestart.com.br/diferenca-mei-ei-eireli/

5 hábitos de final de semana dos empreendedores bem sucedidos

Se você quer ser um empreendedor de sucesso deve adotar alguns bons hábitos na sua vida. Entre eles o de aproveitar o final de semana para relaxar, recarregar as energias e refletir sobre sua empresa. O empreendedor Timothy Sykes escreveu para o site Entrepreneur algumas ações saudáveis e positivas para você fazer aos finais de semana.
1. Recarregue suas baterias
Encontre um ritual que faça você se sentir com as energias renovadas e adote-o como hábito todos os finais de semana. Você pode optar por fazer exercícios, ouvir música ou passar um tempo com sua família. Lembre-se que você é como um carro, ou seja, não anda sem combustível. Mantenha sempre suas energias recarregadas para não falhar no meio do caminho.
2. Fique um pouco sozinho
Ficar sozinho dá a você a chance de pensar, refletir e planejar as suas tarefas futuras. Pode ser um bom momento para ler o jornal ou escrever um pouco. Alguns empreendedores defendem que escrever durante um tempo regular ajuda a mente a encontrar um caminho para resolver os problemas e conseguir novas ideias.
3. Desconecte-se do trabalho
Escolha um dia do final de semana para se desconectar totalmente do mundo. Esqueça os seus compromissos de trabalho e tire um tempo para relaxar. Evite checar seus e-mails – esse é um hábito que pode acabar com suas energias e criatividade.
4. Reflita
O que você fez de errado na semana passada? Como você pode melhorar suas ações? Os empreendedores de sucesso estão sempre refletindo. Investir tempo nesta tarefa é útil para ajudar sua mente a planejar estratégias futuras e alcançar o sucesso.
5. Planeje a semana seguinte
Empreendedores de sucesso não esperam a segunda-feira para planejar a semana. Domingo é o dia perfeito para sentar e desenhar um plano para cada dia. Refletir sobre a semana que passou ajuda muito na hora de pensar no futuro próximo. Use parte do dia para atualizar sua agenda e alinhar seus objetivos.
Fonte: http://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2015/03/5-habitos-que-todo-empreendedor-deve-ter-aos-finais-de-semana.html