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Finanças pessoais

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Black Friday: dicas para aproveitar as promoções!

Muitos consumidores estão esperando a Black Friday para conseguir descontos naqueles produtos que desejaram o ano todo ou até para adiantar as suas compras de Natal.

O evento, que começa oficialmente à 0h de sexta-feira (24), promete reunir ofertas em lojas físicas e online. No entanto, especialistas em finanças e comércio eletrônico recomendam cautela aos consumidores.

Eles devem ter cuidado durante a Black Friday para evitar compras por impulso que comprometam seu orçamento. E também prestar atenção em quais sites vão comprar para não correrem o risco de se tornar vítimas de fraude.

O site G1 ouviu 11 entidades e especialistas em comércio eletrônico e direito do consumidor sobre a Black Friday (leia a relação completa no fim da reportagem).

Veja abaixo as dicas para aproveitar a Black Friday sem ter dor de cabeça:

Compare e monitore preços

Antes de fechar a compra, é recomendável pesquisar o histórico de preços do produto para entender o real desconto e evitar a maquiagem dos valores.
Alguns sites permitem que o consumidor consulte o histórico de preços de produtos nos anúncios da internet até um ano antes. Entre eles estão BuscapeZoomBaixou, Dicadepreço e Reduza.
Outra dica é usar ferramentas de comparação de preços para descobrir em qual loja comprar o produto com o menor preço.
“Sabendo o custo médio do produto desejado e também o menor preço já registrado, fica fácil identificar uma boa oportunidade de compra”, diz Amador Gonçalves, cofundador do Reduza, plataforma de descontos.

Cadastro e senha

Faça o cadastro antecipado nos sites em que você quer comprar e guarde sua senha. Isso agiliza a finalização da compra e pode evitar que você perca uma promoção relâmpago.
Algumas empresas anunciam o horário em que as ofertas vão entrar no ar ou colocam um contador no site, informando quanto tempo falta para a campanha. Estar preparado para esse momento ajuda a conseguir as melhores oportunidades.

Pesquise sobre a loja

É importante consultar a reputação das lojas através dos sites do Procon, Consumidor.gov.br ou ReclameAqui. É possível ver a avaliação dessas empresas e como elas tratam as reclamações que recebem. O Procon traz uma lista atualizada mensalmente de sites não recomendados. Veja aqui.
A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico recomenda verificar se o site da loja exibe endereço, telefone fixo ou filial física. O Procon aconselha evitar sites que exibem como forma de contato apenas um telefone celular ou e-mail gratuito.
É possível observar informações como razão social e CNPJ e confirmar esses dados no site da Receita Federal. Se a situação estiver “baixada”, “cancelada” ou “inativa”, desista da compra. Alguns sites não possuem essas informações por conta das políticas da empresa ou formato de comercialização, como é o caso de marketplaces (sites que reúnem diversas lojas virtuais). As lojas com os selos Black Friday Legal 2017 e Clique e-Valide já passaram por essa checagem.

Nem tudo está na promoção

A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico aconselha a verificar se o produto desejado faz parte da promoção. As lojas virtuais não são obrigadas a colocar todos os seus produtos em oferta. Em vez disso, selecionam alguns itens de seu portfólio. Se a indicação não estiver visível ao selecionar o produto desejado, tente tirar sua dúvida com a loja por meio dos canais de contato disponibilizados no site.

 Compare o frete

O frete é um componente que pode aumentar muito o custo final da compra. Ele varia de loja para loja e de região para região. Logo, é fundamental somar o valor do produto com o do frete para identificar em qual e-commerce o produto vai sair realmente mais barato.
O Procon-SP alerta que algumas lojas costumam elevar muito as taxas cobradas para a entrega, fazendo com que o desconto oferecido no produto acabe não valendo a pena para o consumidor. Por isso, verifique o seu preço antes de finalizar a compra e se achar que ele é abusivo, denuncie.

Prazos de entrega

Como o volume de vendas durante esse período é maior que o habitual, é possível que as empresas estendam o prazo de entrega para dar conta de todos os pedidos. Por isso, fique atento às condições da compra para saber se ela está de acordo com sua necessidade. Se você quiser comprar um presente de Natal, verifique se ele vai chegar a tempo.
No caso de mercadorias que necessitem ser entregues em domicílio, solicite que o prazo de entrega seja registrado na nota fiscal ou recibo. Empresas também oferecem a possibilidade de agendamento de data e turno para a entrega de produto.
No ato da entrega, é importante assinar o documento de recebimento após examinar o estado da mercadoria. Havendo irregularidades, elas devem ser relacionadas, justificando, assim, o não recebimento.

Priorize e compre dentro do orçamento

Muitas vezes as promoções fazem o consumidor extrapolar nos gastos, já que têm a sensação de que estão economizando muito e acabam fazendo compras das quais se arrependem posteriormente. “Prova disso é que as trocas e devoluções registradas aumentam significativamente no pós-Black Friday”, afirma Luiz Pavão, especialista em e-commerce.
Compre apenas o que precisa e que está dentro do orçamento. Isso evita usar o limite do cheque especial ou o rotativo do cartão para o pagamento, que são linhas de crédito com juros altos.

Leia também: Planejamento Financeiro Pessoal

 Para não se perder na lista de produtos ou comprar por impulso, é importante organizar os itens desejados por ordem de prioridade e estipular o valor máximo que pode ser gasto, aconselha Ilson Bressan, do Peixe Urbano. Segundo ele, pode ser que o cliente encontre o produto que precisava com um desconto agressivo ou uma oportunidade imperdível em algo em que estava de olho, mas não era o primeiro item da lista.
A dica do especialista é planejar o orçamento disponível para o período, estipulando os gastos à vista e parcelado, de acordo com as finanças pessoais. Dessa forma, o consumidor poderá tomar decisões rápidas sobre o que comprar, aproveitando todas as oportunidades.

Formas de pagamento

Para quem quer economizar, vale lembrar que algumas lojas oferecem bons descontos para pagamento via boleto bancário, pagamento único no cartão de crédito ou no cartão de débito.
A forma de pagamento que o site aceita também pode ser um sinal de alerta para identificar sites suspeitos. “Lojas que aceitam apenas transferência bancária ou boleto tornam-se suspeitas potenciais, pois essas modalidades não oferecem uma possibilidade de estorno posterior. Ao usar o cartão de crédito, as operadoras possuem maior poder de ação”, afirma o advogado Paulo Cruz, especialista em direito do consumidor.

Site seguro

O grande volume de compras online nesse período é um prato cheio para fraudadores. Por isso, para garantir uma compra segura, o primeiro passo é checar se o site em que está navegando é um ambiente seguro.
Quando acessar a loja online, é preciso verificar se antes do “www” tem o protocolo “https”. Esse “s” significa que o ambiente possui certificado de segurança e atesta que os dados do cliente são protegidos por criptografia. Isso evita que essas informações sejam roubadas ou que o cartão de crédito seja clonado, por exemplo.
Outro conselho é realizar antes das compras a atualização do antivírus, antispyware e firewall para evitar roubo de dados.

Certificados de segurança

Verifique se a página possui selo de segurança. Ele atesta que o site é confiável para transações e inserções de dados. Se sim, clique sobre o selo, que geralmente fica no rodapé da página, e verifique se o certificado digital foi emitido para o mesmo endereço web em que se está navegando. Veja se existe um cadeado fechado (ícone visualizado em uma das extremidades da página). Clique no cadeado e observe se a informação do certificado corresponde ao endereço na barra de navegação do computador.
De acordo com o especialista em e-commerce Bruno de Oliveira, alguns certificados de segurança podem não ser 100% confiáveis, uma vez que muitos desses selos podem ser copiados de outras páginas e colocados sem autorização de uso. Para certificar-se de que o selo é verdadeiro, clique sobre ele e aguarde ser redirecionado para a página original da empresa que disponibiliza o certificado. “Ao realizar compras em um e-commerce que você já possui cadastro, faça seu primeiro login utilizando dados falsos. Apenas um e-commerce falso aceitará dados incorretos”, diz.
Bruno de Oliveira alerta que qualquer informação digitada, como número do RG, CPF ou dados bancários, pode ser roubada enquanto se navega pela internet. Em sites em que é necessário o preenchimento dessas informações, a garantia que você terá para que isso não aconteça está presente no cadeado que aparece na barra de endereços.
 A leitura do “termo de compromisso” ou “política de privacidade” durante a compra é essencial pois é ali que a empresa deve informar como armazena ou utiliza os dados fornecidos pelo comprador.

Cuidado com links e e-mails falsos

Muitas tentativas de fraude chegam através de e-mails falsos com links que se assemelham aos sites verdadeiros e que imitam até mesmo a interface.
Ao receber um e-mail com uma promoção, verifique o endereço, se empresa que enviou é conhecida e idônea. Se houver erros gramaticais na mensagem ou links duvidosos, é sinal para ficar alerta. Outra dica é não baixar anexos enviados nos e-mails de ofertas. Eles podem conter programas maliciosos que infectam o computador se forem abertos.
Também é importante tomar cuidado com links divulgados pelo Whatsapp ou Facebook e prestar muita atenção antes de clicar em qualquer link de promoção.
É importante se atentar ao caminho que o levou até o e-commerce e, quando buscar o nome da loja no Google, clicar em links patrocinados, os primeiros que aparecem na busca, pois são pagos pela empresa para estar no topo, portanto, oficiais.

Evite redes abertas

O Procon alerta a jamais fazer transações online em computadores desconhecidos (lan houses, cyber cafés, máquinas ou redes públicas), pois eles podem não estar adequadamente protegidos.
A advogada especializada em direito de consumidor Vanessa Louzada orienta que se evite também realizar transações financeiras em redes abertas de wi-fi através do celular, tablets ou notebooks. Lembre-se de sair do site da loja fazendo o log off para evitar que o acesso e os dados sejam utilizados por terceiros.

Compra pelo celular

Nas compras usando celulares e tablets é recomendado baixar apenas aplicativos de lojas oficiais, como o Google Play ou a App Store da Apple e desconfiar dos aplicativos que solicitam permissões suspeitas, como acesso a contatos, mensagens de texto, recursos administrativos, senhas armazenadas ou informações do cartão de crédito.
O coordenador acadêmico do MBA em marketing digital da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Miceli, alerta ainda que os consumidores devem sempre confirmar o plano de fundo de um aplicativo antes de fazer o download. “Pesquise o desenvolvedor e conheça a ortografia das marcas. Alguns desenvolvedores mal-intencionados escrevem o nome errado das marcas para ludibriar os usuários”, explica.

Descrição do produto

Verifique atentamente a descrição do produto e compare com outras marcas. Além de se prevenir de comprar um produto que não era o desejado, algumas vezes um item com mais funções e especificidades pode estar com um desconto melhor que outro com menos qualificações.

Avaliação do produto

Veja se o produto que deseja e a loja que oferta possuem avaliação e comentários. Isso ajuda na tomada de decisão. Após receber o pedido, também faça a avaliação para colaborar com outras pessoas com o mesmo interesse.

Produto no carrinho não está reservado

Segundo o diretor de marketplace da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), Carlos Alves, na maioria das lojas virtuais e marketplaces, o ato de adicionar o produto ao carrinho não garante a reserva. Para ter certeza de que o item está retido, é necessário gerar o número do pedido, ou seja, é preciso pagar via cartão de crédito ou gerar o boleto bancário. Assim, é garantido que a sua compra estará guardada enquanto o pagamento é confirmado.

Imprima os anúncios

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) orienta que nas compras realizadas pela internet o consumidor imprima as páginas do anúncio com as características da mercadoria e atente para a comprovação da oferta.

 Guarde a nota fiscal e número do pedido

Guarde a nota fiscal, pois ela é a garantia de que a compra foi efetuada com sucesso e traz os detalhes do vendedor e fornecedor. A nota também comprova a garantia do produto, além de informar o modelo, a marca e o número de série, garantindo os direitos ao realizar reclamações nos órgãos de defesa do consumidor.
A mesma dica vale para os dados da compra, como número de pedidos e protocolos. Eles podem ser úteis em caso de atrasos na entrega, entrega incorreta de produto, defeitos, troca ou devolução.
Guarde ainda todos os e-mails referentes à compra, como número do pedido, confirmação de pagamento e código de rastreio do envio, além de boletos e protocolos de atendimento.

Cuidado nas lojas físicas

Segundo advogado especializado em direito do consumidor Paulo Cruz, no dia da Black Friday, é possível que os vendedores realizem um atendimento mais ligeiro. No entanto, o consumidor deve ter parcimônia ao checar um produto. “Peça para abrir a caixa, teste se o produto está funcionando adequadamente ou em perfeito estado e pergunte sobre as regras para troca”, aconselha.

Produtos importados

Segundo Cruz, ao adquirir um produto fora do país, é preciso ficar atento se a origem é legal. Em caso positivo, as regras que regem esse bem são as mesmas aplicadas a qualquer item no Brasil.

 Denúncia

Caso haja problemas, como divergência entre valor anunciado e valor na hora da compra, faça um print screen (reprodução) da tela e denuncie a maquiagem de preço. A imagem pode ser divulgada nas redes sociais do estabelecimento e levada ao Procon, segundo Cruz.

*Foram consultados para essa reportagem o Procon-SP, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. O G1 também ouviu os advogados Vanessa Louzada e Paulo Cruz, especialistas em direito do consumidor; Amador Gonçalves, cofundador do Reduza, plataforma de descontos; Ilson Bressan, vice-presidente comercial do Peixe Urbano; especialista em e-commerce Bruno de Oliveira; o coordenador acadêmico do MBA em marketing digital da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Miceli; o diretor de marketplace da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), Carlos Alves; e Luiz Pavão, especialista em e-commerce.

Fonte: G1
Link: https://g1.globo.com/economia/educacao-financeira/noticia/quer-comprar-na-black-friday-veja-dicas-para-aproveitar-os-descontos-e-evitar-furadas.ghtml

como juntar dinheiro para casar

Como juntar dinheiro para casar?

Vocês decidiram casar? Então antes de começaram a fazer lista de convidados, olhar vestido de noiva ou salão para festa leiam juntos essas dicas para juntar dinheiro para casar antes começar a gastar!

Veja 10 dicas para juntar dinheiro para casar:

1 – Estabeleça prioridades
Para muitos casais, fazer uma viagem de lua-de-mel inesquecível é mais importante do que uma grande festa, portanto, é preciso priorizar essa despesa no orçamento. O casal deve colocar na balança o que realmente for prioridade, para não despender suas economias em itens que não consideram tão importantes.
Leia também: Férias sem dívidas: 5 dicas para sair de férias sem estourar o orçamento!
2 – Pesquise preços
No mercado de casamentos, os preços dos produtos e serviços variam muito – seja de acordo com a data da festa, a localização da cerimônia e da recepção, etc. Portanto, é imprescindível fazer boas pesquisas e consultar a idoneidade das empresas, evitando sofrer golpes ou pagar mais caro do que o necessário.
3 – Monte e siga o orçamento
Considerando todas as despesas, façam um orçamento total e definam o quanto precisam guardar mensalmente para conquistar o sonho do casamento na data desejada. Caso o valor fique muito alto, pode ser necessário fazer cortes no orçamento ou adiar a data prevista para o casamento.
4 – Coloque a mão na massa
Colocar as mãos na massa tende a gerar grande economia no final das contas. Arranjos de mesa, portaguardanapos, decoração e convites são alguns dos itens que podem ser confeccionadas pelos próprios noivos. Há diversos tutoriais online para cuidar desses detalhes e deixar o casamento ainda mais a cara do casal.
5 – “Quem casa, quer casa”
Segundo o ditado popular, “quem casa quer casa”. Portanto, é preciso considerar a compra ou aluguel do imóvel uma prioridade, além, é claro, da mobília. Uma orientação é colocar grande parte dos itens necessários na casa na lista de presentes, para que os convidados possam ajudá-los nesta fase inicial da vida a dois.
6 – Corte gastos
Para poupar para o casamento, o casal precisa conhecer verdadeiramente os seus gastos. Portanto, façam individualmente um diagnóstico financeiro anotando todas as despesas durante 30 dias, separado por categoria (como alimentação, transporte, roupas, etc.) para analisar onde podem ser feitas economias. Isso pode ser feito com a ajuda de aplicativos. Veja aqui dicas!
7 – Busque renda extra
Caso deseje levantar uma renda extra, o casal pode usar suas habilidades ou hobbies, como cozinhar fotografar ou traduzir. Se preferirem seguir em sua área de atuação, os noivos podem oferecer serviços de consultoria, aulas ou freelances, por exemplo sempre destinando os valores obtidos para a poupança do casamento.
8 – Mude o orçamento mensal
Coloquem em prática um orçamento financeiro que priorize os sonhos. Muitas pessoas aprenderam a fazer “ganhos (-) gastos = lucro/prejuízo”. O ideal é que não sobre nem falte, e sim que a poupança para os sonhos seja garantida mensalmente. Portanto, façam “ganhos (-) sonhos (-) gastos”.
9 – Economize nas pequenas coisas
Para poupar dinheiro com mais facilidade, tenham maior atenção aos gastos cotidianos. Procurem eliminar gastos supérfluos ou desnecessários e poupar ao longo do mês. Quando o sonho vem primeiro, o consumo desenfreado perde a força.
10 – Invista o dinheiro
Para sonhos de curto prazo, o dinheiro pode ser aplicado em caderneta de poupança, pois ela é isenta de impostos. Tesouro Direto atrelado a Selic também é uma opção. Para sonhos de médio prazo, CDBs e fundos de investimentos são os mais indicados. Já para sonhos de longo prazo, são indicadas a previdência privada e os títulos do tesouro. 
 Gostaria de um planejamento financeiro personalizado para juntar dinheiro para casar? Fale com a Thomazin Assessoria! Também prestamos serviços de planejamento financeiro para que você consiga realizar seus sonhos! Preencha o formulário clicando aqui e assim que possível entraremos em contato!
Fonte: Adaptado de Info Money (http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/consumo/noticia/7072248/vai-casar-2018-veja-como-juntar-dinheiro)
dicas para economizar no natal

Como economizar nas compras de Natal.

Já estamos em novembro! Que tal começar a planejar suas compras de Natal? Confira 13 dicas para economizar nas compras e evitar ”ciladas” neste Natal:
1 – Saiba quanto você tem disponível:
O primeiro passo é planejar. Faça um diagnóstico de quanto você tem sobrando — e não ultrapasse o valor. Afinal, é preciso ter certeza de que esse dinheiro não fará falta mais para frente.
2 – Faça uma lista:
Não saia de casa sem saber exatamente do que precisa — tanto no caso dos presentes como no da ceia. Você pode escrever o nome das pessoas que irá presentear e deixar definido ali no papel quanto pretende gastar com cada uma delas. “O ideal já era ter feito o planejamento um pouco antes, meses antes”, diz o educador financeiro Edward Cláudio Jr., diretor da Unidade DSOP ABC-SP. “Quando as pessoas saem para comprar sem fazer essa conta, acabam gastando mais.”
3- Converse com sua família:
 Na hora de fazer a lista mencionada acima, é importante priorizar as pessoas mais próximas. Talvez as demais tenham de receber lembrancinhas. Converse com a família, se for preciso. No caso das crianças, o especialista recomenda incentivá-las a poupar se concentrando em quais são os maiores sonhos delas. “É um brinquedo, um passeio? Depois, mostre durante quanto tempo é preciso economizar para realizar aquilo”, diz Edward Cláudio Jr. “Isso mostra para as crianças que poupar ajuda a realizar aquele sonho.”
4- Pesquise os preços:
Compare o valor dos produtos em algumas lojas. Se for comprar algum item anunciado, vale também levar a propaganda comprovando a oferta no momento da compra. A técnica também é útil para negociar preços na concorrência.
5- Na internet, certifique-se de que o endereço dos sites é seguro:
Essa é para quem vai fazer as compras online. A Serasa Experian recomenda, antes de inserir seus dados pessoais, verificar se a página tem um certificado de segurança — que criptografa as informações enviadas. Os endereços protegidos começam com “https”. Em alguns navegadores, ele aparece em verde, inclusive. A Serasa também sugere cuidado ao se conectar. É preciso evitar fazer transações financeiras utilizando redes públicas de internet. Exemplo: o wi-fi de uma cafeteria. E, ao deixar o site da loja, não se esqueça de sair de sua conta.
6- Ouça a opinião de amigos antes de comprar:
 Vai fazer uma aquisição maior, como uma TV? Tente conversar com pessoas que já usaram aquele mesmo item. Assim, você terá avaliações mais sinceras do que a das propagandas da loja. “É recomendado verificar a experiência que essas pessoas tiveram para servir de parâmetro e saber se a loja é confiável, para não ser surpreendido”, diz Igor Lodi Marchetti, advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
7-Fique de olho no Reclame Aqui:
Ainda na linha de se manter antenado, o Reclame Aqui permite criticar compras ou serviços. As empresas podem responder com seu posicionamento oficial. Vale dar uma olhada nos comentários que os consumidores estão fazendo sobre a loja em que você quer fazer a compra.
8-Mantenha-se longe de sites não recomendados:
 Em sua página, o Procon disponibiliza uma lista das sites não recomendados para compras na internet. São as lojas que receberam muitas reclamações de consumidores.
9-Preste atenção na forma de pagamento:
A recomendação é buscar o menor preço à vista e sempre tentar negociar os valores. Em caso de impossibilidade de pagamento à vista, faça parcelas curtas. Mas aqui, a principal chave é o autoconhecimento. Se você não é muito controlado com os gastos, melhor não tirar o cartão de crédito da carteira. Se optar por boleto, a recomendação da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) é confirmar os dados da compra. Em caso de dúvidas, basta entrar em contato com a loja.
10-Use cupons:
 Eles tornam as ofertas ainda mais convidativas. O portais Cuponomia e  CupoNation reúnem descontos em redes como Casas Bahia, Lojas Americanas, O Boticário, Imaginarium, Saraiva, Walmart e Carrefour.
11-Vai fazer uma doação? Pesquise sobre as entidades:
A FEBRABAN recomenda também prestar atenção a ligações telefônicas e outros pedidos de doações. Antes de fazer uma transação, certifique-se de a entidade realmente existe e presta um bom trabalho.
12-Organize a ceia de forma consciente:
Uma alternativa a ter de comprar todas as comidas e bebidas sozinho é fazer o jantar natalino junto com amigos e parentes. Se todos se dividem para levar um prato, não fica pesado para ninguém. Além disso, produtos caros e importados podem ser substituídos pelos nacionais e mais baratos.
13-Não se esqueça do ano que vem:
 O começo do ano costuma vir acompanhado de uma série de gastos extras: IPVA, IPTU, material escolar, viagens. Ou seja, não é só porque ganhou um dinheiro a mais com o 13º que terá recursos de sobra em janeiro. Tente poupar para 2017. “Recomendamos tomar precauções para não comprometer seu orçamento em razão de uma festividade”, diz Igor Lodi Marchetti, do Idec.
Fonte: Adaptado de http://epocanegocios.globo.com/Dinheiro/noticia/2016/12/13-dicas-para-economizar-e-evitar-furadas-durante-compras-de-natal.html

7 passos para ensinar as crianças a terem uma boa relação com o dinheiro

Quem tem filho, neto ou sobrinho pequeno, certamente já se deparou com dilemas como a
idade em que a criança deve começar a lidar com dinheiro, como explicar de onde vem o salário, se deve ou
não ou não dar mesada, entre outros que permeiam o universo de finanças em relação às crianças.
Denise Hills, superintendente de sustentabilidade e negócios inclusivos do Itaú Unibanco, explica que boa
parte do aprendizado dos pequenos vem da observação do comportamento dos adultos e das interações do
dia a dia.
“Essas situações acontecem o tempo inteiro e, muitas delas, envolvem o uso do dinheiro. Então, por que não
aproveitar as oportunidades para compartilhar alguns aprendizados sobre como usar bem o dinheiro e o valor
das coisas com as crianças? Pode ser mais fácil e prazeroso do que imaginamos”, afirma.
Pensando nisso, a especialista preparou sete dicas para te ajudar a lidar com as crianças nas questões
financeiras e ensiná-las a terem uma boa relação com o dinheiro.  Veja:
1 – Falar de dinheiro ainda é tabu para boa parte dos brasileiros, mas é algo que precisa mudar. Dinheiro deve
ser tratado como parte importante da vida, que ajuda a realizar sonhos e que precisa ser usado de forma
consciente. Fale naturalmente com as crianças sobre escolhas, cuidado, consciência e, especialmente, sobre o
bom uso daquilo que dá bastante trabalho para ganhar.
2 – A partir dos 6 anos, a criança já é capaz de começar a cuidar do próprio dinheiro. Se puder, dê uma
pequena semanada e explique quais gastos devem sair dali, como o lanche da escola, por exemplo. Se o
dinheiro acabar antes, não faça adiantamentos ou complementos. A função da semanada é ensinar a preparar
e cumprir um orçamento. No caso da mesada, especialistas recomendam a prática a partir de 11 anos.
3 – Envolva os pequenos na lista do supermercado, pedindo ajuda a eles na hora da compra. É uma boa forma
para ensinar sobre planejamento e escolhas conscientes.
4 – Planeje com as crianças os objetivos em comum da família, como uma viagem de fim de ano. Envolva-as
no orçamento familiar para ajudarem a poupar na conta de telefone ou de luz e usar as economias para atingir
esse objetivo.
5 – Quando for sacar dinheiro no caixa eletrônico e a criança estiver junto, explique de onde ele vem.
Muitas crianças imaginam que vem da máquina, então é uma hora boa para explicar que é o resultado do seu
trabalho, por exemplo.
6 – Quando fizer uma compra no cartão, explique também como funciona. Fale sobre como você vai pagar,
se vale a pena comprar agora ou esperar mais um tempo, etc.
7 – Para as famílias endividadas, a orientação é a mesma feita para qualquer outra dificuldade: os adultos
precisam se acertar antes de conversar com as crianças e dar a eles a segurança de que estão no controle.
Denise Hills explica que ensinar as crianças a ter uma boa relação com o dinheiro fará toda a diferença na
vida adulta e quando estiverem tomando suas próprias decisões, porque elas se tornarão mais seguras das suas escolhas no futuro. 
Fonte: InfoMoney

3 aplicativos para você cuidar das suas finanças pessoais!

Como você controla suas finanças pessoais? Ou nem controla? Veja os aplicativos testados e aprovados pela Thomazin Assessoria, escolha o que você mais se adapte e coloque sua vida financeira em ordem sem aquelas planilhas complicadas!

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Férias sem dívidas: 5 dicas para sair de férias sem estourar o orçamento!

 

Já sabe onde passará as férias de verão? A resposta pode ser um belo “sim” se o leitor é daqueles que gosta de planejar as férias com antecedência – e faz disso até uma diversão.
Mas se a resposta for negativa, ainda dá tempo de preparar o bolso para aproveitar ao máximo o descanso merecido em um lugar que sonha.
Os especialistas em finanças pessoais dizem que a escolha do destino e a definição do objetivo da viagem – se realizados com antecedência – ajudam a desenhar um orçamento inicial para as férias.
Os próximos passos, observam, são planejar e poupar para pagar os bilhetes aéreos, a hospedagem e, em caso de viagem internacional, a moeda do país de destino.
Durante esse processo, dá até para guardar uma reserva para gastar durante o período das férias. Tudo depende de planejamento e pesquisa. “Acho que o objetivo da viagem é mais importante. Pense no que quer fazer, se muitas atividades de lazer ou descansar. Isso vai ajudar a fazer a escolha ideal de hospedagem”,diz André Massaro, educador e consultor financeiro.
Segundo ele, quem deixa para pensar nisso depois corre o risco de realizar gastos desnecessários. “Quem viaja para fazer muitas atividades na maioria das vezes não precisa de um hotel de maior custo, até porque não passará muito tempo nele. O mesmo vale para quem quer descansar e escolhe um hotel que não corresponde às expectativas.”

1- ESCOLHA O DESTINO O QUANTO ANTES

Mauro Calil, educador financeiro e especialista em investimentos do banco Ourinvest, diz que o primeiro passo para fazer o planejamento adequado é escolher o destino (nacional ou internacional).
“O ideal é saber disso com um ano de antecedência. Assim que acabar as férias já comece a pensar nas  próximas.”
O mais importante, completa, é planejar realizar um sonho que seja condizente com a conta bancária. “Para isso, evite se endividar para fazer a viagem. Com um bom plano é possível passar férias muito legais e sem aperto antes, durante e depois”, afirma Calil. 
Com objetivo e destino definidos, os especialistas recomendam fazer a compra  da passagem aérea e o pagamento das diárias de hotel. O ideal é fazer a reserva com até 11 meses de antecedência, para conseguir descontos nos preços. Se a viagem for para uma cidade brasileira, o ideal é que a compra seja realizada com uma antecipação mínima de 60 dias. 

2- PARCELE, MAS QUITE ANTES DE EMBARCAR

Os especialistas em finanças recomendam aos consumidores adeptos ao parcelamento da passagem aérea e da hospedagem que tentem quitar o valor antes de embarcar.
“É frustrante aproveitar um benefício e ficar pagando depois que já usou. Pesquisas dizem que isso gera até sentimento de culpa. Recomendo que o parcelamento seja feito com maior antecedência e que o viajante saia de casa com tudo pago”, diz o consultor Massaro.

3- PAGUE PARA VOCÊ

Calil dá uma sugestão ainda mais ousada e sugere o autoparcelamento das férias. Para isso, é preciso estabelecer uma quantia mensal para aplicar em renda fixa e resgatar antes da viagem. “É sempre melhor receber juros do que pagar”, lembra. 
Para quem tem um prazo muito curto para embarcar, como o mês de julho, Calil recomenda que guarde o dinheiro em uma aplicação que tenha liquidez. “Neste caso, a pessoa vai precisar de liquidez e para ter rentabilidade teria de ter mais tempo”, afirma. 

4- APLIQUE DE ACORDO COM O PRAZO

Já quem tem de três meses a um ano de prazo para investir antes da viagem pode optar por aplicações em renda fixa que não cobram Imposto de Renda (IR). “Para quem quer poupar e gastar na viagem de dezembro é possível comprar  uma LCI (Letras de Crédito Imobiliário) ou um CDB (Certificado de Depósito Bancário) que pague um bom percentual de CDI (Certificado de Depósito Interbancário)”.
A compra de títulos do Tesouro Nacional também é uma alternativa para fazer o dinheiro render, mas o prazo de resgate – e a antecedência da viagem – devem ser superiores a um ano. Sobre os títulos há taxa da corretora ou banco, custódia e Imposto de Renda.
O consultor Massaro tem uma dica diferente para quem quer proteger o dinheiro para gastar no exterior. “Os fundos cambiais protegem contra a oscilação do dólar, por exemplo. Mas antes de contratar é preciso verificar o tíquete de entrada, que é alto”, afirma. 

5- ESCOLHA O MEIO DE PAGAMENTO

Com o dinheiro na mão, o próximo passo é comprar a moeda, se a viagem for internacional. Os especialistas em finanças não têm dúvida: o melhor é fazer uma única compra de moeda, sem se preocupar com os altos e baixos da cotação diária. Há também os viajantes que preferem fracionar as compras para pagar por uma taxa média. O fato é que não dá para especular com o câmbio.
O viajante pode escolher comprar a moeda por meio de cartão pré-pago, sobre o qual há incidência de Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) de 6,38% *, o mesmo percentual cobrado no cartão de crédito para compras no exterior.
A vantagem do pré-pago é que ele permite controle dos gastos e o viajante trava a taxa de câmbio, e não corre o risco de levar um susto na hora que receber a fatura do cartão de crédito.
Além disso, pode ser bloqueado em caso de furto ou roubo, o que não ocorre quando o viajante opta por levar tudo em papel moeda – cujo imposto é bem menor, um IOF de 1,1% *. 
Massaro diz que o cartão pré-pago é uma boa forma de levar o dinheiro da viagem, desde que seja carregado na moeda que será usada no destino, em dólar, peso ou euro, por exemplo.
“O cartão de crédito deve ser levado apenas para uma emergência. Quem usar o pré-pago deve lembrar de planejar os saques, para não ter muito ônus com as tarifas cobradas”, recomenda.
O momento mais esperado para muitos brasileiros é o de fazer compras no exterior, ainda mais se tudo tiver sido planejado.
“Isso é herança do  tempo em que não tínhamos coisas simples, como uma marca de batata frita no Brasil. Então há mesmo uma educação para fazer compras fora do País.
Mas para não se  perder, recomendo que o consumidor faça uma lista e uma pesquisa de comparação de preços rápida na internet. Não é justificável comprar tudo só porque está no exterior”, observa Massaro.
Calil diz que, embora a aquisição de supérfluos seja uma motivação para  planejar a viagem com antecedência, é preciso mesmo fazer uma pesquisa e lista de compras. “Nem todo lugar fora do Brasil é um bom destino de compras. Nos Estados Unidos é possível encontrar ótimos preços. Já na Itália, não”, compara o  especialista.
* Alguns valores podem ter sido alterados desde a publicação desta matéria. 
Fonte: http://www.dcomercio.com.br/categoria/financas/5-dicas-para-tirar-ferias-sem-se-preocupar-com-o-orcamento

 

Planejamento Financeiro Pessoal

Fazer um bom Planejamento Financeiro definitivamente não está na lista das atividades mais prazerosas de nossa vida! E tampouco se encontra na lista de prioridades da grande maioria das pessoas. Da mesma forma que é difícil fazer regime (afinal, bom mesmo seria poder comer tudo aquilo que se gosta e na quantidade que bem entender), é preciso muita disciplina e força de vontade para se ter um bom planejamento financeiro. Apesar disso, esta atividade se torna cada vez mais importante nos dias de hoje, ainda mais em tempos de crise!
O planejamento e o controle financeiro exigem das pessoas algo simples, mas ‘dolorido’: trocar uma satisfação imediata (a compra de uma roupa nova ou uma TV de última geração) por uma promessa de equilíbrio financeiro no futuro. Isto pode parecer uma tarefa muito difícil, mas com o tempo, e um pouco mais de esforço e de disciplina, poderá se encaixar em nossa rotina.
Para “ajudar”, vivemos em uma sociedade consumista onde tudo à nossa volta (propaganda, busca de reconhecimento e status, etc.) nos leva a querer mais e mais, mesmo quando não é necessário.

Mas por que este Planejamento Financeiro é tão importante?

O Planejamento Financeiro nos ajuda não somente a economizar, cortar gastos, poupar e acumular dinheiro. É muito mais do que isso. Ele nos permite buscar uma melhor qualidade de vida tanto hoje quanto no futuro, proporcionando a segurança material necessária para aproveitar os prazeres da vida e, ao mesmo tempo, obter uma garantia para eventuais imprevistos.
Assim, fica mais fácil ter dinheiro para pagar as contas, estudar, sair com os amigos, casar, viajar, comprar um  carro, comprar uma casa, educar os filhos, para os imprevistos da vida, para uma aposentadoria tranquila.

E qual costuma ser o maior problema no controle das contas domésticas? Vale a pena controlar as “Pequenas Despesas”?

Normalmente, as pessoas não se atentam ao fato de que pequenos gastos, quando acumulados ao longo do tempo, acabam contribuindo fortemente para formar grandes dívidas. Por não fazerem um planejamento financeiro, elas não sabem exatamente quanto podem gastar.
Os gastos de pequeno valor, digamos R$ 5, não são tão relevantes por si só. Afinal, não serão R$ 5 que nos deixarão mais pobres ou mais ricos. O problema aparece quando fazemos estes pequenos gastos com frequência: neste caso, estas despesas, quando somadas, acabam por levar boa parte de nossas economias.
Assim, a TV a cabo por R$ 80 reais parece caber no bolso. Bem como a prestação de R$ 50 pelo novo sofá de casa. E ainda dá para comprar um celular novo, por somente R$ 15 ao mês. E, no supermercado, dá para levar mais alguns doces e guloseimas, já que serão somente mais R$ 10 reais.
E os gastos só tendem a aumentar: no final, a conta não fecha.
Mesmo um bom Planejamento Financeiro não é garantia de conta sempre “no azul”. Que erros frequentes são cometidos, que podem resultar no endividamento?
Podemos citar alguns:
– Não saber diferenciar necessidade de desejo: isto está relacionado mais ao aspecto comportamental que leva as pessoas a gastar por impulso e a comprar objetos totalmente supérfluos, mesmo sem ter necessidade e muito menos dinheiro para isso.
– Falta de controle financeiro: não dá para ficar fazendo “conta e controle de cabeça”. Saber exatamente para onde está indo o dinheiro todo mês é fundamental, pois permite fazer uma análise e detectar gastos desnecessários. Se a pessoa conseguir elaborar um orçamento de forma a colocar limites de gastos por categorias de despesas, fica ainda mais fácil evitar o endividamento.
– Negligenciar imprevistos: Muitas pessoas acabam vivendo no limite de seu orçamento, isto é, elas gastam tudo o que ganham, não conseguindo poupar dinheiro. Outras simplesmente não contratam seguros para proteger seu patrimônio ou mesmo sua saúde. Em todos estes casos, ao ocorrer um imprevisto (conserto do carro, doença na família, perda do emprego, etc.), estas pessoas acabam tendo que recorrer a um empréstimo e isto, muitas vezes, é o início do caos financeiro.

E para quem quer realmente fazer um bom Planejamento Financeiro agora e “arrumar a bagunça”, por onde começar? Há alguma dica?

Em primeiro lugar, é preciso entender que esta pessoa terá que ter muita disciplina e foco para sair desta situação. E, em segundo lugar, é preciso saber que sempre é possível “virar a mesa”.
A seguir, algumas sugestões do que fazer para começar a tomar as rédeas de sua vida financeira:
1) Comece a anotar TODOS os seus gastos e também as receitas. Isso vale para cada real gasto e é necessário para você conhecer melhor aonde está indo o seu dinheiro e, com isso, identificar gastos desnecessários. Muita gente anota em papel ou em uma planilha eletrônica como o Excel, mas depois tem dificuldades para analisar suas despesas. Hoje em dia existem apps de controle financeiro. Daremos algumas sugestões na próxima semana. Fique atento!
2) Estude seu padrão de gastos de modo a diferenciar ‘necessidades’ de ‘desejos’. Uma forma de fazer isso é dar notas de prioridade para cada item;
3) Com base nas prioridades, você pode elaborar um orçamento, que nada mais é do que estabelecer metas de gastos para cada categoria de despesas que possuir. Por exemplo, se você gasta R$ 300 por mês em supermercado, mas sempre inclui supérfluos em suas compras, você pode estabelecer uma meta de R$ 250 por mês e encarar o desafio de não gastar mais do que isso nessa categoria. Obviamente, há categorias em que não será possível fazer cortes como condomínio e aluguel, a não ser que você mude de residência, o que pode não ser simples. Em outras categorias, no entanto, você certamente poderá fazer cortes mais profundos como gastos em restaurantes e/ou lazer;
4) Acompanhe periodicamente se seus gastos estão dentro do orçamento. Alguns aplicativos oferecem esta funcionalidade, exibindo de forma gráfica o quanto você já gastou em relação à sua meta. E você pode visualizar isto mensalmente e/ou anualmente.
5) Pesquise na internet dicas de como economizar em compras e outros assuntos relacionados a finanças pessoais. Há também formas de se pagar menos impostos ou mesmo receber de volta parte de impostos pagos. É o caso de usar o benefício fiscal do PGBL ou dos créditos advindos das notas fiscais.
6) Previna-se contra imprevistos. Você pode achar que seguro é só uma despesa a mais, pior ainda se você não o utiliza. Saiba que a ideia por trás de um seguro é a de protegê-lo contra imprevistos, e imprevistos podem causar enormes prejuízos financeiros caso não tenha um seguro adequado. Vale a pena estudar e pesquisar os seguros existentes no mercado e ver quais são necessários para cobrir eventuais imprevistos em sua vida. Para os que sustentam família, é preciso ter um seguro de vida e seguro saúde. Se você possui um carro, vale a pena ter um seguro de automóvel;
7) Controle impulsos de compra. Antes de efetuar uma compra, pergunte se ela é realmente necessária. Caso seja, verifique se há recursos financeiros suficientes. E, pergunte a si mesmo se a compra pode ser postergada por mais algum tempo. Na dúvida, caminhe mais um pouco para refletir melhor. Muitas vezes, postergar a compra um pouco que seja, pode dar uma ideia mais clara da real necessidade da aquisição;
8) Requisite a participação de toda a família, inclusive os filhos. Peça ajuda (mesmo que não precise) a todos os membros, para que todos se sintam também responsáveis pela saúde financeira da família. Assim, ficará mais fácil estabelecer o planejamento financeiro e atingir metas, além de obter a colaboração em um eventual corte de despesas;
9) Não é necessário ser um ‘pão-duro’ nem é preciso abrir mão de lazer e das coisas boas da vida. Só é preciso ter equilíbrio. Muitas vezes gastamos muito dinheiro com coisas que nos dão pouca satisfação e acaba sobrando pouco dinheiro, pouco tempo e pouca saúde para as coisas que são realmente importantes na vida. Lembre-se que as pequenas decisões do dia-a-dia acabam por influenciar também a qualidade de vida presente e futura.
10) Repense as trocas frequentes de carro ou de aparelhos eletrônicos, ou mesmo, avalie se é preciso mesmo ter tantos carros ou tantos dispositivos eletrônicos como celulares, tablets, TVs etc. Muitas vezes, as prestações cabem no bolso, mas o que não percebemos é que estamos nos condenando a um futuro mais difícil por conta de uma “compulsão” em possuir sempre bens de última geração. E o pior, é que eles são de última geração por alguns poucos meses, se muito…

E depois que o Planejamento Financeiro está pronto? O que acontece?

Planejamento foi feito para ser seguido. Lembre-se que existem muitas tentações no caminho. A partir de agora vem a outra parte da tarefa, também difícil, que é não gastar mais do que o seu Planejamento lhe permite.
Muitas armadilhas irão aparecer como aquele desconto impossível de se perder, aquele objeto de desejo que te hipnotiza, aquele momento “vou me dar um presente, eu mereço!”.
Você provavelmente vai tropeçar algumas vezes, mas não desista! Se você é daqueles que não consegue resistir às tentações, destrua o cartão de crédito, esconda o talão de cheque e siga adiante!

E afinal, quais são os principais benefícios para quem se organiza e segue o Planejamento Financeiro?

Há vários, mas podemos destacar alguns:
– Fazer o seu dinheiro trabalhar para você: Tendo receitas superiores às despesas, o passo seguinte é investir e colher os rendimentos. É finalmente fazer o “dinheiro gerar mais dinheiro”. Nada mal, não?
– Aposentadoria tranquila: todo mundo quer se aposentar e ter uma vida tranquila nesta fase da vida. Mas, para isso, a preparação precisa começar o mais cedo possível. E só quem se organiza consegue isso.
Para que você tenha uma ideia do efeito que as pequenas vitórias podem trazer ao resultado final, acompanhe a seguir o que pode ser conquistado ao longo dos anos apenas economizando pequenas quantias no seu dia-a-dia:
– Se você economizar R$ 2 por dia, significa economizar R$ 60 por mês. E se você ainda conseguir economizar em outras pequenas coisas, esta quantia pode chegar facilmente aos R$ 100.
– E, ao investir R$ 100 por mês ao longo de 30 anos a uma taxa de 6% ao ano, você chegará à quantia de R$ 97.451. Nada mal!
Fonte: http://minhaseconomias.com.br/blog/controle-financeiro/como-fazer-um-bom-planejamento-financeiro-pessoal