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Pequenas e médias empresas

home office

Home Office: 5 vantagens!

Conheça as 5 principais vantagens em trabalhar em casa! Saiba como o home office pode ser vantajoso.
Uma nova forma de trabalhar vem se difundindo cada dia mais nas organizações, o famoso home office. Trazido há poucos anos pelas multinacionais, o Brasil hoje é um dos países em que o número de trabalhadores nessa modalidade mais cresce.
O Home Office, ao pé da letra, significa escritório em casa. Ou seja, o funcionário desenvolve as atividades em sua própria casa, sem ser necessário o deslocamento até a empresa, realizando o trabalho em casa utilizando principalmente da internet para se comunicar com seus chefes.
Com a expansão da internet e o desenvolvimento de diversas tecnologias de informação, trabalhar em casa se tornou muito mais fácil e trouxe uma série de vantagens, seja para o empregador ou empregado.
Confira abaixo 5 vantagens em trabalhar de Home Office!

1. Flexibilidade

A flexibilidade de horários é um ponto chave no Home Office, afinal é possível organizar seu tempo e realizar suas tarefas no momento em que se sente mais concentrado. Além disso, é comum que aconteçam imprevistos e atrasos, seja na fila do banco ou no supermercado, nesses casos, basta estender seu horário até mais tarde. Existem ainda aquelas pessoas que são mais produtivas durante a madrugada e, nesse caso, nada melhor que o home office.

2. Comodidade

Trabalhar em casa também tem a vantagem de ser muito mais cômodo, afinal não é preciso se deslocar até a empresa, utilizar transportes públicos ou gastar horas e mais horas em um engarrafamento. Todo esse tempo que seria inútil pode ser um fator determinante para melhorar a produtividade do funcionário.

3. Qualidade de Vida

Com todo o tempo economizado no deslocamento e no horário de almoço, o funcionário pode aproveitar para melhorar a própria qualidade de vida, que é um fator essencial para ter uma boa produtividade. Praticar esportes, passear, passar mais tempo com a família, participar da vida de seus filhos, estudar outros idiomas, tudo isso pode ser conciliado de uma melhor forma trabalhando em casa.

4. Economia

Seja para o empregador, seja para o empregado, a economia é um fator importante nesta modalidade de trabalho. Diversos gastos podem ser drasticamente reduzidos, sendo eles: manutenção do ponto comercial, alimentação em restaurantes, transporte, etc.

5. Conforto

Além de tudo, você terá ainda todo o conforto que você sempre quis em seu escritório. Pode organizar o ambiente da forma que imaginar e propiciar assim muito conforto, que pode ser transformado em motivação para fazer os trabalhos da melhor maneira possível.
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Fonte: https://www.guiadacarreira.com.br/carreira/5-vantagens-de-trabalhar-em-home-office/

 

Precificação de serviços: como fazer?

O que é precificação?

Precificação é o processo de definir o valor dos seus serviços. Normalmente o cálculo do preço de venda, é feito na abertura do negócio, mas deve ser continuamente revisado para sua otimização.
Características Específicas: Os serviços, diferentemente dos produtos, possuem características especiais que afetam fortemente as estratégias de marketing utilizadas, incluindo o preço. Elas são:
a) Intangibilidade: Os serviços não podem ser vistos ou tocados. Portanto, muito de seu valor é percebido através do preço dele.
b) Perecibilidade: Os serviços não podem ser estocados. Assim, não existem os custos envolvidos, nem os benefícios.
c) Variabilidade: Os serviços, por mais padronizados que sejam, variam de cliente para cliente por diversos fatores como o ambiente, o próprio prestador de serviço, entre outros.
d) Simultaneidade: Os serviços são entregues no mesmo momento que são feitos. O que deixa o processo todo mais complicado, pois a precificação feita pode mudar em tempo real.

Como fazer precificação de serviços?

A precificação de serviços deve ser feita em 3 grandes etapas: custos, valor e concorrência. Os custos, como vamos ver abaixo, são fortemente atrelados à contratação de pessoal. O valor entregue normalmente é muito maior que o custo, portanto precisa ser analisado e, por fim, a concorrência é o balizador do máximo valor que pode ser cobrado.

I) Custo

O primeiro passo de toda boa precificação é o levantamento dos custos necessários à realização do serviço. Neste caso, gostamos de começar analisando o próprio serviço prestado. O importante aqui é estimar uma média de tempo gasto na realização de cada serviço e multiplicar isso pelo custo da hora do cargo necessário para exercer essa função. Vale lembrar que se você é o próprio sócio realizando a função, deve-se fazer a precificação com o valor hipotético de um funcionário realizando a mesma função, não com o salário (prolabore) que você gostaria de retirar.
A próxima etapa é fazer o levantamento geral de custos fixos da empresa que envolvem aluguel, salários, investimentos de marketing entre outros. Veja o exemplo abaixo:

planilha precificação de serviços

Esses números iniciais vão servir unicamente para lhe dar o resultado mínimo do preço do seu serviço com o intuito de garantir que estará, pelo menos, pagando as contas. No entanto, a maioria dos serviços vale bem mais do que custa, fato que nos leva à próxima etapa.

II) Valor

O próximo passo é pensar sobre o valor do serviço que está sendo oferecido. Essa é a parte mais subjetiva do processo que é, de algum modo, tangibilizada pelo mark-up.

“MARK-UP: É O TERMO UTILIZADO PARA DESIGNAR A DIFERENÇA ENTRE O CUSTO E PREÇO DO PRODUTO.”

Não coincidentemente, a fórmula de valor é justamente PREÇO-CUSTO. Ou seja, se o cliente aceitou pagou o preço de R$100,00 por um produto que custa R$10,00, quer dizer que ele enxergou um valor de R$90,00 no seu serviço. Logicamente, isso não pode ser tão facilmente calculado para todas as situações, mas sugerimos que você sempre pense no tipo de problema que você está resolvendo para o cliente e o estresse ou custos extras que isso poderia causar, caso o seu serviço não seja feito ou seja mal feito.
Por exemplo, tem muita gente querendo pagar mais dinheiro para não ter estresse com serviços domésticos mal feitos, pois isso influência na sua produtividade, etc…Após essa análise, deve estipular um mark-up para a sua precificação e inseri-la, preferencialmente, em uma planilha de formação de preços para serviços, conforme exemplo abaixo:

III) Concorrência

O último fato, extremamente relevante, é a concorrência. Em muitos casos, o valor entregue por um serviço é praticamente incalculável. Imagina quanto vale salvar uma vida, no caso dos médicos? Nestes casos, a referência geral de mercado é quem manda. Isso pode ser visto de duas maneiras: (a) capacidade de pagamento do cliente ou (b) concorrência de fato.

a) Capacidade de pagamento: Dado o seu segmento, qual parcela do orçamento dele poderia ser gasto com o seu serviço? Por exemplo, quando a LUZ era apenas uma empresa de consultoria para pequenos negócios, tínhamos a limitação de cobrar R$2.000,00 por mês de nossos clientes ou corríamos o risco de mudar de segmento, isso acontecia a despeito do crescimento da nossa experiência e qualidade do serviço, mesmo com praticamente nenhuma concorrência.
b) Concorrência de fato: A quantidade de outras empresas no seu setor também afetará o preço do seu serviço. Por exemplo, se você é a única oficina da sua cidade, você pode cobrar tudo que o cliente pode pagar, mas se abrir uma outra concorrente, provavelmente ambos praticarão preços mais baixos do que o monopólio anterior.
Precisa de ajuda para precificar seus serviços? A Thomazin Assessoria pode ajudar você! Clique aqui para preencher o formulário e o mais breve possível entraremos em contato!
Fonte: https://blog.luz.vc/como-fazer/formacao-de-preco-para-servicos/

 

 

erros que todo empreendedor deve evitar

Cinco erros que o empreendedor deve evitar

Com a forte tendência ao empreendedorismo, diversos incentivos nesse sentido têm sido feitos para auxiliar o brasileiro a iniciar um novo negócio. Dentre elas, podemos elencar a ampliação do Simples Nacional, regime tributário menos burocrático para empresas que faturam até R$ 3,6 milhões.
Também, recentemente, de olho nas startups, empresas novas relacionadas à tecnologia das áreas de informática, está sendo analisado o Projeto de Lei 6625/13, que institui o Sistenet (Sistema de Tratamento Especial a Novas Empresas de Tecnologia). O PL propõe tratamento diferenciado para empresas que prestam serviços relacionados ao setor de tecnologia da informação.
Entretanto, mesmo com esses incentivos, existem algumas armadilhas que a inexperiência no mundo dos negócios pode gerar ao empreendedor. Dentre elas podemos elencar as cinco principais:

1. Não planejar

Esse ponto é essencial para o empreendedor – ou para qualquer pessoa. O planejamento auxilia as empresas a preverem futuras desventuras em sua administração e no seu mercado, dando a ela possibilidade de esquivar-se desses problemas.

2. Fazer boas parcerias ou não fazer parcerias

O medo de compartilhar sua ideia com qualquer um pode levar o empreendedor a fazer parcerias ruins, nem sempre com o mais com o mais capacitado para o negócio. Um grande erro são as parcerias familiares. Pensando que isso irá aliviar o risco de ser deixado para trás, essa relação tende a ser menos profissional em alguns casos, levando a empresa ao desastre.

3. Trabalhar apenas pelo dinheiro

Um dos erros do empreendedor é iniciar um novo negócio focado apenas no retorno financeiro e lucratividade. Porém, é fundamental que o empreendedor tenha em mente a satisfação pessoal e prazer que o novo negócio irá lhe proporcionar. Sendo que a maioria das pessoas que a maioria das pessoas pretendem empreender em consequência da infelicidade profissional, é incoerente ela iniciar o novo negócio, com todos seus riscos, e não sentir nenhum prazer nisso. A empresa já começa fadada ao fracasso.

4. Arrogância empresarial

Eis um ponto importante. O empresário não se dá conta que está inserido num mercado competitivo, e acredita que sua empresa é única e o centro de tudo, ignorando a concorrência, novas oportunidades e acredita que somente sua ideia será suficiente para sucesso e retorno financeiro. Mas não é bem assim. O empresário que tem se coloca como centro do universo, e não tem capacidade de enxergar as oportunidades do mercado, está condenado a fracassar sozinho.

5. Não saber o mínimo de gestão – e se negar a aprender

É impossível uma empresa crescer sem um mínimo de técnicas gerenciais e empresariais. Mesmo que a pessoa tenha uma boa ideia precisa estar pronta para colocar em prática e ter uma noção dos riscos e possibilidade que somente a experiência ou capacitação pode lhe fornecer. Afinal, entre o insight da ideia e o sucesso a um longo caminho – e cheio de curvas.
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Fonte: Administradores (http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/cinco-erros-que-o-empreendedor-deve-evitar/79536/)
normas contabeis pequenas e medias empresas

Normas de contabilidade PMEs: porque são mais restritas?

A contabilidade pode (e deve) ser praticada em todas as instituições, independentemente de seu porte. Contudo, as normas de contabilidade para PMEs (pequenas e médias empresas) são diferentes das destinadas às grandes organizações. Além disso, o reconhecimento e a mensuração desses impactos podem gerar algumas vantagens competitivas.
Neste post mostraremos quais são essas diferenças entre as normas contábeis para empresas de diferentes estaturas e outros conceitos importantes. Continue a leitura e esclareça suas dúvidas.

O conceito de pequenas e médias empresas

Há mais de um conceito para diferenciar as pequenas, médias e grandes empresas. O que utilizamos neste texto é o conceito da legislação societária, que distingue as pequenas e médias das empresas de grande porte de acordo com o faturamento.
São consideradas de grande porte e, portanto, obrigadas a publicar suas demonstrações contábeis, não importando sua forma jurídica (Ltda., S.A. ou outras), todas as empresas que possuam, individualmente ou sob controle comum, ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões.
Não obstante, as pequenas e médias empresas também elaboram demonstrações contábeis ou financeiras para fins gerais, como para usuários externos, proprietários que não se envolvem na gestão da empresa, credores reais, para bancos quando precisam obter crédito.
Leia também: Como avaliar o desempenho econômico e financeiro da sua empresa?

A importância da contabilidade para PME

A contabilidade para PME é de fundamental importância para que a empresa se torne mais competitiva no mercado, considerando especialmente que ela precisa atuar dentro de uma realidade tributária muito complexa, pesada e dinâmica. A legislação tributária se modifica com frequência e as normas e os regulamentos podem ser alterados do dia para a noite.
A contabilidade exerce papel fundamental em diferentes etapas de uma PME, assegurando uma economia mais confiável e sustentável. Entre essas etapas podemos destacar:
  • análise de encargos indiretos;
  • folha de pagamento;
  • precificação de mercadorias e serviços;
  • análise dos tributos;
  • avaliação dos resultados.
Para entender melhor as razões que levam à maior contenção em algumas normas aplicáveis às PMEs, vale a pena relembrar como é a emissão de normas pelo órgão que rege a contabilidade no país.

O funcionamento do CFC

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) emite diretrizes de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade enunciadas pela IASB (International Accounting Standards Board, ou Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade).
O CFC promove a utilização dessas normas nas demonstrações contábeis usadas para fins gerais no Brasil e em outros relatórios financeiros. Esses relatórios envolvem informações fornecidas fora das demonstrações contábeis que ajudam na interpretação do conjunto integral dessas demonstrações e também podem aprimorar a capacidade do usuário de tomar resoluções mais eficazes do ponto de vista econômico.
As demonstrações contábeis para fins gerais têm como finalidade suprir a necessidade de informações financeiras de variados grupos de usuários que não podem exigir relatórios sob medida para satisfazer suas necessidades pessoais de informações.
Essas demonstrações abrangem informações exibidas de forma separada ou integrando outro documento público (por exemplo, um relatório anual ou um prospecto).

O que difere a contabilidade para as PMEs

Depois de cinco anos de desenvolvimento, no mês de julho de 2009 o IASB emitiu as IFRS (International Financial Reporting Standard, ou Normas Internacionais de Relatório Financeiro, em português) para pequenas e médias empresas. Logo depois da emissão dessa norma, em dezembro do mesmo ano o CPC emitiu uma norma semelhante no Brasil, a qual ficou conhecida como CPC – PME.
Essa norma consiste em uma série de princípios contábeis e apresenta uma leitura e aplicação muito mais acessíveis se comparados com o CPC integral ou pleno (aplicado nas grandes empresas), dispensando a leitura de outras normas em conjunto.

O CPC pleno e o CPC – PME

Para perceber a diferença entre a contabilidade para empresas maiores e a contabilidade para PMEs, compararamos alguns pontos:

Custos de empréstimos

No CPC pleno, os custos de empréstimos diretamente atribuídos à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificado precisam ser capitalizados e os empréstimos com outra destinação são classificados como despesas. Já no CPC – PME, todos os custos são considerados como tal.

Ativos e passivos financeiros

No caso da contabilidade para grandes empresas, existe uma classificação em 4 categorias de ativos financeiros.
  1. Ativos e passivos financeiros com avaliação de valor justo e contrapartida no resultado;
  2. Investimentos conservados até o vencimento;
  3. Empréstimos e recebíveis; e
  4. Ativos financeiros disponíveis para venda.
Com o surgimento da nova norma sobre ativos financeiros, o IFRS 9, essas categorias serão reduzidas para duas somente.
No que se refere à contabilidade para PMEs, existe uma classificação para instrumentos financeiros que os divide em dois grupos: básicos e complexos. Os ativos que se encaixam em determinados critérios recebem avaliação ao custo ou ao custo amortizado. Os demais ativos recebem avaliação pelo justo valor com contrapartida no resultado.

Ativos intangíveis

No CPC pleno, os custos de desenvolvimento são capitalizados quando certos critérios são alcançados. Os ativos intangíveis com vidas úteis indefinidas (como o ágio) não passam por amortização, porém, devem ser testados por impairment uma vez ao ano, ainda que não haja evidência de perda de valor.
Nas empresas que seguem o CPC – PME, todos os custos de pesquisa e desenvolvimento são classificados como despesas. Todos os ativos intangíveis, como o ágio e os possuidores de vida útil definida, sofrem amortização.

A aplicação do CPC – PME

O CPC – PME não pode ser aplicado por: companhias abertas, regulamentadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM); sociedades de grande porte, ou seja, empresas cujo ativo total seja superior a R$ 240 milhões ou a renda bruta ao ano seja maior que R$ 300 milhões; sociedades reguladas pelo Banco Central do Brasil (BCB), pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e por outros órgãos reguladores que apresentem poder legal para esse controle.
Em outros países existem diferentes limitações: na Inglaterra, por exemplo, mesmo empresas particulares de grande porte (que não emitem títulos no mercado) podem efetivamente fazer uso das IFRS PME.
Desde 2010, o CPC – PME é obrigatório para a maioria das pequenas e médias empresas do Brasil na elaboração de suas demonstrações financeiras. Cerca de dois milhões de empresas se encaixam nessa categoria no país.
As Leis nº 11.638/0711.941/09 e 12.249/10 tornaram os pronunciamentos dos CPCs, com aprovação do CFC, a categoria de norma legal obrigatória, em relação à contabilidade, para todas as entidades, com exceção daquelas em que os agentes reguladores tomem um posicionamento contrário.
Conforme já declarou Sir David Tweedie (Presidente do IASB)a publicação das IFRS para PME é um grande avanço para companhias em todo o mundo. Esta norma pode ser aplicável para algo em torno de 95% das companhias ao redor do mundo.”

A relevância da contabilidade para PMEs

A contabilidade está atravessando uma fase de globalização. Surgiu a necessidade de uma padronização mundial das normas contábeis. No Brasil, o processo de convergência alinha os princípios contábeis às IFRS, principalmente por causa dos esforços conjugados do CFC e do CPC.
Já há alguns anos, as IFRS vinham desenvolvendo um padrão global de demonstrações financeiras para PMEs — algo que fosse consistente com as IFRS das grandes empresas.
A importância da contabilidade para PMEs é que, aderindo às demonstrações financeiras padronizadas, seguindo um sistema transparente de elevada qualidade (que permita, inclusive, a comparação entre empresas), elas gozarão de maior acessibilidade ao mercado de capitais e de instrumentos de dívida.
Dessa forma, terão o direito de pensar em associações futuras, em captação de bons investidores, donos de boas estratégias, na possibilidade de terem seus nomes registrados na bolsa de valores e poderem aumentar a quantidade de seus acionistas.
Apesar de serem diferentes das grandes empresas, que são muito dependentes dos mercados financeiros globais para captação de recursos, muitas PMEs compõem a cadeia global de negócios e poderão ter seus caminhos suavizados devido à maior transparência e à maior comparabilidade das demonstrações contábeis.
Existe um desafio a encarar: incorporar os conceitos oriundos das IFRS e desenvolvê-los. É preciso vivenciar as novas ideias, compondo, a partir delas, uma cultura de constante transformação da organização empresarial.
No final de cada exercício social, as PMEs devem apresentar, seguindo os moldes do Pronunciamento Técnico PME (2009) emitido pelo CPC, o conjunto integral de demonstrações contábeis formado pelo balanço patrimonial, demonstração de resultado do exercício, demonstração de resultado abrangente, demonstração das mutações do patrimônio líquido, demonstração dos fluxos de caixa e notas explicativas.
Leia também: 8 motivos para contratar um contador para sua empresa
A contabilidade para PMEs ainda é um assunto em pauta, com questões a serem discutidas e corrigidas. Outros estudos deverão ser conduzidos e servir de orientação para posteriores mudanças e inovações.
Qual sua opinião sobre a contabilidade para PMEs? Não deixe de compartilhar este post nas redes sociais e estimular a troca de ideias!
Fonte: http://portal.blbbrasilescoladenegocios.com.br/normas-contabeis-pmes/
feriados 2018

Empreendedorismo: feriados, como evitar prejuízos?

Neste ano os empresários do comércio gaúcho devem ficar atentos à quantidade de feriados nos períodos de segunda a sexta-feira. De acordo com a Fecomércio-RS, o grande número de feriados em dias úteis tende a impactar negativamente nos resultados do varejo. Considerando datas do calendário nacional e estadual, serão ao todo 11 feriados (10 nacionais e 1 estadual) em dias úteis no decorrer de 2018 no Rio Grande do Sul.
De acordo com o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, nos casos de feriados próximos ao final de semana parte da demanda local tende a ser absorvida por regiões com maior apelo turístico dentro do próprio Rio Grande do Sul. “Litoral e Serra são regiões que acabam sendo beneficiadas em virtude da atração de turistas, melhorando os resultados da hotelaria e do comércio dessas localidades. Por outro lado, o comércio e a hotelaria demais regiões sofrem com a alteração da rotina de trabalho das pessoas”, afirma o dirigente.
Para fazer frente a esse cenário, a Fecomércio-RS recomenda a adoção de estratégias que atraiam e fidelizem o consumidor como saída para evitar perdas significativas nos feriados. “A maior parte da queda de vendas nessas datas está relacionada à alteração da rotina das pessoas. Assim, é fundamental que as empresas consigam participar dessas mudanças, intensificando estratégias de aproximação com os clientes”, recomenda o presidente da Fecomércio-RS.
Segundo Bohn, é importante conhecer os hábitos de consumo dos clientes e ser criativo para ofertar produtos que eles possam usufruir em seus momentos de lazer e descanso. Entre as dicas está a de disponibilizar ferramentas como o comércio eletrônico e ampliar a divulgação de produtos e promoções em redes sociais. Para a Fecomércio-RS, essas são algumas medidas que podem auxiliar para mitigar os efeitos negativos dos feriados sobre a receita das empresas. Por fim o presidente da Fecomércio-RS ressaltou que “em 2018, a economia deve continuar o processo de recuperação. O consumo das famílias, por sua vez, vai continuar a dar o rimo da retomada. Assim, setores como comércio varejista e serviços voltados às famílias devem ser favorecidos.”

Feriados Estaduais em dias úteis

20 de setembro – (quinta-feira) – Revolução farroupilha

Feriados Nacionais em dias úteis

1 de janeiro – (segunda-feira) – Confraternização Universal
13 de fevereiro – (terça-feira) – Carnaval (não é feriado, mas acaba funcionando como em grande parte do Brasil)
30 de março – (sexta-feira) – Paixão de Cristo
1º de maio – (terça-feira) – Dia Mundial do Trabalho
31 de maio – (quinta-feira) – Corpus Christi
7 de setembro – (sexta-feira) – Independência do Brasil
12 de outubro – (sexta-feira) – Nossa Senhora Aparecida
2 de novembro – (sexta-feira) – Finados
15 de novembro – (quinta-feira) – Proclamação da República
25 de dezembro – (terça-feira) – Natal
Fonte: adaptado de http://fecomercio-rs.org.br/2018/01/02/feriados-em-dias-uteis-devem-impactar-negativamente-resultados-do-varejo/
black friday brasil 2017

Black Friday Brasil 2017: dicas para lojistas e empresários.

Chegou a hora da Black Friday Brasil 2017! Esta data deve ser vantajosa não apenas para os clientes comprarem com descontos, mas também para os lojistas e empresários aumentarem seu faturamento! Se você é lojista ou empresário veja aqui como ganhar dinheiro dando descontos!

De acordo com pesquisa divulgada pelo Google, essa época de descontos deve movimentar 2,2 bilhões de vendas pela internet em 2017. A Black Friday já virou senso comum para os brasileiros: 71% já comprou alguma vez na data, e 68% pretendem comprar neste ano.
Além disso, na última Black Friday sites menores ganharam mais relevância: houve 161% de crescimento de sites menores, conta 134% de crescimento de sites maiores na sexta-feira de Black Friday do ano passado. Isso pode apontar uma tendência de aproveitamento da época de descontos por empreendimentos enxutos.
Mas, para participar da ação e aproveitar o sucesso que a época promete, as pequenas e médias empresas precisam se preparar com antecedência.
A certificadora de reviews Trustvox realizou um estudo com mil clientes, indicando que o maior tráfego por conta da Black Friday Brasil 2017 será na próxima quinta-feira (24) à noite, chegando a ser de seis a cinco vezes maior em relação a um dia normal. Na sexta-feira (25), o tráfego maior será na parte da manhã (cinco vezes maior) e na parte da noite (quatro vezes maior).
Como aproveitar essa efervescência na prática? O site da revista Exame falou com especialistas e startups com o objetivo de elencar conselhos para fazer sucesso durante a data.

Confira 10 dicas para sua empresa faturar alto com a Black Friday Brasil 2017:

1 – Lembre-se: nada de Black Fraude
Muitos consumidores guardam o trauma de haver comprado itens que não estavam realmente em desconto – o que deu à Black Friday Brasil a fama de “Black Fraude”. Se você está pensando em se aproveitar da data para enganar pessoas, saiba que os clientes estão cada vez mais antenados – e seu negócio pode ser afetado para sempre com a reputação perdida.
“Preste atenção no que você traz de diferencial e organiza uma Black Friday muito agradável para o consumidor e para você, aproveitando o estoque encalhado para dar ofertas”, aconselha a especialista em vendas e sócia da aceleradora Organica Priscilla Erthal. “Tenha um regulamento bem visível e transparente, colocando selos nos produtos em promoção e abrindo espaço para tirar dúvidas.”
“Agir com transparência é uma das noções de atendimento mais importantes”, concorda Rodrigo Ricco, CEO e fundador da Octadesk, startup de gestão de atendimento. “Prepare a equipe de atendimento para dizer quando ela não estiver certa de algo e avisar o cliente que irá se informar e retornará o contato dentro de alguns instantes.”
2 – Já antecipe a sua comunicação
Quem trabalha com comércio eletrônico sabe que os anúncios digitais em plataformas como o Google funcionam em um esquema de leilão: nos dias mais próximos à Black Friday, quem quiser aparecer nas buscas relacionadas à época deverá pagar bem mais, por conta da demanda. 
Por isso, pequenas e médias empresas devem reforçar sua presença de marca antes dos principais dias. “Quanto antes você começar a conversar com consumidores e reforçar sua marca e promoções, melhor. Você consegue fazer com que sua marca fique na cabeça de quem já está pensando em comprar no futuro”, afirma Ricardo Rodrigues, co-fundador da startup de marketing digital Social Miner.
3 – Aproveite para conquistar clientes novos…
“A Black Friday é uma forma de conseguir novos, mais do que provavelmente qualquer data. O consumidor já está com uma mentalidade de compra”, afirma Erthal.
Por isso, avalie bem suas estratégias e cogite estender a época de descontos, como muitas empresas já fazem: desde começar dias antes até aderir à “Cyber Monday”. Essa é sua oportunidade de fazer clientes de oportunidade se tornarem fiéis à sua marca, por meio da entrega de uma boa experiência.
4 – … Sem se esquecer dos antigos
Apesar de a Black Friday ser uma excelente oportunidade para conseguir novos clientes, não se esqueça daqueles que sempre estiveram com a sua empresa: os consumidores antigos.
“Na Black Friday, engaje um público que você já havia conquistado. Pense em quem já está confortável em comprar com sua marca, e não apenas nas primeiras compras. Faça uso da sua base em e-mail e redes sociais, lembrando-os da experiência que tiveram com você”, recomenda Rodrigues, da Social Miner.
Segundo um estudo da startup de marketing digital, mais de 37% das pessoas que compraram na Black Friday do ano passado já haviam comprado na mesma loja antes.
5 – Organize sua equipe para o grande dia
Para Erthal, o maior erro que empreendedores cometem na Black Friday é não se planejar para o grande dia. “Muitos colocam apenas um funcionário a mais e acham que isso resolve. É hora de aparecer, de se diferenciar e de fazer investimento para enfrentar a avalanche de pessoas e pedidos”, afirma a especialista em vendas.
“Preveja quantas pessoas irão atender os telefones, quantas estarão na loja no dia e envolva toda a empresa nisso – não só o comercial e o marketing. Ressalte a importância da Black Friday para sua empresa.”
Ricco, da Octadesk, ressalta a necessidade de atendimento em tempo real durante a Black Friday. “Devido ao curto período disponível para aproveitar as ofertas, é comum os consumidores quererem esclarecer as dúvidas o mais rápido possível. Por isso, é importante garantir que os clientes sejam atendidos também por apps, chats em tempo real e sites, por exemplo.”
6 – Foque no atendimento humanizado e vença as gigantes
Para muitas pequenas e médias empresas, parece ser impossível enfrentar as gigantes do comércio eletrônico durante a Black Friday: geralmente, elas têm maior poder de barganha e conseguem oferecer preços bem atrativos. Porém, as PMEs têm um grande diferencial: o atendimento personalizado.
“O que você prefere: conversar com uma máquina ou com uma pessoa?”, indaga Ricco, da Octadesk. “Quando você atende o consumidor de forma única, ele se sente valorizado e dá mais atenção ao que você está oferecendo.”
7 – Calcule bem sua capacidade de entrega
Porém, não basta preparar a equipe e sua estratégia de comercialização e marketing: um ponto crucial para a Black Friday Brasil 2017 é a logística de entrega dos pedidos, que serão de volume acima do comum.
O lojista precisa conhecer seu estoque e seu tempo de preparação para estimar o prazo de entrega correto ao cliente, ressalta Douglas Carvalho, da empresa especializada em logística para e-commerces Mandaê. “Com o tempo de entrega bem alinhado e mostrado de forma transparente ao consumidor, o varejista evita reclamações dos consumidores e reforça a credibilidade da marca. O ideal é um planejamento integrado entre lojista e parceiro logístico.”
8 – Tenha cuidado redobrado ao emitir e guardar notas fiscais
Além de cuidados logísticos, outro cuidado muito importante é o da emissão e armazenamento de notas fiscais e documentos contábeis – que, novamente, serão de volume acima do comum.
“A falta ou o atraso nas obrigações fiscais pode gerar retrabalho, recálculos e até multas. Por isso, é importante uma pessoa, ou uma equipe, ser responsável pelo compliance fiscal, que é atender exigências municipais, estaduais e federais”, explica Adriano Vermolhem, Coordenador de Inbound Marketing da Arquivei, plataforma para gestão de dados e notas fiscais.
9 – Não pense na Black Friday Brasil 2017 como apenas um dia
A Black Friday, apesar de parecer, não é uma ação pontual: ela é importante para seu negócio antes, durante e depois dos dias de desconto.
“Você consegue usar esse mês para gerar cadastros de clientes. Essa base, composta até mesmo por pessoas que visitaram e não compraram nada, pode ser útil para conversar tanto no Natal quanto nos próximos meses de baixa de vendas, como janeiro, fevereiro e março”, explica Rodrigues, da Social Miner.
“É no pós-venda que os laços começam a se estreitar e o consumidor se envolve mais com a empresa”, concorda Ricco, da Octadesk. “Alguns dias ou até algumas semanas após a compra, sem ser muito insistente, você poderá entrar em contato para saber se ele foi bem atendido ou se o produto correspondeu às expectativas. Você ainda poderá convidá-lo a voltar a comprar com você, oferecendo uma vantagem exclusiva.”
10 – Participe de cursos e tenha conhecimento para a data
Por fim, aproveite a semana pré-Black Friday para desenhar planos de atuação, por meio do estudo de estratégias. Várias startups oferecem cursos gratuitos em seus segmentos, aplicados ao contexto da Black Friday.
É o caso da Nuvem Shop, por exemplo. A startup que oferece soluções para e-commerces pequenos e médios criou o Desafio Black Friday: uma série de dicas sobre estratégias de logística, marketing e vendas. Alguns temas trabalhados são em quais redes sociais fazer campanhas; qual a melhor palavra-chave para o anúncio; e quando começar a divulgar descontos.
Ao todo, são 30 dicas e orientações para que lojas virtuais tenham sucesso na data do evento. Para recebê-las, o empreendedor deve se cadastrar no site.
Já a We Do Logos ofereceu aulas chamadas “Black Friday na Prática”. Alguns dos temas trabalhados foram “como preparar a sua comunicação para a Black Friday e bombar suas vendas” e “prepare o seu time para aproveitar as melhores oportunidades”.
Fonte: Adaptado de Exame
Link: https://exame.abril.com.br/pme/10-dicas-para-sua-empresa-faturar-alto-com-a-black-friday/

 

dicas de contabilidade salão de beleza

Contabilidade para salões de beleza.

Na semana passada falamos sobre como montar um salão de beleza. Se você ainda está abrindo o seu negócio ou já tem o seu salão, confira aqui dicas de contabilidade para ter muito sucesso. 

 Fazer o planejamento financeiro de um salão de beleza não é tarefa fácil, mas é fundamental para o bom funcionamento do seu negócio. Ainda que toda burocracia possa te deixar de cabelo em pé, sabemos que alcançar o equilíbrio financeiro é um dos grandes desafios e objetivos do negócio.
Para que as coisas saiam como esperado, elaborar um plano de ações é uma ótima alternativa para antecipar investimentos e lucros. Nesse post vamos entender essa parte burocrática e contar como ela pode ser facilitada na sua rotina!
A atividade de negócios no segmento da beleza é bastante diferenciada em relação às demais atividades de prestação de serviços, especialmente nas questões trabalhistas e tributárias. Em diversos casos, o salão também comercializa produtos de várias espécies e o empresário à frente do negócio precisa entender como é feita a contabilidade no salão de beleza e a cobrança de impostos em cada tipo de operação.
Além disso, para obter lucro é necessário que o salão ganhe mais do que gasta. Por isso é importante ter o controle dos gastos e custos fixos e do volume de receita que é gerado no estabelecimento. Uma ótima alternativa para esses casos são os softwares de gestão que ajudam a gerenciar o seu negócio e também a presença de um profissional de contabilidade no salão de beleza.
De acordo com o Lyndson Almeida, sócio da KGD Contabilidade, empresa de Curitiba, é importante ter assessoria contábil desde o primeiro momento, já na abertura do salão de beleza. “Para o processo de abertura ou regularização, existe uma gama de protocolos e burocracias a serem seguidos. O primeiro passo é buscar uma empresa de confiança que ofereça um serviço de qualidade e o melhor custo benefício“, conta.
Quando pensamos em controle financeiro ou contabilidade no salão de beleza, a primeira coisa que pensamos é no comissionamento de profissionais e venda de produtos. Entretanto, as despesas são muito maiores, pois incluem água, luz, aluguel e diversos outros gastos recorrentes – e que são essenciais para manter o salão funcionando.
Se todos estes dados estiverem desorganizados, será impossível fazer as contas e descobrir qual é a sua margem de contribuição (um cálculo que mostra a diferença entre o que você investe, o custo e o que vende ou cobra). Dessa forma, será muito mais difícil fazer previsões de ganho ou determinar onde cortar custos quando necessário.
Ter o acompanhamento de um contador especialista no assunto definitivamente vai te ajudar a encontrar a fórmula certa para garantir uma ótima gestão do seu salão de beleza. “É importante sempre contar com uma assessoria contábil para fazer a contabilidade no salão de beleza ou beauty center pois, desde o processo de abertura até os cálculos financeiros no dia a dia, é preciso ter muita atenção e conhecimento das diversas normas e leis que regulamentam o segmento“, explica Lyndson.
Esse profissional também vai acompanhar o fluxo de caixa e ajudar a traçar estratégias financeiras que aproximam o seu negócio da meta proposta, além de auxiliar na adoção de técnicas de gestão mais avançadas, garantindo crescimento para você e para seu salão de beleza.
Um escritório ou profissional de contabilidade no salão de beleza ainda vai prestar auxílio no momento de você solicitar os registros obrigatórios junto aos órgãos públicos, como por exemplo a Junta Comercial, a Prefeitura da sua cidade ou até no seu Estado de origem, para abrir ou manter o funcionamento do salão de beleza em conformidade com a legislação. Dessa forma, você não corre riscos de ter o estabelecimento fechado ou multado em uma fiscalização.
E o seu salão de beleza já tem o apoio de uma assessoria contábil de confiança? Se você precisa de serviços de contabilidade para o seu negócio clique aqui para preencher o formulário e logo entraremos em contato!
Fonte: Adaptado de Blog Beauty Date (http://blog.beautydate.com.br/contabilidade-no-salao-de-beleza-o-que-fazer/)

 

 

Dicas de contabilidade para empresários.

Contabilidade não é nenhum bicho de sete cabeças, mas assusta bastante a maioria dos empresários.

Muitos já tentaram travar batalhas sem levar a contabilidade a sério, mas sem ela, o fracasso é eminente.

Isso porque, devida a importância da contabilidade para o bom funcionamento da empresa, ela pode ser considerada a espada, o escudo e a armadura do empresário.

Somente com esses equipamentos ele deve ir para a guerra que é o mercado externo, a concorrência e o dia a dia dentro de uma empresa.

Vamos ver:

  • você busca o sucesso e ascensão da sua empresa com o menor custo possível?
  • Você tem uma empresa, mas não consegue se organizar quando o assunto é contabilidade?
  • Você sabe que a contabilidade é fundamental para sua empresa, mas não sabe como fazer isso dar certo no seu negócio?
  • Você gostaria de aplicar a contabilidade de forma adaptada à sua empresa?

Você respondeu sim a qualquer uma dessas perguntas acima?

Então vai concordar comigo quando eu te mostrar porque esse artigo é um guia prático da contabilidade para empresários.

Nesse artigo vamos abordar alguns pontos cruciais para você fazer com que a contabilidade de sua empresa funcione de maneira efetiva.

Na prática, o que é contabilidade?

Falar em contabilidade não parece novidade nenhuma, já que para todo e qualquer empresário conhece bem o termo, mas aplicar de maneira prática e eficaz a contabilidade já é outra coisa.

Mais do que apenas fazer guias de pagamentos e fazer funcionar a sua empresa, a contabilidade deve registrar todas as atividades econômicas e financeiras do negócio.

Só assim é possível fazer relatórios para entender onde entra e onde sai o dinheiro e qual a melhor maneira de gerenciar e controlar essas finanças.

Não deixe para depois

O erro está no fato de que a maioria dos empresários só começa a fazer algum tipo de controle depois que a empresa já está em funcionamento.

Na verdade, devia ter iniciado o processo contábil desde que investiu o primeiro centavo para dar start no negócio.

Documentar todo dinheiro gasto como pessoa jurídica dá base para que uma empresa de contabilidade consiga computar corretamente as operações da empresa.

Falo aqui desde notas e cupons fiscais, extratos bancários, pagamentos, recibos, até recolhimentos de impostos devidos.

Todas as ações devem ser documentadas e registradas, para que a escrituração fiscal seja feita de maneira completa.

Para isso é necessário que todos os envolvidos estejam comprometidos com isso, mesmo nas pequenas ações.

Uma boa notícia é que nunca é tarde para começar!

Inicie agora mesmo e melhore o funcionamento da sua empresa!

Faça um levantamento

Se você já tem uma empresa ou pretende abrir uma, deve ter feito (se não, faça pra já!) um levantamento mercadológico sobre seu negócio.

Entender e conhecer o seu público, concorrência, custos, demanda, serviços, oferta, procura e também a necessidade financeira que sua empresa tem.

Um dos pontos fracos dos empresários atuais é não ter esse levantamento bem consolidado.

Por isso, chega uma hora que a falta de informação trava todo o processo.

Esse tipo de planejamento também inclui previsão de custos, encargos financeiros e tributários.

Com essa noção da dimensão geral das finanças da empresa, pode-se traçar metas baseadas numa visão clara dos negócios e do seu potencial.

Muitas vezes a empresa é boa, funciona bem, mas acaba falindo, pois a falta de recursos financeiros acaba comprometendo a vida da empresa.

Linguagem específica

Agora que você sabe que deve iniciar já o processo, vai ter de entender também um pouco mais sobre a linguagem específica da contabilidade.

Alguns termos usados são base para as ações e registros dos gastos dentro da sua empresa.

Vamos falar dos mais comuns:

Ativo e passivo

Ativo é tudo o que sua empresa tem a receber (ou que já possui): dinheiro, imóveis, contas a receber, marcas, etc.

São as suas “vantagens”. Alguns desses ativos são fixos, pois não se espera que sejam convertidos em dinheiro a longo prazo, como edifícios, equipamentos ou maquinários, propriedades, entre outros.

Passivo é justamente o contrário: tudo o que você deve aos outros.

São as “desvantagens”.

Nesse ponto falamos não apenas de questões financeiras, mas também de obrigações, bens e valores: pagamentos de impostos, dinheiro de dividas aos bancos, etc.

Balanço financeiro

Balanço financeiro você consegue administrar os ativos e passivos de forma simples fazendo um balanço financeiro de sua empresa.

Esse balanço vai servir como um medidor de pressão, mostrando claramente quais pontos merecem mais cuidado na hora de gerir e administrar a empresa.

Funciona como em uma tabela simples, na qual ativos e passivos somados separadamente devem fazer um balanço, ou seja: as colunas devem corresponder uma à outra.

Você pode (e deve) fazer um balanço financeiro periodicamente, analisando determinado período.

Equidade e dívida

De modo simples: equidade é o dinheiro ou propriedade investida e retida na empresa pelos proprietários.

Dívida são os empréstimos, linhas de crédito e outros favores financeiros que devem ser restituídos com juros no tempo acordado.

Contas a pagar e contas a receber

Parece simples gerenciar as contas a pagar e a receber, mas é aqui que muitos empresários se atrapalham.

Contas a pagar são todos os valores que a empresa deve a prestadores de serviços, funcionários, contas mensais (água, luz, manutenção)

Contas a receber são os valores recebidos pelas vendas de seus produtos ou serviços.

São essas contas que vão movimentar o fluxo de caixa.

O ideal é que os valores a pagar sejam sempre menores do que os valores a receber.

Essa informação parece óbvia, mas muitos empresários não percebem que a falta de monitoramento de datas e alinhamento de recebimento e pagamento abrem brechas que podem fazer seu navio afundar.

Declaração de rendimentos

Numa empresa não se pode haver “achômetros”, por isso é essencial um controle por meio de declaração de rendimentos.

Através dela, é possível visualizar uma distribuição linha-a-linha das receitas e as várias somas que são subtraídas da receita para determinar o lucro.

Declaração ou fluxo de caixa

Reporta o dinheiro disponível e permite prevenir o valor que estará disponível futuramente.

É uma forma de resumir todo dinheiro que entra e que sai de uma empresa durante um período determinado.

Conclusão

Entender e colocar em prática algumas dessas ações pode ser difícil num primeiro momento.

Mas, com orientação correta de um bom contador, você perceberá que pode ser mais simples do que parece.

Contabilidade deve ser feita diariamente dentro da empresa, pois só assim ela irá funcionar.

Boa vontade, conhecimento e assessoria correta são os pontos de partida para a trajetória rumo ao sucesso.

A contabilidade nesse caso é a bússola que orienta e direciona o empresário por quais caminhos deve seguir afim de manter sua empresa cada vez mais lucrativa!

Fonte: Negócio do Zero

O que é custeio por absorção?

O custeio por absorção, também chamado de custeio integral, é um método de custeio utilizado pelas empresas que considera todos os custos de produção, sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou variáveis.
Além de considerar os custos diretamente relacionados aos produtos, como as matérias-primas, o custeio por absorção também faz o rateio de outros gastos com a produção – como o aluguel do imóvel onde os produtos são fabricados e a manutenção das máquinas, por exemplo. Isso permite estabelecer o custo unitário total dos produtos.
Por considerar também os custos fixos, o custeio por absorção permite verificar o impacto da produtividade sobre o custo de um produto ou serviço. Isso significa que, quanto maior for a produção, menor deverá ser o custo unitário de um produto calculado por este método.
Uma característica do custeio por absorção é que ele está alinhado com os princípios da contabilidade. Por isso, ele é o único sistema de custeio aceito pela legislação brasileira para a produção de relatórios contábeis, como o Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE), e para o cálculo de impostos. Esse método de custeio deriva de um sistema alemão conhecido por RKW (Reichskuratorium für Wirtschaftlichkeit).

Como calcular o custeio por absorção?

Para saber como calcular o custeio por absorção, é preciso conhecer a diferença entre custos e despesas. Em linhas gerais, custos são os gastos que têm relação direta com a produção ou a aquisição de estoques. Já as despesas não estão vinculadas à atividade-fim, reunindo os gastos decorrentes de atividades secundárias da empresa, como a venda, a administração e a promoção.
Assim, o conceito de custo engloba, por exemplo, a matéria-prima, as mercadorias compradas para revenda, os salários dos trabalhadores de uma linha de produção, a energia gasta para fazer o maquinário funcionar no chão de fábrica, a depreciação das máquinas e equipamentos, dentre outros gastos.
Alguns desses custos são fixos, ou seja, permanecem no mesmo nível independemente do volume de produção. Já os custos variáveis correspondem aos gastos que aumentam ou diminuem de forma proporcional ao nível de atividade – como é o caso da matéria-prima, já que, quanto maior for a quantidade produzida, mais insumos serão necessários.

Exemplos

Vamos supor que uma fábrica de calçados gaste R$ 10 em matérias-primas por par de sapatos produzido. Esta indústria tem um custo fixo mensal de R$ 100 mil – entre mão-de-obra, energia e outras contas – e consegue produzir 20 mil pares de sapatos por mês. Utilizando o método do custeio por absorção, seu custo unitário fica assim:
Matéria-prima por unidade = R$ 10
Rateio do custo fixo = R$ 100.000 ÷ 20.000 = R$ 5
Custo unitário = R$ 10 + R$ 5 = R$ 15
Se essa empresa aumentar sua produção para 25 mil pares por mês sem alterar o seu custo fixo, o cálculo do seu custeio ficará:
Matéria-prima por unidade = R$ 10
Rateio do custo fixo = R$ 100.000 ÷ 25.000 = R$ 4
Custo unitário = R$ 10 + R$ 4 = R$ 14
Esse exemplo é um cálculo simplificado, pois considera que essa empresa produz apenas um modelo de par de sapatos. No entanto, se estivéssemos falando de uma indústria com uma gama variada de produtos, o ideal seria que o rateio do custo fixo utilizasse algum critério de ponderação, um “driver” de custeio. O critério mais comum para ponderar o custo fixo é o tempo de produção.
Voltando ao caso da fábrica de sapatos, vamos imaginar que ela possua dois modelos. O sapato de salto alta gasta R$ 10 de matéria-prima por unidade e demora 30 minutos para ser produzido. Já a sandália gasta R$ 8 de matéria-prima e demora 20 minutos para ser produzida. Vamos considerar que a empresa produza 10.000 unidades de cada um dos modelos por mês e que seu custo fixo mensal ainda seja de R$ 100 mil.
Antes de fazer o cálculo do custeio, é preciso saber como ponderar a diferença de tempo de produção desses itens para poder distribuir o custo fixo da empresa de uma forma mais justa.
Sapato
Tempo de produção unitário = 30 minutos
Tempo de produção total = 10.000 pares x 30 minutos = 300.000 minutos
Sandália
Tempo de produção unitário = 20 minutos
Tempo de produção total = 10.000 pares x 20 minutos = 200.000 minutos
Tempo total de produção da fábrica = 300.000 minutos (sapato) + 200.000 minutos (sandália) = 500.000 minutos
Após aplicar a regra de três, sabemos que o tempo de fabricação do sapato representa 60% da atividade da fábrica, e o da sandália, 40%. O custo fixo da empresa deverá respeitar essas proporções ao calcular o custo unitário de cada um desses produtos, assim:
Custo fixo total = R$ 100.000
Custo fixo a atribuir aos sapatos = R$ 60.000
Custo fixo a atribuir para as sandálias = R$ 40.000
Assim, o custo unitário de cada um dos produtos será:
Sapato
Matéria-prima por unidade = R$ 10
Rateio do custo fixo = R$ 60.000 ÷ 10.000 = R$ 6
Custo unitário = R$ 10 + R$ 6 = R$ 16
Sandália
Matéria-prima por unidade = R$ 8
Rateio do custo fixo = R$ 40.000 ÷ 10.000 = R$ 4
Custo unitário = R$ 8 + R$ 4 = R$ 12

Vantagens e desvantagens do custeio por absorção

A principal vantagem de adotar o custeio por absorção, em vez de outros métodos de custeio, é que ele está de acordo com a legislação. Ele também é mais simples de implementar, porque não exige a separação dos custos de produção por tipo, uma vez que engloba todos eles.
Entre as desvantagens está o fato de, por este método, os custos fixos serem distribuídos à base de um rateio que pode ser arbitrário. Ele não permite conhecer a margem real dos produtos e, como o custo fixo da empresa depende do volume de produção, o custo de um produto poderá ser afetado pela redução da produção de outro item.

Diferença entre custeio por absorção e custeio variável

Apesar de o custeio por absorção ser o único método aceito pela legislação, para fins gerenciais, a contabilidade da empresa pode utilizar outros sistemas de custeio.
Entre os métodos complementares está o de custeio variável, também chamado de custo direto ou custeio direto. Ao contrário do custeio por absorção, o custeio variável considera apenas os custos variáveis de um produto, ou seja, aqueles cujo total aumenta proporcionalmente em caso de crescimento da produção ou das vendas.
No método de custeio direto, os custos dos produtos são medidos mais objetivamente, sem uma distribuição arbitrária do custo fixo. Esse sistema também permite calcular a margem de contribuição de cada produto. No entanto, ele mostra apenas o custo parcial do produto, por não considerar os custos fixos.
Fonte: Dicionário Financeiro (https://www.dicionariofinanceiro.com/custeio-por-absorcao/)

A contabilidade como ferramenta de gestão na tomada de decisões

Ao longo dos anos, a contabilidade está passando por um processo gradativo de transformação e evolução, deixando de ser uma ciência voltada exclusivamente à apuração de valores de ativos, passivos e resultado, para assumir um papel fundamental de apoio na tomada de decisão pelos stakeholders. Esses tomadores de decisão podem ser tanto usuários internos das companhias (administradores, gestores, etc) quanto externos (investidores, instituições financeiras, fornecedores, dentre outros).
Iudícibus, Martins e Gelbcke (2006) definem que a contabilidade objetivamente é um sistema capaz de prover a seus usuários relatórios e análises tanto financeiras quanto físicas e de produtividade. Esse fato somente é possível considerando que, se pensarmos num fluxo lógico em uma empresa, a contabilidade acaba por ser a fase final dos processos, ou seja, é onde as informações são unificadas, processadas, interpretadas e armazenadas.
Importante destacar que a contabilidade está calcada no atendimento de seus princípios fundamentais, bem como nos regramentos determinados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e demais órgãos reguladores e fiscalizadores das empresas, permitindo, dentre outras coisas, proporcionar informações claras, completas e transparentes. Por meio do processo de harmonização da contabilidade societária brasileira, as normas internacionais de contabilidade (IFRS), a contabilidade em nosso país tomou um viés globalizado, uma vez que adotou as mesmas premissas de registro existente em outros países, facilitando, dessa forma, a atração de investidores e de novos negócios oriundos do exterior.
 Para o poder público, a contabilidade das empresas é utilizada não só com o cunho de estar apta a tributar e arrecadar impostos, taxas e contribuições, como o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que tem, nesse caso, como ponto de partida da apuração, o resultado contábil da empresa, mas também como uma ferramenta de apoio para avaliações econômicas globais e/ou setoriais, que tendem a contribuir com a gestão pública. Cabe salientar ainda que o próprio ente público tem sua contabilidade, a qual serve como ferramenta a outros órgãos fiscalizadores, como os tribunais de contas, bem como aos cidadãos, que podem avaliar a saúde financeira do respectivo ente federado.
Como se percebe, a contabilidade deve sempre ser vista como ferramenta primordial a qualquer tomada de decisão, quer seja no ramo privado ou público, pois dela poderão surgir investimentos, avaliações de endividamento, controle patrimonial, dentre outras ferramentas que fornecem dados relevantes aos usuários.
Marcos A. C. De Almeida, Contador. 

 

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