1 – Escolha do melhor modelo de tributação
Apuração pelo lucro real ou presumido? O Simples Nacional é sempre a melhor opção para o microempreendedor? A verdade é que não há uma resposta pronta para todos esses questionamentos. A escolha do modelo tributário deve ser feita caso a caso e, por isso, nada melhor do que um contador para verificar qual será o melhor cenário para a sua empresa.
Dependendo das atividades exercidas por ela, pode ser que determinado modelo apresente isenções não alcançadas para empresas que se adéquem a outro, por exemplo. Um contador poderá esclarecer toda essa situação e até reduzir bastante a sua carga tributária.
2 – Demonstrações contábeis fidedignas
Outro papel importante da contabilidade é a formulação de demonstrações contábeis para os órgãos de fiscalização, como a Receita Federal e a Secretaria de Fazenda Estadual, por exemplo. Qualquer informação que não seja apresentada de forma clara poderá criar problemas e, em muitos dos casos, multas e juros de mora para o empreendedor. Nada melhor do que contar com um profissional que saiba exatamente como todos os trâmites burocráticos funcionam, e como devem ser apuradas todas as bases de cálculo dos tributos.
3 – Informações estratégicas para o planejamento
O contador pode organizar todo o balanço patrimonial do empreendimento, além de realizar as demonstrações de resultado do exercício, o que pode contribuir para que o gestor tome as suas decisões com mais precisão. Não é raro encontrarmos empresas que não tomam conhecimento de todos os custos, encargos e receitas do seu negócio, dificultando qualquer tipo de projeção.
Vale lembrar, ainda, que a avaliação de todas as necessidades internas é uma das principais etapas para a elaboração de um planejamento estratégico, e as informações sobre as finanças da empresa é uma peça fundamental desse processo.
4 – Monitoramento de impostos a recuperar
Por fim, outro benefício fundamental da contabilidade é o fato de que ela poderá fazer o monitoramento de todos os impostos a recuperar, ou seja, impostos indiretos como o ICMS, ISS e IPI. Muitas empresas perdem bastante dinheiro ao não realizar de forma apropriada a compensação desses tributos. O contador saberá exatamente qual é o montante de recuperáveis e fará a compensação correta com o que a empresa realmente deve para o Fisco, contribuindo para o equilíbrio de todas as contas.
Fonte: Adaptado de https://capitalsocial.cnt.br/4-razoes-para-ter-um-contador/
Abrir uma empresa nem sempre é o melhor caminho quando se exerce uma atividade por conta própria.
As vezes, existe a necessidade de testar o mercado. Ou ainda, os custos de abertura e manutenção de uma empresa estão acima do verificado como um Profissional Autônomo ou Liberal.
Isso acontece com alguns Freelancers, que dividem a atividade por conta própria com outra vinculada a uma empresa.
Mas, mesmo com essa divisão é necessário manter tudo regular para evitar que algo dê errado.
E você, sabe como se manter sua atividade de autônomo regular?
As palavras, Profissional Autônomo e Profissional Liberal são utilizadas para definir uma mesma situação.
Dar nome para aqueles que exercem atividades profissionais sem vínculo empregatício, por conta própria e que, assumam o risco da atividade.
A diferença entre um e o outro é que o Profissional Liberal presta um serviço intelectual que normalmente deve ter registro no conselho de classe.
Isso se aplica por exemplo, a advogados, profissionais da saúde, economistas, contadores e jornalistas.
Os rendimentos recebidos por autônomos podem ser ou de pessoas físicas ou de pessoas jurídicas, certo?
Em cada um deles, há uma diferença com relação a apuração e recolhimento dos tributos.
Nos recebimentos de serviços prestados para pessoas jurídicas, a empresa contratante é responsável pela retenção de IRPF e do INSS.
Fica mais fácil o controle nesses casos. No começo do ano a empresa encaminha o informe de rendimentos para ajudar na preparação do Imposto de Renda.
A dificuldade aumenta quando o recebimento é de Pessoa Física!
Nestes casos, a apuração e o recolhimento são feitos por você, autônomo ou profissional liberal.
Para isso é necessário gerar uma Guia do INSS e preencher o Carne Leão para o IRPF, vamos falar desses assuntos mais abaixo.
Agora que você já possui uma definição geral do assunto, vamos tratar de como se manter regularizado.
Para isso é necessário cumprir as obrigações na Prefeitura, Conselho de Classe, INSS e na Receita Federal. Vamos a elas:
Todos os prestadores de serviços devem estar cadastrados na Prefeitura de sua cidade.
Isso independe se é uma empresa (PJ) ou se é uma pessoa física autônoma (PF).
O cadastro deve ser realizado na Secretária de Finanças, e após ele, o prestador deve passar a recolher o Imposto sobre Serviços (ISS).
Em algumas prefeituras o cadastro garante a isenção deste imposto ou ainda, a sua apuração no formato fixo.
Isso pode ser uma grande vantagem, dependendo do rendimento do profissional.
Fique atento se a sua profissão depende de registro no conselho de classe.
Isso ocorre com muitos profissionais, como os da saúde, advogados, economistas, contadores, psicólogos e jornalistas.
Se sua profissão depende de registro, você precisará verificar se além do registro profissional é necessário habilitar a atividade por conta própria.
Em alguns, como o próprio conselho de contabilidade, exige que além do registro profissional, se faça o registro da atividade liberal.
Normalmente, são cobradas anuidades para esse registro.
Conforme falamos mais acima, quando o serviço é prestado para uma pessoa jurídica, a empresa efetua a retenção do INSS do prestador.
Esse INSS é retido tendo como base de contribuição 11%. Isso ocorre até o teto da previdência social.
Mas caso você preste serviços a outras pessoas físicas, deverá calcular e recolher o INSS como Contribuinte Individual.
Nestes casos, a contribuição passa a ser de 20% sobre os rendimentos, limitado ao teto da previdência.
Existem muitas dúvidas sobre a obrigatoriedade do recolhimento.
Mas sim, é obrigatório. O autônomo não se encaixa nas situações onde o seu recolhimento é facultativo.
Então é muito importante considerar o INSS na hora de observar os rendimentos líquidos.
Por fim, existe a obrigação com a Receita Federal com o pagamento do Imposto de Renda.
Para todos os rendimentos com pessoas físicas é necessário que o autônomo ou profissional liberal preencham o sistema do carne leão.
Para baixar o programa acesse o link: http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/pagamentos-e-parcelamentos/pagamento-do-imposto-de-renda-de-pessoa-fisica/carne-leao
O valor do imposto é calculado com base nas informações de receita, deduzidos a contribuição para o INSS e as despesas decorrentes da atividade.
As alíquotas seguem a tabela progressiva que vai de 15% a 27,5% de acordo com o rendimento.
Orientações sobre as deduções possíveis se encontram no link. http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/IRPF/2015/perguntao/assuntos/deducoes-livro-caixa.htm .
Mas cabe algumas informações úteis:
Guarde todas as informações utilizadas para o carne leão de forma organizada, até a decadência do imposto que é de 5 anos.
Depois de te contar todos os encargos que terá, dependendo do valor do seu rendimento, avalie a abertura de uma empresa. Você poderá economizar com impostos!
Digo isso pois atualmente, muitas atividades estão permitidas no Microempreendedor Individual que possui uma vantagem tributário bastante atrativa. Se o faturamento for superior a R$ 5.000,00 mês você ainda poderá optar pelo Simples Nacional.
Faça todos os cálculos e verifique se é vantagem atuar como PF ou como PJ.
Caso tenha ainda tenha dúvidas sobre os cálculos efetuados, procure um contador, esse profissional além de auxiliar com relação ao enquadramento tributário, poderá te ajudar na correta abertura da empresa.
Fonte: https://capitalsocial.cnt.br/profissional-autonomo-ou-liberal/
Um empreendedor que visa ao crescimento da sua empresa precisa ter conhecimento profundo sobre a situação econômico-financeira do negócio. A contabilidade deve ser encarada como um recurso valioso de gestão, e não como uma obrigação enfadonha. Entre as várias vantagens de uma boa análise contábil está uma melhor compreensão dos custos e das despesas da empresa, além da rentabilidade do capital investido. Com essas informações, o empreendedor pode direcionar melhor suas decisões e seus aportes.
Outros benefícios de uma boa gestão contábil são a possível redução da carga tributária incidente sobre a empresa. Com uma boa orientação de um contador, o empresário pode escolher o regime de tributação mais adequado para o negócio em determinado momento. Algumas indicações que também podem auxiliar o empresário são quanto ao nível de endividamento – se está adequado – e se o negócio está realmente dando lucro.
Escolher uma boa assessoria contábil é fundamental nesse processo. Confira os passos para assegurar o melhor acompanhamento para o seu negócio.
1. Como escolher um escritório de contabilidade?
Iniciar a sua busca pela internet é um passo válido, mas lembre-se de que o escritório deve ser localizado na mesma cidade que a empresa. Isso porque, de acordo com Valdir Pietrobon, presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon), a legislação contábil e as obrigações tributárias podem variar bastante em diferentes locais.
Indicações de bons serviços são geralmente úteis. Uma opção é solicitar ao escritório uma breve relação de clientes para procurar referências. É possível, também, buscar indicações de empresários conhecidos que estejam satisfeitos com o trabalho de suas empresas contábeis.
2. Encontrei um escritório. Como proceder?
De acordo com o presidente da Fenacon, é aconselhável realizar uma consulta no Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon) do estado para verificar se o escritório é filiado. Também é necessário consultar o Conselho Regional de Contabilidade (CRC) para checar se tanto a empresa como seus responsáveis estão devidamente inscritos e regulares no exercício das suas funções.
3. Quanto devo pagar de honorários?
Os valores podem variar bastante de acordo com os serviços demandados. A Fenacon recomenda levantar um orçamento com alguns escritórios e então avaliar o custo- benefício de cada um deles. Não existe regra certa a respeito do que abrange o serviço de contabilidade. “O conceito de serviço é abstrato”, diz Pietrobon. “Existem alguns que fazem o básico e outros que vão além. O pagamento tem de ser proporcional ao serviço prestado.”
4. Como deve ser o acompanhamento?
Independentemente de ter contratado um serviço de contabilidade, um empresário precisa conhecer minimamente os tributos e os encargos que incidem na atividade da empresa e acompanhar o recolhimento dos valores. Ele deve solicitar periodicamente à empresa contábil a certidão negativa dos principais órgãos (Receita Federal, Secretaria da Fazenda e Prefeitura Municipal), que é um dos indicativos de que a empresa não possui pendências. É bom, também, pedir com frequência um balancete.
Desde o início, é importante acordar em contrato reuniões frequentes com os profissionais da contabilidade. De acordo com Pietrobon, o acompanhamento ideal seria diário. Mas, como isso não é sempre possível, ele indica ao menos um encontro por mês. “Essa reunião é importante, nem que seja para tomar um café e ter um panorama geral de como andam as finanças. Isso agrega valor ao trabalho de ambos os lados”, afirma.
5. Com quem ficam os documentos?
A documentação que deve ser guardada pela empresa:
Documentos da constituição da empresa, como o registro de firma individual e/ou contrato social e os registros em todas as repartições fiscais, como o CNPJ e o alvará de funcionamento.
Também devem ser mantidos, depois de efetuados os devidos lançamentos fisco-contábeis, todos os documentos referentes à atividade. Eles devem retornar à empresa logo após sua utilização pela contabilidade:
• Notas fiscais de compras
• Despesas gerais (água, luz, telefone)
• Talonários de vendas
• Guias de recolhimento de todos os tributos
• Extratos bancários
• Livro ou ficha de registro dos empregados
• Registros de ponto dos funcionários, para averiguação do Ministério do Trabalho
A documentação que deve ser guardada pelo escritório de contabilidade:
• Contrato de prestação de serviço entre a contabilidade e a empresa
• Livros fiscais e contábeis
• Cópia dos documentos de constituição da empresa
• Cópia do livro ou ficha de registro dos funcionários
6. Quem deve pagar os impostos?
O serviço contábil nunca deve pagar contas. A assessoria é responsável por passar os vencimentos para a empresa, mas é o dono do negócio quem deve cuidar do pagamento. Se o empresário notar irregularidades no serviço de contabilidade, ele pode denunciar o escritório ao Conselho Regional de Contabilidade (CRC), fazer a rescisão do contrato e procurar outro profissional.
Fonte: http://www.boletimdoempreendedor.com.br/boletim.aspx?codBoletim=678_6_dicas_para_ter_uma_boa_contabilidade