Os dias de folia foram muito bons e obrigado, mas agora é hora de voltar a vida normal. E nada pior do que descobrir que gastou demais enquanto festejava, não é mesmo?
Acabou com o dinheiro que tinha em conta? Passou mais cheques do que deveria? Estourou o cartão de crédito? Bem, chorar não adianta! Melhor encarar a situação de frente, reunir a família, ou a consciência e encontrar uma maneira de colocar a casa em ordem.
Segundo o educador financeiro, Reinaldo Domingos esta é uma situação comum na vida dos brasileiros, pois a educação financeira que receberam é de consumir e depois pagar. São poucos os que realmente poupam antes de gastar, por isso os carnês e as faturas do cartão de crédito nunca diminuem. Uma dívida acaba, outra começa.
Durante o Carnaval as pessoas estão com o espírito festeiro aflorado e conduzem as transações financeiras com menos cuidados. Acabam exagerando na viagem, nas entradas para festa, em roupas e em alguns casos, também na bebida. Para Reinaldo, a melhor forma de começar a contornar o problema não é focando no pagamento das dívidas, mas sim nos sonhos que gostaria de realizar num futuro próximo e mais distante.
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“Chamar a família e perguntar quais são os sonhos de cada um é uma boa forma de começar. Para realizá-los será necessário economizar e pagar as dívidas já feitas. Não será nem preciso iniciar a chata conversa de cortar gastos para pagar o que a família deve. Todos estarão focados em realizar seus sonhos. Com isso, as primeiras atitudes para poupar virão e todos saberão da importância de quitar as dívidas primeiro”, explica.
Quando todos estiverem dispostos a colaborar é a hora de começar a colocar em prática os cortes. Segundo Reinaldo, todo brasileiro gasta de 20% a 30% a mais em tudo que consome, inclusive energia elétrica. “Um bom exemplo são os aparelhos eletrônicos que ficam ligados em standy by. Quando a luz azul está acesa é só ligar o aparelho pelo controle remoto. Esse hábito representa 6 reais a mais na conta de luz. Em um ano, são 70 reais economizados”, explica.
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Para o educador financeiro, tudo é consumido além do necessário, mas ninguém precisa se privar de nada para economizar, apenas perceber onde está o excesso e cortá-lo, consumindo só o necessário. “É preciso mudar o pensamento e poupar mais, sonhar mais. Assim, eventualidades como o Carnaval, não irão prejudicar o orçamento de ninguém”, avisa. E o ideal não é procurar soluções paliativas, mas sim mudar a forma como priorizamos as coisas!
Fonte: http://vilamulher.uol.com.br/dinheiro/financas/ressaca-financeira-pos-carnaval-14013-e-141.html