Você tem vários motivos para praticar uma atividade voluntária:
Independente do motivo, o atingimento do propósito é fundamental para a alegria na realização da atividade voluntária. Descubra o que te leva ao trabalho voluntário, ou não, escolha sua causa e faça parte da solução dos problemas do mundo, começando pelo seu pequeno mundo: pode ser seu jardim, sua rua, seu bairro, não importa… mas quem sabe sua pequena ação multiplicada por milhões pode sim mudar o mundo.
Que tal pensar no que te move?
Um dos fatores que pode ser decisivo para o sucesso da sua organização é a independência das empresas. Parece difícil imaginar uma forma de captar recursos sem a ajuda delas, mas é uma realidade bem diferente do que parece.
Realizar a captação com pessoa física é o maior refúgio que uma OSC pode ter, levando as doações de empresas como segundo plano no cotidiano da organização. Isso é necessário, pois caso haja algum desafio difícil de ser superado, como uma empresa simplesmente parar de ajudar, você tem um auxílio muito maior vindo de pessoas que acreditam no seu trabalho e que podem transformar o mundo com você.
Só quem capta recursos com pessoa jurídica sabe a complicação que é conseguir convencer as marcas a ajudarem nos projetos.O que torna isso tudo ainda mais complicado é o fato de que você passa muito mais tempo planejando e desenvolvendo maneiras de abordar os empresários, diminuindo o tempo hábil para se dedicar profundamente em seus projetos.
Nesse texto, quero ajudar você a entender melhor como funciona a captação com pessoa física e entregar para você algumas ideias legais para não precisar ficar dependendo de grandes empresas para fazer seu projeto funcionar.
Leia também: OSCs x Contabilidade: Até que morte os separe
Como a captação de recursos com indivíduos pode ajudar a OSC?
Uma modalidade de captação que está em constante crescimento e pode ser a chave da resolução das suas necessidades é a captação com indivíduos, ou pessoa física. Isso porque a filantropia é um assunto que vem crescendo nos últimos tempos, basta olhar as discussões que surgem e as batalhas que as pessoas estão travando atualmente em defesa de diversas causas.
Essa informação ajuda a entender que a população está mais engajada socialmente e busca meios de ajudar a transformar o mundo, nem que sejam em discussões na internet em defesa daquilo em que acreditam.
Por isso, a captação com indivíduos pode ser uma carta na manga para a sua organização, já que tem o potencial de melhorar a receita e aumentar o impacto dos seus projetos. Além disso, é possível que o seu trabalho gere fãs, que consecutivamente trarão novos doadores e ajudarão no compartilhamento das informações que você passar.
Tudo isso demonstra que, como dito anteriormente, você não precise depender da boa vontade de empresas para continuar realizando o seu trabalho. Ainda mais se pensarmos no fato de que muitas organizações vivem desse meio, o que gera uma grande concorrência relacionada a qual OSC uma empresa prestará auxílio.
A captação com indivíduos atinge as pessoas que estão preocupadas com as mesmas situações que você, o que diminui a ideia de concorrência, já que os doadores estão engajados com a sua causa e não precisam selecionar entre diversas organizações de diferentes ideias para ajudar.
Como funciona a captação de recursos com indivíduos?
Existem inúmeras formas de impactar as pessoas com a sua causa e sua campanha, desde abordagens pessoais nas ruas até meios online de fazer as suas ideias chegarem no público certo. Grandes organizações realizam trabalhos na internet atualmente, mas infelizmente são poucos atuantes do terceiro setor que realmente trabalho nesse meio.
A captação com indivíduos consiste em levar as informações até as pessoas, a fim de interessá-las sobre seus projetos, OSC e ideais, convencendo o seu público a decidir realizar a doação e fornecendo uma experiência incrível para aqueles que o fizerem.
Sendo assim, você pode levar seus doadores a ajudarem com um valor mínimo mensalmente, facilitando o seu trabalho e ajudando a manter o foco nos projetos que está desenvolvendo.
Vou explicar para você o funcionamento disso através de um exemplo, pois assim fica mais didático e fácil de entender:
Uma organização preocupada com o meio ambiente está prestes a fazer um projeto de redução de lixos em espaços de área verde na cidade. A ideia é reunir algumas pessoas e fazer a limpeza do local, unido à uma ação para impedir o retorno desses dejetos futuramente. A OSC precisa de materiais para a limpeza e comprar estruturas para realizar a ação, porém não tem dinheiro suficiente para isso.
A ação dessa organização está prevista para daqui a dois meses, então eles se inscreveram em alguns editais de auxílio e estão buscando empresas que possam ajudá-los, mas isso demanda um tempo maior e o retorno desse trabalho de captação não está aparecendo ainda.
A organização então começa a pedir para as pessoas, divulgando toda a ideia do projeto e falando do que precisam para tocar ele. Isso comove um público que possui a motivação parecida com a da organização e começam a realizar doações e se voluntariar para o evento.
Dois meses depois, a OSC consegue reunir o necessário para tornar o projeto realidade junto de voluntários engajados que se tornam mais próximos da organização e a seguem nos eventos futuros.
Como fazer a captação com indivíduos?
Como disse anteriormente, há diversas maneiras de realizar a captação com indivíduos e você pode usar todos os recursos que tiver para fazer isso. Vou falar aqui sobre o que mais vem crescendo atualmente: captação online.
A internet atualmente é utilizada pela maior parte da população, sendo que um estudo demonstrou que o Brasil possui cerca de 276 milhões de celulares conectados, o que supera até mesmo a população do país, estimada em 204 milhões de pessoas. Além disso, essa mesma pesquisa destacou que as pessoas passam, em média, mais de 9 horas por dia dentro da internet.
Já pensou no impacto que você pode ter nesse meio? Quantas pessoas preocupadas com a causa que você depende estão, nesse momento, utilizando alguma mídia online, como redes sociais, blogs, buscadores e outros sites? Por esse tipo de situação é que é um grande erro as organizações não estarem inseridas na internet.
Crie uma página nas redes sociais, um site e um blog para transmitir informações relevantes a poder fornecer uma ótima experiência aos seus doadores, bem como tornar a sua OSC mais conhecida. Pense em si mesmo: quando você vai buscar alguma informação antes de tomar uma decisão de compra, por exemplo, qual meio utiliza para saber sobre a empresa e o produto? Provavelmente acessa à internet, assim como a maior parte da população brasileira.
Dessa forma acontece o processo de doação do seu público. Eles vão pesquisar sobre a causa, querer saber mais sobre instituições que batalham em defesa dela e, se você tiver um site, vai impactar essas pessoas mostrando o que você faz e quais os seus projetos.
Com um blog, você ainda pode mostrar o quão autoridade é nesse meio e educar as pessoas a abrirem ainda mais a cabeça para as situações que você defende. Você ainda pode adicionar páginas de doação no seu site e blog, como as que a Trackmob fornece, facilitando o processo de doação, o tornando mais rápido e eficaz e proporcionando uma experiência incrível para o doador. Além disso, capta as formas de contato com essas pessoas e pode manter uma proximidade com elas, o que é ainda mais legal, pois elas começam a ter um sentimento cada vez maior pela sua OSC.
Já nas ruas, você pode realizar a captação com o face to face, abordando os indivíduos e explicando o que a sua organização faz e para qual projeto está captando recursos. Esse processo fica mais fácil com o uso de coletes, flyers e tablets com aplicativos de pagamento e cadastro de doadores. Dessa forma, mesmo que a pessoa não ajude, mas se mostre interessada, você não perde o contato e pode solicitar o auxílio posteriormente.
Concluíndo
Você não precisa parar de pedir o auxílio das empresas e se inscrever em editais, muito pelo contrário, essa prática é muito boa e costuma ajudar muitas organizações. A questão é que não é necessário ficar dependente disso, sendo que existem muitas pessoas dispostas a ajudar você a mudar o mundo.
Vá atrás do seu público, faça que conheçam a sua organização, peça a ajuda deles e construam juntos um lugar melhor. Pense que quanto maior o número de pessoas atingidas com suas ideias, projetos e pensamentos, maior a chance de você estimular que elas se disponham a lutar pela causa que você defende.
As Organizações da Sociedade Civil – OSCs, independentemente da relevância das atividades sociais que desempenham, são pessoas jurídicas institucionalizadas e, portanto, precisam atender a uma série de exigências documentais, contábeis, fiscais e tributárias que recaem sobre quem possui registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ.
Por isso, não se pode considerar a contabilidade como um serviço opcional, e muito menos deixar para procurar um profissional da área contábil apenas para o “fechamento de balanço” no final do ano, para elaborar prestações de contas após a execução de projetos, ou quando surgir alguma restrição com relação às Certidões Negativas de Débitos – CND junto ao fisco municipal, federal, com relação ao FGTS ou justiça do trabalho.
Ainda na constituição da associações e fundações, principalmente aquelas quedesejam obter titulações/certificações (OSCIP ou CEBAS), ou tenham intenção de celebrar parcerias com a administração pública com base no MROSC, é importante que seus estatutos prevejam a observância aos princípios e normas brasileiras de contabilidade e obedeçam às exigências para prestações de contas.
Outra questão que precisa ser observada diz respeito à Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE que deve estar relacionada às finalidades estatutárias, indicando devidamente no cadastro municipal e no CNPJ a atividade principal e as secundárias realizadas pela entidade. Tal classificação é fundamental para a captação de recursos através de leis de incentivo que permitem a dedução das doações do imposto de renda (como as leis federais de incentivo à cultura e ao esporte), que exigem a correta identificação do CNAE das atividades executadas pelas OSCs proponentes de projetos.
Após o nascimento da entidade o acompanhamento contábil passa a ter caráter permanente, pois a partir da prestação dos serviços, recebimentos de recursos, contratação de colaboradores, compras, e pagamentos, surge a necessidade do registro contábil, e do cumprimento das diversas obrigações acessórias das áreas fiscais e trabalhistas.
Ainda que não haja recebimentos, contratações ou pagamentos não é interessante descartar a importância da contabilidade, já que algumas das obrigações acessórias atualmente vigentes devem ser enviadas aos órgãos de fiscalização e controle como “sem movimento”, e sua ausência pode acarretar a incidência de multas e o impedimento da emissão das CND. E vale lembrar que as CND são requisito para a celebração de parcerias com o poder público, e para a obtenção de titulações e certificações.
Dentre as obrigações fiscais destaca-se a exigência de retenções de tributos na fonte, quando do pagamento a pessoas físicas e jurídicas, o que demanda conhecimento da legislação tributária e fiscal, a aplicação de alíquotas específicas para os cálculos, e a apresentação de declarações para a fazenda municipal, e principalmente para a Receita Federal do Brasil – RFB.
E a relevância da contabilidade para as OSCs não se encerra por aí. Ela também figura como um dos requisitos para a garantia da imunidade de impostos para as entidades de assistência social, educação e saúde, e também para isenção do Imposto de Renda – IR e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL para as associações e entidades que atuem em áreas não alcançadas pela imunidade tributária.
Independentemente da necessidade de cumprir todas essas exigências externas, os dirigentes das OSCs precisam ter consciência de que a contabilidade é um dos melhores instrumentos de auxílio à gestão, pois apresenta informações gerenciais que embasará quaisquer decisões que venham a ser tomadas, principalmente aquelas que causem impacto direto ou indireto nas finanças ou no patrimônio da entidade.
Até mesmo em caso de uma possível extinção da entidade, é fundamental ter o levantamento e a valoração do patrimônio remanescente, para que o mesmo seja transferido para outra instituição, conforme deve prever o estatuto para atendimento à legislação que rege principalmente as parcerias celebradas com o poder público (Lei nº 13.019/14) e a que disciplina a qualificação como OSCIP (Lei nº 9.790/99).
Da mesma forma que os gestores das OSCs devem (e precisam) dar mais importância à contabilidade, é fundamental que os profissionais da área passem a entender que a gestão contábil das entidades sem finalidade de lucros possui detalhes que a diferencia do formato utilizado empresas comerciais, e desta forma é fundamental a busca pelo conhecimento sobre as regras e a legislação inerentes ao Terceiro Setor, especialmente a Interpretação Técnica Geral nº 2002/12, do Conselho Federal de Contabilidade.
Portanto, é imprescindível conhecer e aplicar as nomenclaturas específicas, bem como realizar os devidos registros inerentes ao terceiro setor, mesmo que não ocorra movimentação financeira, como no caso das gratuidades praticadas e dos serviços voluntários recebidos.
Fonte: http://captamos.org.br/news/13227/oscs-x-contabilidade-at-que-morte-os-separe
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Doador ativo — É o que está na sua base de doadores e que doa com alguma regularidade.
Doador inativo — É o que está na sua base de doadores, mas que não doa mais. É possível “reativá-lo” com ações específicas.
Recorrência — Termo que se refere à regularidade com que o doador destina recursos para sua organização.
CRM — Sigla para Customer Relationship Management (alguns usam o termo DRM, no qual a primeira letra seria para Donor). É o conjunto de técnicas que ajudam uma organização a se relacionar com sua base de doadores, mantendo-os ativos e até aumentando o valor doado. Existem softwares para fazer essa gestão — há programas especialmente voltados para o terceiro setor.
Landing Page — É a primeira página do seu site que um visitante irá ver. Ela deve ser, portanto, clara e atrativa para quem a está visualizando. Destaque também o botão de doação.
Face-to-face — Ação feita nas ruas com pessoas que falam em nome de sua organização. A equipe pode ser interna ou terceirizada. O mais comum é que a ação leve ao preenchimento de um formulário, que possibilitará contato posterior, mas pode haver pedido de doação também nesse primeiro momento.
Mailling — É a lista com o endereço de e-mail de sua base de doadores e de potenciais apoiadores. Pode ser comprada ou construída internamente pela organização com a obtenção de leads (ver abaixo). Também pode ser customizada para enviar mensagens a determinados perfis.
Lead — É a obtenção de dados dos doadores. O mínimo que se deve ter é o telefone ou o e-mail, para que se possa iniciar uma conversa com a pessoa. Pode ser adquirido de muitas formas, como ao clicar para baixar algum material no seu site, ou na rua, com equipe de captação face-to- face.
Call to action — Tradução para “chamado para uma ação”. É, por exemplo, um botão que convida o visitante do seu site a fazer uma doação ou a assinar uma petição. O pedido também pode ser feito em outros meios de contato, como, por exemplo, no face-to- face.
Prospect — É qualquer pessoa física ou jurídica que possa se tornar parte de sua base de doadores.
Kit de boas vindas — É algo que você dá a quem acaba de ingressar na sua base de doadores. Além do obrigatório agradecimento por e-mail, pode ser também um adesivo, uma camiseta, um caderninho ou qualquer outra coisa que tenha a marca da sua organização.
DRTV — Sigla para Direct Response Television. É um anúncio de televisão que estimula o espectador a responder diretamente à organização, por exemplo, usando o telefone, o WhatsApp, o SMS ou qualquer outro meio fornecido na peça publicitária.
MRC — Sigla para Marketing Relacionado à Causa. É quando uma empresa e uma organização se unem, lançando, por exemplo, um produto cuja renda deverá ser em parte ou totalmente revertida para determinada causa.
ABCR — Sigla para Associação Brasileira de Captadores de Recursos. Criada em 1999, congrega captadores e mobilizadores de recursos, estabelecendo uma ampla rede de colaboração entre as pessoas que atuam na área, lutando pelo fortalecimento profissional da carreira e propiciando troca de informações e conhecimentos do setor.
Dia de Doar — Realizado no Brasil desde 2013 e celebrado sempre na terça- feira seguinte à Black Friday, tem como objetivo mobilizar pessoas físicas e jurídicas, organizações da sociedade civil e setor público em torno do fortalecimento da cultura de doação. Surgiu sob inspiração do #GivingTuesday, movimento criado nos Estados Unidos e que já se espalhou por mais de 50 países.
Mesmo com a massificação da internet, o bom e velho envio de cartas ainda é considerado por muitas organizações da sociedade civil um aliado indispensável na captação de recursos. Mas para que esse artifício funcione de fato, é preciso fazer com que a mensagem dentro do envelope sobressaia em meio aos vários pedidos de colaboração que uma mesma pessoa pode receber por semana.
O consultor Filipe Dantas, da Sistêmica Comunicação, tem entre suas atribuições desenvolver e escrever cartas de mailing para instituições que lidam com temas diversos — de defesa dos direitos de crianças e adolescentes à evangelização. Abaixo, ele compartilha com os leitores da Captamos técnicas e dicas de como elaborar um texto capaz de fisgar potenciais doadores.
Veja também: Captação de recursos na internet
1-Seja pessoal
Para Dantas, essa é a dica primordial. “O texto tem de trazer a sensação deque o remetente está entrando na casa do possível doador e tendo uma conversa amigável com ele. Por isso, a carta sempre deve ser assinada por alguém, sempre a mesma pessoa, indicando inclusive seu cargo na instituição, para criar um vínculo”, ensina o consultor.
2-Transforme o leitor em protagonista
“Não importa tanto dizer que sua organização é boa no que faz ou que sua causa é a melhor do mundo. O que você precisa é mostrar para a pessoa que está lendo a carta como ela pode ser a heroína da história e como, graças a ela, mudanças estão ocorrendo. Por isso, abuse muito do pronome ‘você’ ou use bastante o nome dela no texto”, orienta.
Leia mais: Como definir indicadores para a captação de recursos?
3-Abuse do clichê (não, você não leu errado)
Segundo Dantas, a carta tem que ter apelo emocional. E aí, vale usar clichê. “Não tenha medo de parecer brega. Abra seu texto com uma frase de impacto, que funcione como um soco no estômago. Não use de maneira alguma linguagem acadêmica, como se fosse um relatório.” Deixe claro o que você quer. Ressalte sempre, e mais de uma vez, o que afinal você quer da pessoa. É uma doação? É para assinar uma petição? Seja o que for, relembre o leitor várias vezes durante o texto. “Caso vá pedir uma doação, sempre apresente os valores e tangibilize o que você consegue com eles. Por exemplo: com X reais, compro tanto de vacina. Com 2X, compro um equipamento hospitalar.”
4-Diga qual será a “contrapartida”
Mostre ao leitor qual o benefício que ele terá ajudando sua organização. “Não é uma questão pecuniária, e sim mostrar que, se ele doar para uma organização, estará colaborando para promover a paz em sua cidade. Se doar para uma instituição religiosa, receberá uma oração do padre. É desse tipo de benefício que falamos”, aponta.
Leia também:Doações online: saiba quem está doando.
5-Fale das boas notícias…e das más também
“Você precisa mostrar qual o problema que quer resolver. Carregue no drama, afinal, se tudo for bonito, a pessoa não tem por que doar. Mas também traga boas notícias, porém nunca dando a impressão de que o problema está resolvido, mas sim o que aconteceu até agora.”
6-Destaque trechos
Facilite a vida dos leitores mais preguiçosos e ajude-os a ler o que você considera mais importante na mensagem. “Use palavras em caixa alta, em negrito ou sublinhadas.”
Veja mais: Terceiro Setor em tempos de crise!
7-Não descuide da forma
Numa carta, não é só o conteúdo que importa. “O texto precisa ser fácil de ser lido, até porque pessoas idosas, com dificuldade para enxergar, são um dos principais públicos doadores. Use letras com 12 ou 13 pontos. Coloque espaços entre parágrafos. Evite imagens de fundo que também dificultem a leitura da carta. O ideal é letra preta com serifa em papel branco”, afirma Dantas.
8-P.S: não se esqueça do P.S.
Sim, use post scriptum (expressão em latim que significa “escrito depois” ou P.S.) no final do texto. “Na era da internet, é um recurso que não tem mais função. Mas, para cartas escritas, ainda é válido.
Estudos mostram que as pessoas começam a ler o texto pelo final. Apresente, então, o que você quer, quanto você quer e como a pessoa vai se beneficiar com a doação”, finaliza o consultor da Sistêmica Comunicação.
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Fonte da matéria: http://captamos.org.br/news/9880/sua-organizao-usa-cartas-para-pedir-doaes-veja-9-dicas-para-escrever-um-texto-convincente