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Terceiro Setor

por que ser voluntario

Por que ser voluntário?

Ser voluntário é uma atividade muito mais complexa do que aparenta, pois envolve a doação do tempo, dedicação e esforços em prol do bem-estar de uma causa. Mas, calma estamos contando isso, mas não é para te assustar. É muito importante compreender a realidade sobre fazer um trabalho voluntário, para que aí você possa se esforçar ao máximo para dar o melhor de si durante sua atuação.

Você tem vários motivos para praticar uma atividade voluntária:

Religiosidade

Este é o motivo que mais leva as pessoas a pensarem e realizarem uma atividade voluntária no Brasil e nos países latinos de maioria católica. Não é só a igreja católica que leva as pessoas ao voluntariado, as religiões evangélicas também têm trabalhos lindíssimos, em locais que poucas pessoas se disporiam a fazê-lo, como as penitenciárias, os espíritas e os ligados às religiões orientais têm o voluntariado como estratégia para aproximação com as pessoas e com a prática do bem para a elevação do espírito.

Retribuição

Retribuir à sociedade o que recebeu de bom, um bom tratamento de saúde, uma boa escola pública, entre outros. Um sentimento de agradecimento move estas pessoas ao trabalho voluntário.

Treinar ou aprender outras habilidades

No mundo competitivo como o que vivemos, o trabalho voluntário traz novos aprendizados, como a prática da atuação em grupo, o exercício da economia, a empatia, o respeito à diversidade, entre muitas outras.

Melhorar o curriculum

Muitos desejam ter em seu histórico de trabalho o exercício do trabalho voluntário para se destacar entre os concorrentes a uma vaga profissional, por todo o aprendizado e relacionamento com o ser humano.

Conhecer novas pessoas

O trabalho voluntário mobiliza as pessoas e faz com que conheçam muitos grupos fora do seu grupo habitual de convivência, grupos de classes sociais, formações, origens diferentes, propiciando maior interatividade.

Fazer amizades

Claro que amizades são construídas no trabalho voluntário e por que não até amores?!

Autoconhecimento

O trabalho voluntário é a melhor maneira de uma pessoa conhecer a si mesma. Ao entrar em contato com tantos problemas que precisam ser resolvidos, passam a entender o que realmente querem da sua vida e quais os objetivos.

Visão de mundo

O voluntariado é uma grande maneira de desenvolver a capacidade de fazer análises globais. Ao estar frente a frente com problemas que não fazem parte diretamente da sua realidade, voluntários podem perceber que o mundo é grande e muitas coisas ainda precisam ser resolvidas.

Melhorar a comunicação

Para ser um bom voluntário, é preciso se comunicar com qualquer tipo de pessoa, desde crianças e idosos, passando por pessoas de classes sociais e regiões diferentes. Essa é a oportunidade perfeita para que melhorem a sua comunicação e possam conversar e compreender o que os outros dizem, habilidade importante para qualquer um.

Independente do motivo, o atingimento do propósito é fundamental para a alegria na realização da atividade voluntária. Descubra o que te leva ao trabalho voluntário, ou não, escolha sua causa e faça parte da solução dos problemas do mundo, começando pelo seu pequeno mundo: pode ser seu jardim, sua rua, seu bairro, não importa… mas quem sabe sua pequena ação multiplicada por milhões pode sim mudar o mundo.

Que tal pensar no que te move?

Fonte: http://nossacausa.com/por-que-ser-voluntario/
empreendedorismo social

Empreendedorismo Social: A transformação social por meio do design

Não é incomum encontrar profissionais bem sucedidos, das mais diversas áreas, que ao atingirem um estágio de estabilidade na carreira decidem dedicar parte de seu tempo e recursos em atividades de cunho social. Esportistas, políticos e figuras públicas tornam-se benfeitores por meio de ONGs e fundações, mas apenas alguns conseguem aplicar seus conhecimentos nas atividades promovidas por essas entidades.
O caso do designer brasileiro Marcelo Rosenbaum é, seguramente, um dos mais emblemáticos nesse aspecto. Da cadeira de CEO do Rosenbaum, o escritório de design e inovação criado por ele com a sócia Adriana Benguela, Marcelo tinha uma lista impressionante de projetos já realizados e outros tantos por vir, como alguns dos mais renomados restaurantes de São Paulo e escritórios dos principais players de internet do mundo.
Porém, o designer vivia um período de inquietação que, aos poucos, foi ganhando forma. Estimulado pelas transformações e reformas realizadas na casa de diversos brasileiros de baixo poder aquisitivo, dentro do programa de televisão, Rosenbaum arregaçou as mangas e se viu diante de um desafio: remodelar a área recreativa do Parque Santo Antônio, comunidade da zona sul em São Paulo.
Ao organizar um mutirão de limpeza no espaço degradado, projeto que durou seis meses, ele provou que a promoção da cultura, além de atrair pessoas de origens distintas, era capaz de promover mudanças impactantes. A prove surgiu ao fim do processo, quando o traficante local acabou pedindo emprego para Rosembaum, tamanha a transformação.
Nesse ponto o designer já sabia o que queria: valorizar talentos de comunidades brasileiras impactando tanto as mãos produtoras de artesanato quanto as casas que adquirissem tais peças. E, para isso, foi necessário formalizar a iniciativa. Daí surgiu o Instituto A Gente Transforma, um verdadeiro encontro de Rosenbaum com sua verdadeirza natureza.
O desafio autoimposto tomou forma quando ele entrou em contato com a pequena Várzea Queimada, no interior do Piauí, uma comunidade de 900 moradores que tinha um dos índices de desenvolvimento humano mais baixos do estado. Foi lá que Rosenbaum decidiu botar em prática tudo aquilo em que acreditava: validar e valorizar potenciais, talentos e saberes das comunidades por meio do Design Essencial.
No primeiro momento, a dificuldade foi convencer os próprios moradores do valor, não apenas monetário, mas principalmente social e conceitual, dos trabalhos feitos com a palha de carnaúba que eram passados de geração a geração – e, na época, encontravam-se cada vez mais abandonados.
Ao mostrar para a comunidade de Várzea Queimada o valor de seus saberes e fazeres, aos poucos Rosenbaum implementou mudanças. A primeira foi a construção de um centro comunitário, que logo tornou-se o epicentro da coleção de cestos de carnaúba e chinelos de restos pneu que ganharam o mundo. Depois, graças a divulgação das peças, o turismo da cidade floresceu, com curiosos querendo saber mais e mais sobre o viver naquela remota região do Piauí.
Toda a saga do instituto criado para ajudar comunidades pobres a ter renda e preservar sua história foi registrada em livro e documentário. Uma demonstração do momento em que Marcelo Rosenbaum, o famoso designer, encontrou sua verdadeira natureza. E você, quando vai buscar pela sua?
Quer começar seu projeto social mas não sabe por onde começar? Fale conosco! Clique aqui para preencher o formulário e o mais breve possível entraremos em contato!
Fonte: https://revistapegn.globo.com/Publicidade/Jeep/noticia/2018/08/transformacao-social-por-meio-do-design.html
osc

Ganhar independência das empresas pode ser essencial para a sua OSC

Um dos fatores que pode ser decisivo para o sucesso da sua organização é a independência das empresas. Parece difícil imaginar uma forma de captar recursos sem a ajuda delas, mas é uma realidade bem diferente do que parece.

Realizar a captação com pessoa física é o maior refúgio que uma OSC pode ter, levando as doações de empresas como segundo plano no cotidiano da organização. Isso é necessário, pois caso haja algum desafio difícil de ser superado, como uma empresa simplesmente parar de ajudar, você tem um auxílio muito maior vindo de pessoas que acreditam no seu trabalho e que podem transformar o mundo com você.

Só quem capta recursos com pessoa jurídica sabe a complicação que é conseguir convencer as marcas a ajudarem nos projetos.O que torna isso tudo ainda mais complicado é o fato de que você passa muito mais tempo planejando e desenvolvendo maneiras de abordar os empresários, diminuindo o tempo hábil para se dedicar profundamente em seus projetos.

Nesse texto, quero ajudar você a entender melhor como funciona a captação com pessoa física e entregar para você algumas ideias legais para não precisar ficar dependendo de grandes empresas para fazer seu projeto funcionar.

Leia também: OSCs x Contabilidade: Até que morte os separe

Como a captação de recursos com indivíduos pode ajudar a OSC?

Uma modalidade de captação que está em constante crescimento e pode ser a chave da resolução das suas necessidades é a captação com indivíduos, ou pessoa física. Isso porque a filantropia é um assunto que vem crescendo nos últimos tempos, basta olhar as discussões que surgem e as batalhas que as pessoas estão travando atualmente em defesa de diversas causas.

Essa informação ajuda a entender que a população está mais engajada socialmente e busca meios de ajudar a transformar o mundo, nem que sejam em discussões na internet em defesa daquilo em que acreditam.

Por isso, a captação com indivíduos pode ser uma carta na manga para a sua organização, já que tem o potencial de melhorar a receita e aumentar o impacto dos seus projetos. Além disso, é possível que o seu trabalho gere fãs, que consecutivamente trarão novos doadores e ajudarão no compartilhamento das informações que você passar.

Tudo isso demonstra que, como dito anteriormente, você não precise depender da boa vontade de empresas para continuar realizando o seu trabalho. Ainda mais se pensarmos no fato de que muitas organizações vivem desse meio, o que gera uma grande concorrência relacionada a qual OSC uma empresa prestará auxílio.

A captação com indivíduos atinge as pessoas que estão preocupadas com as mesmas situações que você, o que diminui a ideia de concorrência, já que os doadores estão engajados com a sua causa e não precisam selecionar entre diversas organizações de diferentes ideias para ajudar.

Como funciona a captação de recursos com indivíduos?

Existem inúmeras formas de impactar as pessoas com a sua causa e sua campanha, desde abordagens pessoais nas ruas até meios online de fazer as suas ideias chegarem no público certo. Grandes organizações realizam trabalhos na internet atualmente, mas infelizmente são poucos atuantes do terceiro setor que realmente trabalho nesse meio.

A captação com indivíduos consiste em levar as informações até as pessoas, a fim de interessá-las sobre seus projetos, OSC e ideais, convencendo o seu público a decidir realizar a doação e fornecendo uma experiência incrível para aqueles que o fizerem.

Sendo assim, você pode levar seus doadores a ajudarem com um valor mínimo mensalmente, facilitando o seu trabalho e ajudando a manter o foco nos projetos que está desenvolvendo.

Vou explicar para você o funcionamento disso através de um exemplo, pois assim fica mais didático e fácil de entender:

Uma organização preocupada com o meio ambiente está prestes a fazer um projeto de redução de lixos em espaços de área verde na cidade. A ideia é reunir algumas pessoas e fazer a limpeza do local, unido à uma ação para impedir o retorno desses dejetos futuramente. A OSC precisa de materiais para a limpeza e comprar estruturas para realizar a ação, porém não tem dinheiro suficiente para isso.

A ação dessa organização está prevista para daqui a dois meses, então eles se inscreveram em alguns editais de auxílio e estão buscando empresas que possam ajudá-los, mas isso demanda um tempo maior e o retorno desse trabalho de captação não está aparecendo ainda.

A organização então começa a pedir para as pessoas, divulgando toda a ideia do projeto e falando do que precisam para tocar ele. Isso comove um público que possui a motivação parecida com a da organização e começam a realizar doações e se voluntariar para o evento.

Dois meses depois, a OSC consegue reunir o necessário para tornar o projeto realidade junto de voluntários engajados que se tornam mais próximos da organização e a seguem nos eventos futuros.

Como fazer a captação com indivíduos?

Como disse anteriormente, há diversas maneiras de realizar a captação com indivíduos e você pode usar todos os recursos que tiver para fazer isso. Vou falar aqui sobre o que mais vem crescendo atualmente: captação online.

A internet atualmente é utilizada pela maior parte da população, sendo que um estudo demonstrou que o Brasil possui cerca de 276 milhões de celulares conectados, o que supera até mesmo a população do país, estimada em 204 milhões de pessoas. Além disso, essa mesma pesquisa destacou que as pessoas passam, em média, mais de 9 horas por dia dentro da internet.

Já pensou no impacto que você pode ter nesse meio? Quantas pessoas preocupadas com a causa que você depende estão, nesse momento, utilizando alguma mídia online, como redes sociais, blogs, buscadores e outros sites? Por esse tipo de situação é que é um grande erro as organizações não estarem inseridas na internet.

Crie uma página nas redes sociais, um site e um blog para transmitir informações relevantes a poder fornecer uma ótima experiência aos seus doadores, bem como tornar a sua OSC mais conhecida. Pense em si mesmo: quando você vai buscar alguma informação antes de tomar uma decisão de compra, por exemplo, qual meio utiliza para saber sobre a empresa e o produto? Provavelmente acessa à internet, assim como a maior parte da população brasileira.

Dessa forma acontece o processo de doação do seu público. Eles vão pesquisar sobre a causa, querer saber mais sobre instituições que batalham em defesa dela e, se você tiver um site, vai impactar essas pessoas mostrando o que você faz e quais os seus projetos.

Com um blog, você ainda pode mostrar o quão autoridade é nesse meio e educar as pessoas a abrirem ainda mais a cabeça para as situações que você defende. Você ainda pode adicionar páginas de doação no seu site e blog, como as que a Trackmob fornece, facilitando o processo de doação, o tornando mais rápido e eficaz e proporcionando uma experiência incrível para o doador. Além disso, capta as formas de contato com essas pessoas e pode manter uma proximidade com elas, o que é ainda mais legal, pois elas começam a ter um sentimento cada vez maior pela sua OSC.

Já nas ruas, você pode realizar a captação com o face to face, abordando os indivíduos e explicando o que a sua organização faz e para qual projeto está captando recursos. Esse processo fica mais fácil com o uso de coletes, flyers e tablets com aplicativos de pagamento e cadastro de doadores. Dessa forma, mesmo que a pessoa não ajude, mas se mostre interessada, você não perde o contato e pode solicitar o auxílio posteriormente.

Concluíndo

Você não precisa parar de pedir o auxílio das empresas e se inscrever em editais, muito pelo contrário, essa prática é muito boa e costuma ajudar muitas organizações. A questão é que não é necessário ficar dependente disso, sendo que existem muitas pessoas dispostas a ajudar você a mudar o mundo.

Vá atrás do seu público, faça que conheçam a sua organização, peça a ajuda deles e construam juntos um lugar melhor. Pense que quanto maior o número de pessoas atingidas com suas ideias, projetos e pensamentos, maior a chance de você estimular que elas se disponham a lutar pela causa que você defende.

Fonte: http://captamos.org.br/news/12465/ganhar-independncia-das-empresas-pode-ser-essencial-para-a-sua-osc
oscs x contabilidade

OSCs x Contabilidade: Até que morte os separe

As Organizações da Sociedade Civil – OSCs, independentemente da relevância das atividades sociais que desempenham, são pessoas jurídicas institucionalizadas e, portanto, precisam atender a uma série de exigências documentais, contábeis, fiscais e tributárias que recaem sobre quem possui registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ.

Por isso, não se pode considerar a contabilidade como um serviço opcional, e muito menos deixar para procurar um profissional da área contábil apenas para o “fechamento de balanço” no final do ano, para elaborar prestações de contas após a execução de projetos, ou quando surgir alguma restrição com relação às Certidões Negativas de Débitos – CND junto ao fisco municipal, federal, com relação ao FGTS ou justiça do trabalho.

Ainda na constituição da associações e fundações, principalmente aquelas quedesejam obter titulações/certificações (OSCIP ou CEBAS), ou tenham intenção de celebrar parcerias com a administração pública com base no MROSC, é importante que seus estatutos prevejam a observância aos princípios e normas brasileiras de contabilidade e obedeçam às exigências para prestações de contas.

Outra questão que precisa ser observada diz respeito à Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE que deve estar relacionada às finalidades estatutárias, indicando devidamente no cadastro municipal e no CNPJ a atividade principal e as secundárias realizadas pela entidade. Tal classificação é fundamental para a captação de recursos através de leis de incentivo que permitem a dedução das doações do imposto de renda (como as leis federais de incentivo à cultura e ao esporte), que exigem a correta identificação do CNAE das atividades executadas pelas OSCs proponentes de projetos.

Após o nascimento da entidade o acompanhamento contábil passa a ter caráter permanente, pois a partir da prestação dos serviços, recebimentos de recursos, contratação de colaboradores, compras, e pagamentos, surge a necessidade do registro contábil, e do cumprimento das diversas obrigações acessórias das áreas fiscais e trabalhistas.

Ainda que não haja recebimentos, contratações ou pagamentos não é interessante descartar a importância da contabilidade, já que algumas das obrigações acessórias atualmente vigentes devem ser enviadas aos órgãos de fiscalização e controle como “sem movimento”, e sua ausência pode acarretar a incidência de multas e o impedimento da emissão das CND. E vale lembrar que as CND são requisito para a celebração de parcerias com o poder público, e para a obtenção de titulações e certificações.

Dentre as obrigações fiscais destaca-se a exigência de retenções de tributos na fonte, quando do pagamento a pessoas físicas e jurídicas, o que demanda conhecimento da legislação tributária e fiscal, a aplicação de alíquotas específicas para os cálculos, e a apresentação de declarações para a fazenda municipal, e principalmente para a Receita Federal do Brasil – RFB.

E a relevância da contabilidade para as OSCs não se encerra por aí. Ela também figura como um dos requisitos para a garantia da imunidade de impostos para as entidades de assistência social, educação e saúde, e também para isenção do Imposto de Renda – IR e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL para as associações e entidades que atuem em áreas não alcançadas pela imunidade tributária.

Independentemente da necessidade de cumprir todas essas exigências externas, os dirigentes das OSCs precisam ter consciência de que a contabilidade é um dos melhores instrumentos de auxílio à gestão, pois apresenta informações gerenciais que embasará quaisquer decisões que venham a ser tomadas, principalmente aquelas que causem impacto direto ou indireto nas finanças ou no patrimônio da entidade.

Até mesmo em caso de uma possível extinção da entidade, é fundamental ter o levantamento e a valoração do patrimônio remanescente, para que o mesmo seja transferido para outra instituição, conforme deve prever o estatuto para atendimento à legislação que rege principalmente as parcerias celebradas com o poder público (Lei nº 13.019/14) e a que disciplina a qualificação como OSCIP (Lei nº 9.790/99).

Da mesma forma que os gestores das OSCs devem (e precisam) dar mais importância à contabilidade, é fundamental que os profissionais da área passem a entender que a gestão contábil das entidades sem finalidade de lucros possui detalhes que a diferencia do formato utilizado empresas comerciais, e desta forma é fundamental a busca pelo conhecimento sobre as regras e a legislação inerentes ao Terceiro Setor, especialmente a Interpretação Técnica Geral nº 2002/12, do Conselho Federal de Contabilidade.

Portanto, é imprescindível conhecer e aplicar as nomenclaturas específicas, bem como realizar os devidos registros inerentes ao terceiro setor, mesmo que não ocorra movimentação financeira, como no caso das gratuidades praticadas e dos serviços voluntários recebidos.

Fonte: http://captamos.org.br/news/13227/oscs-x-contabilidade-at-que-morte-os-separe

projeto social

Como iniciar uma causa e engajar pessoas.

No dia 26 de março, aniversário de Porto Alegre, nossa sócia, a contadora Marília Thomazin Crivello, concedeu uma entrevista para o Jornal do Almoço, da RBS TV.
Ela passou uma ”receita” para fazer um projeto social:
1- Identificar uma necessidade. Qual o problema a ser resolvido?
2 – Saber quais são as suas habilidades. O que você sabe fazer para ajudar?
3 – Quem posso mobilizar? Quem poderá abraçar a causa com você?
4 – Planejamento.

Clique aqui para assistir a reportagem!

Precisa de uma consultoria para iniciar o seu projeto social? Fale conosco! Preencha o formulário clicando aqui e assim que possível entraremos em contato!
expressões do terceiro setor

Expressões do Terceiro Setor

Compartilhamos com nossos leitores um breve dicionário de expressões do Terceiro Setor, utilizados na captação de recursos, elaborado pela Captamos!a Leia e deixe salvo nos seus favoritos!

 

Fundraising — Termo em inglês para captação de recursos.
Doador — É qualquer pessoa física ou jurídica que contribua financeiramente com sua organização.

Doador ativo — É o que está na sua base de doadores e que doa com alguma regularidade.

Doador inativo — É o que está na sua base de doadores, mas que não doa mais. É possível “reativá-lo” com ações específicas.

Recorrência — Termo que se refere à regularidade com que o doador destina recursos para sua organização.

CRM — Sigla para Customer Relationship Management (alguns usam o termo DRM, no qual a primeira letra seria para Donor). É o conjunto de técnicas que ajudam uma organização a se relacionar com sua base de doadores, mantendo-os ativos e até aumentando o valor doado. Existem softwares para fazer essa gestão — há programas especialmente voltados para o terceiro setor.

Landing Page — É a primeira página do seu site que um visitante irá ver. Ela deve ser, portanto, clara e atrativa para quem a está visualizando. Destaque também o botão de doação.

Face-to-face — Ação feita nas ruas com pessoas que falam em nome de sua organização. A equipe pode ser interna ou terceirizada. O mais comum é que a ação leve ao preenchimento de um formulário, que possibilitará contato posterior, mas pode haver pedido de doação também nesse primeiro momento.

Mailling — É a lista com o endereço de e-mail de sua base de doadores e de potenciais apoiadores. Pode ser comprada ou construída internamente pela organização com a obtenção de leads (ver abaixo). Também pode ser customizada para enviar mensagens a determinados perfis.

Lead — É a obtenção de dados dos doadores. O mínimo que se deve ter é o telefone ou o e-mail, para que se possa iniciar uma conversa com a pessoa. Pode ser adquirido de muitas formas, como ao clicar para baixar algum material no seu site, ou na rua, com equipe de captação face-to- face.

Call to action — Tradução para “chamado para uma ação”. É, por exemplo, um botão que convida o visitante do seu site a fazer uma doação ou a assinar uma petição. O pedido também pode ser feito em outros meios de contato, como, por exemplo, no face-to- face.

Prospect — É qualquer pessoa física ou jurídica que possa se tornar parte de sua base de doadores.

Kit de boas vindas — É algo que você dá a quem acaba de ingressar na sua base de doadores. Além do obrigatório agradecimento por e-mail, pode ser também um adesivo, uma camiseta, um caderninho ou qualquer outra coisa que tenha a marca da sua organização.

DRTV — Sigla para Direct Response Television. É um anúncio de televisão que estimula o espectador a responder diretamente à organização, por exemplo, usando o telefone, o WhatsApp, o SMS ou qualquer outro meio fornecido na peça publicitária.

MRC — Sigla para Marketing Relacionado à Causa. É quando uma empresa e uma organização se unem, lançando, por exemplo, um produto cuja renda deverá ser em parte ou totalmente revertida para determinada causa.

ABCR — Sigla para Associação Brasileira de Captadores de Recursos. Criada em 1999, congrega captadores e mobilizadores de recursos, estabelecendo uma ampla rede de colaboração entre as pessoas que atuam na área, lutando pelo fortalecimento profissional da carreira e propiciando troca de informações e conhecimentos do setor.

Dia de Doar — Realizado no Brasil desde 2013 e celebrado sempre na terça- feira seguinte à Black Friday, tem como objetivo mobilizar pessoas físicas e jurídicas, organizações da sociedade civil e setor público em torno do fortalecimento da cultura de doação. Surgiu sob inspiração do #GivingTuesday, movimento criado nos Estados Unidos e que já se espalhou por mais de 50 países.

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Fonte: Captamos (http://captamos.org.br/news/10075/expresses-do-terceiro-setor)
captação de recursos

Captação de recursos: 8 dicas para escrever cartas

Mesmo com a massificação da internet, o bom e velho envio de cartas ainda é considerado por muitas organizações da sociedade civil um aliado indispensável na captação de recursos. Mas para que esse artifício funcione de fato, é preciso fazer com que a mensagem dentro do envelope sobressaia em meio aos vários pedidos de colaboração que uma mesma pessoa pode receber por semana.

O consultor Filipe Dantas, da Sistêmica Comunicação, tem entre suas atribuições desenvolver e escrever cartas de mailing para instituições que lidam com temas diversos — de defesa dos direitos de crianças e adolescentes à evangelização. Abaixo, ele compartilha com os leitores da Captamos técnicas e dicas de como elaborar um texto capaz de fisgar potenciais doadores.

Veja também:  Captação de recursos na internet

1-Seja pessoal

Para Dantas, essa é a dica primordial. “O texto tem de trazer a sensação deque o remetente está entrando na casa do possível doador e tendo uma conversa amigável com ele. Por isso, a carta sempre deve ser assinada por alguém, sempre a mesma pessoa, indicando inclusive seu cargo na instituição, para criar um vínculo”, ensina o consultor.

2-Transforme o leitor em protagonista

“Não importa tanto dizer que sua organização é boa no que faz ou que sua causa é a melhor do mundo. O que você precisa é mostrar para a pessoa que está lendo a carta como ela pode ser a heroína da história e como, graças a ela, mudanças estão ocorrendo. Por isso, abuse muito do pronome ‘você’ ou use bastante o nome dela no texto”, orienta.

Leia mais: Como definir indicadores para a captação de recursos?

3-Abuse do clichê (não, você não leu errado)

Segundo Dantas, a carta tem que ter apelo emocional. E aí, vale usar clichê. “Não tenha medo de parecer brega. Abra seu texto com uma frase de impacto, que funcione como um soco no estômago. Não use de maneira alguma linguagem acadêmica, como se fosse um relatório.” Deixe claro o que você quer. Ressalte sempre, e mais de uma vez, o que afinal você quer da pessoa. É uma doação? É para assinar uma petição? Seja o que for, relembre o leitor várias vezes durante o texto. “Caso vá pedir uma doação, sempre apresente os valores e tangibilize o que você consegue com eles. Por exemplo: com X reais, compro tanto de vacina. Com 2X, compro um equipamento hospitalar.”

4-Diga qual será a “contrapartida”

Mostre ao leitor qual o benefício que ele terá ajudando sua organização. “Não é uma questão pecuniária, e sim mostrar que, se ele doar para uma organização, estará colaborando para promover a paz em sua cidade. Se doar para uma instituição religiosa, receberá uma oração do padre. É desse tipo de benefício que falamos”, aponta.

Leia também:Doações online: saiba quem está doando.

5-Fale das boas notícias…e das más também

“Você precisa mostrar qual o problema que quer resolver. Carregue no drama, afinal, se tudo for bonito, a pessoa não tem por que doar. Mas também traga boas notícias, porém nunca dando a impressão de que o problema está resolvido, mas sim o que aconteceu até agora.”

6-Destaque trechos

Facilite a vida dos leitores mais preguiçosos e ajude-os a ler o que você considera mais importante na mensagem. “Use palavras em caixa alta, em negrito ou sublinhadas.”

Veja mais: Terceiro Setor em tempos de crise!

7-Não descuide da forma

Numa carta, não é só o conteúdo que importa. “O texto precisa ser fácil de ser lido, até porque pessoas idosas, com dificuldade para enxergar, são um dos principais públicos doadores. Use letras com 12 ou 13 pontos. Coloque espaços entre parágrafos. Evite imagens de fundo que também dificultem a leitura da carta. O ideal é letra preta com serifa em papel branco”, afirma Dantas.

8-P.S: não se esqueça do P.S.

Sim, use post scriptum (expressão em latim que significa “escrito depois” ou P.S.) no final do texto. “Na era da internet, é um recurso que não tem mais função. Mas, para cartas escritas, ainda é válido.
Estudos mostram que as pessoas começam a ler o texto pelo final. Apresente, então, o que você quer, quanto você quer e como a pessoa vai se beneficiar com a doação”, finaliza o consultor da Sistêmica Comunicação.

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Fonte da matéria: http://captamos.org.br/news/9880/sua-organizao-usa-cartas-para-pedir-doaes-veja-9-dicas-para-escrever-um-texto-convincente

mapa osc

Mapa das Organizações da Sociedade Civil (OSCs)

Uma nova versão do Mapa das Organizações da Sociedade Civil (OSCs) acaba de entrar no ar. Lançado em 2015 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o portal congrega diversas bases de dados sobre cerca de 400 mil OSCs no Brasil e, entre outras informações, aponta características importantes das organizações civis, tais como campo de atuação, número de funcionários, tipos de parceria com entes governamentais, entre outros aspectos.
Uma das principais novidades é a ampliação do sistema de pesquisa do Mapa, que agora permite o cruzamento de vários tipos de informações das OSCs cadastradas, muito além da localização geográfica. A busca pode ser feita por área de atuação, natureza jurídica, titulação e certificação, ano de fundação, relações de trabalho e governança, espaço de participação social, projetos, fontes de recursos, situação do imóvel, entre outros campos. As possibilidades são múltiplas e os resultados obtidos formam um retrato quantitativo preciso da informação solicitada.
Outra novidade é a parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que facilita que se identifique e compreenda o grau de engajamento das OSCs na nova Agenda 2030. No formulário de atualização da página de cada organização, foram inseridos campos para serem preenchidos de acordo com as ações de cada entidade relacionadas aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e respectivas metas. Trata-se de uma cooperação importante para ampliar a escala de implementação desta Agenda e dar conhecimento à sociedade sobre a relevância das OSCs em ações de interesse público.
“Essa conexão com os ODS é fundamental, pois se trata de uma agenda, um marco único que direciona as ações de transformação e mudanças para o Brasil como um todo. É ótimo que a plataforma dê visibilidade de como cada organização está se articulando aos ODS, para que seja possível identificarmos a atuação dos diversos atores nesta agenda e pensar em ações conjuntas”, comenta Graziela Santiago, coordenadora de Conhecimento do GIFE – a organização colaborou com a implementação do Mapa desde o seu planejamento.
Leia também: Terceiro Setor: Captação de recursos na internet

Dados sobre o setor

Janine Mello, coordenadora da iniciativa na Diretoria de Estudos e Políticas sobre Estado, Instituições e Democracia do Ipea, destaca a importância da plataforma para o fortalecimento do setor. “Ao reunir, organizar e disponibilizar informações de bases de dados oficiais, bem como permitir aos representantes das entidades constantes atualizações, o Mapa colabora não só com a visibilidade e oficialidade das entidades, mas é um caminho para que a administração pública e a sociedade em geral conheçam e passem a acompanhar as atividades que as OSCs realizam em áreas tão importantes como saúde, assistência social, educação, esportes, entre outras”, destaca, lembrando que o Mapa oferece a cada OSC um ambiente para se apresentar à sociedade, com dados bem organizados e alimentação contínua.
Na avaliação da especialista, a plataforma contribui também para facilitar o trabalho de gestão das OSCs ao reunir em um único ambiente, de modo contínuo e detalhado, todas as informações necessárias para que a organização participe de editais e chamadas públicas ou privadas, por exemplo.
“Colabora ainda simplificando a elaboração de relatórios de atividades anuais, gerados automaticamente com base nas informações inseridas pela OSC. Essas funcionalidades facilitam o trabalho cotidiano das OSC e reduzem significativamente os custos de produzir e gerenciar informações sobre a atuação dessas organizações, além de criar um ambiente de disseminação de dados sobre a realidade do setor”, completa Janine.
Para disseminar e incentivar que as OSC se apropriem cada vez mais do espaço, o Ipea tem investido fortemente em comunicação, com a criação de um boletim mensal sobre o Mapa, postagens semanais nas redes sociais, como Facebook e Twitter, vídeos tutoriais no Youtube etc.
“Além disso, as constantes atualizações técnicas do sistema são uma forma de atender às demandas das OSCs e de pesquisadores do tema, para que a plataforma seja cada vez mais utilizada e mais fácil para os representantes das organizações manterem suas páginas atualizadas”, comenta a coordenadora, destacando que setores da própria administração pública têm percebido a importância de compartilhamento das bases oficiais e colaborado nesse processo de atualização do Mapa.
Para Graziela Santiago, o setor ainda vivencia uma lacuna de informações e iniciativas que possam dar visibilidade e trazer dados de qualidade a respeito deste universo são fundamentais, tanto para análises e reflexões, quanto para trazer mais transparência à atuação das OSC, o que é fundamental para a construção da legitimidade de todo o campo.

Funcionalidades

O Mapa das OSCs oferece uma série de funcionalidades voltadas tanto para as organizações, como para gestores públicos, investidores sociais, pesquisadores do setor que queiram conhecer mais esse universo. Há, por exemplo, uma página especial com editais de seleção de projetos abertos por setores público e privado que preveem a contratação ou atuação de OSCs em projetos.
Já na seção de “Dados e indicadores”, é possível acessar gráficos e tabelas sobre alguns dados mais relevantes sobre as organizações, organizando sua própria consulta também, além de explorar as informações como desejar por meio do ‘extrator de dados’. O Mapa indica, por exemplo, a quantidade de OSCs por estado no país. É possível observar que São Paulo é o estado que reúne mais entidades, com mais de 82 mil organizações, seguido de Minas Gerais, com 46 mil, e Rio Grande do Sul, com 35 mil.
Ao acessar o Mapa das OSCs, o sistema exibe, automaticamente, na página principal, uma lista com as cinco OSCs mais próximas geograficamente do usuário. Quem navega no Mapa fica por dentro, logo de imediato, de quais entidades existem ao seu redor que atuam nas áreas: saúde, cultura e recreação, educação e pesquisa e assistência social.

Novas atualizações

Tendo em vista que o Mapa foi concebido como uma grande base de dados colaborativa sobre as OCS, que estão em constante movimento e crescimento, as atualizações das ferramentas disponíveis na plataforma são constantes a fim de acompanhar a dinâmica própria desse universo.
Assim, as próximas atualizações preveem a incorporação de novas bases de dados oficiais e públicas para atualização permanente das informações das organizações e do número de entidades. O Ipea iniciou também um trabalho focado em dados de parcerias das OSCs com estados e municípios para que estas informações possam também ser visualizadas no Mapa.
Os dados gerais indicam que a maior parte dos recursos públicos para OSCs são dos orçamentos estaduais e, sobretudo, municipais. “Por isso termos mais detalhamento dessas informações – quais OSCs e tipos de políticas – é fundamental para compreender a natureza das parcerias entre poder público e organizações”, ressalta a especialista.

Iniciativas do setor

O GIFE tem investido fortemente em iniciativas que visam fortalecer o campo, trazendo transparência aos processos, assim como incentivando a disponibilização de dados e informações do setor. Conheça algumas delas:
Painel GIFE de Transparência: ferramenta online que organiza e disponibiliza informações institucionais relevantes sobre as fundações e os institutos associados ao GIFE a partir de um grupo de indicadores. Este instrumento permite a qualquer um observar se a organização publica em seu site a informação sobre cada indicador e acessá-la por meio de link que direciona o usuário para o dado no site do associado.
Indicadores GIFE de Governança: instrumento que permite a associações e fundações avaliar por si mesmos o grau de desenvolvimento de sua governança tendo como referência as linhas gerais estabelecidas pelo Guia das melhores práticas de governança para institutos e fundações empresariais, elaborado pelo GIFE e o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).
SINAPSE: biblioteca virtual do GIFE, que reúne publicações relevantes, nacionais e internacionais, sobre investimento social privado, terceiro setor e temas de interesse para o campo. A plataforma foi toda reformulada e acaba de ir ao ar com várias novidades.
FONTE: Gife.
Link da matéria: http://www.parceirosvoluntarios.org.br/mapa-das-oscs-amplia-acesso-a-dados-do-setor/

3 maneiras de melhorar o atendimento ao doador de sua OSC

Seja você uma organização de 1, 20, ou 100 pessoas, o atendimento ao doador deve permear a sua organização inteira. A forma como a sua organização responde às perguntas, preocupações ou reclamações de seus apoiadores tem um impacto enorme no relacionamento com doadores. Ao mesmo tempo em que você deve ter estratégias de engajamento pré-definidas, os seus colaboradores devem estar preparados para lidar de forma graciosa com situações inesperadas. Você não precisa responder cada pergunta, mas você deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance para ter uma interação positiva a todos os momentos com seus doadores.
O importante é criar um ambiente profissional e de confiança para que seus doadores sempre tenham aonde recorrer quando precisarem de apoio.
Confira as 3 melhores práticas que você pode adotar para mostrar aos seus doadores que você valoriza a opinião deles:

1. Mostre-se aberto e acessível

Construa confiança mostrando para seus doadores que sua organização é acessível. Se é difícil para eles entrarem em contato com sua organização eles provavelmente vão acabar desistindo dela.
Tenha certeza de que os doadores conseguirão entrar em contato com você pelo menos utilizando estas três principais maneiras:
• Email: não deixe os seus doadores pensarem que os emails estão sendo mandados para um buraco negro. O ideal é que todas as mensagens sejam respondidas dentro de 24 horas. Mesmo que você não tenha uma resposta naquele instante para a pessoa, deixe-os saber que você recebeu a mensagem e está verificando a situação.
Você pode deixar o email mais pessoal, adicionando uma foto sua em sua assinatura. É algo simples, mas que humaniza a sua marca e faz com que os seus apoiadores saibam que estão falando com uma pessoa real.
• Telefone: o seu site deve ter um número de telefone para o qual apoiadores possam ligar. Sempre atenda as ligações de forma profissional.
Você deve sempre soar feliz quando receber uma ligação de doadores. Seja sincero e tome cuidado com o seu tom de voz e escolha de palavras. Fazer o doador se sentir valorizado e bem-vindo é essencial.
• Redes sociais: as redes sociais promovem conversas e interações, então certifique-se de estar presente nas mesmas redes que seus doadores estão. Curtir, compartilhar e responder a mensagens de apoiadores é um jeito fácil de engajá-los e mostrar a eles que você está ouvindo.
O primeiro passo para uma comunicação de sucesso é sempre responder rápido. Porém, é o conteúdo da conversa que importará mais. Personalize as conversas, sempre se referindo ao seu doador pelo primeiro nome e mencionando o tempo em que eles são apoiadores da sua causa. Esses detalhes fazem com que o doador se sinta apreciado e valorizado.
Leia também: Terceiro Setor: Captação de recursos na internet

2. Seja paciente

Por melhores que sejam as suas táticas de relacionamento, você sempre pode encontrar um ou dois doadores descontentes no caminho. É neste momento que as habilidades comunicacionais da sua organização são essenciais. Demonstrar-se irritado ou frustrado no telefone pode fazer com que você perca o doador.
Por esta razão, a paciência é o pilar do ótimo atendimento ao doador. Mesmo que você não tenha a resposta para o problema, mantenha a calma e deixe-os falar. As pessoas normalmente tendem a relaxar quando percebem que a pessoa do outro lado está disposta a ouvir. Ser atencioso com o seu doador não só ajudará a minimizar a situação como te ajudará a entender o que o seu doador quer exatamente.
Mantenha em mente que toda conversa é uma oportunidade de aprendizado, afinal outros apoiadores podem ter a mesma dúvida ou problema, mas não quererem se manifestar.

3. Seja responsivo

Fazer alguém se sentir ouvido, requer uma resposta sensível. Os seus doadores devem ter a confiança não só de que você ouviu o problema deles, mas de que também quer resolver esse problema.
Quando conversar com apoiadores, explique o que você pode (e não pode) fazer para melhorar a situação, mantendo as expectativas deles realistas. Se você não sabe a resposta para a pergunta do seu doador não tente “adivinhar”. Dar uma informação falsa só vai chateá-los ainda mais. Nesta situação, o melhor a fazer é dizer que vai procurar a resposta e retornar em breve.)
Dê continuidade na conversa enviando mais informações sobre a pergunta do doador. Se os seus doadores souberem que a pessoa com quem eles estão falando está realmente ouvindo e tentando resolver o problema deles, eles se sentirão satisfeitos com a interação.
Deixe claro para o seu time que, apesar deles estarem trabalhando para atingir a missão da sua organização, são os doadores que fazem essa missão possível, então eles merecem ser tratados sempre com cuidado e atenção. Esse comprometimento com o serviço ao doador é importante para gerar felicidade e lealdade em seu doador.
Leia também: Terceiro Setor em tempos de crise!
Fonte:  Classy
Link: http://nossacausa.com/atendimento-ao-doador/
captação de recursos terceiro setor

Terceiro Setor: Captação de recursos na internet

Muitas organizações têm uma noção equivocada que, caso ela façam apenas um botão maior “Doe agora!” ou se elas apenas descobrirem a fórmula secreta que ninguém contará a elas, elas podem levantar milhões na internet e parar de se preocupar com doações, eventos e outros métodos tradicionais de captação de recursos. Bzzzzt! Resposta errada.
Captação de recursos na internet deve ser parte de um mix de angariação de fundos, mas para a maioria das organizações sem fins lucrativos, a rede nunca se tornará a sua forma principal de levantamento de fundos.
Então… quais são as melhores formas de usar a internet nos seus esforços para desenvolver-se?

Complementando as suas atividades

Para a maioria das organizações, a função principal de desenvolvimento do seu site será complementar as suas outras atividades de captação de recursos. Seu site oferece uma grande oportunidade de fornecer muita informação para os seus doadores, incluindo relatórios, documentos, estatísticas e novidades. Da mesma forma, cada escola, igreja e instituição de caridade devem estar usando newsletters e informativos via e-mail para manter os seus doadores participando.
O seu site também oferece um ponto de pouso onde você pode mandar pessoas fazerem doações no local. Por exemplo, quando você estiver fazendo um discurso ou trabalhando na Câmara do Comércio e alguém diz que eles querem ajudar ou fazer uma doação, puxe o seu cartão e diga a eles que podem ir ao seu site e doar. Diga o endereço do seu site durante seminários e convide as pessoas para irem lá para saber mais ou doar.
Leia também: Terceiro Setor: Como definir indicadores para a captação de recursos?
A rede também pode complementar as suas atividades de captação de recursos que não estão na internet de maneiras mais diretas. Por exemplo, se você estiver organizando um evento, você pode colocar uma página de evento para dar informações sobre ele, convidar pessoas a comprar ingressos online, fazer uma participação prévia para o seu leilão silencioso e muito mais. Muitos grupos que organizam caminhadas e outros eventos de angariação de fundos participatória tem obtido muito sucesso quando colocar uma página separada para cada pessoa que está angariando fundos como parte de um evento que mostra progresso com uma mensagem especial de cada participante e que cada participante possa mandar e-mail para seus amigos como parte do seu discurso de levantamento de fundos.

Construindo uma lista

Uma das melhores maneiras de usar a internet para construir uma base de captação de recursos e complementar os seus esforço de desenvolvimento é através da construção de uma lista atualizada de e-mails. Negócios online que são bem-sucedidos tem feito isso por muito tempo, mas a maioria das organizações sem fins lucrativos não tem se apoiado nesta excelente estratégia.
O conceito básico é colocar um formulário no seu site para a sua newsletter via e-mail, assim a pessoa assina suas atualizações. E depois, mantenha contato com essas pessoas, fornecendo notícias relevantes e interessantes e um pouquinho da sua missão, trabalho e visão.
À medida que você constrói a sua lista com e-mails dos seus apoiadores, você poderá incorporar a captação nos seus informativos via e-mail. Você pode convidar as pessoas para eventos e vender convites, pedir doações, encontrar patrocinadores para eventos e muito mais.

Levantar dinheiro diretamente pela internet

Obviamente, à medida que você está mais próximo de encontrar melhores usos da internet na sua operação de angariação de fundos, você quer complementar as suas outras atividades e construir uma lista e você não quer negligenciar a angariação direta através do seu site. Toda escola, igreja e instituição de caridade deve ter um botão “Doe agora!” no seu site e estar pronto para aceitar tanto doações únicas, como as recorrentes pela rede.
Muitas instituições sem fins lucrativos também obtiveram um grande sucesso em organizar campanhas apenas na internet, já que seus sites começaram a alcançar um número significante de de visitante por dia.
Frequentemente, o melhor tipo de campanha para organizar via internet é aquela que pede doações relativamente pequenas (R$ 20,00 – R$ 200,00) e é para um objetivo específico, como pedir que visitantes contribuam com R$ 20,00 para comprar refeições para uma família por um dia, ou R$ 50,00 para mandar uma criança para escola por uma semana, etc.

Promova o seu site

Quando você tiver estabelecido o site da sua organização, não esqueça de divulgá-lo agressivamente. Inclua o endereço do seu site (URL) em todos os materiais de marketing, coloque o seu site nos principais mecanismos de busca, otimize o seu site para ser encontrado pelos mecanismos de busca e peça para ‘linkar’ nos sites complementares.

Melhores práticas de captação de recursos na web

  1. Construa a sua lista – tenha formulários de registro no seu site e encoraje os visitantes a registrarem-se na sua newsletter
  2. Use a rede como um complemento das suas outras atividade – tente incluir o seu site como uma tática complementar para as suas outras atividades de angariação de fundos
  3. Tenha um botão “Doe Agora!” – aceite doações com cartão de crédito diretamente no seu site
  4. Promova o seu site – espalhe a ideia. Sem visitantes no seu site, você não receberá nenhuma doação pela web
Por Joe Garecht.
Traduzido por Débora Carvalho.
Fonte: http://nossacausa.com/captacao-de-recursos-na-internet/