Para organizações que estão começando, a má gestão do fluxo de caixa pode levar à falência rapidamente. Por isso, cabe ao gestor financeiro se familiarizar com o ciclo de fluxo de caixa para garantir equilíbrio do dinheiro que entra e sai.
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Para a maioria dos gestores é muito familiar essa etapa, pois o caixa da organização é impulsionado pelo recebimento de contribuições e parcerias com os setores público e privado. Para que isso ocorra da forma mais abrangente possível, é fundamental que os pagamentos não sejam limitados por uma única forma de recebimento. Esteja aberto para todas as possibilidades que gerem renda, como eventos beneficentes, vendas de produtos ou serviços (respeitados os limites e permissões para fins fiscais e legais), além de doações em dinheiro, se for o caso. Ter mais de um modo de aceitar o pagamento oferece à OSC mais opções de ganho e, consequentemente, mais flexibilidade.
Essa etapa representa o gerenciamento do dinheiro que acabou de entrar. Gerenciar as contas é diferente de ser superavitário. Não ter liquidez pode levar uma organização à falência, uma vez que é necessário armazenar dinheiro suficiente para arcar com o pagamento de fornecedores, o investimento em equipamentos e os custos operacionais. Garantir que as contas estão em ordem é essencial para descobrir quanto a organização realmente obteve de sustentabilidade no período. Quanto ao dinheiro excedente, ou saldo positivo, o ideal é aplicá-lo para render de uma forma estratégica e organizada.
“Pagar no tempo certo” não só ajuda a manter o fluxo de caixa organizado como é uma ótima forma de evitar problemas. Com a finalidade de facilitar, o cartão de débito permite agilidade nos pagamentos de despesas diárias. Dessa forma, é possível que a organização mantenha um bom histórico bancário organizacional.
Para os pagamentos efetuados de forma parcelada, deve-se ter em mente como o financiamento vai acontecer: quais são os juros e quais as datas de pagamento, etc. Verifique se os valores do parcelamento estão dentro do orçamento mensal previsto. Mesmo que tenha em vista um recebimento maior no banco, subsídio do governo ou um investidor a bordo, seja fiel a sua organização financeira, para não sofrer com surpresas. Uma ferramenta de gestão financeira é adequada para controlar investimentos de médio e longo prazo, sem perder os pagamentos de vista.
Estas quatro etapas criam uma espécie de metodologia que auxilia o gestor na hora de pensar seu fluxo de caixa e torna esta ferramenta um poderoso guia financeiro da sua OSC!
Fonte:
Educação Financeira para o Terceiro Setor
Manual do Participante Outubro/2017
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