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Contábil

dia da contabilidade

Dia da Contabilidade 2019 – 5 Tendências para o segmento

O ano de 2019 parece bastante promissor para o segmento de Contabilidade. Há algumas tendências para o segmento, que vêm trazendo resultados significativos e que devem se popularizar na Contabilidade 2019. Muitas delas são oriundas do uso de tecnologias, que expandem o atendimento do contador. Veja a seguir algumas dessas novidades!

1) Contabilidade digital
A contabilidade digital é uma novidade da chamada transformação digital – um momento de transição que deve acentuar ainda mais o uso das tecnologias digitais na produção e prestação de serviços. Estas mudanças já ocorrem em todos os segmentos e na vida privada das pessoas – e com a Contabilidade não seria diferente.
Aplicados ao atendimento contábeis está a computação na nuvem, os sistemas integrados e plataformas online de contabilidade – principalmente aquelas que dialogam com os sistemas do cliente e portais fiscais do governo – a machine learning, a migração de dados, a Internet das Coisas e uma série de outras novidades, que já são utilizadas e devem se aprofundar.
Tecnologias que lidam com o grande fluxo de informações das empresas e que garantam a segurança de dados é uma necessidade dos escritórios contábeis. A integração destas informações devem também ser uma das prioridades dos contadores, uma vez que isso implica em maior agilidade dos serviços, informações em tempo real para gestores e órgãos públicos, que permitem a tomada de decisão mais estratégica.
Tudo isso não é necessariamente uma novidade, pois já faz parte da rotina das empresas contábeis. No entanto, as oportunidades geradas pela contabilidade digital podem ser bastante amplas e serão uma novidade, pois ampliam a possibilidade de serviços contábeis e até mesmo o desenvolvimento das empresas clientes.

2) Contabilidade 2019 e os trabalhos especializados
Como a contabilidade 2019 promete ampliar as suas fronteiras, inclusive físicas, com o uso amplo de novas tecnologias, outra tendência são os trabalhos especializados de contabilidades: serviços diferenciados e trabalhos específicos, como o atendimento consultivo de contabilidade para startups, por exemplo.

3) Contabilidade sob demanda
Há uma tendência muito interessante, que já vem ocorrendo em muitas partes do mundo, é a chamada contabilidade express, ou seja, o relacionamento com certos clientes não será caracterizado por relacionamentos duradouros, mas por atendimentos bem pontuais e eventuais. A isso damos o nome de contabilidade sob demanda.

4) Contabilidade colaborativa
Outra forte tendência que deve se ampliar no Brasil em 2019 no segmento de contabilidade é a contabilidade colaborativa. Este conceito também faz parte das tecnologias para implementar um novo tipo de atendimento e suprir demandas modernas. A Contabilidade Colaborativa tem como objetivo reduzir custos e transpor barreiras entre processos e entregas. É uma forma das empresas se tornarem mais competitivas e de equilibrarem a carga de trabalho ao longo do ano vigente, aumentar a produtividade e flexibilidade e aumento da receita mensal e de se diferenciarem no mercado. Através de recursos digitais, o atendimento visa integrar em uma nova abordagem o escritório de contabilidade (são mais de 62 mil em todo o país), as empresas e os órgãos fiscalizadores.

5) Contabilidade consultiva
Este é um caminho sem volta para a contabilidade: a contabilidade consultiva é uma necessidade para empresas que desejam crescer de forma constante ou ter resultados positivos mais rápido. Mais que demandas burocráticas, o perfil do cliente mudou e deseja o atendimento funcional, com acesso a novos conhecimentos, aprendizados e oportunidades de negócios. A tendência para a contabilidade 2019 é deixar as demandas técnicas e operacionais em segundo plano, como um atendimento contínuo (como já ocorre), e focar na inovação de serviços consultivos e inovadores.

Precisa de soluções contábeis modernas e descomplicadas? A Thomazin Assessoria pode ajudar! Clique aqui para nos enviar uma mensagem e o mais rápido possível entraremos em contato.

Fonte: Adaptado de Contabilidade na TV

gestão financeira

AFINAL, O QUE É GESTÃO FINANCEIRA?

Por que a gestão financeira é uma parte tão importante no desenvolvimento da minha OSC?

Você sabia que o desenvolvimento financeiro de uma OSC nasce com o planejamento? Pois essa origem é bem óbvia, se você parar para pensar, afinal, para se colocar um negócio em funcionamento, é preciso investir capital, adquirir insumos, contratar funcionários e uma infinidade de quesitos que parecem não ter fim.

Como a entrada e a saída de dinheiro da OSC são constantes, aí se tem a importância da gestão financeira. Sem saber como gerenciar adequadamente o dinheiro, a entidade pode vir a esgotar sua fonte de recursos em pouco tempo. E a falência não é exatamente o destino que uma OSC deseja para si, não é mesmo?

Ao mesmo tempo, tão importante quanto o controle pontual das entradas e saídas é a saúde financeira no desenvolvimento institucional como um todo, já que faz parte do crescimento ideal da organização a sustentabilidade para a OSC.

É claramente perceptível que a gestão financeira deve ser levada com a seriedade que merece, uma vez que sua negligência pode comprometer seriamente a saúde da OSC. E foi pensando nisso que resolvemos selecionar aqui alguns dos motivos pelos quais a importância das finanças deve ser levada a sério. Ficou curioso? Então acompanhe:

A gestão financeira lida com a maximização de resultados, sendo responsável pela utilização consciente de recursos e pela melhoria de processos e procedimentos que podem potencializar os resultados da OSC, reduzindo desperdícios e aumentando, assim, as receitas. Esse é um ponto primordial da no desenvolvimento organizacional, pois a instituição só poderá se desenvolver se tiver recursos para tal.

Se o assunto é a importância da gestão financeira, é preciso tratar de suas possibilidades de melhoria, de modo que se possa investir cada vez mais em recursos e ferramentas que otimizem o trabalho e os resultados da OSC.

O primeiro passo para focar sua gestão no desenvolvimento institucional é ter uma equipe devidamente qualificada para conduzir os processos financeiros. Sabemos, por exemplo, que profissionais com conhecimentos em finanças têm mais habilidades para gerir, controlar e analisar o financeiro de uma OSC, enquanto profissionais com menos conhecimentos e experiências na área podem não compreender a importância da organização das finanças para o todo.

Vale ressaltar que, mesmo com processos definidos e uma equipe preparada, é recomendável manter um constante acompanhamento de todos os relatórios financeiros da OSC. Por fim, avalie seus resultados periodicamente, afinal, para saber como está a saúde financeira da OSC, só mesmo monitorando com muito cuidado os efeitos das ações.

Uma correta administração financeira permite que se visualize a atual situação da entidade. Registros adequados permitem análises e colaboram com o planejamento para otimizar resultados.

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A falta da administração financeira adequada pode causar muitos problemas, entre eles:

  • Obter as informações incorretas sobre saldo do caixa, valor das contas a receber e das contas a pagar, volume das despesas fixas e financeiras. Isso ocorre porque não é feito o registro adequado das transações realizadas;
  • Desconhecimento sobre a OSC estar tendo superávit ou déficit em suas atividades operacionais, devido a não elaboração do demonstrativo de resultados (DRE);
  • Desconhecer o volume e a origem dos recebimentos, bem como o volume e o destino dos pagamentos, porque não é elaborado um fluxo de caixa, um controle do movimento diário do caixa;
  • Administrar de forma inadequada o capital da entidade, porque o ciclo financeiro de suas operações não é conhecido;
  • Muitas vezes, as atividades são iniciadas com pequena dimensão e, conforme as atividades se desenvolvem, a administração financeira não acompanha o crescimento da OSC porque os gestores não têm conhecimentos necessários nesta área de gestão e se envolvem excessivamente com a atividade fim da organização.

Então, observe as principais funções da gestão financeira:

  • Análise e planejamento financeiro: analisar os resultados financeiros e planejar ações necessárias para obter melhorias;
  • A boa utilização dos recursos financeiros: analisar e negociar a captação dos recursos financeiros necessários, bem como a aplicação dos recursos financeiros disponíveis;
  • Caixa: efetuar os recebimentos e os pagamentos, controlando o saldo de caixa;

Por isso, as primeiras providências que a OSC deve tomar em relação às finanças são:

  • Organizar os registros e conferir se todos os documentos estão sendo devidamente controlados.
  • Acompanhar as contas a pagar e a receber, montando um fluxo de pagamentos e recebimentos.
  • Controlar o movimento de caixa e os controles bancários.
  • Classificar custos e despesas em fixos e variáveis.
  • Fazer previsão de fluxo de caixa.

    Como está a gestão financeira da sua OSC? Precisa de ajuda? Preencha o formulário de contato clicando aqui e o mais breve possível entraremos em contato.

    Fonte: Educação Financeira para o Terceiro Setor – Manual do Participante Outubro/2017

decore

Como empresário (inclusive MEI) comprova a renda?

Primeiramente, embora tenha destacado no título, “inclusive MEI”, entendo que qualquer pessoa que atue diretamente na geração de renda da empresa é um empresário, independente do porte da empresa.

Particularmente não gosto da expressão “microempresário”, gosto do conceito de empresário de uma microempresa, porque o micro define o tamanho da empresa, não a capacidade do empreendedor administrar e tomar conta de seu negócio. A pessoa não é menos empreendedor por tomar conta de uma pequena empresa.

Esse mês em especial tive que FALAR NÃO para vários empresários que precisavam comprovar renda para terceiros, em especial bancos e imobiliárias, pois os mesmos não tinham documentos hábeis para que eu pudesse emitir a DECORE.
 A DECORE é a Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos, ela é emitida
pelo contador diretamente no portal do CFC – Conselho Federal de Contabilidade de forma eletrônica, não sendo permitida emissão de outra forma. Não existe mais uma cartinha assinada pelo contador. Nesta emissão do documento cabe ao contador exigir e apresentar documentos hábeis que comprovem a origem da retirada, para cada rendimento e vinculo haverá um ou mais documentos a serem apresentados. A emissão sem a
correspondente comprovação da renda declarada pode sujeitar ao contador ao crime de falsidade ideológica (artigo 299, CP). Trata-se de crime grave, que pode sujeitar o infrator a pena de 01 (um) a 05 (cinco) anos de reclusão, além de multa.
Em resumo, os documentos exigidos são:
Empresário MEI: escrituração do livro diário ou caixa (extrato bancário), cópia da nota fiscal emitida e comprovante de pagamento do imposto. Um MEI que possui apenas extrato bancário e que não tem a nota fiscal correspondente a entrada não pode ser consider receitas ou rendas para fins de DECORE.
Demais empresários: Para retirada de pro labore são necessárias escrituração no livro diário, GFIP e impostos, e para distribuição de lucros, escrituração no livro diário e demonstrativo da distribuição. Lembrando que antes de escriturar a distribuição de lucros é preciso que a empresa esteja em dia com seus impostos. (“Lucros” primeiro para o governo).
Autônomos: escrituração no livro caixa; DARF do Imposto de Renda Pessoa Física (carnê-leão) com recolhimento regular, GPS (INSS); e/ou RPA ou Recibo com o contrato de prestação de serviços.
Considerando que as emissões de notas fiscais são eletrônicas, não há como tomar qualquer ação de forma retroativa, nem é possível prever quando precisaremos mostrar para um terceiro o quanto ganhamos. Portanto, não deixe para regulariza somente quando precisar e nem odeie seu contador quando ele te disser “não”.
Quando falo NÃO aos clientes, já costumo dizer para eles: “Se o banco que está com o seu dinheiro, e recebe todo mês, não acredita em você e precisa de uma declaração de renda, como eu, contadora, posso garantir que o dinheiro que entra na conta realmente se trata de rendimento se não há nota fiscal?”
Fonte: http://www.rme.net.br/2018/08/03/como-empresario-inclusive-mei-comprova-a-renda/
dia dos pais

DIA DOS PAIS: Seu pai sabe menos de finanças do que você

Aquele ditado “mais sabe o diabo por ser velho que por ser diabo” funciona para muitas coisas, mas encontrou uma exceção na educação financeira. De acordo com a pesquisa Gallup sobre capacidade financeira, os conhecimentos nessa área funcionam como uma figura ovalada: os jovens têm baixa educação financeira, esta alcança seu melhor ponto entre os 36 e 50 anos, e a partir dos 51 anos segue trajetória descendente.
Isso é preocupante porque nos indica que é altamente possível que tenhamos poucos conhecimentos ao tomar nossas primeiras decisões financeiras – poupar quando temos o primeiro trabalho, como usar nosso cartão de crédito, escolher a primeira hipoteca. Mas, ainda que tenhamos aprendido algo na etapa adulta e consigamos formar patrimônio, estará em risco quando tivermos de dispor dele sendo idosos.
Nos Estados Unidos, 20% dos idosos fizeram investimentos inadequados para sua situação financeira ou com comissões mais altas do que as que deveriam ter por produtos similares, segundo dados do livro Pound Foolish: Exposing the Dark Side of The Personal Finance Industry, de Helaine Olen, que trata dos conflitos de interesse dos gurus das finanças pessoais nos Estados Unidos e as más práticas da indústria financeira em geral.
E isso não acontece só nos Estados Unidos. Na Espanha os mais prejudicados no trato também foram os idosos e na América Latina chega a haver fraudes com cadernetas de poupança, falsas instituições financeiras, esquemas de pirâmide ou casos em que dão créditos a pessoas da terceira idade que não necessitam deles, e até mesmo chegam a lhes levar os documentos em domicílio.
Está claro que além do cuidado afetivo e de saúde que possamos ter com nossos pais também se abre um novo ramo: o financeiro. Para isto, é necessário mais abertura para falar desses assuntos em família, e certamente para que nossa situação financeira melhore. Se não, estaremos prestando um desserviço.
Se a OCDE e a pesquisa Gallup não estão enganados, até uma vida inteira de poupança e prudência financeira não basta se na etapa mais crucial – quando talvez já não haja possibilidade de repor esse patrimônio – tomamos más decisões ou deixamos de prestar atenção ao dinheiro.
Isto também é uma advertência para nós: que decisões podemos tomar que nos protejam quando nossos conhecimentos financeiros diminuírem? O que temos de aprender agora para não cair em fraudes depois? Como podemos cobrir nossos riscos? Como queremos viver durante a aposentadoria (incluindo se a residência está adaptada a uma pessoa idosa e que ocupações poderemos ter)?
Na América Latina isso dos países de velhos nos parece uma curiosidade europeia, mas já não somos tão jovens como acreditávamos: a partir de 2035 se acelerará nosso processo de envelhecimento demográfico, e isto nos levará de populações com apenas 7% de idosos (o porcentual atual) a 14%, com todas as implicações de saúde, custo de vida e dinâmica econômica envolvidas.
Talvez começar por ajudar nossos pais a tomar melhores decisões financeiras e evitar que caiam em fraudes seja o melhor exercício para reduzir o risco do que pode acontecer conosco quando tivermos sua idade.
Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/16/economia/1466090161_043065.html
demonstração do valor adicionado

Contábeis: O que é DVA?

Para desempenhar sua atividade, uma empresa precisa contratar colaboradores, adquirir insumos, pegar empréstimo financeiro, se necessário, entre outras providências.
Quando a organização apresentar seu serviço ou produto no mercado, ele custará um valor maior do que a soma dos elementos utilizados para a sua produção. Esse valor que foi acrescentado após o processo de produção significa a riqueza gerada, e nesse momento é importante que você saiba o que é DVA.
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é um demonstrativo contábil que tem como objetivo mostrar a riqueza que foi criada pelo negócio em determinado tempo e a maneira como ela foi dividida entre os vários departamentos que fazem parte de todo processo.
Se você quer saber mais sobre o que é DVA e qual o seu papel na empresa, não deixe de ler este texto!

Para que serve a DVA?

Conforme a 6.404/76, mais conhecida como Lei das S/A, a DVA é obrigatória para a Sociedades Anonimas de capital aberto. Nessas empresas que negociam suas ações nas bolsas de valores, o demonstrativo geralmente é realizado no período anual, com os outros relatórios contábeis.
Contudo, mesmo que a legislação não exija das demais empresas a divulgação da DVA, elas podem optar por fazer isso com finalidade complementar agregando ainda mais credibilidade a suas demonstrações contábeis. Assim, o documento pode ser utilizado para mensurar a eficácia do negócio na conversão dos recursos em riqueza.
De um ponto de vista mais social, com a avaliação desse relatório também é possível observar de que maneira a instituição colabora para a sociedade na qual está inserida. Isso pode ser utilizado, como exemplo, para que os órgãos públicos criem uma ideia de como uma empresa pode beneficiar uma comunidade com sua instalação.
Esse demonstrativo também pode ser usado como base para que os sindicatos realizem um comparativo, entre organizações que exercem uma mesma atividade, das quantias destinadas aos funcionários e do progresso da remuneração, além de auxiliar os governos a compreenderem de que maneira cada segmento colabora com a receita tributária, dentre outras serventias.
A aplicação da DVA como ferramenta administrativa pode ser resumida do seguinte modo:
  • como índice de análise do desenvolvimento na geração da riqueza, ao aferir a eficácia da empresa no uso dos itens de produção, confrontando a quantia das entradas com o valor das saídas;
  • como meio de avaliar o desempenho social à proporção que mostra, na divisão da riqueza gerada, a colaboração dos trabalhadores, do governo, das instituições financiadoras e dos sócios.

Como produzir a DVA?

Para elaborar a DVA, são usadas informações acessíveis na Demonstração de Resultados do Exercício (DRE), que também é feita pela contabilidade da empresa.
Na realidade, a DVA é um método diferente de ver as informações que constam na DRE. Em vez de indicar o resultado da empresa naquele período, ou seja, de que forma chegou a certo lucro ou prejuízo, com a DVA as informações são estruturadas de acordo com o que a empresa ganhou e o que pagou.

Qual é a estrutura da Demonstração do Valor Adicionado?

A DVA inicialmente distribui os dados dos valores que o empreendimento recebeu. Nessa primeira parte do demonstrativo, podem ser encontrados, por exemplo, a receita bruta com os impostos, ganhos de capital etc. Na segunda parte podem constar os serviços que a empresa obteve de terceiros, incluindo matéria-prima e mercadorias, entre outros tipos de insumos.
O que difere entre os valores da primeira e os da segunda parte retrata o valor adicionado bruto. A partir desse número são abatidos os gastos com amortização, depreciação e exaustão, resultando no valor adicionado líquido gerado pela empresa.
Além do montante produzido, a instituição pode ter ganhado ainda outros valores por transferências, como exemplo, os juros. A somatória da primeira e da segunda parte resulta no valor adicionado total que será repartido.
Após demonstrar como a empresa produziu riqueza, a outra parte da DVA tem como intuito demonstrar como houve sua distribuição. Inicia comprovando a quantia que foi usada com pessoal, como exemplos os salários, e depois o valor usado para pagamento de impostos e demais contribuições.
A repartição da riqueza engloba ainda a remuneração da riqueza dos demais (terceiros), por exemplo, os juros pagos, e finalmente, o ordenado dos capitais próprios da empresa, que é o local onde são indicados os lucros retidos pelos empreendimentos e os lucros distribuídos entre os acionistas, e demais informações.
O valor adicionado total distribuído, que pode ser aferido na primeira metade do relatório, deve ser exatamente igual ao resultado encontrado na segunda metade da DVA, que condiz à distribuição do valor adicionado.

Como é o modelo básico de uma DVA?

O modelo básico da DVA é realizado de forma específica. Acompanhe.
1. Receitas
  • Venda de mercadorias, produtos e serviços;
  • outras receitas;
  • resultados não operacionais;
  • provisão para créditos de liquidação duvidosa — constituição/reversão.
2. Insumos adquiridos de terceiros
  • Matérias-primas consumidas;
  • custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos;
  • materiais, energia, serviços de terceiros;
  • perda/recuperação de valores ativos;
  • outros.
3. Valor adicionado bruto
  • Resultado da subtração dos itens 1 e 2 acima (item 3 = 1-2).
4. Retenções
  • Depreciação, amortização e exaustão.
5. Valor adicionado líquido produzido pela entidade
  • Resultado da subtração dos itens 3 e 4 acima (item 5 = 3-4).
6. Valor adicionado recebido em transferência
  • Resultado de equivalência patrimonial (negativo ou positivo);
  • receitas financeiras;
  • outras receitas (aluguéis recebidos, doações, entre outros).
7. Valor adicionado total a distribuir
  • Resultado da subtração dos itens 5 e 6 acima (item 7 = 5-6).
8. Distribuição do valor adicionado
  • Pessoal (remuneração direta — salários, 13º, férias, comissões, horas extras, plano de saúde, alimentação, transporte, FGTS etc);
  • impostos, taxas e contribuições federais, estaduais e municipais;
  • remuneração de capitais de terceiros (juros, aluguéis e outros);
  • remuneração de capitais próprios (juros sobre o capital próprio, dividendo, lucros retidos/prejuízo do exercício, participação dos não-controladores nos lucros retidos), esse último só na consolidação.
Agora que você já sabe o que é DVA, é possível perceber sua importância como fonte de dados à medida que demonstra os elementos que possibilitam uma melhor análise do desenvolvimento econômico da empresa, comprovando a geração de riqueza e também os efeitos produzidos na sociedade por meio da divisão dessa riqueza.
Fonte: http://portal.blbbrasilescoladenegocios.com.br/dva/
lucro real

O que é Lucro Real?

Além dos encargados previstos sobre o faturamento de qualquer empresa como PIS, COFINS e ISS, existe um regime tributário que incide sobre o lucro da empresa, que neste caso é se chama Lucro Real. Mas afinal, o que é Lucro Real?
Este regime tributário tem base no faturamento mensal ou trimestral da empresa e incide apenas sobre seu lucro efetivo, ou seja, não há a possibilidade de pagamento maior ou menor do que é devido.
Sobre este regime incidem dois impostos: Imposto de Renda Pessoa Jurídica, ou IRPJ que é de 15% de IRPJ, e a Contribuição Social sobre Lucro Líquido, que varia entre 9% a 12%. Naturalmente, se não houver lucro, não há incidência de IRPJ e CSLL. Enquanto ao PIS e COFINS, ambos não são cumulativos, ou seja, a soma dos créditos menos os débitos é que vão mostrar o saldo do imposto a ser pago.
Pessoas jurídicas poderão apurar o imposto de renda com base no lucro real por períodos de apuração trimestrais encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano – calendário ou anualmente, recolhendo por estimativa mensal e apurando-o também no final de cada ano.
Ao optar pelo Lucro Real, o empreendedor deve estar ciente em assumir a obrigatoriedade de escrituração comercial e fiscal rigorosa e adequada, propiciando uma melhor organização na empresa para estar sempre a par de seu estado financeiro real. Nesta melhor organização da empresa estão inclusos: Inventário; Demonstrativo de Resultados (DRE), Relatório de Lançamentos no Caixa e etc.
Leia também: Entenda como funciona a tributação por lucro presumido.
Outro ponto importante para se observar neste regime tributário é que as empresas com lucro variável ao longo do ano podem ser prejudicas pois dessa forma tendem a pagar mais impostos quando houver mais lucro.
Fonte: https://blog.contaazul.com/o-que-e-lucro-real/?CAAB081220170950
demonstração contábil

Qual a diferença entre demonstração financeira e contábil?

O universo empresarial tem diversos termos específicos — e conhecer suas particularidades pode garantir a excelência dos serviços prestados. Pensando nisso, não é raro encontrar pessoas que utilizam os termos variantes de demonstração financeira e contábil para designar os documentos de uma empresa.
Porém, qual a real diferença entre as duas modalidades? Não saber a resposta para essa pergunta pode causar confusão e até erros na prestação de contas de uma organização.
Sendo assim, o artigo de hoje explicará, detalhadamente, se há diferenças entre os dois termos, quais são elas e como cada uma dessas demonstrações é feita ou pode ser usada para melhorar a performance dos negócios. Confira!

Demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis são um conjunto de documentos estabelecidos por lei, dentro daquilo predeterminado pelas Normas Brasileiras de Contabilidade e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
Elas são elaboradas principalmente em empresas que seguem o regime tributário de Lucro Real, devido à necessidade de comprovação dos resultados da empresa ao Fisco. Mas também podem (e devem) ser usadas onde se segue os demais regimes de tributação no acompanhamento da evolução do capital.

Leia também: Entenda como funciona a tributação por lucro presumido.

Além disso, frequentemente, as demonstrações contábeis são solicitadas para conseguir empréstimos, financiamentos e até mesmo parcelamentos de compras com fornecedores. Isso porque tal recurso comprova a capacidade de pagamento que um negócio tem.
Portanto, mesmo quando não há a necessidade fiscal de entrega do demonstrativo contábil, sua realização é praticamente inevitável para quem deseja fazer uma organização crescer de forma organizada financeiramente.

Quais informações podem estar presentes nas demonstrações contábeis?

Em primeiro lugar, é necessário lembrar que existem vários tipos de demonstrações contábeis. Os mais famosos são o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado de Exercício (DRE), mas também há o Demonstrativo de Fluxo de Caixa, o Demonstrativo de Lucros e Prejuízos Acumulados, entre outros.
De forma simples, podemos dizer que as principais informações existentes nas demonstrações contábeis são:
  • quanto dinheiro os sócios investiram na empresa;
  • qual a participação de capital de terceiros (endividamento);
  • como foi o faturamento da empresa no período;
  • quanto desse faturamento foi revertido em lucro;
  • quanto vale o imobilizado (imóveis utilizados para a atividade-fim da empresa).
O mais importante, porém, é saber que, além das informações básicas que ficam demonstradas nos documentos contábeis, uma análise crítica pode trazer dados muito mais ricos e até mesmo ajudar a fazer cálculos de metas atingíveis ou previsões para o futuro das empresas.
Essa capacidade de ir além nos demonstrativos é o que diferencia uma companhia mediana de uma bem-administrada. Por isso, conhecer todo o cenário contábil/financeiro de um negócio é fundamental.
Então, que tal desbravar mais a fundo os principais demonstrativos contábeis? Confira, nos próximos tópicos, quais as informações mais relevantes que cada um deles pode oferecer!

Balanço Patrimonial

Esse é, de longe, o demonstrativo contábil mais famoso e importante. Normalmente, há uma versão resumida de todos os ativos — como são chamados os bens e os direitos de uma empresa — e passivos (as obrigações que ela tem com terceiros).
Os ativos ficam posicionados no canto esquerdo do demonstrativo e são divididos entre circulantes ou não circulantes. A diferença entre as duas categorias está no prazo de liquidez, já que é classificado como circulante o ativo que é ou que pode se tornar dinheiro dentro do próximo exercício (ou seja: do próximo ano).
Já os ativos não circulantes são bens e direitos da companhia que podem levar mais de um ano para serem convertidos em dinheiro, caso necessário. Os imobilizados, já citados neste artigo, são bons exemplos de ativos não circulantes.
Do lado direito do Balanço Patrimonial, ficam os passivos, isto é, as obrigações que a empresa tem com terceiros. As contas que costumam se enquadrar nesta categoria são as de fornecedores e os empréstimos bancários. Assim como o ativo, o passivo também é subdividido em circulante e não circulante, com os mesmos critérios.
Além disso, o lado direito do Balanço Patrimonial conta com uma subdivisão chamada Patrimônio Líquido. Neste local são descritos o capital social do negócio (ou seja: o investimento inicial dos sócios) e as reservas de lucro.
Um ponto importantíssimo a ser lembrado por contadores é que o lado esquerdo e o direito do balanço devem ter valores iguais. Caso haja diferença entre os ativos e a soma dos passivos com o patrimônio líquido, ele está incorreto. Isso acontece porque qualquer bem e direito de uma empresa precisa ser financiado, seja com capital próprio ou de terceiros.

Demonstração de Resultado de Exercício (DRE)

Para entender como funciona a Demonstração de Resultado de Exercício, é preciso ter em mente uma diferença simples entre ele e o Balanço Patrimonial.
O balanço é responsável por avaliar a evolução dos bens e das obrigações da empresa com o passar dos anos. Já a Demonstração de Resultado de Exercício mostra as receitas e despesas do negócio dentro do período de um ano contábil.
Em uma analogia simples, se a companhia fosse uma pessoa, o balanço mostraria seus bens (como carro, casa e apartamento na praia), enquanto a DRE revelaria quanto ela gastou e ganhou naquele ano. Fácil, não?
Sua estrutura é bastante simples e, muitas vezes, lembra um extrato bancário. A parte de cima da DRE mostra a receita bruta e, ao longo do demonstrativo, são apresentadas todas as deduções da receita, até que se chega ao lucro bruto — quando são calculados os impostos a serem pagos, como ISS, PIS, Cofins, Imposto de Renda, entre outros.

Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC)

O caixa da empresa é o ponto de entrada e saída de todo o dinheiro que circula durante o ano. Portanto, não é de se estranhar que a Demonstração de Fluxo de Caixa seja uma versão resumida de tal movimentação.
Sua importância é enorme, já que se trata de uma ótima forma de descobrir onde a organização está utilizando seu dinheiro, especialmente nos casos de endividamento com terceiros. Para facilitar, ela costuma aglomerar as entradas e saídas em contas.
Um segredo conhecido apenas por contadores experientes é que a DFC não precisa ser feita com base nas entradas e saídas reais do caixa, já que é possível derivá-la do balanço e da DRE.

Demonstração de Valor Adicionado (DVA)

A DVA é bastante comum em companhias de capital aberto e informa como a riqueza gerada é distribuída. É utilizada para traçar um panorama de como o faturamento impactou o desempenho social e, até mesmo, a economia em geral.

Demonstração de Lucros ou Prejuízos Adicionados (DLPA)

A DLPA é um demonstrativo com foco nos resultado do exercício e mostra como as contas de Lucros e Patrimônio Líquido se movimentaram neste período. Ela informa, por exemplo, quanto dos dividendos foi distribuído aos sócios e quanto do lucro se transformou em reserva.

Notas explicativas

As notas explicativas não são, necessariamente, demonstrativos contábeis, mas sim uma ferramenta bastante importante para esclarecer pontos que podem não ter sido evidenciados nos demais demonstrativos. Alguns exemplos são:
  • critérios de avaliação patrimonial;
  • explicação de ajustes de exercícios anteriores;
  • exposição de garantias de obrigações a longo prazo.

Demonstrativos financeiros

Finalmente, podemos responder à pergunta do título e revelar que, na verdade, não há diferença entre as demonstrações financeiras e contábeis. Os dois termos são utilizados para designar o mesmo conjunto de documentos, já citados anteriormente, como o Balanço Patrimonial e a DRE.
O termo “demonstrativos financeiros” costuma ser mais empegado por empresas com capital aberto, mas nada impede que profissionais de outras áreas usem tal expressão quando forem se referir aos demonstrativos contábeis.

Demonstrativos financeiros como controle empresarial

Existe, porém, uma categoria de controles empresariais que também pode ser chamada de demonstrativos financeiros. Eles não servem como documentos oficiais ou demonstrações contábeis, mas são tão essenciais quanto os papéis originais para o controle financeiro e econômico de uma organização.
Para entender do que se trata, devemos nos lembrar de que todos os demonstrativos contábeis são efetuados com base nos Princípios Fundamentais da Contabilidade. E um deles é o da competência — que pode fazer a diferença no controle das finanças de uma empresa.
O princípio da contabilidade prevê que as transações sejam lançadas nos demonstrativos assim que ocorrem, independentemente do pagamento. Ou seja: se a empresa faz contas parceladas para seus clientes, a receita dessas vendas entra completamente na DRE no momento da venda, mesmo que o recebimento ultrapasse o ano exercício em questão.
Por isso, é normal que companhias mantenham uma espécie de Demonstrativo de Fluxo de Caixa adaptado, com receitas e despesas reais da rotina, como forma de controlar a quantia disponível em caixa. Essa adaptação pode ser considerada um demonstrativo financeiro, pois mostra a real situação do negócio, levando-se em conta o que há, de verdade, em caixa.
Assim, não se perde de vista a realidade da empresa no momento, independentemente dos recebimentos futuros. Porém, reforçamos que essa demonstração financeira não tem valor legal e é utilizada somente para controle interno da situação econômica de uma organização.
Apesar de não haver diferença entre uma demonstração financeira e contábil, conhecer esses documentos e suas peculiaridades a fundo faz toda a diferença para um profissional que deseja se destacar no mercado de trabalho e trazer insights valiosos, que realmente contribuam para o crescimento de uma organização.
Fonte: BLB Brasil Escola de Negócios (http://portal.blbbrasilescoladenegocios.com.br/demonstracao-financeira-e-contabil/)
desempenho economico financeiro

Como avaliar o desempenho econômico e financeiro da sua empresa!

Uma boa gestão de negócios tem como premissa básica o conhecimento profundo sobre a área de atuação da empresa, o mercado em que ela está inserida e o seu desempenho econômico e financeiro em um determinado período. Através desses dados, os administradores conseguem nortear o planejamento estratégico e tomar decisões mais eficientes.

Há muitas formas de avaliar a situação econômica e financeira de uma empresa, porém há algumas que são mais eficazes do que outras. Para tornar esse processo mais simples e de fácil compreensão, selecionamos quatro dicas para realizar uma boa avaliação da saúde econômica e financeira de sua empresa. Acompanhe!

Analise o Balanço Patrimonial

O Balanço Patrimonial é o indicador mais verdadeiro de como está o patrimônio em determinado período. O termo “balanço” vem pela busca de equilíbrio entre os números do Ativo e do Passivo + Patrimônio Líquido, e seu objetivo principal é fornecer uma visão geral da situação econômica e financeira da empresa.
De acordo com as regras gerais de contabilidade, a fim de tornar a interpretação e análise do Balanço Patrimonial mais organizada e eficaz, as contas relativas ao ativo são agrupadas e apresentadas em ordem crescente de grau de liquidez, e as contas referentes ao passivo são agrupadas e apresentadas em ordem crescente de grau de exigibilidade.
Por serem dotados de elementos quantitativos e qualitativos, os componentes do Balanço Patrimonial possibilitam uma análise detalhada dos bens, direitos e créditos que a corporação possui sob sua titularidade, bem como das obrigações e dívidas contraídas perante terceiros. Essa análise permite que o administrador tenha uma visão de curto, médio e longo prazo do negócio e consiga moldar sua gestão estratégica conforme as necessidades econômicas e financeiras apresentadas.

Faça uma análise conjunta à DRE

A Demonstração do Resultado do Exercício é um relatório de caráter informativo que desempenha um papel de extrema importância para o planejamento inteligente de um negócio. Isso porque seu objetivo primordial é demonstrar a formação do resultado líquido do exercício das atividades de forma quantitativa e qualitativa.
Na DRE, as receitas, os custos e os resultados de um período são apurados e depois analisados conforme o princípio contábil do regime de competência de contas, buscando demonstrar o raciocínio por trás do resultado líquido obtido.
A elaboração da DRE e a sua análise em conjunto com o Balanço Patrimonial tem um grande valor para a boa gestão do negócio. Esses relatórios possibilitam uma avaliação mais crítica e aprofundada dos números apresentados, a fim de avaliar a eficácia das medidas adotadas pela empresa no período analisado. Eles também permitem que seja possível elaborar novas estratégias para o futuro e até mesmo estudar cenários que permitam a expansão das suas operações no mercado, de forma a aumentar sua margem de lucro e, consequentemente, melhorar o desempenho financeiro e econômico.

Saiba quais são os principais indicadores econômicos e financeiros

A utilização de uma metodologia e a adoção de índices e indicadores é algo essencial para que administradores da empresa consigam organizar os números e transformá-los em informações relevantes sobre a situação econômica e financeira do negócio.
Os indicadores de Estrutura de Capital têm como objetivo analisar a situação de endividamento da empresa, ou seja, qual o montante de capital de terceiros está sendo utilizado para financiar as suas atividades. Eles também permitem avaliar a capacidade de geração de caixa, objetivando o quitamento das obrigações — dívidas contraídas, juros incidentes, etc —, sem que o desempenho financeiro ao longo do período seja prejudicado — por exemplo, se a geração de caixa for insuficiente para cobrir os juros incidentes sobre os empréstimos contraídos.
Os indicadores de Atividade são aqueles utilizados para mensurar a velocidade com que as contas são convertidas em vendas ou caixa. Um indicador muito utilizado é o Giro de Caixa, e seu objetivo principal é avaliar se a receita de vendas está sendo rapidamente utilizada para o financiamento da sua atividade — o que representa um giro de caixa alto e um baixo índice de liquidez —, ou se está sendo suficiente para cobrir suas despesas e integrar sua conta de reservas.
Já os indicadores de Rentabilidade avaliam os lucros obtidos com relação às vendas feitas, ao capital investido e aos ativos existentes em suas contas. A Margem EBITDA é o indicador mais utilizado, pois permite verificar quanto a empresa gera de recursos em suas atividades, sem levar em consideração o custo operacional e o pagamento de impostos. Esses números indicam o real desempenho da empresa em um dado período, não apenas os resultados finais (lucro ou prejuízo).
O ideal, antes de definir quais indicadores serão usados na verificação da saúde econômica e financeira de seu negócio, é realizar um estudo que mostre quais deles estão sendo utilizados pelo mercado, de forma que seus números reflitam a realidade da empresa em relação às outras na mesma área de atuação.

Conte com profissionais qualificados e experts no que fazem

Seja para auxiliar na elaboração do Balanço Social e da DRE, identificar as contas do ativo e passivo de forma correta, ou até mesmo para classificá-las na ordem devida, é muito importante contar com profissionais qualificados e experts nas áreas de gestão financeira, fiscal e contábil.
Ainda que, na teoria, a elaboração e leitura desses demonstrativos pareçam ser tarefa simples, qualquer lançamento incorreto ou erro de interpretação pode comprometer seriamente o planejamento estratégico de sua empresa e trazer resultados diferentes daqueles pretendidos. Investir em uma consultoria gerencial é um grande passo rumo ao correto desenvolvimento de seu negócio.
Se a sua empresa ainda não conta com o suporte de uma equipe qualificada entre em contato com a Thomazin Assessoria. Clique aqui e preencha o formulário. Entraremos em contato o mais breve possível!
Fonte: Adaptado de Capital Social (https://capitalsocial.cnt.br/situacao-economica-financeira-empresa/)

Contabilidade no futebol

O futebol possui algumas características específicas que fazem com que a contabilidade necessite de alguns procedimentos que são utilizados somente em relação aos clubes esportivos. A norma que regula é a Resolução 1.429/2013 que trata da Entidade desportiva profissional, ou seja, não versa apenas sobre entidades de futebol profissional, mas sim de quaisquer entidades de práticas desportivas profissionais e não profissionais.
Apesar de haver uma norma que padroniza o que deve ser feito pelos clubes, alguns não elaboram demonstrações contábeis, e dos que elaboram as informações que são apresentadas além de estarem longe da norma, não apresentam a realidade financeira e econômica. Os esportes mais competitivos e rentáveis se baseiam em valores e tradições, e enfatizam critérios como eficiência, rentabilidade e competitividade.
Para que um clube alcance o sucesso ele precisa associar em um sistema de trabalho as habilidades e desempenho dentro de campo, como também fora de campo, considerando que os clubes possuem fins comerciais, havendo gastos e/ou investimentos que objetivam uma melhora no desempenho esportivo, o que poderá acarretar um maior interesse da televisão, torcedores e patrocinadores o que trará como consequência uma maior arrecadação nas suas receitas.
Os clubes são considerados fora dos padrões normais de uma empresa, tendo em vista que o seu desempenho é julgado dentro e fora do campo, pois sempre há a necessidade de alcançar objetivos financeiros e não-financeiros. E para se conhecer o desempenho de um clube há a necessidade de verificação dos resultados obtidos em suas conquistas esportivas, como também, como está sua situação financeira de uma maneira geral e específica, o que poderá ser constatado caso seja adotada uma contabilidade de acordo com as normas.
Fonte: http://www.professormauroviana.com.br/2015/02/contabilidade-no-futebol.html?m=1
economia comportamental

Contabilidade mental

Se você nunca tinha ouvido falar em contabilidade mental, é provável que a expressão tenha se juntado ao seu vocabulário nos últimos dias. Ela é fruto de uma pesquisa na área de economia comportamental que levou o Prêmio Nobel de 2017, entregue ao americano Richard Thaler em 9 de outubro. O curioso, como veremos neste artigo, é a forma como se aplica às suas decisões financeiras.

Contabilidade mental: o que significa?

Até a pesquisa de Thaler, as principais linhas de estudos econômicos apontavam para um comportamento racional do ser humano em suas decisões de compra. Não que não agissem por impulso, mas as escolhas sobre gastos, na maioria das vezes, estariam pautadas sobre aspectos lógicos.
Trazendo para o mundo empresarial, significaria dizer, por exemplo, que entre investir em treinamentos da equipe ou em um novo maquinário, sua escolha seria pela despesa o mais racional possível. Parece justo, certo? Afinal, há uma série de fatores que você costuma pesar antes de abrir o caixa.
Mas ao defender a hipótese de contabilidade mental, Richard Thaler foi em direção oposta. Para ele, é equivocada a ideia de que homens são seres racionais e que, por isso, tomam decisões com base em custos e benefícios.
Indo além, ele defende, inclusive, que somos propensos a optar pela pior alternativa quando diante de duas possibilidades distintas. Como no exemplo que apresentamos antes, sobre no que investir na empresa. Segundo Thaler, é muito provável que você faria a escolha errada nessa situação.
E uma das razões para o equívoco tem tudo a ver com a rotina de um dono de negócio: a falta de tempo para refletir sobre a questão e o próprio hábito de não fazer isso.
O mais grave dentro do conceito de contabilidade mental é que, sem haver um foco específico nas decisões, elas são tomadas de maneira limitada e simplificada, sem observar seu efeito geral. Dessa forma, não se considera todas as alternativas e nem mesmo as suas consequências.
É como define Thaler: estabelecemos uma forma de divisão do dinheiro com base em uma contabilidade própria e irracional. Mas como isso tudo afeta o seu negócio? Vamos entender melhor.

Efeitos práticos no dia a dia da empresa

A pesquisa que rendeu o Nobel de Economia a Thaler é genérica, ou seja, não específica sobre o comportamento de empresas e de donos de negócios. Ainda assim, revela contribuições interessantes para entender o modo de agir à frente delas e, a partir daí, rever condutas.
Vamos, por exemplo, analisar uma de suas frases mais marcantes nesse processo: “Nas grandes decisões, há pouco espaço para a aprendizagem.” No que tal sentença pode nos inspirar?
A economia tradicional sempre defendeu que a prática levava à perfeição. Ou seja, conforme um processo era repetido, a decisão sobre ele era qualificada. Para Thaler, o problema disso é que nem sempre há tempo para tal aprendizado.
Na gestão de uma empresa, por vezes, as decisões a tomar envolvem algo grande, com o qual não se está acostumado por não haver experiência anterior. Ter que decidir por buscar um empréstimo, por abrir uma filial ou mesmo por encerrar o negócio não tem o mesmo peso de racionalidade aplicada à compra de insumos, por exemplo.
Você pode não ser um hábil negociador e cometer falhas na reposição de estoque, mas qualquer irracionalidade nesse tipo de gasto tende a ser sanada no longo prazo. É o tão famoso aprendizado que a experiência proporciona.
Mas para as grandes decisões, como destaca Thaler, você olha para o passado e não encontra parâmetros. E se acabar se dedicando menos tempo e com menos afinco à questão, não raro irá mesmo pelo pior caminho, como o economista sugere em sua pesquisa.

Nunca são apenas números

Este é outro ponto de destaque na economia comportamental, que não se limita aos números ao englobar aspectos da psicologia para entendimento de nossas ações e reações.
Diferentemente de Thaler, a maioria dos estudiosos sempre tratou matemática e economia como elas pareciam ser: ciências exatas e frias. Na prática, a busca pela racionalidade consideraria apenas aquilo que se vê, ou seja, os números e a sua análise. Por um lado, isso é ótimo para a empresa. Por outro, é um fator limitante.
Não dá para negar como olhar para os resultados do negócio ajuda a entender a sua realidade financeira, a capacidade de pagar suas contas em dia, além de projetar o futuro que vem por aí. Contra eles, difícil argumentar.
Mas sempre houve – e sempre haverá – algo comum aos donos de negócios, que diz respeito à sua intuição. Especialmente diante das tais grandes decisões, que podem mudar bastante os rumos da empresa, não há como restringir a análise apenas à frieza dos dados do seu fluxo de caixa, por exemplo.
Por mais que eles indiquem que determinado projeto é seguro, há outras variáveis envolvidas, algumas bem mais difíceis de mensurar. Como podemos ver, a análise pode ser bem mais empírica do que científica e racional. E não há exatamente um erro nisso.

Arquitetura da escolha

Richard Thaler é coautor do best seller mundial Nudge: o Empurrão para a Escolha Certa. No livro, ele argumenta, por exemplo, que existe uma espécie de “arquitetura da escolha” a estabelecer. Seriam parâmetros para facilitar o reconhecimento das melhores opções.
O mais interessante disso é que o conceito no meio empresarial não se limita às próprias decisões acerca do negócio, mas também àquelas que envolvem seus clientes.
Ou seja, donos de negócios que conseguirem fazer uso dos principais achados da economia comportamental, poderiam ter melhores resultados ao atrair clientes para comprarem seus produtos e serviços. Na prática, teriam um maior conhecimento sobre aquilo que seu público prioriza na decisão de compra. O que tem pouco de racional, como vimos.

Menos cálculos, mais reflexão

Neste artigo, falamos sobre a escolha de Richard Thaler e sua teoria da contabilidade mental como Nobel de Economia em 2017. Vimos que suas contribuições são muito interessantes para entender as próprias decisões à frente de uma empresa, assim como aquelas tomadas pelos clientes.
Como dica final, não se recomenda que abandone os números e a frieza matemática por eles gerada. A ciência exata continua sendo de grande utilidade para a gestão do negócio. No entanto, permita-se dedicar mais a pensar sobre a empresa. Decisões mais assertivas podem estar à sua espera a partir da adoção de novos hábitos.
Fonte: Mercado Contábil
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