Para as OSCs que têm os controles
financeiros bem organizados, a preparação do fluxo de caixa é fácil.
Entretanto, se a OSC ainda não tiver controles de forma organizada, é bastante
provável que, nos três primeiros meses, o fluxo de caixa ainda não seja um
documento confiável, porque algumas projeções ficarão superestimadas ou
subestimadas, alguns custos ou despesas não terão sido previstos. Se isso
acontecer na sua OSC, não fique frustrado: primeiro é preciso organizar-se para
ter dados confiáveis.
A montagem da projeção do fluxo de caixa deve sempre levar em consideração os seguintes dados:
- Saldo Inicial: é o valor apresentado no caixa no início do período considerado para a elaboração do Fluxo. É composto pelo dinheiro na “gaveta” mais os saldos bancários disponíveis para saque.
- Entradas de Caixa: correspondem aos recebimentos das parcerias realizadas, bem como a outros recebimentos, tais como doações, contribuições voluntárias dos associados, prêmios, etc., disponíveis como “dinheiro” na respectiva data.
- Saídas de Caixa: correspondem a pagamentos de fornecedores, aluguéis, taxas, folha de pagamento, água, luz, telefone e outros.
- Saldo Operacional: representa o valor obtido de entradas menos as saídas de caixa na respectiva data. Possibilita analisar como se comportam seus recebimentos e gastos periodicamente, sem a influência dos saldos de caixa anteriores.
- Saldo Final de Caixa: representa o valor obtido da soma do Saldo Inicial com o Saldo Operacional. Possibilita examinar a real sobra ou falta de dinheiro em seu negócio no período avaliado e passa a ser o Saldo Inicial do próximo período.
Ainda com dúvidas? Leia mais sobre fluxo de caixa para OSCs:
Etapas do Ciclo de Fluxo de Caixa
Fluxo de Caixa em Organizações da Sociedade Civil
Fonte:
Educação
Financeira para o Terceiro Setor
Manual
do Participante Outubro/2017