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7 passos para ensinar as crianças a terem uma boa relação com o dinheiro

7 passos para ensinar as crianças a terem uma boa relação com o dinheiro

Quem tem filho, neto ou sobrinho pequeno, certamente já se deparou com dilemas como a
idade em que a criança deve começar a lidar com dinheiro, como explicar de onde vem o salário, se deve ou
não ou não dar mesada, entre outros que permeiam o universo de finanças em relação às crianças.
Denise Hills, superintendente de sustentabilidade e negócios inclusivos do Itaú Unibanco, explica que boa
parte do aprendizado dos pequenos vem da observação do comportamento dos adultos e das interações do
dia a dia.
“Essas situações acontecem o tempo inteiro e, muitas delas, envolvem o uso do dinheiro. Então, por que não
aproveitar as oportunidades para compartilhar alguns aprendizados sobre como usar bem o dinheiro e o valor
das coisas com as crianças? Pode ser mais fácil e prazeroso do que imaginamos”, afirma.
Pensando nisso, a especialista preparou sete dicas para te ajudar a lidar com as crianças nas questões
financeiras e ensiná-las a terem uma boa relação com o dinheiro.  Veja:
1 – Falar de dinheiro ainda é tabu para boa parte dos brasileiros, mas é algo que precisa mudar. Dinheiro deve
ser tratado como parte importante da vida, que ajuda a realizar sonhos e que precisa ser usado de forma
consciente. Fale naturalmente com as crianças sobre escolhas, cuidado, consciência e, especialmente, sobre o
bom uso daquilo que dá bastante trabalho para ganhar.
2 – A partir dos 6 anos, a criança já é capaz de começar a cuidar do próprio dinheiro. Se puder, dê uma
pequena semanada e explique quais gastos devem sair dali, como o lanche da escola, por exemplo. Se o
dinheiro acabar antes, não faça adiantamentos ou complementos. A função da semanada é ensinar a preparar
e cumprir um orçamento. No caso da mesada, especialistas recomendam a prática a partir de 11 anos.
3 – Envolva os pequenos na lista do supermercado, pedindo ajuda a eles na hora da compra. É uma boa forma
para ensinar sobre planejamento e escolhas conscientes.
4 – Planeje com as crianças os objetivos em comum da família, como uma viagem de fim de ano. Envolva-as
no orçamento familiar para ajudarem a poupar na conta de telefone ou de luz e usar as economias para atingir
esse objetivo.
5 – Quando for sacar dinheiro no caixa eletrônico e a criança estiver junto, explique de onde ele vem.
Muitas crianças imaginam que vem da máquina, então é uma hora boa para explicar que é o resultado do seu
trabalho, por exemplo.
6 – Quando fizer uma compra no cartão, explique também como funciona. Fale sobre como você vai pagar,
se vale a pena comprar agora ou esperar mais um tempo, etc.
7 – Para as famílias endividadas, a orientação é a mesma feita para qualquer outra dificuldade: os adultos
precisam se acertar antes de conversar com as crianças e dar a eles a segurança de que estão no controle.
Denise Hills explica que ensinar as crianças a ter uma boa relação com o dinheiro fará toda a diferença na
vida adulta e quando estiverem tomando suas próprias decisões, porque elas se tornarão mais seguras das suas escolhas no futuro. 
Fonte: InfoMoney
Thomazin Assessoria

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