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ontabilidade para entidades religiosas

Contabilidade para entidades religiosas

O Brasil é um dos países com mais pluralidade religiosa no mundo, com mais de 80 mil entidades religiosas espalhadas por todo território nacional.
Todos esses espaços, ainda que sem fins lucrativos, ou seja, integrantes do terceiro setor, devem estar em conformidade com as exigências fiscais. Contar com um contador capaz de encaminhar desde a abertura dos templos até seu fechamento, passando por obrigações acessórias, é cada vez mais necessário já que o cerco vem se fechando sobre pessoas físicas e empresas. Todos devem estar dentro do que o Fisco exige, alertam especialistas.
Embora os católicos continuem sendo maioria no País, somando mais de 123 milhões de brasileiros, os dados do Censo Demográfico 2010 – Características Gerais da População, Religião e Pessoas com Deficiência, divulgado em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam uma grande diversidade religiosa entre a população brasileira.
Na última década, além dos evangélicos, grupo que mais cresceu no período, passando de 15,4% para 22,2% e totalizando 42,3 milhões de pessoas no País, também tiveram expansão os espíritas, que passaram de 1,3% para 2% e somaram 3,8 milhões em 2010; os que se declararam sem religião, que subiram de 7,4% para 8%, ultrapassando os 15 milhões; e o conjunto pertencente a outras religiosidades, que cresceu de 1,8% para 2,7%, totalizando pouco mais de 5 milhões de brasileiros. Os adeptos da umbanda e do candomblé mantiveram-se em 0,3% ao longo da década, representando quase 590 mil pessoas.
Conforme pesquisa de 2010 elaborada pelo IBGE com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong) e o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife), havia, até aquele ano, 82,853 mil fundações privadas e associações sem fins lucrativos da Categoria Religião. Atualmente, esse número deve ser ainda maior tendo em vista que houve um boom de locais do segmento, principalmente de templos evangélicos e casas espíritas, umbanda e candomblé.

Quais os impostos isentos para o setor

Segundo o artigo 150 da CF, os templos de qualquer culto são imunes de impostos federais, estaduais e municipais, conforme a referida legislação:
  1. Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer Natureza (IR);
  2. Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);
  3. Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU);
  4. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
  5. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA);
  6. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS);
  7. Imposto Territorial Rural (ITR);
  8. Imposto sobre Transmissão Causa Mortis ou Doação de Bens e Direitos (ITCD)
  9. Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis (ITBI);
  10. Imposto sobre Importação (II);
  11. Imposto sobre Exportação (IE).
No Rio Grande do Sul, a Lei nº 14.223, sancionada em 2013, concede isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas contas relativas à prestação de serviços de telefonia e ao fornecimento de energia elétrica destinados aos templos de qualquer culto do Rio Grande do Sul.

CFC regulamenta as obrigações fiscais

As obrigações fiscais das entidades religiosas estão regulamentadas em normas do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) relacionadas ao terceiro setor. As exigências são basicamente as mesmas, ainda que as entidades regularizadas contem com isenção em certos impostos, como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto de Renda e não precise recolher o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) quando prestar serviços – quando contrata, a entidade precisa fazer a retenção.
A imunidade tributária é garantida pela Constituição Federal, a qual estabelece o impedimento dos poderes tributadores de instituir tributos em relação a certos entes ou em determinadas situações, ou seja, inexiste o fato gerador do tributo. Conforme o artigo 150 da Constituição Federal, “sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre (…) templos de qualquer culto”.
No Rio Grande do Sul, uma lei de abrangência estadual retira a cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e de Serviços (ICMS) da conta de energia elétrica e de telefonia. Normalmente a instituição precisa conhecer a legislação e exigir o desconto. É necessária a notificação da empresa de energia e a comprovação, através de cópia do registro da entidade feito junto ao Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas e Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) emitido junto à Receita Federal.
Dentre as obrigações acessórias, as entidades religiosas estão obrigadas a emitir a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) no mês em que for gerada receita acima de R$ 10 mil. Além disso, deve ser recolhido o PIS/Pasep sobre a folha de pagamento, deve ser feita a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF), a Escrituração Fiscal Digital (EFD) Contribuições e a Escrituração Contábil Digital (ECD), também conhecida como Sped Contábil.
A ECD substitui o livro diário, comumente encontrado naquelas entidades religiosas mais antigas. Essa é uma das práticas que terá de ser modernizada, assim como a prestação de todas as informações trabalhistas e previdenciárias com a entrada em vigor do eSocial (Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas).

 eSocial

A partir de 2018 todo o processo de contratação de um colaborador, alterações posteriores de cargos, afastamentos, até as saídas de férias, atestados de saúde ocupacional, rescisões de contrato, ações trabalhistas e dissídios e contratação de prestadores de serviços (pessoas físicas e jurídicas), devem ser transmitidos regularmente ao sistema.
Caberá aos gestores dessas organizações, na maior parte das vezes a própria liderança religiosa, responder pela gestão dessas informações.

Principais obrigações trabalhistas e previdenciárias:

  1. Relação Anual de Informações Sociais (Rais)
  2. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)
  3. Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS (Sefip) e Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP)

Principais obrigações fiscais acessórias:

  1. Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF)
  2. Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF)

Principais obrigações contábeis:

  1. Livro Diário;
  2. Livro razão;
  3. Livro de Inventário de bens;
  4. Livro inventário de estoque
  5. Livros auxiliares.
  6. Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) Escrituração Fiscal Digital (EFD) – Contribuições
  7. Escrituração Contábil Fiscal (ECF)
  8. Escrituração Contábil Digital (ECD)

Principais obrigações específicas de organizações do terceiro setor

Sistema de Cadastro e Prestação de Contas (Sicap). Essa obrigação é relativa especificamente para as fundações privadas, as quais são fiscalizadas pelo Ministério Público Estadual, conforme visto na forma de constituição das fundações.

Contabilidade pode auxiliar na melhor gestão das entidades

Investir na organização dos documentos, estejam eles em papel ou já em ambiente digital, pode ser uma boa forma de dar mais tranquilidades às fundações religiosas. Esses locais normalmente contam com parcos recursos para a realização de cultos e outras manifestações culturais e religiosas. Muitas instituições realizam importante trabalho de fortalecimento comunitário, assistência social e fomento às causas das periferias, da população negra, das mulheres e outras minorias.
Todas essas ações podem constar na contabilidade da entidade religiosas, exceto nos casos em que a entidade religiosa passe à categoria de entidade filantrópica.
A consultoria de um profissional contábil vale para também para as pequenas organizações. Estar em conformidade com o Fisco permite a captação de recursos junto aos órgãos públicos e a empresas privadas para o sustento das ações. Além disso, permite a melhor gestão dos recursos. É muito comum que o contador responsável pela organização das informações e documentos das entidades do setor preste um serviço de consultoria para a administração dos recursos.
Fonte: adaptado de http://www.mercadocontabil.com/2017/01/3-setor-entidades-religiosas-buscam.html
livros terceiro setor

3 livros para profissionais do terceiro setor

Entender a importância dos estudos através de cursos e leituras especializadas de livros para profissionais do terceiro setor é fundamental para garantir ações que possibilitarão o sucesso de um projeto social. Aliás, é ultrapassada a ideia de que ser uma pessoa com vontade de fazer o bem e ajudar o próximo bastava para trabalhar em uma ONG.
É necessário estar atento às leis, manter-se atualizado sobre as questões da sua causa, entender como alcançar mais pessoas, atentar-se às diversas formas de captação de recursos existentes e como elas funcionam.
existem instituições de ensino que oferecem cursos em vários níveis de graduação voltados para quem deseja trabalhar no terceiro setor, como pós e MBA em políticas públicas, serviço social.
Contudo, além de frequentar cursos, outra forma de também atualizar-se com o intuito de gerar melhores resultados é  a leitura de livros especializados sobre o trabalho em ONGs.
Vamos listar aqui três livros para profissionais do terceiro setor que consideramos muito importantes, que apresentam ferramentas para potencializar os seus resultados e, consequentemente, ajudar cada vez mais pessoas.
Leia também: ONGs apostam em serviços para garantir sustentabilidade financeira

1 – SOS da ONG – Guia de Gestão para Organizações do Terceiro Setor

O livro SOS da ONG – Guia de Gestão para Organizações do Terceiro Setor (2015), de José Alberto Tozzi, publicado pela Editora Gente, aborda as diferenças entre as organizações.
A obra também dá dica e orientações, sobretudo para a adoção de melhores práticas de gestão para que as ONGs se mantenham atuantes e sustentáveis.
Mesclando teoria e prática, a obra tem o intuito de ser um guia para gestores, empreendedores sociais, funcionários e até mesmo voluntários, orientando sobre diversos aspectos que podem garantir a sustentabilidade das ONGs.

2 – ONG Sustentável

A obra ONG Sustentável (2017), também de José Alberto Tozzi e publicada pela Editora Gente, fala sobre sustentabilidade das ONGs pelo viés econômico.
O livro apresenta uma metodologia que objetiva manter as entidades atuantes, executando sua missão com a menor dependência financeira possível de terceiros.
Esse método é a transformação do processo de captação de recursos em um processo de venda de produtos sociais, que o encara a ONG como um negócio, embora não objetive o lucro.
Além disso, o conteúdo orienta a: fazer uma gestão profissional e financeira, elaborar  plano de captação de recursos e implantar o marketing digital social e de conteúdo.

3 – Marketing para o Terceiro Setor

Já o livro Marketing para o Terceiro Setor (2006), de Sydney Manzione, publicado pela Editora Novatec, faz, de maneira clara e didática, uma adaptação dos conceitos do marketing clássico para o Terceiro Setor.
Gestores de ONGs encontrarão nesta obra um manual de aplicação de marketing, rico em procedimentos e exemplos, que podem ser aplicados sem altos investimentos.
Fonte: http://www.rosapenido.com.br/livros-para-profissionais-do-terceiro-setor/
LOCAL DE TRABALHO

TENDÊNCIAS QUE MOLDAM O LOCAL DE TRABALHO MODERNO

O local de trabalho como o conhecemos está evoluindo. Quase metade dos executivos acreditam que, até 2020, tecnologias como a nuvem e Inteligência Artificial afetarão seu modo de trabalhar. E isso terá um impacto significativo em como eles atingem seus objetivos finais.
Simultaneamente, os millennials, assim como a primeira leva de funcionários da Geração Z, estão se tornando a maioria no mercado de trabalho. Com esse novo fluxo, surge também uma nova maneira de pensar sobre a cultura do local de trabalho.
Os empregadores estão descobrindo que o antigo modelo – com funcionários trabalhando oito horas dentro do escritório todos os dias – não é mais eficiente para lidar com problemas e necessidades modernas.
Em vez disso, para sobreviver e prosperar em um momento de transformação digital, muitos já perceberam que é essencial adotar autonomia e flexibilidade possibilitadas pela tecnologia.
Essa paisagem de mudança e uma nova maneira de pensar estão dando origem ao que é conhecido como local de trabalho moderno. Aqui estão quatro tendências que estão moldando esse espaço e transformando a maneira como trabalhamos:

Trabalhe a qualquer hora, em qualquer lugar

Até 2020, o local de trabalho deverá será menos centralizado, extremamente móvel e mais flexível. De fato, 98% das empresas reconhecem que seus funcionários já estão trabalhando em muitos locais diferentes. Saber trabalhar na nuvem é o ponto de partida – para garantir que as informações possam ser acessadas a qualquer momento, em qualquer lugar.
Embora essa maneira de trabalhar forneça maior flexibilidade aos funcionários, ela também introduz uma nova complexidade quando se trata de proteger os dados da empresa. Os dados confidenciais não estão mais confinados às quatro paredes de um escritório físico e podem ser acessados por vários dispositivos dos funcionários. Por isso é preciso investir em infraestrutura e segurança de dados para que tudo fique seguro.

Trabalho em equipe aprimorado, não diminuído

O desenvolvimento de equipes que podem trabalhar juntas de maneira eficaz é uma prioridade máxima para a maioria das empresas. A quantidade de tempo que os funcionários passam em um ambiente de colaboração aumentou em 50% nos últimos anos.
Por isso, mesmo que seu time trabalhe remotamente, é preciso saber quais são as melhores ferramentas para proporcionar integração full time quando for necessário. Esses aplicativos e serviços são integrados e conectados uns aos outros, para que os funcionários possam trabalhar naturalmente entre eles e se movimentar de forma fluida entre as tarefas.
Em breve, ferramentas não serão mais uma maneira de se conectar ao local de trabalho, mas se tornarão o próprio local de trabalho, a medida que os colegas de equipe se conectarem e colaborarem, independentemente de onde estiverem localizados.

Inteligência Artificial para um local de trabalho mais dinâmico

O tópico com o maior burburinho no ambiente de trabalho moderno é a Inteligência Artificial. Podemos prever que quase todos os novos dispositivos e serviços contenham IA nos próximos anos, o que terá um impacto significativo na maneira como trabalhamos. Os chatbots, por exemplo, que são alimentados pela IA, se tornarão muito mais populares no local de trabalho a cada ano que passa. Atualmente quase 20% das empresas já implementaram chatbots e espera-se que esse número aumente para quase 60% até 2021.
Assim como chatbots, outras formas de utilização da inteligência artificial podem ajudar você a automatizar tarefas e deixar seu time de estrategistas livre para pensar no que realmente importa, sem se preocupar com burocracias.

A tecnologia não vai tomar o lugar da cultura da empresa

Mesmo que as empresas apostem cada vez mais em tecnologia, a cultura da empresa continuará sendo um importante contribuinte para a satisfação no trabalho e, por extensão, para a produtividade.
Os funcionários mais jovens valorizam especialmente uma cultura de flexibilidade e trabalho remoto. Um relatório da Deloitte mostra que eles também valorizam um bom equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Ter uma boa cultura empresarial não é mais uma opção e sim, uma maneira saudável e transparente de atrair e reter talentos. Uma maneira popular de manter uma cultura positiva e garantir que todos as demandas dos funcionários sejam atendidas é fazendo uso de espaços de trabalho compartilhados, por exemplo. Em dois anos, metade da força de trabalho mundial será composta por millennials e não há tempo como o presente para modernizar o local de trabalho e criar uma cultura que os funcionários adorem.
Fonte: http://adorohomeoffice.com.br/2018/09/06/tendencias-que-moldam-o-local-de-trabalho-moderno/
reduzir custos

CUIDADOS COM O MEIO AMBIENTE AJUDAM A REDUZIR CUSTOS DAS EMPRESAS

Sebrae-SP divulgou, recentemente, pesquisa que mostra que 35,7% das micro e pequenas empresas paulistas tomaram alguma medida para reduzir o impacto de suas ações no meio ambiente nos últimos 12 meses. O levantamento revelou, também, que em 48,7% dos casos estes cuidados ajudaram as companhias a apresentar reduções nos seus custos.
Entre as iniciativas citadas pelas empresas que participaram do estudo estão coleta seletiva de lixo, controle do consumo de papel e de energia elétrica, troca de lâmpadas por modelos mais econômicos e reciclagem de pilhas, baterias e pneus, entre outras.
Pioneira, a Ecofit  inaugurou o conceito de academia ecológica em 2005, com a proposta de desenvolver não apenas o bem-estar como também o comportamento sustentável dos alunos, praticando e promovendo ações voltadas ao cuidado com o meio ambiente.
“É incoerente ser uma empresa do segmento de saúde e bem-estar e ignorar os fatores ligados à sustentabilidade”, explica o fundador, Toni Gandra. Com 13 anos de atuação e uma franquia, a Ecofit alcançou de imediato expressivos números de economia gerados por iniciativas sustentáveis como utilização da iluminação natural, coleta de água de chuva e investimento em energia solar.
Hoje, a Ecofit vai além das ações tradicionais, inovando ao utilizar, por exemplo, uma solução para o reaproveitamento térmico do motor do ar condicionado para aquecimento da água. Cerca de 20% da energia consumida com o aquecimento das piscinas é gerada por meio do sistema, proporcionando uma economia de, aproximadamente, R$ 4 mil por mês.
“Esta é uma das iniciativas mais inovadoras, mas temos uma série delas. Nosso projeto arquitetônico foi concebido de forma a aproveitarmos o máximo possível da iluminação natural, o que nos gera economia de R$ 3 mil ao mês. Já os números provenientes do aquecimento solar são ainda mais positivos, com uma economia mensal de R$ 5 mil”, comemora Gandra.
A Ecofit inclui o conceito de sustentabilidade também na forma de conduzir os negócios e no relacionamento com os clientes. Pensando neles, promove uma série de ações com o intuito de estimular a conscientização e criar uma cultura de hábitos e cuidados ecológicos.
“Nossa ideia é inspirá-los e engajá-los, incentivando o comportamento sustentável. Uma das formas de atingir este objetivo é apresentar aos clientes novas formas de uso consciente dos recursos naturais, sempre pensando nas próximas gerações”, finaliza o empresário.
O levantamento do Sebrae-SP foi realizado em abril e foram entrevistadas 1,7 mil micro e pequenas empresas dos setores de comércio, indústria e serviços, com faturamento bruto anual de até R$ 4,8 milhões.
Fonte: https://revistapegn.globo.com/Banco-de-ideias/Econegocio/noticia/2018/08/cuidados-com-o-meio-ambiente-ajudam-reduzir-custos-das-empresas-diz-pesquisa.html
DOLAR

Crash silencioso: dólar chegar a R$ 4,00 pode ser apenas o começo

Estamos passando por mais um período de desvalorização cambial, em que o dólar já passou dos R$4. Já faz algum tempo que não víamos essa marca (final do governo Dilma), mas muitos especulam que isso é apenas o começo.
Na verdade, ninguém sabe para onde vai o dólar (ou qualquer moeda), mas muito se fala na volatilidade gerada pelas eleições e no déficit brasileiro. Obviamente, nada disso era novidade no começo do ano – todos já sabíamos da situação fiscal do país e que haveria eleições em outubro. Apesar de tudo isso, os ditos especialistas consultados no relatório Focus no começo de 2018 ainda projetavam o dólar a R$3,29 (hoje esse número está em R$3,70).
Além dos problemas particulares do Brasil, ainda temos que conviver com a contínua alta de juros nos EUA, que está fortalecendo o dólar e pesando sobre as moedas emergentes. Vimos o que pode acontecer com um país emergente na semana passada, quando a lira turca perdeu 30% do seu valor em apenas alguns dias.
É o que eu chamo de crash silencioso, no qual os indivíduos de um país têm boa parte de seus patrimônios corroídos sem se darem conta. E não precisamos ir longe para ver os efeitos nefastos das desvalorizações. Basta olhar os exemplos dos nossos vizinhos Venezuela e Argentina e da pobreza que vem acompanhada das desvalorizações.
E não são somente os emergentes que sofrem. Moedas de países desenvolvidos podem sofrer reveses traumáticos – vide a libra inglesa após o Brexit ou o próprio euro após o maior hedge fund do mundo, o Banco Central Suíço, acabar com o “peg” da moeda local. Obviamente, os mercados emergentes sofrem com maior intensidade e frequência.
Realmente a melhor maneira de não ser pego de surpresa por esses movimentos é procurar não deixar todos os ovos na mesma cesta, ou seja, diversificar. Infelizmente a maioria das pessoas só se lembra disso nessas horas, mas é importante não concentrar demais a exposição a um só país.
Vivemos no Brasil, temos recursos aplicados no Brasil, residência e investimentos imobiliários no Brasil, aposentadoria no Brasil, empresa (ou emprego) no Brasil, e por aí vai. A melhor maneira de proteger nossos ativos e os ativos das nossas famílias é realmente ter uma exposição a moedas diferentes (vou incluir o ouro aqui).
Hoje em dia é muito fácil abrir conta em outros bancos pelo mundo afora (com algumas exceções, como Hong Kong). Do conforto da nossa sala, podemos abrir uma conta nos EUA ou Singapura, comprar ações na Alemanha ou bônus na África do Sul. Não há desculpa para tamanha concentração.
E para quem fala que os retornos no Brasil são melhores, basta observar o mercado de ações americano para ter provas do contrário. Estar investido em dólares (ou em qualquer outra moeda) não significa necessariamente retornos menores. Embora os preços das ações nos países desenvolvidos estejam bastante altos (na minha opinião) e os dos bonds em níveis ridículos, ainda é possível achar barganhas pelo mundo, com risco menor e potenciais retornos mais interessantes.
Fonte: https://www.infomoney.com.br/blogs/investimentos/investimentos-internacionais/post/7582105/crash-silencioso-dolar-chegar-a-r-400-pode-ser-apenas-o-comeco

Terceiro Setor: 10 ideias para captar recursos

A captação de recursos é uma estratégia fundamental para o funcionamento das atividades desenvolvidas pelas Organizações de Sociedade Civil. Nos últimos anos os processos de captação estão em evidência entre as atividades executadas pelo Terceiro Setor e, a partir disso, alguns métodos eficazes foram aperfeiçoados para estimular o retorno positivo nesses processos.
O Terceiro Setor cresceu no país e, com isso, a concorrência entre as OSCs por um apoio e recursos financeiros, também. São muitas entidades que buscam recursos para a realização de suas atividades e, por isso, é primordial determinar e seguir passos que garantem um bom desempenho e retornos favoráveis por parte dos seus apoiadores.
O site Nossa Causa  adaptou uma publicação feita pela Captamos, com 10 ideias para alavancar a sua captação de recursos e movimentar ao máximo as campanhas e ações da sua organização. Confira:

1 – Ative o conselho

É importante que seus conselheiros estejam 100% engajados e doando. O ideal é que o diretor-executivo peça a doação ao presidente do conselho e, então, este faça o pedido para os demais. Fazer com que eles se comprometam ajuda na conversa com possíveis apoiadores.
Segundo a consultora de comunicação e relações institucionais da CLP, Thais Bernardi: “As organizações consideram que não se pode exigir nada dos conselhos por eles serem compostos por voluntários. Isso não existe. É muito importante cobra-los, até para calibrar expectativas”.
É muito comum que as Organizações da Sociedade Civil tenham conselhos apenas no papel, pessoas que contribuem com a realidade da instituição, mas sem acompanhar o cotidiano de atuações. E é muito importante que os conselheiros sejam engajados para contribuírem mais efetivamente com o dia a dia da OSC, principalmente nos processos que envolvem a captação de recursos.
Transforme os seus conselheiros em captadores de recursos. Estimule-os a usarem suas redes de contatos para prospectarem possíveis apoiadores. Se cada um deles usar sua influência pessoal em busca de conquistar novas parcerias e contribuintes o número de mantenedores da sua organização certamente irá aumentar.

2 – Métricas

Não adianta só saber quanto dinheiro captou. Olhe outros dados, como taxa de retenção e qual o ticket médio deles.
Todo projeto precisa ser avaliado para compreendermos as possibilidades de resultados, comparadas às expectativas e propostas iniciais. Isso se estende também para as estratégias de captação de recursos. Ou seja, ao focar esforços na busca por apoio, é importante estipular um plano de captação que permita vislumbrar claramente os resultados alcançados, em comparação com o ponto de partida.
Defina indicadores para o acompanhamento dessas metas e eleja alguém para ser o responsável pela coleta dos dados, para que, por meio disso, seja possível embasar a atuação a partir dos objetivos desejados.
Esses indicadores precisam atender aos aspectos mais generalistas da captação, (como custo-benefício das ações), das doações (a exemplo de crescimento, volume, frequência), dos doadores (quantos são, crescentes ou não) e o engajamento deles sobre as questões referentes à organização. É importante compreender e listar os dados de forma quantitativa e qualitativa, pois dessa forma eles servem para a checagem dos números, a fim de compreender se os resultados estão positivos.
Exemplos de indicadores quantitativos são: taxa de retenção e perda dos doadores, e o valor médio das doações. Enquanto que dos qualitativos: os impactos que sua ação causa na comunidade que é o público-alvo da atuação.

3 – “Sentimos sua falta”

Converse com as pessoas que saíram da sua base e entenda o que aconteceu. Se não for um motivo diretamente ligado à sua organização, volte a entrar em contato depois de algum tempo.
Se as pessoas gostarem de você e compreenderem a importância da sua causa, irão te apoiar. Torne pessoal, conte para eles as possibilidades de impacto a partir da sua atuação. A partir do momento que você envolvê-los no processo, eles irão contribuir quando você precisar.
Desenvolver a empatia é uma estratégia eficaz para garantir o apoio e contribuição dos seus colaboradores, no entanto, em situações nas quais eles deixarem de comparecer, seja atencioso com o motivo e procure compreender o que está acontecendo. Criar laços com os contribuintes é uma forma de mantê-los sempre ligados à causa.
Você pode exercitar isso criando uma régua de relacionamento, na qual enviará e-mails pontuais para seus colaboradores prestando contas sobre as atividades executadas pela instituição, a partir da contribuição deles. É uma forma de engajá-los em sua atuação e também de receber feedbacks deles sobre as práticas desenvolvidas pela OSC.

4-Doação mensal

Crie um programa de doações recorrentes. Comece pedindo às pessoas que estão há mais tempo na sua rede. Peça uma quantia mensal que, em 12 meses, seja no total maior do que o valor que elas doem anualmente. Se esse programa está indo mal sugira diminuir o valor até que a crise melhore.
Executar atividades e campanhas à partir da doação de recursos é um desafio, pois sempre haverá a incerteza do caixa para o próximo mês. Uma forma de garantir estabilidade e segurança nesse sentido, é criar medidas que fidelizem os colaboradores, com contribuições mensais pré-determinadas.
Crie propostas dinâmicas e que demonstrem na prática os resultados pretendidos com os recursos oferecidos pelos contribuidores, em seguida envie a eles. Explique a importância e relevância da estabilidade das doações para a execução dos projetos.

5-Agradecimento

Agradeça a doação entre 24 e 48 horas depois de ela ter sido feita. Faça a mensagem ser pessoal. Conte uma história. Se precisar falar com muitas pessoas, divida a tarefa com outros da equipe ou converse com os 10 melhores doadores.
Certifique-se de demonstrar sua gratidão para todo mundo que lhe der suporte. Envie e-mails, escreva mensagens pessoais e agradeça às pessoas. Faça isso em toda oportunidade que tiver. É algo muito simples, mas também eficiente para ganhar a confiança dos seus colaboradores.
Envie retornos pontuais sobre os resultados alcançados com a colaboração deles. Demonstre exemplos dos impactos e transformações que sua OSC está desenvolvendo. Chame seu colaborador para conhecer o dia a dia da sua causa. Quanto mais perto ele estiver da execução das suas ações, mais ele se sentirá motivado a contribuir com elas.

6-Celebre os doadores

Crie eventos para celebrar seus apoiadores, coisas simples. Pense em algo interativo, coloque seus beneficiários e doadores para conversarem, apresente um vídeo mostrando o que fez com os recursos captados.
Promover momentos de descontração em que os seus colaboradores sintam-se contemplados por seu agradecimento, faz com que eles deem valor para sua consideração e, a partir disso, sintam mais confiança pela causa. Além de que permitir a interação entre quem contribui, com quem recebe os impactos de suas ações, é uma forma de prestar contas sobre sua atuação enquanto OSC.

7-Promova visitas

Traga seus apoiadores ou possíveis doadores para visitar seu projeto. Foque mais no “porquê você faz” do que no “como você faz”.
Você sabe quais são os objetivos que te movem na busca para atuar em sua causa, mas seus colaboradores também têm conhecimento deles? Para aproximar os apoiadores dos impactos gerados por sua organização é interessante convidá-los para visitar suas instalações, ou campanhas realizadas por sua instituição.
Explicitar para eles as transformações resultantes das suas ações é uma forma de prestar contas, além de estimular os colaboradores a participarem mais ativamente das suas realizações.

8-Investigue

Pesquise para ver como trabalham outras iniciativas ligadas à sua causa ou que atuem no mesmo contexto. Faça uma pequena doação para ver como elas encaminham a experiência do doador. Pegue o que é bom e replique.
Atualmente, com o desenvolvimento do Terceiro Setor, existem muitas Organizações de Sociedade Civil atuantes no mercado. Algumas, inclusive, podem se apresentar como concorrência para receberem recursos que poderiam ser destinados à sua causa. É estratégico conhecer quem são elas e quais medidas estão adotando para prospectar contribuidores.
Conhecer a forma de atuação da concorrência, replicar as boas práticas e aprimorar o que puder ser aprimorado, é um método eficaz para estar um passo à frente em uma realidade competitiva.

9-Comunique-se

Crie uma comunicação centrada no doador, que o coloque como parte. Lembre-se de mandar mensagens em datas festivas ou que tenham relação com sua causa.
Lembrar às pessoas que sua organização existe e que precisa de apoio nunca é demais. Se alguém indicou que deseja doar, mas não o fez, não hesite em fazer uma ligação ou lembrá-lo por e-mail. Nunca esqueça: quem não é visto, não é lembrado!
No processo de captação de recursos, é muito importante que você demonstre por meio de projetos e resultados os impactos que sua instituição pode causar. Para isso, use ativamente as redes sociais em prol de sua causa. Atualmente, 95% das OCSs em todo o mundo têm uma página no Facebook, 83% têm um perfil no Twitter e 40% estão ativas no Instagram. Invista tempo e dedicação nesse âmbito, pois ele é um caminho mais curto até os seus possíveis doadores.

10-Efeito multiplicador

Peça que cada um de seus conselheiros ou maiores apoiadores consiga 10 doadores. Instigue seus seguidores nas redes sociais a doarem e também a conseguirem outros 5 doadores.
Estimule que seus conselheiros e apoiadores desenvolvam um efeito dominó, trazendo para a causa cada vez mais pessoas. Se cada um conseguir prospectar mais contribuintes, cada vez mais terão pessoas engajadas na sua causa, proporcionando que os efeitos e impactos de cada ação beneficiem mais comunidades.
Fonte: http://nossacausa.com/ideias-para-captar-recursos/
copa 2018

Por que toda empresa deveria abraçar a Copa do Mundo

Quer você goste ou não, o futebol está pronto para invadir seu local de trabalho. Com aCopa do Mundode 2018, a partir de 14 de junho, espere que coffee breaks, almoços e conversas no corredor sejam dominados pela conversa sobre o belo jogo. Para não mencionar as pessoas que vão acompanhar os últimos resultados durante o horário de trabalho – dez jogos na fase de grupos acontecerão durante o horário de trabalho europeu.
Mas não tenha medo: isso não precisa ser um grande desperdício de tempo e recursos. Sim, o tempo gasto com o futebol não pode ser gasto na finalização de um relatório, no avanço de um projeto ou na análise de tendências do setor. (De fato, as estimativas sugerem que os funcionários que assistiram à Copa do Mundo de 2010 durante o horário de trabalho poderiam ter custado até US$ 10,4 bilhões em perda de tempo de produção.) Mas há várias maneiras de compensar isso abraçando o torneio.
Leia também: Liberação de funcionário para assistir aos jogos da Copa não é obrigatória
De acordo com uma pesquisa global da Gallup de 2017, apenas 15% dos trabalhadores em tempo integral estão realmente engajados no trabalho. Quase um quarto dos funcionários pesquisados ​​pela agência de recrutamento Adecco disseram não acreditar que seu empregador tente melhorar sua felicidade. E não espere que os contracheques façam o trabalho: o melhor indicador de satisfação no local de trabalho, de acordo com o grupo de pesquisa Glassdoor, é a cultura e os valores da organização, enquanto a remuneração e os benefícios foram consistentemente classificados entre os fatores menos importantes.
A verdadeira maldição da existência de uma organização é a falta de envolvimento e satisfação no trabalho entre seus funcionários. A Copa do Mundo é uma oportunidade oportuna para envolver os trabalhadores. Com uma audiência estimada de 3,5 bilhões em todo o mundo, é o evento esportivo mais assistido na história da TV. Além da empolgação do torneio, ele une as pessoas e permite que elas se unam a colegas fora de suas tarefas normais de trabalho.

Impulsionando o lucro

Esse envolvimento também pode ajudar no resultado final de uma empresa a longo prazo. Os funcionários serão mais produtivos porque retornam às suas mesas energizados. É provável que as emoções aumentem durante os jogos, resultando em um ambiente mais informal e descontraído. Esses ambientes são conhecidos por aumentar a motivação intrínseca dos funcionários – eles simplesmente querem chegar ao trabalho.
Os funcionários comprometidos têm um desempenho melhor e são menos propensos a trocar de emprego: a Gallup estimou que as unidades de negócios que se encontram no topo (25%) de engajamento são 17% mais produtivas e 21% mais lucrativas do que as dos 25% inferior. Há também muitos estudos mostrando que funcionários satisfeitos geram resultados de negócios. Os consultores de gestão da Bain & Company descobriram que os funcionários inspirados são quase três vezes mais produtivos do que os empregados insatisfeitos.
As empresas podem se beneficiar de um aprimoramento na inovação, já que ambientes descontraídos, amigáveis ​​e divertidos estimulam o pensamento criativo e as boas ideias. É por isso que 72% das pessoas relatam ter ideias criativas no chuveiro.
Pode ser vista uma melhoria na execução de iniciativas de mudança como resultado da reunião de diferentes elementos da organização. Um ambiente de trabalho divertido e agradável incentiva os funcionários a formar conexões além das pessoas com as quais se associam principalmente, como sua equipe específica ou faixa etária. O futebol é um poderoso quebra-gelo, permitindo que os funcionários transcendam os cargos e os buracos em pontes. Além de discutir os resultados da semifinal, os funcionários podem aprender mais sobre as funções de trabalho uns dos outros e, por sua vez, poderão se apoiar melhor, economizando tempo e ajudando a implementar boas ideias de maneira mais eficaz.

Três maneiras de se envolver

Sugerimos três níveis de incentivo ao engajamento dos funcionários por meio da mania da Copa do Mundo. A primeira é incentivar conversas sobre o evento. Não monitore ou tente parar de assistir a jogos durante o horário comercial. Isso fará com que sua equipe se ressinta. Em vez disso, se envolva com o que está acontecendo.
Segundo, você poderia colocar uma TV no escritório. Mantenha a experiência dentro da empresa e não permita que fatores externos interfiram na experiência.
Terceiro, torne-se competitivo e patrocine um sorteio sobre o resultado do torneio. Uma competição real dentro da organização envolverá as pessoas em um nível mais profundo. Além de tornar as previsões divertidas e altamente envolventes, a competição amigável pode ocorrer entre os funcionários, mas também entre os departamentos.
Destinar recursos da competição a instituições de caridade também pode aumentar o envolvimento dos funcionários e o senso de propósito, e você pode ter um prêmio atraente para aumentar a participação daqueles que não são fanáticos por futebol.
Embora incentivar a mania do futebol possa ser um investimento de tempo melhor do que você pensava, mantenha-se alerta e permaneça inclusivo em relação àqueles que não são fãs naturais de futebol. Embora este artigo seja escrito por duas fãs de futebol que são mulheres, você ainda pode se deparar com preocupações de que tal evento não se destine às mulheres do local de trabalho. Em nossa experiência, desde que a movimentação esteja acontecendo em todos os lugares e envolva todos na diversão, você está seguro.
Então, comece a se envolver com a Copa do Mundo e crie seu engajamento interno. É uma ótima maneira de efetivamente envolver e inspirar sua organização – e se divertir ao longo do caminho.
Fonte:https://exame.abril.com.br/negocios/por-que-toda-empresa-deveria-abracar-a-copa-do-mundo/
fintechs

Fintechs: o que são e como elas estão mudando a sua relação com o dinheiro

Quem nunca tirou o dia para ir ao banco abrir uma conta e ficou na fila durante um bom tempo para descobrir que ainda faltava algum documento? Resultado: tempo perdido. Ou então ficou com receio de contratar um seguro ou de fazer investimentos por medo de ser enganado? Que tal, então, esquecer o cartão e não ter como pagar a conta? Esses acontecimentos são comuns e todo mundo já passou por algo parecido. Mas tudo isso está com os dias contados e um dos motivos para isso são as fintechs.

O que são fintechs?

Fintechs são startups que trazem inovações profundas para o mercado de serviços financeiros, com soluções muito mais acessíveis e revolucionárias. Elas são novas formas de lidar com finanças surgem a cada dia, transformando o que antes conhecíamos como convencional. Para abrir conta em um banco digital, por exemplo, só é necessário um celular com câmera e documentos. Se precisar de ajuda para gerenciar o fluxo de caixa da sua empresa, é só baixar um aplicativo. Já se você quer contratar um seguro, pode personalizar as coberturas que quer, 100% online e com atendimento de primeira.
São diversas as tecnologias que estão chegando e sendo usadas nos aplicativos de finanças. A inteligência artificial (I.A.) é uma delas, podendo auxiliar tanto em personalização de serviços, como big data, entre outros. Outra é o blockchain, que, entre outras coisas, permitiu o surgimento de moedas digitais criptografadas, cuja primeira versão totalmente descentralizada é a polêmica Bitcoin.
Bancos digitais também prometem ser o futuro e, inclusive, grandes bancos começaram a investir no setor. Um exemplo disso é o Bradesco, que recentemente lançou o Next, com funções como criar objetivos, organizar vaquinhas e até estruturar o orçamento mensal. Além de fazer frente aos bancos digitais como Banco Original e Neon, o Next também surge para competir com o Nubank, antes mesmo que ele se expanda de um serviço de cartão de crédito para um possível banco.

Menos burocracia

No entanto, as mudanças não se limitam à tecnologia. Por meio de inovações disruptivas, as fintechs estão trazendo um novo mercado de serviços financeiros: mais simples e muito menos burocrático. Um exemplo disso é a mudança na interação com o usuário, que passa a ser o centro do serviço. Diferente de grandes redes, que tendem a ter um atendimento falho e demorado, a promessa das startups é um atendimento personalizado e veloz. Muitas, inclusive, tem esse fator como seu principal diferencial.
O principal diferencial do Nubank não é só o atendimento, mas eles dão a devida atenção ao assunto. “Nosso atendimento é reflexo direto de um dos principais valores que temos no Nubank:  trabalhamos para que os clientes nos amem como fanáticos”, destaca David Vélez, fundador e CEO da startup.
Ele acredita que as pessoas já estavam cansadas de se sentirem enganadas ou confusas em relação ao dinheiro, por isso a importância de ter um atendimento de qualidade é muito importante. Ele também acrescenta que é essencial que esse contato seja humano, afinal, apesar de ser uma solução digital, os clientes são pessoas.
Essas inovações estão vindo de forma cada vez mais acelerada e prometem deixar para trás – de uma vez por todas – as ideias convencionais de meios de pagamentos, bancos, investimentos, moedas, entre outros. Para saber melhor os caminhos que as fintechs estão abrindo, é importante começar entendendo o cenário do mercado tanto global quanto nacional.

Principais áreas das fintechs

Apesar do blockchain e da inteligência artificial serem promissoras, não significa que é o único jeito de inovar. Empresas como Nubank, por exemplo, mexeu com o mercado com um produto relativamente simples: um cartão de crédito com aplicativo. Assim, é interessante conhecer melhor cada uma das principais áreas e algumas fintechs promissoras.

Criptomoedas e blockchain

A criptomoeda é um conjunto de moedas digitais que tem como principal ferramenta a criptografia para ter transações seguras e controlar melhor a criação de novas unidades. No caso, toda criptomoeda usa blockchain, que é, como já explicado, o sistema que garante a segurança das transações.
Em 2009, o bitcoin se tornou a primeira criptomoeda descentralizada, ou seja, ela é definida por um código aberto e autoregulável.  Desde então, a procura pela moeda vem crescendo e esse ano ela aumentou muito. Guto Schiavon, da FOXBIT, afirma que o mercado para bitcoins aumentou não só no exterior como no Brasil: “Falando em termos de Brasil, a média de volume de transações da FOXBIT no ano passado era de 1 milhão por dia, já hoje esse valor é de 4 milhões, com picos de 10”.
No caso, a FOXBIT é a maior corretora de bitcoins no Brasil, funcionando como uma bolsa, onde vendedores encontram compradores em um ambiente descomplicado. Segundo Schiavon, antes da FOXBIT era difícil comprar bitcoins e o comprador poderia acabar pagando um preço diferente a cada um. A diferença que a corretora trouxe para o mercado foi agilidade, transparência, segurança e liquidez. “Com operações acontecendo em poucas horas, carteiras públicas, confiança na equipe e uma grande quantidade de traders dando liquidez, a exchange elevou o mercado nacional a outro patamar”, conta Schiavon.

Investimentos

Os investimentos estão deixando de ser algo complicado e se tornando cada vez mais simples e transparentes para os seus usuários. Existem várias startups de investimentos interessantes e com focos diferentes, trazendo desde novas formas de investir até de buscar as melhores alocações. Uma delas é o Warren.
Com foco em descomplicar investimentos e incentivar um público leigo no assunto a investir, o Warren traz a possibilidade de investir em objetivos com cinco possibilidades de fundos: desde os mais arriscados – com maior porcentagem em ações – até os mais seguros, que tem 100% renda fixa. Isso tudo é feito com a ajuda de um chatbot, que conversa com o cliente par ajudar a montar o perfil e os objetivos que mais condizem com ele, e inteligência artificial, que aloca os investimentos da melhor forma possível dentro do fundo escolhido.

Controle Financeiro

Na área de controle financeiro, surgem algumas fintechs que prometem ajudar os usuários a fazerem boas escolhas e gerir melhor o próprio dinheiro. Segundo Thiago Alvarez, CEO e cofundador do GuiaBolso, não ter um controle do orçamento é como dirigir um automóvel sem painel: só descobre que acabou a gasolina quando o carro para. É por isso que o GuiaBolso promete ajudar seus clientes a liderem melhor com o próprio dinheiro e, inclusive, economizar mais.
O GuiaBolso é um aplicativo que permite a conexão com a conta bancária do usuário e baixa automaticamente todas as informações de gastos e rendas, sem a necessidade de se fazer lançamento manual. Além disso, ele também sincroniza com os principais bancos e cartões, classificando os gastos, entre outros. “O GuiaBolso foi o primeiro a criar o controle financeiro automatizado e isso com certeza é um grande diferencial. Acreditamos que deixar o usuário informado sobre a sua situação financeira é a melhor maneira de fazê-lo tomar boas escolhas”, afirma Alvarez.
Mas não é só isso, pois o GuiaBolso também indica produtos financeiros para o usuário, uma vez que eles identificaram que uma parcela considerável da base estava constantemente no cheque especial. “O usuário pode comparar as taxas de empréstimo pessoal de diversos da plataforma, escolher a mais barata e fechar negócio via aplicativo”, completa o CEO.

Meios de Pagamento

Apesar dos pagamentos serem responsáveis por 31% do mercado de fintechs, ainda há muito espaço para crescer. Enquanto algumas das iniciativas mais comuns são via internet, muitas vezes voltadas para e-commerce, outras trazem ideias mais ousadas, como a de ser a primeira plataforma all-in-one do Brasil e unir todos os pagamentos em um só lugar, como é o caso da 4all.
O nome 4all – para todos ou para tudo – já indica a ambição da fintech, lançada em Porto Alegre no final de 2016. “A ideia da 4all era de melhorar a experiência da vida das pessoas como um todo”, afirma Ricardo Galho, cofundador e CDO da startup gaúcha. Para conseguir concentrar o máximo de pagamentos em um só lugar, a expansão está ocorrendo aos poucos – primeiro, estacionamentos, depois, mobilidade urbana, gastronomia e por aí vai – e promete conquistar mais cidades, negócios e clientes em pouco tempo.

Seguros

Dentro das fintechs ainda é possível citar insurtechs, startups de seguros, que tem tudo para revolucionar a área. Segundo Eldes Mattiuzzo, diretor da Youse, o mercado de seguros está em crescimento constante e à espera de inovações disruptivas. “No Brasil, o mercado de insurtechs ainda é bastante novo, mas com um potencial imenso a ser explorado, com novas iniciativas disruptivas que surgem todos os dias”, afirma Mattiuzzo.
Uma delas é a própria Youse, uma plataforma de vendas de seguros online da Caixa Seguradora, que estreou em 2016. A insurtech oferece seguros personalizados para carro, casa e vida, sendo possível customizar uma apólice de acordo com a necessidade do cliente, definindo somente as coberturas e assistências de seu interesse. Todo o processo é 100% online e em questão de minutos é possível personalizar e contratar um seguro de forma direta, rápida e segura, via celular ou desktop.

O que está mudando

Como já citado, o mercado de serviços financeiros está mudando de forma profunda e irreversível. Eficiência, atendimento personalizado e disrupção são alguns dos fatores essenciais da transformação. No caso, as principais responsáveis por trazer essas inovações são as fintechs, que apesar de pequenas, têm incomodado empresas consolidadas e líderes do mercado.
Segundo Alexandre Liuzzi, uma das mais importantes revoluções que as startups estão levantando é o questionamento do status quo. “As fintechs mostram que os processos da forma como são não estão modernizados o suficiente. Elas trazem processos mais eficientes para o mercado e, em muitos casos, com melhores controles”, afirma. Como já abordado, isso é ainda mais latente no Brasil, onde ainda há pouca competitividade e, ao mesmo tempo em que isso significa que há um vasto mercado a ser explorado, também revela um cenário com muito poder em poucas mãos.
Liuzzi aponta para o fato de que os três piores mercados no Brasil em termos de serviços e atendimento ao cliente são mercado financeiro, telefonia e internet. As startups, diferente das grandes corporações, têm uma tendência a centralizar suas atenções no cliente, buscando resolver seus problemas de forma rápida e eficiente. Dessa forma, essa mudança trazida pelas fintechs já é muito significativa, mas a tecnologia disruptiva também não pode ficar em segundo plano.
A razão para isso é que as grandes corporações estão começando a correr atrás do prejuízo, oferecendo serviços e atendimento online e cada vez mais rápido. De fato, já passou a época em que as instituições olhavam de forma negativa para novas iniciativas no mundo digital. “É possível perceber que grandes instituições, inclusive bancos tradicionais, começaram a perceber o valor que essas startups estão trazendo para o mercado”, completa Guilherme Horn.
Como consequência, surge um novo relacionamento entre grandes empresas do ramo e startups. Há instituições que desenvolveram áreas para funcionar como startups ou mesmo que estão de olho em novas iniciativas com a intenção de acelerá-las ou adquiri-las.
E não só bancos, mas reguladores também começaram a olhar para as fintechs e para a discussão que elas estão promovendo. Segundo Liuzzi, está havendo uma maior abertura dessas instituições: “O Banco Central eu sei que está aberto a essas fintechs e super próximo dos eventos de startups, acompanhando o que está acontecendo no mercado”. Isso está acontecendo também porque os reguladores percebem as vantagens que as fintechs trazem. No caso, existem soluções que podem reduzir os custos dos processos de controle, atender melhor ainda o cliente e trazer mais segurança para o sistema financeiro.
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Fonte: https://conteudo.startse.com.br/startups/fintechs/isabela/fintechs-o-que-e/

Imposto de Renda 2018: veja itens que as pessoas mais esquecem de declarar

Os contribuintes têm até o dia 30 de abril para declarar o Imposto de Renda 2018. Para isso, precisam reunir todas as informações necessárias para que a declaração não caia na malha fina.
Quem trabalhou em empresa, por exemplo, deve usar os dados que constam no informe de rendimentos fornecido pelo empregador. Em caso de compra e venda de bens, também é necessário declarar a transação.
Além deles, outros documentos básicos para a declaração são:
  • informes dos bancos,
  • CPF dos dependentes,
  • documentos relativos aos bens e direitos (comprovação de compra e venda de imóvel, respectivos informes das instituições financeiras, participações societárias, entre outros bens)
  • documentos relativos às despesas (gastos para dedução como saúde e educação, empréstimos pagos, despesas com reforma de imóvel, comprovante de doações, empregadas domésticas, entre outros).

Veja o que o contribuinte não deve esquecer ao fazer a declaração:

Bens

Devem ser declarados todos os bens e direitos que faziam parte do patrimônio do contribuinte em 31/12/2017. Veículos e imóveis precisam constar da declaração, independente do valor. Bens móveis acima de R$ 5 mil, como joias e quadros de alto valor, também devem ser declarados.
De acordo com a CF Contabilidade, quem realizou vendas de imóveis no decorrer do ano passado deve ficar atento. Isso porque a venda com ganho de capital está sujeita ao IR de 15%, a ser pago até o último dia útil do mês seguinte ao recebimento, mesmo se a transação tenha sido à vista ou parcelada.
O imposto sobre o ganho de capital na venda do imóvel é apurado no Programa de Apuração dos Ganhos de Capital disponibilizado no site da Receita Federal e posteriormente deve ser exportado para a Declaração de Ajuste Anual.
Segundo Edilson Junior, diretor da CF Contabilidade, transações com imóveis e veículos possuem registros públicos que são acessados pela Receita Federal e cruzados com as informações apresentadas pelo contribuinte na declaração. Portanto, a omissão pode ser entendida como sonegação fiscal.
Contribuintes que vendem imóveis e combinam de oficializar um valor menor na escritura devem estar atentos, pois o governo monitora as operações nos cartórios via Declaração de Operação Imobiliária (DOI), confrontando o valor de escritura com o valor venal do imóvel. Além disso, as imobiliárias devem informar as operações de venda intermediadas, o que também pode ser confrontado pela Receita.
Leia também:  Como declarar posse e compra de imóveis.

Aluguéis

Os rendimentos provenientes de aluguéis são tributáveis, pois o imóvel é utilizado como fonte de renda. Da mesma forma, os valores pagos de aluguel deverão ser informados pelo inquilino. Como a Receita cruza os dados, em caso de um dos dois não declarar os valores, pode-se cair na malha fina. O recebimento de aluguel requer que o contribuinte recolha mensalmente o Imposto de Renda “Carnê Leão”, se for recebido de pessoa física.
Segundo a advogada tributarista Renata Soares Leal Ferrarezi, o Fisco é capaz de cruzar todas as informações declaradas por pessoas físicas e/ou jurídicas, movimentações financeiras, gastos com cartões e declarações acessórias prestadas. Na locação, por exemplo, o locador, o locatário e a imobiliária declaram o mesmo fato gerador. Portanto, qualquer omissão será descoberta.

Reformas

Reformas em imóveis e despesas com construções devem ser declaradas – todos os gastos devem ser comprovados com nota fiscal. As benfeitorias aumentam o valor do imóvel e será importante mostrar o que o valorizou em caso de venda, já que haverá diferença em relação ao valor de compra.
“Na hora da venda do imóvel e respectivo cálculo do ganho de capital, o contribuinte vê a importância de declarar os gastos com reformas no imóvel e despesas com a construção, pois as despesas lançadas poderão ser incorporadas ao valor histórico do imóvel”, diz Renata.

Dependentes

Ao declarar os dependentes, é necessário, além das despesas dedutíveis com saúde e educação, por exemplo, informar à Receita o rendimento deles, em caso de haver algum, na ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoas Jurídicas”, no título “Dependentes”.
Um exemplo é o filho que trabalha como estagiário em uma empresa. Nesse caso, o pai ou a mãe deve informar os rendimentos dele na declaração. A omissão pode levar à malha fina.
Em caso de pais aposentados como dependentes, os rendimentos recebidos de aposentadorias também devem ser incluídos.
Segundo Edilson, outro detalhe importante é que o dependente não seja lançado em outra declaração de imposto de renda. Exemplo: marido e mulher lançam o mesmo filho como dependente, ambos aproveitando a dedução com gastos de saúde/educação em suas declarações; pais que se enquadrem na situação de dependente serem lançados na declaração de mais de um filho.
Uma novidade no IR 2018 é a obrigatoriedade de informar o CPF de dependentes e alimentandos com 8 anos ou mais, completados até a data de 31/12/2017. Anteriormente, a obrigatoriedade era acima de 12 anos.

Fonte alternativa de renda

De acordo com Renata Ferrarezi, é comum que o contribuinte declare somente a renda da sua principal fonte pagadora, deixando de informar rendas alternativas como aluguéis, rendimentos recebidos por professores que têm outras fontes de renda, rendimentos decorrentes do mercado de ações, ou trabalhos eventuais realizados como consultoria e freelancer.
Quem tem um trabalho adicional, “bico” ou até um segundo emprego deve informar os rendimentos referentes a todas essas fontes pagadoras de renda.
Trabalho de freelancer ou serviço avulso com emissão de nota deve ter a receita somada e declarada. No caso de autônomo, é preciso somar todos os recibos e valores prestados ao longo do ano.
“Não informar todas as fontes pagadoras, mas listar imóveis, por exemplo, pode demonstrar renda e gastos incompatíveis, o que pode levar à malha fina, já que a Receita cruza os dados”, diz.

Criptomoedas

A negociação de criptomoedas deve ser declarada como se fosse um bem qualquer. Desse modo, se o declarante comprou bitcoins ou outras criptomoedas em 2017 e continuava de posse das moedas virtuais em 31 de dezembro, deve preencher a ficha “Bens e Direitos” com os dados da operação.
Os ganhos obtidos com a venda de criptomoedas precisa ser declarado também. Assim, no caso de ganho de capital em operações que superaram R$ 35 mil em um mês, é necessária a elaboração da declaração por meio do meio do programa do GCAP2017 (Programa de Apuração dos Ganhos de Capital) até o último dia do mês seguinte ao do ganho.
Se a venda resultou em um prejuízo, não há necessidade de fazer a declaração no GCAP, devendo apenas o prejuízo ser informado na declaração, segundo Renata Ferrarezi.

Resgate do FGTS

O FGTS é visto como uma indenização, sendo isento de pagamento do imposto de renda. No entanto, o valor resgatado deve ser declarado em campo específico, em “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”, linha 4 (indenizações por rescisão de contrato de trabalho, inclusive a título de PDV, e por acidente de trabalho; e FGTS).

INSS de empregado doméstico

Segundo Edilson Junior, é muito comum o contribuinte esquecer de declarar os valores pagos a título de contribuição previdenciária (INSS) para sua doméstica. Entretanto, trata-se de um valor altamente significativo, pois reduz o imposto a pagar de forma direta e não somente a base de cálculo do imposto, como as demais despesas.
Para conseguir esse benefício, deve-se somar todos os valores pagos na guia do E-social da doméstica relativos ao valor de INSS, descontar desse valor o que é deduzido do salário da doméstica e lançar esse saldo no código 50 da linha pagamentos efetuados.
cidades com o maior e o menor custo de vida do mundo

As 10 cidades com o maior e o menor custo de vida do mundo

A cidade de Cingapura foi considerada a mais cara do mundo para viver pelo quinto ano consecutivo segundo o estudo Economist Intelligence Unit (EIU), que analisou o custo de vida globalmente em 2018.
A pesquisa levou em conta 133 cidades espalhadas ao redor do mundo e analisou preços individuais de  quatro principais produtos: 1kg de fatias de pão, 750 ml de vinho, caixa de cigarros e o litro da gasolina. Para usar como base de comparação entre as cidades, todos os valores foram convertidos para dólares americanos.
A classificação das cidades no ranking é baseada na cidade de Nova York. Para ela foi atribuída a média final de 100 pontos nos principais critérios. Neste ano, a cidade americana ficou na 13a posição.
A intenção do estudo, organizado pela revista britânica de negócios The Economist, é auxiliar os empregadores a reajustar os salários de seus funcionários ao redor do mundo. Cingapura totalizou 116 pontos no ranking geral. Em segundo lugar está Paris, com 112 pontos. Além disso, o estudo destaca uma tendência regional, com duas cidades da Ásia no top 10 do ranking, e credita os custos altos à expansão de suas economias. Hong Kong na China e Seul na Coreia do Sul, são a quarta e a sétima cidade, respectivamente.
Por outro lado, algumas das cidades mais baratas do mundo também estão na Ásia, como Bangalore na Índia, com 44 pontos, e Carachi no Paquistão, com 46 pontos. No entanto, a cidade com o menor custo de vida com apenas 26 pontos é Damasco, na Síria, seguida por Caracas, na Venezuela, com 33 pontos, ambas passando por momentos político-econômicos e sociais bem turbulentos.
A Europa continua a ser a região mais cara para se viver, além de Paris, com 112 pontos, ainda estão no top 10 Zurique e Genebra na Suíça, Oslo na Noruega, e Copenhague, na Dinamarca. A única cidade fora da Ásia ou da Europa a aparecer nos primeiros lugares foi Sidnei, na Austrália.
Enquanto isso, segundo o estudo, o enfraquecimento do dólar em 2017 levou Nova York e Los Angeles a cair para a 13ª e a 14ª posição, respectivamente. Há duas brasileiras na lista São Paulo e Rio de Janeiro, mas não aparecem n top 10 mais caro, nem no top 10 mais barato, que são os rankings divulgados do estudo.

Confira os rankings com as cidades com os custos de vida mais caros e mais baratos no mundo:

a) Cidades com os maiores custos de vida
País/Cidade
Pontuação (NY=100 pontos)
1.Cingapura, Cingapura
116 pontos
2. França, Paris
112 pontos
3. Suíça, Zurique
112 pontos
4. China, Hong Kong
111 pontos
5. Noruega, Oslo
107 pontos
6. Suíça, Genebra
106 pontos
7. Coreia do Sul, Seul
106 pontos
8. Dinamarca, Copenhagen
105 pontos
9. Israel, Tel Aviv
103 pontos
10. Australia, Sindei
102 pontos
b) Cidades com os menores custos de vida:  
País/Cidade
Pontuação
1. Síria, Damasco
26 pontos
2. Venezuela, Caracas
33 pontos
3. Casaquistão, Almaty
38 pontos
4. Nigeria, Lagos
40 pontos
5. Índia, Bangalore
44 pontos
6. Paquistão, Carachi
46 pontos
7. Argélia, Argel
46 pontos
8. Índia, Chennai
47 pontos
9. Romênia, Bucareste
48 pontos
10. Índia, Nova Délhi
48 pontos
Fonte: http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/turismo/noticia/7347250/cidades-com-maior-menor-custo-vida-mundo