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Saiba o que fazer se você caiu na malha fina.

Saiba o que fazer se você caiu na malha fina.

Chegou a época de 2.420.458 contribuintes receberem R$ 3 bilhões de restituição de Imposto de Renda. Os depósitos serão feitos em 16 de outubro. Em contrapartida, muitos contribuintes percebem que suas declarações podem estar entre as milhares que cairam na malha fina. Mas, como agir quando isso ocorre?
Primeira orientação é saber se realmente está nessa situação, para isso é importante consultar o extrato no e-CAC (Centro Virtual de Atendimento), na internet, que apontará possíveis pendências e acompanhar a situação perante a Receita. O endereço do portal é cav.receita.fazenda.gov.br/autenticacao/login.

Ficou na Malha Fina

Mesmo que descubra que está na malha fina, não é necessário pânico, ajustes ainda são possíveis com uma declaração retificadora. ” A Receita Federal permite o contribuinte acesso ao detalhamento do processamento de sua declaração através do código de acesso gerado no próprio site da Receita Federal ou certificado digital. Caso tenha sido detectada alguma divergência o Fisco já aponta ao contribuinte o item que esta sendo ponto de divergência e orienta o contribuinte em como fazer a correção”, explica Welinton Mota.
Assim para saber se há inconsistências em suas declarações do Imposto de Renda e se, por isso, caíram na malha-fina do Leão, ou seja, se tiveram seu IR retido para verificações é necessário acessar o extrato da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física de 2016, disponível no portal e-CAC da Receita Federal. Para acessar é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal, ou certificado digital emitido por autoridade habilitada.
De acordo com a Receita Federal, o acesso ao extrato, por parte dos contribuintes, também permite conferir se as cotas do IRPF estão sendo quitadas corretamente; solicitar, alterar ou cancelar débito automático das cotas, além de identificar e parcelar eventuais débitos em atraso, entre outros serviços.
“Em relação a declaração retida, se não houver erros por parte do contribuinte que necessite enviar uma declaração retificadora, existe a opção de antecipar o seu atendimento junto ao órgão, sem ter a necessidade de aguardar a notificação. O atendimento é feito com dia e hora marcada a escolha do contribuinte”, complementa o diretor da Confirp Contabilidade.
Mas se os erros forem detectados é importante fazer a declaração retificadora. O procedimento é o mesmo que para uma declaração comum. A diferença é que no campo “Identificação do Contribuinte”, deve ser informada que a declaração é retificadora. Também é fundamental que o contribuinte possua o número do recibo de entrega da declaração anterior, para a realização do processo.
A entrega dessa declaração poderá ser feita pela internet. O contribuinte que já estiver pagando imposto não poderá interromper o recolhimento, mesmo havendo redução do imposto a pagar. Nesse caso, deverá agir da seguinte forma:
· Recalcular o novo valor de cada quota, mantendo-se o número de quotas em que o imposto foi parcelado na declaração retificadora, desde que respeitado o valor mínimo;
· Os valores pagos a mais nas quotas já vencidas devem ser compensados nas quotas com vencimento futuro ou ser objeto de pedido de restituição;
· Sobre o montante a ser compensado ou restituído incidirão juros equivalentes à taxa Selic, tendo como termo inicial o mês subseqüente ao do pagamento a maior e como termo final o mês anterior ao da restituição ou da compensação, adicionado de 1% no mês da restituição ou compensação.
Já se a retificação resultar em aumento do imposto declarado, o contribuinte deverá calcular o novo valor de cada quota, mantendo-se o número de quotas em que o imposto foi parcelado na declaração retificadora. Sobre a diferença correspondente a cada quota vencida incidem acréscimos legais (multa e juros), calculados de acordo com a legislação vigente.
Contudo, o diretor da Confirp faz um alerta: “Na declaração retificadora não é permitida a mudança da opção, ou seja, se o contribuinte declarou na “Completa” deve retificar sua declaração nesta forma, mesmo que o resultado na “Simplificada” seja mais vantajoso. Além disso, o contribuinte pode fazer a retificadora a qualquer momento, desde que não seja iniciada nenhuma ação fiscal por parte da Receita Federal, que pode ocorrer a qualquer momento em até cinco anos”.
“Assim, para concluir, se ao acessar a declaração for informado que ela está “Em Processamento”, é importante que o contribuinte confira todos os dados para certificar que não há erros e aguardar, pois, muitas vezes a declaração retida pelo Fisco não significa erro na declaração do contribuinte e sim, que informações estão sendo buscadas e analises feitas pela Receita Federal nas fontes pagadoras, por exemplo, a empresa que deixou de repassar para a Receita Federal os impostos retidos de seus funcionários”, finaliza a consultora da Confirp Contabilidade.

Veja os principais erros na hora de declarar o IR

São vários os motivos que levam os contribuintes a malha fina. Assim, o diretor executivo da Confirp Contabilidade, Richard Domingos recomenda que os contribuintes, depois de entregar a declaração, guardem os documentos por pelo menos seis anos, pois poderão ser solicitados a qualquer momento pela Receita Federal, para prestação de conta recomenda.

Mas quais os principais fatos que levam os contribuintes a caírem na malha fina?

Veja o que aponta o diretor da Confirp Richard Domingos:
1. Informar despesas médicas diferente dos recibos, principalmente em função da DMED;
2. Informar incorretamente os dados do informe de rendimento, principalmente valores e CNPJ;
3. Deixar de informar rendimentos recebidos durante o ano (as vezes é comum esquecer de empresas em que houve a rescisão do contrato);
4. Deixar de informar os rendimentos dos dependentes;
5. Informar dependentes sem ter a relação de dependência (por exemplo, um filho que declara a mãe como dependente mas outro filho ou o marido também lançar);
6. A empresa alterar o informe de rendimento e não comunicar o funcionário;
7. Deixar de informar os rendimentos de aluguel recebidos durante o ano;
8. Informar os rendimentos diferentes dos declarados pelos administradores / imobiliárias.

A empresa pode levar o funcionário à malha fina quando:

1) Deixa de informar na DIRF ou declara com CPF incorreto;
2) Deixar de repassar o IRRF retido do funcionário durante o ano;
3) Altera o informe de rendimento na DIRF sem informar o funcionário.

Mais dicas e riscos:

Se realmente não está no último lote está na mira da Receita e pode retificar evitando multas e ajustando as informações com erros ou omissões. Caso tenha pago menos que deveria deverá regularizar o valor na restituição de suas declarações, recolhendo eventuais diferenças do IRPF, as quais terão acréscimos de juros e multa de mora, limitada a 20%. E isso só pode ser feito antes do recebimento da intimação inicial da Receita.
Para quem já foi intimado, a situação se complica, não podendo mais corrigir espontaneamente as suas declarações e ficando sujeitos, em caso de erros comprovados, à cobrança do imposto, acrescido de juros de mora e multa de 75% a 150% – sobre o valor do imposto devido e o valor da despesa que foi usada na tentativa de fraude. Se caracterizar crime contra a ordem tributária, o contribuinte estará sujeito a sanções penais previstas em lei – com até dois anos de reclusão.
Fonte: Mercado Contábil 
economia comportamental

Contabilidade mental

Se você nunca tinha ouvido falar em contabilidade mental, é provável que a expressão tenha se juntado ao seu vocabulário nos últimos dias. Ela é fruto de uma pesquisa na área de economia comportamental que levou o Prêmio Nobel de 2017, entregue ao americano Richard Thaler em 9 de outubro. O curioso, como veremos neste artigo, é a forma como se aplica às suas decisões financeiras.

Contabilidade mental: o que significa?

Até a pesquisa de Thaler, as principais linhas de estudos econômicos apontavam para um comportamento racional do ser humano em suas decisões de compra. Não que não agissem por impulso, mas as escolhas sobre gastos, na maioria das vezes, estariam pautadas sobre aspectos lógicos.
Trazendo para o mundo empresarial, significaria dizer, por exemplo, que entre investir em treinamentos da equipe ou em um novo maquinário, sua escolha seria pela despesa o mais racional possível. Parece justo, certo? Afinal, há uma série de fatores que você costuma pesar antes de abrir o caixa.
Mas ao defender a hipótese de contabilidade mental, Richard Thaler foi em direção oposta. Para ele, é equivocada a ideia de que homens são seres racionais e que, por isso, tomam decisões com base em custos e benefícios.
Indo além, ele defende, inclusive, que somos propensos a optar pela pior alternativa quando diante de duas possibilidades distintas. Como no exemplo que apresentamos antes, sobre no que investir na empresa. Segundo Thaler, é muito provável que você faria a escolha errada nessa situação.
E uma das razões para o equívoco tem tudo a ver com a rotina de um dono de negócio: a falta de tempo para refletir sobre a questão e o próprio hábito de não fazer isso.
O mais grave dentro do conceito de contabilidade mental é que, sem haver um foco específico nas decisões, elas são tomadas de maneira limitada e simplificada, sem observar seu efeito geral. Dessa forma, não se considera todas as alternativas e nem mesmo as suas consequências.
É como define Thaler: estabelecemos uma forma de divisão do dinheiro com base em uma contabilidade própria e irracional. Mas como isso tudo afeta o seu negócio? Vamos entender melhor.

Efeitos práticos no dia a dia da empresa

A pesquisa que rendeu o Nobel de Economia a Thaler é genérica, ou seja, não específica sobre o comportamento de empresas e de donos de negócios. Ainda assim, revela contribuições interessantes para entender o modo de agir à frente delas e, a partir daí, rever condutas.
Vamos, por exemplo, analisar uma de suas frases mais marcantes nesse processo: “Nas grandes decisões, há pouco espaço para a aprendizagem.” No que tal sentença pode nos inspirar?
A economia tradicional sempre defendeu que a prática levava à perfeição. Ou seja, conforme um processo era repetido, a decisão sobre ele era qualificada. Para Thaler, o problema disso é que nem sempre há tempo para tal aprendizado.
Na gestão de uma empresa, por vezes, as decisões a tomar envolvem algo grande, com o qual não se está acostumado por não haver experiência anterior. Ter que decidir por buscar um empréstimo, por abrir uma filial ou mesmo por encerrar o negócio não tem o mesmo peso de racionalidade aplicada à compra de insumos, por exemplo.
Você pode não ser um hábil negociador e cometer falhas na reposição de estoque, mas qualquer irracionalidade nesse tipo de gasto tende a ser sanada no longo prazo. É o tão famoso aprendizado que a experiência proporciona.
Mas para as grandes decisões, como destaca Thaler, você olha para o passado e não encontra parâmetros. E se acabar se dedicando menos tempo e com menos afinco à questão, não raro irá mesmo pelo pior caminho, como o economista sugere em sua pesquisa.

Nunca são apenas números

Este é outro ponto de destaque na economia comportamental, que não se limita aos números ao englobar aspectos da psicologia para entendimento de nossas ações e reações.
Diferentemente de Thaler, a maioria dos estudiosos sempre tratou matemática e economia como elas pareciam ser: ciências exatas e frias. Na prática, a busca pela racionalidade consideraria apenas aquilo que se vê, ou seja, os números e a sua análise. Por um lado, isso é ótimo para a empresa. Por outro, é um fator limitante.
Não dá para negar como olhar para os resultados do negócio ajuda a entender a sua realidade financeira, a capacidade de pagar suas contas em dia, além de projetar o futuro que vem por aí. Contra eles, difícil argumentar.
Mas sempre houve – e sempre haverá – algo comum aos donos de negócios, que diz respeito à sua intuição. Especialmente diante das tais grandes decisões, que podem mudar bastante os rumos da empresa, não há como restringir a análise apenas à frieza dos dados do seu fluxo de caixa, por exemplo.
Por mais que eles indiquem que determinado projeto é seguro, há outras variáveis envolvidas, algumas bem mais difíceis de mensurar. Como podemos ver, a análise pode ser bem mais empírica do que científica e racional. E não há exatamente um erro nisso.

Arquitetura da escolha

Richard Thaler é coautor do best seller mundial Nudge: o Empurrão para a Escolha Certa. No livro, ele argumenta, por exemplo, que existe uma espécie de “arquitetura da escolha” a estabelecer. Seriam parâmetros para facilitar o reconhecimento das melhores opções.
O mais interessante disso é que o conceito no meio empresarial não se limita às próprias decisões acerca do negócio, mas também àquelas que envolvem seus clientes.
Ou seja, donos de negócios que conseguirem fazer uso dos principais achados da economia comportamental, poderiam ter melhores resultados ao atrair clientes para comprarem seus produtos e serviços. Na prática, teriam um maior conhecimento sobre aquilo que seu público prioriza na decisão de compra. O que tem pouco de racional, como vimos.

Menos cálculos, mais reflexão

Neste artigo, falamos sobre a escolha de Richard Thaler e sua teoria da contabilidade mental como Nobel de Economia em 2017. Vimos que suas contribuições são muito interessantes para entender as próprias decisões à frente de uma empresa, assim como aquelas tomadas pelos clientes.
Como dica final, não se recomenda que abandone os números e a frieza matemática por eles gerada. A ciência exata continua sendo de grande utilidade para a gestão do negócio. No entanto, permita-se dedicar mais a pensar sobre a empresa. Decisões mais assertivas podem estar à sua espera a partir da adoção de novos hábitos.
Fonte: Mercado Contábil
Como abrir uma empresa

“Preciso de um contador para abrir a minha empresa?”

Quando uma nova empresa se origina, o empresário tem as melhores expectativas, ele quer ser tudo, ter o melhor produto ou serviço do mercado.

Onde ficará localizada a empresa, qual a sua categoria, qual o ramo, quantos funcionários, e qual o faturamento médio mensal, são algumas das questões que devem ser pensadas antes da abertura de uma empresa.

Respondidas todas essas perguntas, como é aberta uma empresa? Nunca pense que cada ramo é igual, pois cada negócio exige diferentes procedimentos, então o mesmo procedimento que um colega seu, ou amigo fez, não necessariamente será igual ao que você terá de fazer.

No processo de abertura de uma empresa, é sempre necessário um contador experiente, pois existem questões trabalhistas, fiscais e societárias entre outras áreas que ele poderá lhe auxiliar.

Deixar seu negócio corresponder as suas expectativas só depende de você.

Receber auxílio na abertura da empresa e no início da gestão é muito importante, e é bom que venha de alguém experiente no assunto como um contador.

Assinando contrato de prestação de serviço com um escritório de contabilidade, isso garantirá que a sua empresa esteja no regime tributário mais adequado para ela, e sempre terá uma equipe qualificada para lhe dar suporte em seus processos tanto de abertura, como depois da empresa já estar em funcionamento.

Veja que milhares de empreendedores são parceiros das contabilidades para ajudar na gestão de suas empresas. O contador é um profissional que pode oferecer soluções para sua empresa quanto a questões tributárias, trabalhistas e contábeis, sempre buscando eficiência e inovação para sua empresa, e de maneira legal.

Em casos de venda de mercadoria o contador vai poder auxiliar verificando se o seu produto está adequadamente classificado para fins fiscais, elaborando balancetes periódicos, relatórios gerenciais, balanço anual e demonstrativo de resultados, analisando demonstrações contábeis, fazendo o controle dos bens patrimoniais, emitindo livros contábeis, e dando orientações personalizadas sobre demonstrações contábeis a sua empresa.

Entre outras vantagens está à consultoria fiscal, que envolve planejamento tributário, assessoria tributária personalizada, escrituração e orientação com relação às notas fiscais, apuração dos impostos, envio das declarações, e em alguns casos até ajudam na implantação de sistemas para uso contábil, e fiscal na sua empresa.

Fonte: Contabilidade na TV

7 passos para ensinar as crianças a terem uma boa relação com o dinheiro

Quem tem filho, neto ou sobrinho pequeno, certamente já se deparou com dilemas como a
idade em que a criança deve começar a lidar com dinheiro, como explicar de onde vem o salário, se deve ou
não ou não dar mesada, entre outros que permeiam o universo de finanças em relação às crianças.
Denise Hills, superintendente de sustentabilidade e negócios inclusivos do Itaú Unibanco, explica que boa
parte do aprendizado dos pequenos vem da observação do comportamento dos adultos e das interações do
dia a dia.
“Essas situações acontecem o tempo inteiro e, muitas delas, envolvem o uso do dinheiro. Então, por que não
aproveitar as oportunidades para compartilhar alguns aprendizados sobre como usar bem o dinheiro e o valor
das coisas com as crianças? Pode ser mais fácil e prazeroso do que imaginamos”, afirma.
Pensando nisso, a especialista preparou sete dicas para te ajudar a lidar com as crianças nas questões
financeiras e ensiná-las a terem uma boa relação com o dinheiro.  Veja:
1 – Falar de dinheiro ainda é tabu para boa parte dos brasileiros, mas é algo que precisa mudar. Dinheiro deve
ser tratado como parte importante da vida, que ajuda a realizar sonhos e que precisa ser usado de forma
consciente. Fale naturalmente com as crianças sobre escolhas, cuidado, consciência e, especialmente, sobre o
bom uso daquilo que dá bastante trabalho para ganhar.
2 – A partir dos 6 anos, a criança já é capaz de começar a cuidar do próprio dinheiro. Se puder, dê uma
pequena semanada e explique quais gastos devem sair dali, como o lanche da escola, por exemplo. Se o
dinheiro acabar antes, não faça adiantamentos ou complementos. A função da semanada é ensinar a preparar
e cumprir um orçamento. No caso da mesada, especialistas recomendam a prática a partir de 11 anos.
3 – Envolva os pequenos na lista do supermercado, pedindo ajuda a eles na hora da compra. É uma boa forma
para ensinar sobre planejamento e escolhas conscientes.
4 – Planeje com as crianças os objetivos em comum da família, como uma viagem de fim de ano. Envolva-as
no orçamento familiar para ajudarem a poupar na conta de telefone ou de luz e usar as economias para atingir
esse objetivo.
5 – Quando for sacar dinheiro no caixa eletrônico e a criança estiver junto, explique de onde ele vem.
Muitas crianças imaginam que vem da máquina, então é uma hora boa para explicar que é o resultado do seu
trabalho, por exemplo.
6 – Quando fizer uma compra no cartão, explique também como funciona. Fale sobre como você vai pagar,
se vale a pena comprar agora ou esperar mais um tempo, etc.
7 – Para as famílias endividadas, a orientação é a mesma feita para qualquer outra dificuldade: os adultos
precisam se acertar antes de conversar com as crianças e dar a eles a segurança de que estão no controle.
Denise Hills explica que ensinar as crianças a ter uma boa relação com o dinheiro fará toda a diferença na
vida adulta e quando estiverem tomando suas próprias decisões, porque elas se tornarão mais seguras das suas escolhas no futuro. 
Fonte: InfoMoney

Dicas de contabilidade para empresários.

Contabilidade não é nenhum bicho de sete cabeças, mas assusta bastante a maioria dos empresários.

Muitos já tentaram travar batalhas sem levar a contabilidade a sério, mas sem ela, o fracasso é eminente.

Isso porque, devida a importância da contabilidade para o bom funcionamento da empresa, ela pode ser considerada a espada, o escudo e a armadura do empresário.

Somente com esses equipamentos ele deve ir para a guerra que é o mercado externo, a concorrência e o dia a dia dentro de uma empresa.

Vamos ver:

  • você busca o sucesso e ascensão da sua empresa com o menor custo possível?
  • Você tem uma empresa, mas não consegue se organizar quando o assunto é contabilidade?
  • Você sabe que a contabilidade é fundamental para sua empresa, mas não sabe como fazer isso dar certo no seu negócio?
  • Você gostaria de aplicar a contabilidade de forma adaptada à sua empresa?

Você respondeu sim a qualquer uma dessas perguntas acima?

Então vai concordar comigo quando eu te mostrar porque esse artigo é um guia prático da contabilidade para empresários.

Nesse artigo vamos abordar alguns pontos cruciais para você fazer com que a contabilidade de sua empresa funcione de maneira efetiva.

Na prática, o que é contabilidade?

Falar em contabilidade não parece novidade nenhuma, já que para todo e qualquer empresário conhece bem o termo, mas aplicar de maneira prática e eficaz a contabilidade já é outra coisa.

Mais do que apenas fazer guias de pagamentos e fazer funcionar a sua empresa, a contabilidade deve registrar todas as atividades econômicas e financeiras do negócio.

Só assim é possível fazer relatórios para entender onde entra e onde sai o dinheiro e qual a melhor maneira de gerenciar e controlar essas finanças.

Não deixe para depois

O erro está no fato de que a maioria dos empresários só começa a fazer algum tipo de controle depois que a empresa já está em funcionamento.

Na verdade, devia ter iniciado o processo contábil desde que investiu o primeiro centavo para dar start no negócio.

Documentar todo dinheiro gasto como pessoa jurídica dá base para que uma empresa de contabilidade consiga computar corretamente as operações da empresa.

Falo aqui desde notas e cupons fiscais, extratos bancários, pagamentos, recibos, até recolhimentos de impostos devidos.

Todas as ações devem ser documentadas e registradas, para que a escrituração fiscal seja feita de maneira completa.

Para isso é necessário que todos os envolvidos estejam comprometidos com isso, mesmo nas pequenas ações.

Uma boa notícia é que nunca é tarde para começar!

Inicie agora mesmo e melhore o funcionamento da sua empresa!

Faça um levantamento

Se você já tem uma empresa ou pretende abrir uma, deve ter feito (se não, faça pra já!) um levantamento mercadológico sobre seu negócio.

Entender e conhecer o seu público, concorrência, custos, demanda, serviços, oferta, procura e também a necessidade financeira que sua empresa tem.

Um dos pontos fracos dos empresários atuais é não ter esse levantamento bem consolidado.

Por isso, chega uma hora que a falta de informação trava todo o processo.

Esse tipo de planejamento também inclui previsão de custos, encargos financeiros e tributários.

Com essa noção da dimensão geral das finanças da empresa, pode-se traçar metas baseadas numa visão clara dos negócios e do seu potencial.

Muitas vezes a empresa é boa, funciona bem, mas acaba falindo, pois a falta de recursos financeiros acaba comprometendo a vida da empresa.

Linguagem específica

Agora que você sabe que deve iniciar já o processo, vai ter de entender também um pouco mais sobre a linguagem específica da contabilidade.

Alguns termos usados são base para as ações e registros dos gastos dentro da sua empresa.

Vamos falar dos mais comuns:

Ativo e passivo

Ativo é tudo o que sua empresa tem a receber (ou que já possui): dinheiro, imóveis, contas a receber, marcas, etc.

São as suas “vantagens”. Alguns desses ativos são fixos, pois não se espera que sejam convertidos em dinheiro a longo prazo, como edifícios, equipamentos ou maquinários, propriedades, entre outros.

Passivo é justamente o contrário: tudo o que você deve aos outros.

São as “desvantagens”.

Nesse ponto falamos não apenas de questões financeiras, mas também de obrigações, bens e valores: pagamentos de impostos, dinheiro de dividas aos bancos, etc.

Balanço financeiro

Balanço financeiro você consegue administrar os ativos e passivos de forma simples fazendo um balanço financeiro de sua empresa.

Esse balanço vai servir como um medidor de pressão, mostrando claramente quais pontos merecem mais cuidado na hora de gerir e administrar a empresa.

Funciona como em uma tabela simples, na qual ativos e passivos somados separadamente devem fazer um balanço, ou seja: as colunas devem corresponder uma à outra.

Você pode (e deve) fazer um balanço financeiro periodicamente, analisando determinado período.

Equidade e dívida

De modo simples: equidade é o dinheiro ou propriedade investida e retida na empresa pelos proprietários.

Dívida são os empréstimos, linhas de crédito e outros favores financeiros que devem ser restituídos com juros no tempo acordado.

Contas a pagar e contas a receber

Parece simples gerenciar as contas a pagar e a receber, mas é aqui que muitos empresários se atrapalham.

Contas a pagar são todos os valores que a empresa deve a prestadores de serviços, funcionários, contas mensais (água, luz, manutenção)

Contas a receber são os valores recebidos pelas vendas de seus produtos ou serviços.

São essas contas que vão movimentar o fluxo de caixa.

O ideal é que os valores a pagar sejam sempre menores do que os valores a receber.

Essa informação parece óbvia, mas muitos empresários não percebem que a falta de monitoramento de datas e alinhamento de recebimento e pagamento abrem brechas que podem fazer seu navio afundar.

Declaração de rendimentos

Numa empresa não se pode haver “achômetros”, por isso é essencial um controle por meio de declaração de rendimentos.

Através dela, é possível visualizar uma distribuição linha-a-linha das receitas e as várias somas que são subtraídas da receita para determinar o lucro.

Declaração ou fluxo de caixa

Reporta o dinheiro disponível e permite prevenir o valor que estará disponível futuramente.

É uma forma de resumir todo dinheiro que entra e que sai de uma empresa durante um período determinado.

Conclusão

Entender e colocar em prática algumas dessas ações pode ser difícil num primeiro momento.

Mas, com orientação correta de um bom contador, você perceberá que pode ser mais simples do que parece.

Contabilidade deve ser feita diariamente dentro da empresa, pois só assim ela irá funcionar.

Boa vontade, conhecimento e assessoria correta são os pontos de partida para a trajetória rumo ao sucesso.

A contabilidade nesse caso é a bússola que orienta e direciona o empresário por quais caminhos deve seguir afim de manter sua empresa cada vez mais lucrativa!

Fonte: Negócio do Zero

Receita abre hoje consulta ao quinto lote de restituição do IR deste ano

A Receita Federal abre hoje (9), a partir das 9h, as consultas ao quinto lote de restituição de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2017. O lote contempla mais de 2,3 milhões de contribuintes, com a liberação de R$ 2,8 bilhões. O valor será creditado no próximo dia 16.
Também será liberada a restituição residual dos exercícios de 2008 a 2016, para mais de 2,4 milhões de contribuintes, no valor total de R$ 3 bilhões.
Desse montante, R$ 99,289 milhões referem-se aos contribuintes com prioridade no recebimento: 22.351 idosos e 2.849 com deficiência física, mental ou doença grave.
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na Internet, ou ligar para o Receitafone 146.
Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante a entrega de declaração retificadora.
A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphone que facilita a consulta às declarações e à situação cadastral no CPF.
A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer um requerimento pela internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.
Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá entrar em contato pessoalmente com qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
Fonte: Agência Brasil

O que é depreciação?

Quem já viu ou lidou com termos contábeis e/ou administrativos já deve ter se deparado com o termo depreciação. Ele é algo muito utilizado no mundo das finanças. Seu entendimento pode ajudá-lo a direcionar melhor seus investimentos e suas ações para reduzir prejuízos, controlar custos e gerenciar melhor seu risco.

O que é depreciação?

Para fins contábeis, a depreciação indica o quanto do valor de um ativo foi utilizado. Para fins tributários, as empresas podem deduzir o custo dos ativos tangíveis que compram como despesas de negócio, no entanto, as empresas devem depreciar estes ativos de acordo com as regras da Receita Federal sobre como e quando a dedução pode ser tomada com base no que o ativo é e quanto tempo vai durar.
Abaixo, segue a tabela da Receita Federal para bens depreciáveis das empresas:
Bens Depreciáveis
Taxa Anual
Anos de vida útil
Edifícios
4%
25
Máquinas e Equipamentos
10%
10
Instalações
10%
10
Móveis e Utensílios
10%
10
Veículos
20%
5
Computadores e Periféricos
20%
5
A depreciação é usada em contabilidade para tentar igualar o custo de um ativo para a renda que o ativo ajuda a empresa a ganhar. Por exemplo, se uma empresa compra um equipamento de R$1 milhão e espera que ele tenha uma vida útil de 10 anos, este bem será depreciado ao longo de 10 anos. Todos os anos, a contabilidade da empresa vai contabilizar R$100.000 (considerando uma depreciação em linha reta), que será comparada com o dinheiro que o equipamento ajuda a fazer a cada ano, ajudando a calcular também a lucratividade da empresa.
Já a moeda e imobiliário são dois exemplos de ativos que podem depreciar ou perder valor, tanto para empresas quanto para pessoas físicas. Durante crises em alguns países, é normal que suas moedas percam valor com o tempo. Durante a crise imobiliária de 2008 nos EUA, os proprietários das áreas mais atingidas, como Las Vegas, viram o valor de suas casas desvalorizar em até 50%. Outros fatores, como a violência urbana e qualidade de vida baixa podem também influenciar em maiores taxas de depreciação.

Como calcular a depreciação de um bem? 

A depreciação é uma despesa não relacionada a dinheiro, que reduz o valor de um ativo ao longo do tempo. Ativos depreciam por duas razões principais:
  • Desgaste: um automóvel irá diminuir em valor devido à quilometragem, o desgaste dos pneus, e de outros fatores relacionados com a utilização do veículo. Um automóvel 0 km já começa a perder valor no momento em que sai da concessionária;
  • Obsolescência: ativos também diminuem de valor enquanto eles são substituídos por modelos mais novos. Modelo do carro do ano passado é menos valioso, porque há um modelo mais novo no mercado. A realidade é ainda mais cruel para aparelhos de renovação mais rápida, como celulares, tablets e computadores pessoais.

Na figura, um exemplo de bem que provavelmente irá se depreciar por completo durante sua vida útil, pois é um bem de consumo (eletrodoméstico) que tem atualização anual para melhores modelos. (Foto: abolsacarteira.blogspot.com)

A depreciação é calculada da seguinte forma:
  • O custo original do ativo, incluindo os custos de aquisição do ativo, transporte, configuração e instalação;
  • Menos o valor residual;
  • Dividido ao longo dos anos de vida útil do bem.
O valor residual é o valor que é esperado da venda do ativo ao se passar o tempo de depreciação do mesmo. Por exemplo, se você espera que um bem tenha uma vida útil de 5 anos, comprou ele por R$60 mil, tem uma taxa de depreciação de 20% e irá vender o ativo ao final do quarto ano de utilização, o valor residual será de R$12 mil e o valor depreciado será de R$48 mil.
Este é o método linear, mais simples e mais usado para o cálculo da depreciação, que divide o valor de depreciação total do bem (100%) pelo tempo de vida útil do bem (5 anos = 20% de depreciação ao ano). Há métodos como número de unidades produzidas, principalmente usado para máquinas, que levam em consideração o número de bens produzidos por ela; horas de trabalho do bem e o método da soma dos algarismos dos anos, que determina o denominador da fração do valor da depreciação durante os anos.

Existem bens não depreciáveis?

Há também bens não depreciáveis de acordo com nossa Receita Federal, tais como:
  • Terrenos, salvo em relação aos melhoramentos ou construções;
  • Prédios e construções não alugados nem utilizados na produção dos rendimentos da empresa ou destinados à revenda;
  • Bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte e antiguidades;
  • Bens para os quais sejam registradas quotas de exaustão (florestas destinadas ao corte e jazidas minerais).
Por que é tão importante a depreciação?
Quando um bem tem seu valor “zerado” pela depreciação, não significa que ele perdeu seu valor no mercado. Um caro poderá ser vendido por um bom valor ano final de sua vida útil. A depreciação irá ajudar um investidor pessoa física ou empresa compreender onde seus ativos serão melhor alocados, afim de agregar maior valor para a empresa ou para seus investimentos. Por exemplo, comprar uma casa para alugar pode não ser um bom negócio, ao levar em conta a depreciação da mesma (manutenção, obras etc.). Porém, comprar uma máquina cuja depreciação total por ano de vida útil da mesma seja menor do que a lucratividade da mesma é algo bem positivo para uma empresa.
A depreciação é uma ferramenta para gestão de risco. Cabe a você usá-la da melhor forma e otimizar seu uso para uma maior lucratividade de seus recursos.
Fonte: https://www.creditooudebito.com.br/que-depreciacao-que-significa-exemplos/

Como calcular as horas trabalhadas dos funcionários da sua empresa?

Realizar o controle de horas trabalhadas dos seus funcionários pode ser um fator extremamente importante para ter um adequado controle da parte operacional de seu negócio, e do nível de produtividade e frequência dos seus colaboradores de uma forma geral. As horas trabalhadas podem influenciar diretamente no resultado dos seus funcionários.
Muitas empresas adotam em sua filosofia de trabalho, o conceito de maior produtividade em um período menor de trabalho. Por isso a importância de realizar o controle de horas trabalhadas, de forma a não sobrecarregar os profissionais, dos mais variados setores das empresas.

Como realizar o controle de horas trabalhadas?

Existem diversas formas de controle de ponto para o registro das horas trabalhadas dos seus funcionários. Está pensando em alterar o modelo adotado em sua empresa, mas não sabe por qual trocar? Vamos listar as diferentes maneiras existentes para realizar o controle das horas trabalhadas por seus funcionários, e listas algumas características e funcionalidades da cada uma delas:

Livro de ponto

O livro de ponto é uma excelente alternativa de controle de horas trabalhadas especialmente para micro e pequenas empresas, e também em casos do controle de funcionários horistas (que recebem por hora). Este modelo é adequado para os exemplos citados, pois é um método extremamente barato de controle de horas, em que os funcionários não registram o momento de chegada propriamente, mas sim quando iniciam os seus trabalhos. Isso se torna um grande facilitador para os esses profissionais chamados horistas, como os professores, por exemplo.
Entretanto, esta forma de controle de ponto pode apresentar algumas desvantagens, já que está sujeita a erros de escrita e rasuras que podem prejudicar este processo. Por esta razão não é adequado para grandes empresas, pois torna o controle por parte dos gestores muito mais complicado.

Relógio cartográfico

Esse tipo de sistema torna muito mais fácil o controle de horas trabalhadas por parte do departamento financeiro das empresas a medida em que este setor pode preencher todas as informações que acharem relevantes no controle de pontos dos funcionários.
O controle de horas trabalhadas por relógio cartográfico, é extremamente recomendável para empresas que estão em crescimento e que não desejam arcar com muitos gastos neste processo, tendo em vista que os relógios cartográficos exigem muito pouco ou nenhum trabalho de manutenção.

Código de barras

Este modelo de registro de ponto, geralmente é utilizado por empresas com uma quantidade elevada de funcionários. Isso porque o sistema de controle de ponto por código de barras armazena uma série de informações referentes a cada funcionário, portanto exige que cada um deles possua um cartão individual com as suas respectivas informações para controle próprio. Este processo exige um rigoroso controle para evitar com que determinados funcionários passem o cartão por meio de outra pessoa.
Por isso, normalmente, as empresas colocam o leitor do código de barras dos cartões em suas entradas, o que garante um controle por parte da portaria. É recomendável a adoção deste sistema para empresas de médio e grande porte, pois economizam tempo e dinheiro no controle das horas trabalhadas por seus funcionários!

Biometria/impressão digital

Esta é sem dúvidas a opção mais segura e mais prática para controlar o ponto de seus funcionários, pois além de impressões digitais, esse tipo de sistema também possui opção de registro através de cartões dos funcionários. Outra vantagem deste método de controle de horas trabalhadas é o fato de que atualmente, esse tipo de sistema possui um custo de implementação acessível para qualquer empresa seja qual for o seu porte.
Além disso, o sistema de biometria torna as chances de fraude praticamente nulas, pois além do registro eletrônico, também imprime papéis que mostram o registro dos funcionários. Por isso ó recomendável é que os profissionais sempre guardem os seus papéis em caso de alguma possível falha no sistema.
Agora que você já conhece algumas formas para registrar o ponto e controlar as horas trabalhadas por seus funcionários, saiba que este processo é essencial para não haver problemas e divergências entre empregadores e empregados. Saiba algumas vantagens de realizar o controle de horas trabalhadas em sua empresa:

Guia de Gestão Estratégia

Cumprimento da legislação trabalhista

Empresas que não fazem um rigoroso controle de horas trabalhadas por seus funcionários estão mais sujeitas a se envolverem em processos judiciais, em caso de os colaboradores realizarem horas extras sem a remuneração adequada.
Ou então, em caso de essas horas não forem devidamente adicionadas no banco de horas dos funcionários. De acordo com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), os profissionais não podem extrapolar a carga horária de 8 horas diárias, o que equivale a 44 horas semanais.
Por estes motivos, é imprescindível que as empresas possuam um eficiente sistema de controle de ponto, conforme as opções que citamos no começo deste artigo. O controle de horas trabalhadas oferece benefícios tanto para os empregadores, que ficam atentos a possíveis irregularidades trabalhistas, quanto para os empregados que tem os seus diretos completamente assegurados.
O ideal é que sejam usados sistemas de ponto eletrônico em detrimento dos manuais, já que as chances de erro ou esquecimento de registro são muito menores.
É importante que o sistema de ponto registre as mais variadas informações, como ausências, tempo utilizado para refeições, horas extras, intervalos, e esteja integrado diretamente com a folha de pagamento, que terá o seu cálculo realizado de uma forma totalmente automatizada.

Ganho de produtividade

Além de questões ligadas a regulamentação, o controle da carga horária dos profissionais que trabalham na sua empresa, é um fator importante até para aumentar a produtividade destes funcionários. Desta forma, aumenta-se também a produtividade da empresa como um todo. O controle de horas trabalhadas permite com que se utilize de uma forma mais eficiente o tempo de cada colaborador. 
O excesso de horas trabalhadas, obviamente traz estresse e cansaço para os funcionários, prejudicando diretamente os seus respectivos desempenhos. Será que você não está sobrecarregando os seus funcionários sem saber e consequentemente comprometendo a produtividade de sua empresa?

Facilidade de avaliação para o gestores

O controle de horas trabalhadas também permite uma avaliação mais precisa dos gestores em relação as atividades programadas para seus colaboradores.
Eles conseguiram executar o que lhe foi pedido durante o período em que trabalharam? Com isso é possível identificar quais são os seus funcionários mais e menos produtivos, bem como em relação aos respectivos setores. Tendo isso em mente, é possível realizar uma redistribuição de atividades de acordo com os funcionários que são mais produtivos em um período de tempo menor.

Permite o cálculo de horas extras

Com as informações armazenadas no ponto, é muito mais fácil para o gestores identificarem as horas extras realizadas pelos seus funcionários além das 44 horas semanais previstas na CLT, possibilitando com que se calcule o valor das mesmas que serão adicionadas na folha de pagamento.
É importante ressaltar que as horas extras não podem ultrapassar a carga de duas horas diárias, além da jornada tradicional. Com este controle, é possível saber todas essas informações.
Fonte: Mercado Contábil

O que muda nas férias com a reforma trabalhista.

Historicamente, o direito às férias no Brasil tem menos de 100 anos. Foi só em 1925 que o país contou com uma legislação estipulando o direito ao descanso remunerado – e de apenas 15 dias. As mudanças na lei trabalhista, que entram em vigor em novembro, não alteram o atual direito a 30 dias de descanso remunerado após 12 meses de trabalho.
O que muda após a reforma trabalhista é a possibilidade de dividir as férias em três períodos, sendo que um deles deve ser de no mínimo 14 dias e os demais não podem ser inferiores a cinco dias. Hoje, as férias podem ser divididas em dois intervalos desde que nenhum deles seja menor do que dez dias.
A nova lei permite ainda que empregados e patrões negociem a troca do dia do feriado. Dessa forma, feriados que caem no meio da semana poderão ser deslocados para a segunda ou sexta-feira, emendando com o fim de semana.
Advogados trabalhistas ouvidos por pela revista Veja veem avanços nas mudanças e acreditam que elas são benéficas para empregados e empresários.
“Quem define se quer tirar 30 dias ou parcelar as férias é o trabalhador, que terá autonomia para decidir se quer um único período ou três. Ele vai decidir com base no que é mais proveitoso para a sua realidade”, afirma o advogado trabalhista Maurício Corrêa da Veiga, da Corrêa da Veiga Advogados Associados.
Segundo o especialista, a empresa ganha segurança jurídica de que o parcelamento das férias não vai ser questionado depois na Justiça. “A lei atual impede a empresa de parcelar em três. Mas se um funcionário insistir muito e ela dividir em três há o risco dela ser multada depois pela fiscalização”, diz Corrêa da Veiga.
Para Carlos Eduardo Dantas Costa, sócio do escritório Peixoto & Cury Advogados, o parcelamento em três períodos dá às empresas a possibilidade de organizar melhor a substituição do funcionário que estiver em férias.
“Uma coisa é ter um empregado ausente por 30 dias, outra é por 14 ou 5 dias. Posso cobrir esse funcionário sem ter que recorrer à contratação de temporários”, afirma Dantas Costa.
A diretora executiva jurídica da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Luciana Nunes Freire, diz que o trabalhador não poderá ser obrigado a repartir as férias. “O parcelamento só pode ocorrer com a concordância do empregado. Não vai ter nenhum tipo de prejuízo, pois o empregado também tem que querer.”
Na opinião dela, haverá interesse por parte dos funcionários de parcelar as férias. “Temos uma concepção familiar diferente hoje, o trabalhador quer passar mais tempo em casa. As famílias poderão se organizar para tirar férias nas férias de julho, Natal e outro período do ano.”

Uma questão de saúde

De acordo com especialistas, o direito às férias está diretamente ligado à saúde e segurança do trabalhador. O professor Esdras Guerreiro Vasconcellos, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), diz que a falta de descanso pode causar o “burnout”, um conceito para explicar a exaustão profissional.
“O indivíduo precisa do repouso tanto do ponto de vista biológico quanto psicológico. Pessoas que não tiram férias são suscetíveis ao ‘burnout’, uma característica semelhante ao pânico e a depressão, que se caracteriza pela falta de pique, motivação e entusiasmo”, afirma.
Fernanda Passoni de Oliveira, pesquisadora na área de psicologia social e do trabalho, diz que o estresse na ocupação é considerado uma epidemia e as condições do ambiente podem fazer com que o quadro se agrave. “Quanto menor o controle no trabalho, mais risco de estresse vai ter. E se não tirar férias, essa percepção vai ficar mais poderosa”, diz.
Nivaldo Santana, secretário de relações internacionais da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), alerta para o risco de parcelamento das férias interferir na saúde dos funcionários. “Estudos dizem que o trabalhador consegue recuperar seu desgaste físico e mental depois de um período prolongado de férias.”
Para a advogada trabalhista Juliana Crisostomo, do escritório Luchesi Advogados, o período de 14 dias é suficiente para a higiene mental. “O objetivo final das férias é fazer com que o empregado tenha um descanso físico e mental, além de social. Você consegue fazer isso em 14 dias. A forma como a legislação foi escrita garante essa questão de manutenção de saúde do trabalhador e dá a ele a oportunidade de fracionar esse período.”

Período de férias

O Brasil é um dos países signatários da convenção 132 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que especifica que o período de férias não deverá ser inferior a três semanas de trabalho – o equivalente a cerca de 20 dias consecutivos.
No Brasil, o período de 30 dias consecutivos de descanso remunerado está determinado na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Há países, como França e Reino Unido, em que o descanso é calculado em dias úteis (de segunda a sexta-feira). São 30 dias úteis na França e 28 no Reino Unido. Na prática, o período de férias desses países é maior do que no Brasil – aqui seria o equivalente a 22 dias úteis, em média. Por outro lado, há nações que não possuem uma legislação específica de férias, caso dos Estados Unidos.
O primeiro país a criar uma lei garantindo o direito às férias foi a Inglaterra, em 1872. O segundo foi a Áustria, em 1919. “Fomos o sexto país a contar com uma lei específica. Mas antes da legislação própria sobre o assunto, em 1889, trabalhadores do Ministério da Agricultura já tinham direito às férias”, conta Corrêa da Veiga.
Para Dantas da Costa, a determinação de que as férias durem 30 dias tem relação com a praticidade. “Trinta dias equivalem a um mês. É fácil contar que a cada 12 meses de trabalho, você tem um de descanso.”

VEJA ABAIXO O PERÍODO DE FÉRIAS EM ALGUNS PAÍSES

FRANÇA: 30 dias úteis
REINO UNIDO: 28 dias úteis
NORUEGA: 25 dias úteis
SUÉCIA: 25 dias úteis
ALEMANHA: 24 dias úteis
BRASIL: 30 dias consecutivos (equivale a 22 dias úteis, em média)
BÉLGICA: 20 dias úteis (para quem trabalha cinco dias por semana)
24 dias úteis (para quem trabalha seis dias por semana)
AUSTRÁLIA: 20 dias úteis
COREIA DO SUL: 15 dias úteis (o trabalhador ganha um dia a mais de férias a cada dois anos de trabalho depois do primeiro ano; pode chegar a 25 dias úteis)
ARGENTINA: 14 dias consecutivos (para funcionários com até cinco anos de empresa)
21 dias consecutivos (para funcionários que estão na mesma empresa entre cinco a dez anos)
28 dias consecutivos (para funcionários que estão na mesma empresa entre dez a 20 anos)
35 dias consecutivos (para funcionários que estão na mesma empresa por mais de 20 anos)
JAPÃO: 10 dias úteis (ganha um dia a cada ano trabalhado na mesma empresa; pode chegar ao máximo de 20 dias)
CHINA 5 dias úteis (para pessoas que têm trabalho acumulado de um a dez anos)
10 dias úteis (para pessoas que têm trabalho acumulado de dez a 20 anos)
15 dias úteis (para pessoas que têm mais de 20 anos de trabalho acumulado)
ESTADOS UNIDOS: Não há uma lei que garanta um mínimo obrigatório de férias
Fonte: Revista Veja (http://veja.abril.com.br/economia/reforma-o-que-muda-nas-ferias-e-por-que-elas-duram-30-dias/)

O que é custeio por absorção?

O custeio por absorção, também chamado de custeio integral, é um método de custeio utilizado pelas empresas que considera todos os custos de produção, sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou variáveis.
Além de considerar os custos diretamente relacionados aos produtos, como as matérias-primas, o custeio por absorção também faz o rateio de outros gastos com a produção – como o aluguel do imóvel onde os produtos são fabricados e a manutenção das máquinas, por exemplo. Isso permite estabelecer o custo unitário total dos produtos.
Por considerar também os custos fixos, o custeio por absorção permite verificar o impacto da produtividade sobre o custo de um produto ou serviço. Isso significa que, quanto maior for a produção, menor deverá ser o custo unitário de um produto calculado por este método.
Uma característica do custeio por absorção é que ele está alinhado com os princípios da contabilidade. Por isso, ele é o único sistema de custeio aceito pela legislação brasileira para a produção de relatórios contábeis, como o Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE), e para o cálculo de impostos. Esse método de custeio deriva de um sistema alemão conhecido por RKW (Reichskuratorium für Wirtschaftlichkeit).

Como calcular o custeio por absorção?

Para saber como calcular o custeio por absorção, é preciso conhecer a diferença entre custos e despesas. Em linhas gerais, custos são os gastos que têm relação direta com a produção ou a aquisição de estoques. Já as despesas não estão vinculadas à atividade-fim, reunindo os gastos decorrentes de atividades secundárias da empresa, como a venda, a administração e a promoção.
Assim, o conceito de custo engloba, por exemplo, a matéria-prima, as mercadorias compradas para revenda, os salários dos trabalhadores de uma linha de produção, a energia gasta para fazer o maquinário funcionar no chão de fábrica, a depreciação das máquinas e equipamentos, dentre outros gastos.
Alguns desses custos são fixos, ou seja, permanecem no mesmo nível independemente do volume de produção. Já os custos variáveis correspondem aos gastos que aumentam ou diminuem de forma proporcional ao nível de atividade – como é o caso da matéria-prima, já que, quanto maior for a quantidade produzida, mais insumos serão necessários.

Exemplos

Vamos supor que uma fábrica de calçados gaste R$ 10 em matérias-primas por par de sapatos produzido. Esta indústria tem um custo fixo mensal de R$ 100 mil – entre mão-de-obra, energia e outras contas – e consegue produzir 20 mil pares de sapatos por mês. Utilizando o método do custeio por absorção, seu custo unitário fica assim:
Matéria-prima por unidade = R$ 10
Rateio do custo fixo = R$ 100.000 ÷ 20.000 = R$ 5
Custo unitário = R$ 10 + R$ 5 = R$ 15
Se essa empresa aumentar sua produção para 25 mil pares por mês sem alterar o seu custo fixo, o cálculo do seu custeio ficará:
Matéria-prima por unidade = R$ 10
Rateio do custo fixo = R$ 100.000 ÷ 25.000 = R$ 4
Custo unitário = R$ 10 + R$ 4 = R$ 14
Esse exemplo é um cálculo simplificado, pois considera que essa empresa produz apenas um modelo de par de sapatos. No entanto, se estivéssemos falando de uma indústria com uma gama variada de produtos, o ideal seria que o rateio do custo fixo utilizasse algum critério de ponderação, um “driver” de custeio. O critério mais comum para ponderar o custo fixo é o tempo de produção.
Voltando ao caso da fábrica de sapatos, vamos imaginar que ela possua dois modelos. O sapato de salto alta gasta R$ 10 de matéria-prima por unidade e demora 30 minutos para ser produzido. Já a sandália gasta R$ 8 de matéria-prima e demora 20 minutos para ser produzida. Vamos considerar que a empresa produza 10.000 unidades de cada um dos modelos por mês e que seu custo fixo mensal ainda seja de R$ 100 mil.
Antes de fazer o cálculo do custeio, é preciso saber como ponderar a diferença de tempo de produção desses itens para poder distribuir o custo fixo da empresa de uma forma mais justa.
Sapato
Tempo de produção unitário = 30 minutos
Tempo de produção total = 10.000 pares x 30 minutos = 300.000 minutos
Sandália
Tempo de produção unitário = 20 minutos
Tempo de produção total = 10.000 pares x 20 minutos = 200.000 minutos
Tempo total de produção da fábrica = 300.000 minutos (sapato) + 200.000 minutos (sandália) = 500.000 minutos
Após aplicar a regra de três, sabemos que o tempo de fabricação do sapato representa 60% da atividade da fábrica, e o da sandália, 40%. O custo fixo da empresa deverá respeitar essas proporções ao calcular o custo unitário de cada um desses produtos, assim:
Custo fixo total = R$ 100.000
Custo fixo a atribuir aos sapatos = R$ 60.000
Custo fixo a atribuir para as sandálias = R$ 40.000
Assim, o custo unitário de cada um dos produtos será:
Sapato
Matéria-prima por unidade = R$ 10
Rateio do custo fixo = R$ 60.000 ÷ 10.000 = R$ 6
Custo unitário = R$ 10 + R$ 6 = R$ 16
Sandália
Matéria-prima por unidade = R$ 8
Rateio do custo fixo = R$ 40.000 ÷ 10.000 = R$ 4
Custo unitário = R$ 8 + R$ 4 = R$ 12

Vantagens e desvantagens do custeio por absorção

A principal vantagem de adotar o custeio por absorção, em vez de outros métodos de custeio, é que ele está de acordo com a legislação. Ele também é mais simples de implementar, porque não exige a separação dos custos de produção por tipo, uma vez que engloba todos eles.
Entre as desvantagens está o fato de, por este método, os custos fixos serem distribuídos à base de um rateio que pode ser arbitrário. Ele não permite conhecer a margem real dos produtos e, como o custo fixo da empresa depende do volume de produção, o custo de um produto poderá ser afetado pela redução da produção de outro item.

Diferença entre custeio por absorção e custeio variável

Apesar de o custeio por absorção ser o único método aceito pela legislação, para fins gerenciais, a contabilidade da empresa pode utilizar outros sistemas de custeio.
Entre os métodos complementares está o de custeio variável, também chamado de custo direto ou custeio direto. Ao contrário do custeio por absorção, o custeio variável considera apenas os custos variáveis de um produto, ou seja, aqueles cujo total aumenta proporcionalmente em caso de crescimento da produção ou das vendas.
No método de custeio direto, os custos dos produtos são medidos mais objetivamente, sem uma distribuição arbitrária do custo fixo. Esse sistema também permite calcular a margem de contribuição de cada produto. No entanto, ele mostra apenas o custo parcial do produto, por não considerar os custos fixos.
Fonte: Dicionário Financeiro (https://www.dicionariofinanceiro.com/custeio-por-absorcao/)